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História e Estrutura

da Educação
Brasileira
 1500 / 1532 – Período pré-colonial;
 1534 – Capitanias hereditárias;
 Até 1549 não houve registro de
educação no Brasil;
 1548 – chegada do Governador Geral
acompanhado da companhia jesuítica.

Brasil Colônia
 1º Registro de Educação formal (catequese
dos índios);
 Durante mais de 200 anos, foram,
praticamente, os únicos educadores do Brasil;
 Tinha o objetivo de difundir e conservar a fé
católica entre senhores de engenho, colonos,
negros, escravos e índios.

Jesuítas
 Após ler e escrever, eram oferecidos 3 cursos:
 1º - Letras, de nível secundário e estudos de
gramática latina humanidades e retórica;
 2º - Filosofia e Ciências, nível secundário,
estudos de lógica, metafísica, moral, matemática e
ciências físicas e naturais;
 3º - Teologia e ciências sagradas, de nível
superior

Colégios jesuíticos
 O objetivo era substituir a escola, que servia
aos interesses da fé, pela escola útil aos fins
do Estado;
 1759 – Os jesuítas foram expulsos de Portugal e de
suas colônias. Deixaram de existir, também, 18
estabelecimentos de ensino secundário e cerca de
25 escolas de primeiras letras e 36 missões.

As Reformas Pombalinas
 Unidade de ensino com único professor;
 Professores mal preparados;
 O aluno matriculava-se em quantas
disciplinas desejasse;
 Nomeados por indicação com cargos
vitalícios.
 1775 – 1º censo (75% da população negra)

Aulas Régias
 Mais de 15 mil membros da corte;
 Aumento do número de escolas para atendê-
los;
 Educação para as elites brasileiras;
 Ensino secundário e superior foram privilegiados
 Ensino primário e técnico foram prejudicados.

1808 – Vinda da Família Real


 1824 – Promulgação da Constituição
Federal, mas a educação continua como
responsabilidade da família.
 Base econômica escravagista.
 Havia um sistema desarticulado de ensino,
apenas o colégio Pedro II era articulado.
 O Curso Normal só se desenvolveu no fim
do Império.
Brasil Império
 Fruto de conquistas alcançadas na
Constituinte de 1823, esta lei
determinou a criação de escolas de
primeiras letras em todas as cidades,
vilas e vilarejos. Envolvendo as três
instâncias do Poder Público.

Lei de 15 de Outubro de 1827


 Com a promulgação do Ato Adicional de
1834, a prerrogativa de legislar sobre a
educação primária comprometeu em
definitivo o futuro da educação básica, pois
possibilitou que o Governo Central se
afastasse da responsabilidade de assegurar
a educação elementar a todos.

Ato Adicional de 1834


 Ex-escravos vão para os cortiços ou para
as encostas dos morros (favelas)
praticamente todos sem escolas.

1888 – Lei Áurea


 Tinha como princípio orientadores a
liberdade e a laicidade do ensino, como
também a gratuidade da escola primária.
Estes princípios seguiam a orientação do
que estava estipulado na Constituição.
 Mudanças do Ensino Religioso para o Ensino
das Ciências.

1889 / 1930 – República Velha


 Deodoro cria o MICT;
 O governo reformula o Ensino Primário e
Normal. Aumenta a procura por parte das
mulheres pelo Curso Normal.
 1895 – A Escola Normal de São Paulo ganha o
primeiro jardim de infância público do país.
 Homens podem votar.

1889 / 1930 – República Velha


 12% da população tem direito ao voto;
 80% da população era analfabeta;
 Base econômica assalariada (quase escrava);
 As mulheres não podem participar da
política;
 Poucas escolas para atender à demanda.

1889 / 1930 – República Velha


 A década de 20, na área da educação, foi
um período de grandes iniciativas.
 Não havia, ainda, um sistema organizado de
Educação Pública, como é hoje a rede de
ensino controlado pelo MEC. Abriu-se,
assim, um grande espaço para propostas
em prol da educação.

1889 / 1930 – República Velha


 Um dos movimentos mais importantes da época
ficou conhecido com o nome de Escola Nova.
Grandes temas e grandes figuras ficaram associados
a esse movimento.
 A defesa de uma escola pública, universal e gratuita
se tornou sua grande bandeira. A educação deveria
ser proporcionada a todos, e todos deveriam receber
o mesmo tipo de educação.

Escola Nova
 Em 1930, foi criado o Ministério da
Educação e Saúde Pública;
 1931, o governo provisório sanciona
decretos organizando o ensino secundário e
as universidades brasileiras "Reforma
Francisco Campos“.
 1932 – Aprovado o voto feminino.

1930 – Governo Provisório


 Educação pública e gratuita para todos;
 Educação democrática (de qualidade);
 Educação laica (desvinculada da igreja);
 Aumento do número de escolas;
 Aumento do número de cursos normais;
 Período desenvolvimentista
(industrialização, êxodo rural).

Manifesto dos Pioneiros


 Promulga-se nova Constituição Federal
incluindo educação como dever do
Estado;

1934 – Governo Constitucional


 Ignora a Constituição de 1934;
 Estado Novo traz diversos retrocessos em
relação à educação.
 Fecha-se Câmara e Senado;
 Nova Constituição de 1937 ;
 Retira a obrigação do Estado com a
educação.

1937 – Estado Novo


 1942 – Reforma Capanema ou Leis
Orgânicas do Ensino: visava atender a
crescente necessidade de mão-de-obra
qualificada para a indústria Brasileira. O ensino
ficou composto, neste período, por cinco anos
de curso primário, quatro de curso ginasial e
três de colegial, podendo ser na modalidade
clássico ou científico.

1937 – Estado Novo


 Nova Constituição de cunho liberal e democrático.
 Na área da Educação, a Constituição determina a
obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário e
dá competência à União para legislar sobre
diretrizes e bases da educação nacional. Além disso,
ela fez voltar o preceito de que a educação é direito
de todos, inspirada nos princípios proclamados pelos
Pioneiros

1945 / 1964 - Redemocratização


 JK não priorizou a Educação destinou 3,4
dos investimentos com finalidade de
formação de pessoal técnico.
 Neste período surge os defensores da escola
privada.
 1961 – Promulgou-se a 1º Lei de Diretrizes
e Bases da Educação – LDB – 4024/61.

1945 / 1964 - Redemocratização


 Movimento da Cultura Popular de
Pernambuco;
 Coordena a Campanha Nacional de
alfabetização.

Paulo Freire
 Em 1964, um golpe militar aborta todas as
iniciativas de se revolucionar a educação
brasileira, sob o pretexto de que as propostas
eram "comunizantes e subversivas".
 AI-5 – Retirava direitos (proibia filiação em
sindicatos, partidos políticos )

1964 / 1985 – Ditadura Militar


 Lei 5510/68 – Reforma a educação
superior:
 - Matrícula por créditos;
 - proibe CA’s, DCE’s e a UNE

1964 / 1985 – Ditadura Militar


 1º grau em 8 anos;
 2º grau maior parte profissionalizante:
 - Diminui a carga horária de: Port, Mat, Geo,
Hist, Química, Física e Bio;
 - Retira: Filosofia e Sociologia.
 - Acrescenta: PIL, PI, PAE, PCS, EMC, OSPB
e datilografia.

Lei 5692/71
 Para erradicar o analfabetismo foi criado o
Movimento Brasileiro de Alfabetização -
MOBRAL. Aproveitando-se, em sua didática,
no expurgado Método Paulo Freire, o
MOBRAL propunha erradicar o analfabetismo
no Brasil... não conseguiu. E entre
denúncias de corrupção... foi extinto.

MOBRAL
 Educação Básica;
 Educação Superior;
 Criação da LDB.

Constituição de 1988
 A 3 Lei de Diretrizes e Bases da Educação veio em
atendimento aos preceitos constitucionais e resultou
de um longo processo de tramitação que se iniciou
em 1988, ano em que foi promulgada a Constituição
do Brasil. Levou oito anos de tramitação no
Congresso Nacional e, finalmente, em 20 de
dezembro de 1996, ganhou o número 9394 e foi
sancionada e promulgada (CURY, 1997).

A lei 9394/96 ( Atual LDB


publicada em 20/12/96)

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