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1230-MMO-2109-04-02-001-R02
RECIFE-PE
Março - 2010
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
1230-MMO-2109-04-02-001-R02
RECIFE-PE
Março - 2010
Título Número Folha 1/1
Esta folha índice indica em que revisão está cada folha na emissão citada
TIPO DE EMISSÃO
1230-MMO-2109-04-02-001-R02
SUMÁRIO
1. GENERALIDADES.............................................................................................................................. 1
2. MÉTODOS DE CÁLCULOS ................................................................................................................ 1
3. HIPÓTESES DE CÁLCULO ................................................................................................................ 1
3.1 MODELO GEOMÉTRICO - SEÇÕES ESTUDADAS ........................................................................................ 1
3.2 MODELO GEOLÓGICO - MODELO GEOTÉCNICO - HIPÓTESES GEOMECÂNICAS .......................................... 3
3.2.1 Modelo Geológico de Fundação ...................................................................................................... 3
3.2.2 Modelo Geotécnico............................................................................................................................ 3
3.2.2.1 Modelo ................................................................................................................................................ 3
3.2.2.2 Dados Geotécnicos ........................................................................................................................... 3
3.2.2.3 Parâmetros Adotados ....................................................................................................................... 7
4. DEFINIÇÃO DAS SOLICITAÇÕES ..................................................................................................... 8
4.1 NÍVEL D’ÁGUA DE MONTANTE ................................................................................................................ 8
4.1.1 Operação ............................................................................................................................................ 8
4.1.2 Rebaixamento Rápido ....................................................................................................................... 8
4.2 NÍVEL DE ÁGUA DE JUSANTE .................................................................................................................. 8
4.3 NÍVEL PIEZOMÉTRICO NO CORPO DA BARRAGEM .................................................................................... 8
5. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO ................................................................................................. 9
5.1 CONDIÇÃO DE FINAL DE CONSTRUÇÃO ................................................................................................... 9
5.2 CONDIÇÃO A LONGO PRAZO (OPERAÇÃO NORMAL) ................................................................................ 9
5.3 CONDIÇÃO DE REBAIXAMENTO RÁPIDO .................................................................................................. 9
5.4 CÁLCULOS .......................................................................................................................................... 10
5.5 DEFINIÇÃO DAS VERIFICAÇÕES A EFETUAR ........................................................................................... 10
6. ESTUDOS DE PERCOLAÇÃO ......................................................................................................... 11
6.1 PRINCÍPIOS .......................................................................................................................................... 11
6.2 MODELO M ATEMÁTICO......................................................................................................................... 11
6.3 SÍNTESE DE CÁLCULOS ........................................................................................................................ 12
6.4 VERIFICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE DRENAGEM ....................................................................................... 13
6.4.1 Caso da Barragem Cacimba Nova - Verificação do Tapete ........................................................ 13
7. CÁLCULOS DE ESTABILIDADE ..................................................................................................... 14
7.1 SÍNTESE DOS CÁLCULOS...................................................................................................................... 14
ANEXOS:
1. Cálculos de Estabilidade;
2. Cálculos de Percolação.
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1. GENERALIDADES
A presente memória de calculo se insere no âmbito dos estudos de projeto executivo da
barragem Cacimba Nova, integrante do Lote C de projetos e do Lote 10 de obra do PISF.
A geometria das seções das barragens foi consubstanciada nos desenhos elaborados
para o projeto executivo.
2. MÉTODOS DE CÁLCULOS
Os estudos de estabilidade foram realizados utilizando-se o método de equilíbrio limite
aplicado a superfícies circulares. Foi empregado o programa “SLOPE”, que emprega o
método de Bishop Simplificado para a determinação do coeficiente de segurança (FS). Os
estudos foram realizados em termos de tensões efetivas. Os cálculos permitirão
determinar o coeficiente de segurança resultante de cada configuração geométrica,
geotécnica e de carregamento prevista.
3. HIPÓTESES DE CÁLCULO
3.1 MODELO GEOMÉTRICO - SEÇÕES ESTUDADAS
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MODELO 3
ESTACA 160
458
456,30 456,30
N.A. MÁXIMO EL 455,74 3,00 3,00
456 FILTRO DE VERTICAL
1,80 2,00
N.A. NORMAL EL 454,37
454 0,45
N.A. MÍNIMO EL 452,65 2.2 ENROCAMENTO DE
1 1 0,25
0,60 PROTEÇÃO DE TALUDE
452 0,8 2.2
0,45 ATERRO
DETALHE 1 0,60 1
ENROCAMENTO DE NOVO
450 DETALHE 1
0,25 FILTRO
PROTEÇÃO DE TALUDE 1,5
INCLINADO
DRENO DE PÉ 1
448 2,00
1,5 2,00
FILTRO HORIZONTAL FILTRO HORIZONTAL 1,5 DRENO DE PÉ
3,00
3,00
1 1
2 2,50 0,50 1
0,50
444 2,50 2
1 1
1 4,00 1 5,00
442
ATERRO
EXISTENTE
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3.2 MODELO GEOLÓGICO - MODELO GEOTÉCNICO - HIPÓTESES GEOMECÂNICAS
• No caso com a fundação sobre uma camada de solo de alteração que descansa sobre
a rocha alterada é adotada uma espessura de 5m para o solo de alteração e de 3m
para a rocha RAD/RAM;
• No caso com a fundação sobre uma camada de aluvião que descansa sobre a rocha
alterada é adotada uma espessura máxima de 7 a 8m de aluvião e 5m de rocha
RAM/RAD.
3.2.2.1 Modelo
A barragem tem um perfil heterogêneo, com diferentes materiais para aterro, e tapetes e
filtros verticais e inclinados.
Seção 1: um perfil que corresponde à seção 160 sobre uma fundação de solo de
alteração.
• Fundação
- Dados geomecânicos
- Dados de permeabilidade
A análise foi efetuada sobre o conjunto de resultados dos 295 ensaios de perda de
água efetuados nas sondagens.
Por categoria de solo, foi calculado o valor médio, o valor mínimo, o valor máximo
bem como o desvio-padrão. Para adotar um valor de projeto, foi calculado um valor
igual à média + ½ desvio-padrão.
• Material da barragem
- Dados geomecânicos
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⇒ Materiais para aterro superior proveniente das novas jazidas de materiais
pesquisada para conclusão de Cacimba Nova.
⇒ Outros materiais
- Dados de permeabilidade
A fim de integrar a diversidade do solo das jazidas - areia argilosa SC até areia
limosa SM, e a representatividade dos ensaios de laboratório, propõem-se
adotar:
• K1 = 5x10-8m/s;
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• K2 = 5x10-7m/s.
⇒ Materiais para aterro superior proveniente da nova jazida para Cacimba Nova
A fim de integrar a diversidade do solo das jazidas - areia argilosa SC até areia
limosa SM, e a representatividade dos ensaios de laboratório, propõem-se
adotar:
• K1 = 1x10-7 m/s;
• K2 = 1x10-6m/s.
⇒ Outros materiais
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3.2.2.3 Parâmetros Adotados
PESO COEFICIENTES DE
N C’, φ’
MATERIAL / SOLO VOLUMÉTRICO PERMEABILIDADE
° 3 (kPa) (°)
γh (kN/m ) (m/s)
1 RS Rocha sã 24 300 40 kh = kv =5. 10-7
FUNDAÇAO
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4. DEFINIÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
4.1 NÍVEL D’ÁGUA DE MONTANTE
4.1.1 Operação
• caso 02: carga a jusante com um nível de água temporário durante os meses de
inverno. Propomos um nível médio de 446m.
Nessa fase dos estudos, foi considerado que o nível d’água a montante se mantém por
tempo suficiente para permitir o estabelecimento das linhas de fluxo no aterro, e dessa
forma possibilitar o cálculo em regime permanente.
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No que concerne ao final da construção, a simulação será feita através da introdução do
coeficiente Ru propondo-se os seguintes valores residuais ou máximos:
5. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO
Os casos de carga estudados são:
• fim de construção;
Admitiu-se a saída afogada do filtro horizontal, com gradiente hidráulico máximo de 10%
até 15%.
O poro-pressão inicial adotada nos cálculos, antes do rebaixamento, foi obtida da rede de
fluxo elaborada para o regime permanente.
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Para a previsão do poro-pressão adotando-se o método de Bishop admitiu-se as
seguintes hipóteses:
5.4 CÁLCULOS
ESTUDO DE
ESTABILIDADE DOS MONTANTE E
JUSANTE MONTANTE MONTANTE
TALUDES JUSANTE
EXTERNOS
FATORES DE
SEGURANÇA FSMIN ≥ 1.5 FSMIN ≥ 1.3 FSMIN ≥ 1.1 FSMIN ≥ 1.05
MÍNIMOS: FSMIN
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6. ESTUDOS DE PERCOLAÇÃO
6.1 PRINCÍPIOS
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6.3 SÍNTESE DE CÁLCULOS
Os cálculos de percolação efetuados com SEEP têm por objetivos determinar a posição
do nível piezométrico no corpo do aterro, nível esse que será introduzido para os cálculos
de estabilidade quando das fases de regime permanente e esvaziamento rápido, e
determinar as vazões afluentes aos dispositivos de drenagem (filtro verticais, tapete
drenante) para a verificação de dimensionamento os mesmos.
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Observação:
#1# Admitindo-se um fator de segurança 10 (dez) nas permeabilidades dos materiais (exceto para os filtros
horizontal e vertical e dreno de pé).
#2# Não se admitindo um fator de segurança nas permeabilidades dos materiais (fundação e maciço
compactado).
#3# Filtro horizontal, vertical ou inclinado homogêneo, em areia.
#4# Tapete de tipo sanduíche.
- q1 é a vazão que atravessa a aterro recolhida pelo filtro vertical (valor de cálculo
SEEP);
Neste caso:
i saída < 0,01 até 0,6 % < 10 % para um areia de permeabilidade de 5.10-4 m/s devido à
eficácia do tapete.
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Tapete inferior:
i saída < 2,3 até 9,1 % < 10 % para um areia de permeabilidade de 1.10-4 m/s devido à
eficácia do dreno de pé que recolhe das águas de fundação.
• K1- q = 2.82 10-6 m3/s /m, K = 1.10-4 m/s. Neste caso: e teórica = 0,40m;
• K2- q = 1 10-5 m3/s /m, K = 1.10-4 m/s. Neste caso: e teórica = 0,70m.
Admite-se que a espessura estabelecida é a espessura mínima para uma areia limpa com
uma permeabilidade mínima de 1x10-4m/s.
7. CÁLCULOS DE ESTABILIDADE
As características geotécnicas dos materiais de construção e de fundação fornecidas e
admitidas nos estudos realizados estão indicadas no Quadro apresentado a seguir.
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Fim da construção: Seção 1 Estaca 160
Operação:
Observação:
#1# Φ = ângulo de atrito, em graus / C = coesão em kPa/ FS = fator de segurança determinado.
Observação:
#1# Φ = ângulo de atrito, em graus / C = coesão em kPa/ FS = fator de segurança determinado.
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Rebaixamento: Seção 1 Estaca 160
Observação:
#1# Φ = ângulo de atrito, em graus / C = coesão em kPa/ FS = fator de segurança determinado.
#4# Rebaixamento rápido do reservatório de 1,72 m, entre as cotas 454,37 m e 452,65 m.
#5# Rebaixamento rápido do reservatório de 3,09 m, entre as cotas 455,74 m e 452,65 m.
#6# com duas hipóteses de linhas de fluxo.
• Fim da construção;
• Operação normal;
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Anexo I
Cálculos de Estabilidade
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1. SEÇÃO 01 ESTACA 160
A. FIM DA CONSTRUÇÃO
I. TALUDE DE MONTANTE
1.60
1.62
1.61
1.58
1.47
1.51
1.34
1.53
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1. SEÇÃO 01 ESTACA 160
4.0296e-007 m ³/s ec
1.8438e-007 m³/sec
6 m³/se c
1.1594e-00
2.3353e-006 m ³/s ec
4.475e-006 m³/sec
6 m³/sec
2.109e-00
06 m³/sec
4.539e-0
4.4549e-006 m³/sec