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SUMÁRIO
1. OBJETIVO
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
5. CONDIÇÕES ESPECIFICAS
6. ENSAIOS
8. ANEXOS
ÍNDICE
1. OBJETIVO
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
5. CONDIÇÕES ESPECIFICAS
5.1 MATERIAL
5.2 FIOS COMPONENTES DO CABO
5.3 CABO COMPLETO
5.4 MÓDULO DE ELASTICIDADE MEDIO
5.5 COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR
5.6 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
5.7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
5.8 MASSA ESPECIFICA
5.9 MASSA NOMINAL
6. ENSAIOS
7.1 GENERALIDADES
7.2 FORMAÇÃO DA AMOSTRA
7.3 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO
7.4 FICHA TECNICA
8. ANEXOS
ANEXO A - TABELAS
ANEXO B - FIGURAS
ANEXO C - FICHA TECNICA
1. OBJETIVO
Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de fio e cabos de cobre nu destinados as
Redes de Distribuição da COPEL, conforme itens discriminados no quadro abaixo:
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e
acondicionamento do fio e cabos de cobre nu a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem
como as normas nelas citadas:
(*)
ABNT-NBR 5111/85 Fios de cobre nus de seção circular para fins elétricos - Especificação;
ABNT-NBR 5426/85 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento;
ABNT-NBR 5456/87 Eletrotécnica e Eletrônica - Eletricidade Geral - Terminologia;
ABNT-NBR 5471/80 Eletrotécnica e Eletrônica - Condutores Elétricos - Terminologia;
ABNT-NBR 5984/80 Norma geral de desenho técnico - Procedimento;
ABNT-NBR 6242/80 Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio;
ABNT-NBR 6279/80 Características dimensionais de carretéis de madeira para cabos de cobre - Padronização;
ABNT-NBR 6524/85 Fios e cabos de cobre com ou sem cobertura protetora para instalações aéreas - Especificação;
ABNT-NBR 6810/81 Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos - Método de Ensaio;
ABNT-NBR 6814/81 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de Ensaio;
ABNT-NBR 6815/81 Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação da resistividade em componentes metálicos
- Método de Ensaio;
ABNT-NBR 7312/82 Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais - Padronização;
ABNT-NBR 7575/85 Condutor de cobre duro e meio duro para instalação aérea - Dimensões - Padronização;
ABNT-NBR 11137/88 Carretéis de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos - Padronização;
(*) - Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma.
A ausência de tais dígitos indica que a referida norma esta em fase final de revisão estando indicado
entre parênteses e número do projeto da referida norma. No caso das NTCs a versão em vigor é indicada
pela data (mês/ano) de emissão/revisão.
3. DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos na NBR 5456 e NBR 5471 e nas demais normas mencionadas
no item 2 desta NTC.
4. CONDIÇÕES GERAIS
O fio e cabos de cobre nu abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros,
em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, com media diária não superior a 35°C, umidade relativa
do ar de até 100%, precipitação pluviométrica media anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que os condutores ficarão
expostos ao sol a chuva e a poeira, instalados de acordo com as normas de Montagem de Redes de Distribuição citadas
no item 2 desta NTC.
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O Fornecedor deve providenciar a
tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho dos condutores nas condições objeto deste item.
O fio e cabos de cobre nu aqui especificados são aplacáveis a sistemas elétricos de freqüência nominal 60Hz, com as
características dadas na Tabela 1 do Anexo A e configurações dadas na Figura 1 do Anexo B desta NTC.
4.2 Acabamento:
O fio sólido ou os fios componentes do cabo devem ser livres de óxido ou materiais estranhos e não devem apresentar
fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias e/ou inclusões que comprometam o desempenho do produto.
O cabo pronto deve apresentar diâmetro e encordoamento uniformes.
4.3 Embalagem:
4.3.1 Generalidades: O acondicionamento do fio e dos cabos de cobre nu deve ser efetuado de modo a garantir um
transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.
O fio e os cabos de cobre nu devem ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a
protege-los contra intempéries, maresia, umidade, choques e manuseio inadequado.
A embalagem e considerada satisfatória se os condutores forem, encontrados em perfeito estado na chegada ao destino.
A embalagem final, assim como a acondicionamento parcial, devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões
sejam mantidas dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As
embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor.
As embalagens devem estar de acordo com a NBR 11137.
Caso o Fornecedor possuir o seu próprio sistema de embalagem e sendo este mais econômico em relação ao da NBR
11137, este deve envia-lo a COPEL/SSU para análise e posterior aprovação.
Para os Fornecedores estrangeiros, o transporte deve ser feito por meio de cofre de carga (containers).
4.3.2 Acondicionamento:
4.3.2.1 Em carretéis: Os carretéis destinados ao acondicionamento dos cabos devem ser de madeira resistente e isenta
de defeitos, previamente aprovados pela COPEL e tais que:
a. Permitam o enrolamento do cabo em um ou, no máximo dois lances, sem que haja perda de espaço útil;
b. Tenham massa bruta de 5000 kg, com as características descritas na NBR 6279;
c. Apresentem, externamente, pintura ou tratamento adequado, que não ataque o cabo;
d. Apresentem-se, internamente,sem pintura, com o tambor revestido por material a prova d'água de modo
a servir de forro para o cabo;
As pontas do cabo devem ser firmemente amarradas. O cabo deve ser enrolado uniformemente no carretel, não sendo
permitida remontagem.
Para a cobertura do carretel, devem ser usadas ripas de espessura mínima de 25mm, pregadas firmemente na periferia
das abas, de modo a fechar completamente o carretel. Como arremate, devem ser pregadas em cada uma das ripas de
cobertura, na altura das abas, duas fitas de aço resistentes a corrosão de largura mínima de 19mm e espessura mínima
de 0,5mm.
As extremidades destas fitas, nos pontos de encontro devem ser superpostas em um comprimento de pelo menos
200mm.
4.3.2.2 Em rolos: O acondicionamento em rolos e limitado a 40kg para movimentação manual. Em rolos cuja
movimentação deve ser efetuada por meios mecânicos, e permitida massa superior a 40kg.
Os rolos devem estar de acordo com a NBR 7312.
4.3.3 Marcação:
4.3.3.1 Do carretel: Os carretéis devem apresentar marcação externa, nas duas faces laterais, diretamente sobre os
discos ou por meio de etiquetas metálicas, em local visível, com caracteres legíveis e indeléveis, com as seguintes
indicações:
Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de materiais importados, podem ser usadas e serão
indicadas na ordem de compra (ODC).
4.3.3.2 Da bobina: Em cada bobina deve ser amarrada na extremidade do fio ou cabo, correspondente a camada externa,
uma etiqueta com as indicações do item 4.3.3.1 desta NTC, com exceção da alínea k.
4.3.3.3 Do rolo: Os rolos devem ser identificados através de uma etiqueta, contendo as informações do item 4.3.3.1 desta
NTC, com exceção das alíneas d e k.
4.3.4 Embarque: Os materiais devem ser liberados para embarque depois de devidamente inspecionados e conferidos.
Todo o material deve ser despachado de acordo com o cronograma de fornecimento.
4.3.5 Tolerância de fornecimento: Para o fornecimento admite-se uma variação de mais ou menos 5% na quantidade
estipulada na Ordem de Compra (ODC).
4.4.1 Emendas: Não são permitidas emendas no fio de referência 1 desta NTC, e nem nos fios componentes dos cabos
de referências 2 e 3 desta NTC.
São permitidas emendas nos fios componentes do cabo de referência, 4 desta NTC, desde que a distancia mínima entre
emendas não seja inferior a 15 metros. As emendas devem ser feitas de tal maneira a não alterar o diâmetro, a
configuração e a flexibilidade do cabo completo.
4.4.3 Designação: O fio de referência 1 e os cabos de referência 2, 3 e 4 desta NTC devem ser designados pela sua
têmpera, sua seção transversal nominal em milímetros quadrados e sua classe de encordoamento.
4.4.4 As tolerâncias no diâmetro nominal do fio de referência 1 e dos fios componentes dos cabos de referências 2, 3 e 4
desta NTC, bem como as propriedades mecânicas e elétricas dos fios nus após a sua última fase de fabricação deve
estar de acordo com a NBR 5111.
5. CONDIÇÕES ESPECIFICAS
5.1 Material:
O fio de referência 1 e os cabos de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem ser de cobre meio duro, de resistividade
elétrica máxima e condutividade elétrica mínima especificadas no item 5.7.4 desta NTC.
Os fios componentes do cabo, logo após o processo de trefilação, devem possuir características mecânicas e elétricas e
ter as tolerâncias de seus diâmetros nominais de acordo com a NBR 5111.
Todos os fios componentes devem possuir o mesmo diâmetro nominal.
5.3.1 Diâmetros e formações das coroas: Os diâmetros e formações dos cabos de referências 2,3 e 4 desta NTC devem
ter formação conforme a Tabela 2 do Anexo A desta NTC.
E aceitável uma variação de até 2% nos diâmetros medidos em relação aos diâmetros nominais.
5.3.2 Encordoamento: Os cabos de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem ser encordoados uniformemente em toda a
sua extensão.
As sucessivas coroas devem ser encordoadas em sentidos alternados, sendo que a coroa externa deve ter
encordoamento para a esquerda (sentido anti-horário).
5.3.3 Passo do encordoamento: O comprimento do passo de uma coroa, dos cabos de referências 2,3 e 4 desta NTC,
deve estar compreendido entre 8 a 16 vezes o seu diâmetro externo.
5.3.4 Área da seção transversal: A área calculada da seção transversal do fio de referência 1 e dos cabos de referências
2, 3 e 4 desta NTC em função dos diâmetros medidos dos fios formadores, deve atender ao especificado na Tabela 2 do
Anexo A desta NTC.
Os cabos de cobre de referências 2,3 e 4 desta NTC, devem apresentar um módulo de elasticidade médio final a 20°C de
120.000 MPa. E aceitável uma variação de ±10% no valor do módulo de elasticidade médio final.
Os cabos de cobre de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem ter coeficiente de dilatação linear inicial ou final a 20°C de
16,9 x 10-6 (C0)-1. E aceitável uma variação de ±5% no valor do coeficiente de dilatação linear inicial ou final.
5.6.1 A resistência à tração e o alongamento na ruptura do fio de cobre de referência 1 desta NTC, deve ser calculada de
acordo com a NBR 5111.
5.6.2 A resistência à tração dos cabos de cobre de referências 2,3 e 4 desta NTC, deve ser maior ou igual a 90% do valor
calculado com base na resistência à tração mínima dos fios componentes, conforme a NBR 5111.
5.6.3 Para efeito do cálculo da resistência à tração, a área da seção transversal do fio deve ser calculada a partir de seu
diâmetro nominal.
5.6.4 A resistência à tração calculada deve atender aos valores mínimos especificados na Tabela 3 do Anexo A desta
NTC.
5.7.1 Resistência elétrica: A resistência elétrica em corrente continua a 20°C dos condutores de referências 1 a 4 desta
NTC, não devem exceder aos valores especificados na Tabela 3 do Anexo A desta NTC.
5.7.2 Capacidade de condução de corrente: A capacidade aproximada de condução de corrente do fio de cobre de
referência 1 e dos cabos de cobre de referências 2, 3 e 4 desta NTC, devem estar de acordo com a Tabela 3 do Anexo A
desta NTC.
Estas correntes foram calculadas estando o condutor a 75°C - 60Hz, temperatura ambiente de 25°C e vento de 2,2 km/h.
As capacidades de condução de corrente especificadas na Tabela 3 do Anexo A desta NTC foram extraídas do livro
Electric Utility Engineering Reference Book - Volume 3, Distribution Systms - Westhinhouse - Copyright 1959, 1965, by
Appendix Table 1 - Adaptado para a série métrica.
5.7.3 Curvas limites de operação em curto-circuito: O fio de cobre de referência 1 e os cabos de cobre de referências 2,3
e 4 desta NTC devem satisfazer as curvas tempo x corrente dadas na Figura 3 do Anexo B desta NTC, sem que as cargas
de ruptura fiquem inferiores a 80% dos valores mínimos especificados no Anexo A Tabela 3 desta NTC.
5.7.4 Resistividade elétrica: A resistividade elétrica do fio de cobre a 20°C não deve ser superior a 0,017837 Ωmm²/m ou
0,15857 Ωg/m², correspondente a condutividade elétrica mínima de 96,66% IACS, quando determinada conforme o item
6.3.4 desta NTC.
Para efeitos de cálculo a massa específica do cobre deve ser considerada igual a 8890 kg/m³ a 20°C.
A massa por unidade de comprimento calculada deve atender aos valores especificados na Tabela 2 do Anexo A desta
NTC.
E aceitável uma variação de ±3% no valor da massa nominal.
6. ENSAIOS
Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são exigidos os seguintes ensaios:
Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessários
ao controle de qualidade do seu produto.
6.2.1 Ensaios de tipo: São os ensaios relacionados na Tabela 4 do Anexo A desta NTC, a serem realizados pelo
Fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construidas de cada lote, para verificação de
determinadas características de projeto e de material.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por
órgãos tecnicamente capacitados, devendo os relatórios de ensaios atender ao item 7.4.4 desta NTC.
Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.
6.2.2 Ensaios de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 4 do Anexo A desta NTC, realizados nas
instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do
recebimento de cada lote.
Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.
6.2.3 Ensaios complementares de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 4 do Anexo A desta NTC,
realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do Inspetor da COPEL, por
ocasião do recebimento de cada lote.
A realização destes ensaios fica a critério da COPEL e neste caso, deverão ser realizados conforme o item 6.3 desta
NTC.
Os métodos de ensaios dos cabos e respectivos fios formadores devem obedecer o descrito a seguir e estas de acordo
com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC.
As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar
aferidas.
6.3.3 Ensaio de resistência elétrica: Este ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814, observando as condições da
NBR 6524.
Constitui falha o não atendimento do item 5.7.1 desta NTC.
6.3.4 Ensaio de resistividade elétrica no fio: A resistividade elétrica deve ser determinada com o valor da resistência
referida a 20°C, conforme o item 6.3.3 desta NTC.
Constitui falha o não atendimento do item 5.7.4 desta NTC.
6.3.5 Ensaio da capacidade de condução de corrente: O Fornecedor deve ensaiar e informar junto com a Ficha Tecnica,
Anexo C desta NTC, os valores da capacidade de condução de corrente de seus condutores.
6.3.6 Ensaio das curvas limites de operação em curto-circuito: O ensaio deve ser realizado conforme método a ser
apresentado pelo Fornecedor junto com a Ficha Tecnica Anexo C desta NTC e aprovado pela COPEL.
Constitui falha o não atendimento do item 5.7.3 desta NTC.
6.3.7 Ensaio de tensão x deformação: Este ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7302.
Constitui falha o não atendimento do item 5.4 desta NTC.
6.3.8 Ensaio de dilatação térmica linear do cabo: Este ensaio deve ser realizado conforme método a ser apresentado pelo
Fornecedor junto com a Ficha Tecnica Anexo C desta NTC e aprovado pela COPEL.
Constitui falha o não atendimento do item 5.5 desta NTC.
6.3.9.1 Do fio de cobre de referência 1 desta NTC: A resistência à tração e alongamento à ruptura do fio deve ser
determinada conforme as NBR 6810 e NBR 5111.
Constitui falha o não atendimento do item 5.6.1 e Tabela 3 do Anexo A desta NTC.
6.3.9.2 Do cabo de cobre completo: Este ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.6 da NBR 6524/85.
Constitui falha o não atendimento dos itens 5.6.2 a 5.6.4 e Tabela 3 do Anexo A desta NTC.
7.1 Generalidades:
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar o fio e cabos de cobre nu abrangidos por esta NTC, quer no período de
fabricação, quer na época de embarque ou em qualquer momento que julgar necessário.
O Fornecedor tomará, as suas expensas todas as providencias para que a inspeção do fio e cabos de cobre nu por parte
da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim, devera
propiciar livre acesso aos laboratórios, as dependências onde estiverem sendo fabricados o fio e cabos de cobre nu e
respectivas embalagens, aos locais de estocagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e
executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos etc, para realizá-los. O Fornecedor deve avisar a
COPEL, com antecedência de no mínimo 15(quinze) dias, para Fornecedor nacional e de 30(trinta) dias para Fornecedor
estrangeiro, sobre as datas em que o fio e cabos de cobre nu estarão prontos para inspeção. O período para inspeção
deve estar contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra (ODC).
7.2.1 Ensaios de recebimento: O tamanho da amostragem a ser retirada de cada lote completo deve estar de acordo com
a Tabela 5 do Anexo A desta NTC.
As amostras (bobinas) devem ser escolhidas pelo Inspetor da COPEL nos lotes prontos para embarque.
De cada amostra (bobina) devem ser retirados corpos de prova de fio ou cabo, em número e comprimento adequados a
realização de todos os ensaios previstos, desprezando-se sempre o primeiro metro da extremidade.
Se um corpo de prova for reprovado em qualquer ensaio, este deverá ser repetido em dois outros corpos de prova da
mesma amostra (bobina). Ocorrendo nova falha a amostra (bobina) será considerada defeituosa.
7.2.2 Ensaios complementares de recebimento: Para cada ensaio devem ser retirados 3(três) corpos de prova, de
comprimento suficiente para a realização do ensaio, de quaisquer unidades (bobinas) do lote, a critério do Inspetor da
COPEL.
7.3.1 Ensaio de recebimento: O número total de amostras (bobinas) defeituosas deve ser levado a Tabela 5 do Anexo A
desta NTC, que definirá a aceitação ou rejeição do lote.
Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, devem ser feitas de acordo com a NBR
5426
7.3.2 Ensaios complementares de recebimento: Para cada ensaio, não havendo falhas no primeiro corpo de prova, o lote
estará aprovado em relação a este ensaio.
Caso haja falha no primeiro corpo de prova, o Fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha.
A critério da COPEL poderão ser ensaiados os dois corpos de prova restantes, não sendo admitida, então, nenhuma
falha.
Para aceitação do lote é necessário que o lote seja aprovado em relação a todos os ensaios realizados.
7.3.3 Considerações adicionais: A aceitação do fio ou cabos de cobre nu pela COPEL, seja pela comprovação dos
valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o fio ou
cabos de cobre nu em plena concordância com a Ordem de Compra (ODC) e com esta NTC, nem invalidará ou
comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de fio ou cabos de cobre nu
inadequados ou defeituosos. Por outro lado, a rejeição do fio ou cabos de cobre nu em virtude de falhas constatadas por
meio de inspeção durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra (ODC) ou com esta NTC,
não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-los na data de entrega prometida. Se, na opinião da
COPEL a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida, ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de
satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o fio ou
cabos de cobre nu em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra (ODC), estando
sujeito as penalidades aplacáveis ao caso.
7.4.1 Generalidades: O Fornecimento do fio ou cabos de cobre nu à COPEL deve ser precedido de aprovação de Ficha
Técnica dada no Anexo C desta NTC.
7.4.2 Preenchimento da ficha técnica: A coluna "proposta" de cada folha de Ficha Técnica deve ser preenchida com os
valores garantidos do fio ou cabos de cobre nu que se pretende fornecer.
Quando uma determinada característica exigida não for aplicável aos condutores, escrever N.A. (não aplicável) na linha
correspondente da coluna "proposta", justificando-a com documento anexo. Não devem ser deixadas linhas em branco na
coluna "proposta".
No caso dos documentos complementares (desenhos, relatórios de ensaios de tipo, gráficos, esquemas, etc.) deve-se
anotar o número na coluna "proposta" e anexar copia. No caso de outros elementos (amostras, protótipos, corpos de
prova, etc.) deve-se anotar na coluna "proposta" o número e a data do documento de entrega. Para aprovação o
Fornecedor deve entregar a COPEL 3(três) vias de todos os documentos que compõem a Ficha Técnica, ou seja as
folhas da Ficha Técnica, devidamente preenchidas com os respectivos anexos nelas indicados.
Todos os Desenhos e Tabelas devem ser confeccionados nos formatos padronizados pela NBR 5984 obedecendo sempre
as espessuras mínimas de traços e tamanho mínimos de letras da Tabela 6 do Anexo A desta NTC. Desenhos que por
qualquer motivo não permitam a sua microfilmagem não serão aceitos pela COPEL.
Ver instrução de preenchimento da Ficha Técnica no Anexo C desta NTC.
7.4.3 Aprovação da ficha técnica: A COPEL de posse de todos os documentos e elementos deve proceder a análise da
Ficha Técnica. Qualquer irregularidade constatada deve ser comunicada ao Fornecedor afim de saná-la. Uma vez
aprovada a Ficha Técnica, a COPEL deve entregar uma via ao Fornecedor e manter em seu poder 2(duas) vias, uma
para a área de Suprimentos (SSU) e a outra para a área de Engenharia (SED).
A partir deste momento o Fornecedor estará habilitado a fornecer o fio ou cabos de cobre nu referentes a Ficha Técnica
aprovada. As inspeções de recebimento devem ser feitas com base no conteúdo das ficha técnicas aprovadas.
Qualquer modificação no fio ou cabos de cobre nu implica na aprovação de nova Ficha Técnica.
7.4.4 Relatórios de ensaios: Os relatórios de ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações
necessárias a sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo:
- Nome do ensaio;
- Nome da COPEL e Fornecedor;
- Número e item da Ordem de Compra da COPEL e número da Ordem de Fabricação do Fornecedor;
- Data e local dos ensaios;
- Identificação e quantidade do fio e cabos de cobre nu submetidos a ensaio;
- Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados;
- Valores obtidos no ensaio;
- Sumário das características (garantidas versus medidas);
- Atestado dos resultados, informando de forma clara e explicita se o fio ou cabos de cobre nu ensaiado
passou ou não no referido ensaio.
Logo após cada ensaio, será entregue ao Inspetor da COPEL uma cópia dos relatórios que foram preenchidos durante a
realização do ensaio, devidamente rubricada pelo Encarregado do ensaio e pelo Inspetor da COPEL.
Imediatamente, o Fornecedor remeterá à COPEL 3(três) cópias dos relatórios assinadas pelo encarregado dos ensaios e
por funcionário categorizado. No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios, o Fornecedor
deve apresentar, além dos referidos relatórios a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser dada no
próprio relatório ou através de um certificado à parte.
8. ANEXOS: TABELAS
ANEXO A
ANEXO A
ANEXO A
Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre "Ac" e "Re" (excluídos esses valores),
deverá ser ensaiada a segunda amostra.
O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deverá ser igual ou inferior ao maior "Ac"
especificado.
ANEXO B
a) SISTEMA 13,8 kV - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de Reator ou Transformador Trifásico de Aterra-mento
para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de transformadores de distribuição monofásicos
entre fase e de trifásicos em triângulo.
b) SISTEMA 34,5 kV - Sistema de Neutro Aterrado conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de
distribuição monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada.
ANEXO B
ANEXO B
REFERÊNCIA CONVENÇÃO
DESTA NTC CURVAS SÉRIE MÉTRICA
1 A 16
2 B 35
3 C 70
4 D 120
ANEXO C
FICHA TÉCNICA
NOME OU MARCA DO FORNECEDOR:
DESCRIÇÃO ITEM FIO E CABOS DE COBRE NU
REFERÊNCIA DESTA NTC:
DESENHOS 1 PROPOSTA
DA FIGURA NÚMERO 1
EMBALAGEM NÚMERO DE UNIDADES POR VOLUME 2
(CARRETEL) MASSA LÍQUIDA (kg) 3
MASSA BRUTA (kg) 4
VISTA FRONTAL DA BOBINA, COM CORTES ADEQUADOS AO 5
DETALHAMENTO DO INTERIOR
VISTA LATERAL DA BOBINA, INDICANDO FURAÇÃO, 6
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO, ESPESSURA DAS TÁBUAS,
ACABAMENTO EXTERNO E INTERNO
MARCAÇÃO DA EMBALAGEM 7
NÚMERO DE LANCES 8
COMPRIMENTO DO LANCE (m) 9
CÓDIGO DO CARRETEL 10
TARA TOTAL COM FECHAMENTO (kg) 11
MASSA TOTAL DO FECHAMENTO (kg) 12
DIMENSÕES (mm) 13
CARACTERÍSTICAS GERAIS 2 ITEM PROPOSTA
ACABAMENTO DOS FIOS 14
DO CABO 15
MARCAÇÃO DO CARRETEL 16
DA BOBINA 17
DO ROLO 18
CLASSE DE ENCORDOAMENTO 19
PASSO DO ENCORDOAMENTO 20
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 3 ITEM PROPOSTA
MATERIAL 21
FIOS TÊMPERA 22
COMPONEN- DIÂMETRO NOMINAL (mm) 23
TES DE MASSA ESPECÍFICA A 20°C (kg/m³) 24
COBRE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA MÍNIMA (% IACS) 25
RESISTIVIDADE ELÉTRICA MÁXIMA A 20°C (Ω 26
mm²/m)
FIO OU SEÇÃO MÉTRICA (mm²) 27
CABOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL NOMINAL (mm²) 28
COBRE NÚMERO DE FIOS x DIÂMETRO (mm) 29
DIÂMETRO NOMINAL (mm) 30
RAIO MÉDIO GEOMÉTRICO A 60Hz - "G" (mm) 31
MASSA NOMINAL (kg/km) 32
APROVAÇÃO
FORNECEDOR C O P E L
DATA RESPONSÁVEL: DATA RESPONSÁVEL:
/ / / /
ANEXO C
FICHA TÉCNICA
NOME OU MARCA DO FORNECEDOR:
DESCRIÇÃO ITEM FIO E CABOS DE COBRE NU
REFERÊNCIA DESTA NTC:
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 3 PROPOSTA
CARGA DE RUPTURA MÍNIMA (daN) 33
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE (A) 34
FIO OU CABO RESISTÊNCIA ELÉTRICA EM C.C. A 20°C MÁXIMA 35
DE COBRE (Ω/km)
MÓDULO DE ELASTICIDADE MÉDIO FINAL (MPa) 36
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR A 20°C 37
(°C)-1
ENSAIOS DE TIPO 4 ITEM PROPOSTA
FIOS NUS INSPEÇÃO GERAL 38
APÓS SUA ÚL- VERIFICAÇÃO DO DIÂMETRO 39
TIMA FASE DE ENSAIO DE RESISTÊNCIA MECÂNICA À TRAÇÃO 40
FABRICAÇÃO ENSAIO DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA 41
INSPEÇÃO GERAL 42
VERIFICAÇÃO DOS DIÂMETROS E DA 43
FORMAÇÃO DAS COROAS DO CABO
CABO VERIFICAÇÃO DO ENCORDOAMENTO 44
DE VERIFICAÇÃO DO PASSO DO ENCORDOAMENTO 45
COBRE VERIFICAÇÃO DE EMENDAS 46
VERIFICAÇÃO DA ÁREA DA SEÇÃO 47
TRANSVERSAL
ENSAIO DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA EM 48
CORRENTE CONTÍNUA
ENSAIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE 49
CORRENTE
ENSAIO DAS CURVAS LIMITES DE OPERAÇÃO 50
EM CURTO-CIRCUITO
TENSÃO DE TENSÃO x DEFORMAÇÃO 51
TENSÃO DE DILATAÇÃO TÉRMICA LINEAR 52
TENSÃO DE RESISTÊNCIA MECÂNICA À 53
RUPTURA
5 ITEM PROPOSTA
NORMAS ADOTADAS 54
NORMAS ALTERNATIVAS 55
AMOSTRA NÚMERO 56
APROVAÇÃO
FORNECEDOR C O P E L
DATA RESPONSÁVEL: DATA RESPONSÁVEL:
/ / / /
As notas abaixo, cujos números de • a … estão indicados nesta Ficha Técnica e correspondem a um grupo de itens de
mesma, esclarecem o seu preenchimento e complementam o item 7.4.2 da NTC 810005.
- • - Mencionar os números e/ou referência dos Desenhos. Tais Desenhos devem ser anexados a esta Ficha Técnica.
- ‚ - Indicar se os itens deste grupo estão de acordo com os itens da NTC 810005 mencionados nesta Ficha Técnica. Caso
negativo informar e justificar a alternativa adotada anexando-a a Ficha Técnica.
- ƒ - Mencionar os valores garantidos pelo fabricante. Tais valores devem estar de acordo com a NTC 810005 a serem
devidamente comprovados através de certificados de ensaios emitidos por órgão tecnicamente capacitado.
- „ - Mencionar o número e/ou referência dos relatórios de ensaios. Todos os relatórios de ensaios devem ser anexados a
Ficha Técnica.
- … - Mencionar as normas adotadas bem como as normas alternativas não previstas no item 2 desta NTC 810005 com seu
respectivo ano de publicação.
OBS.: Todos os Anexos, tais como Desenhos, Relatórios, Documentos, etc., devem possuir um carimbo para aprovação similar
ao da Ficha Técnica e somente serão válidos quando devidamente aprovados pelo Fornecedor e pela COPEL.