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Sumário
1. DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 2
1. DEFINIÇÕES
• Canal de Acesso: Canal de Navegação que liga os pontos junto aos portões de
jusante ou montante ao canal da hidrovia.
• Muro-Guia de Jusante: Muro que, a partir da porta de jusante, avança pelo canal
de acesso. Localizado no lado direito da eclusa.
DADOS GERAIS
Cachoeira do
Município
Sul
Hidrovia Jacuí
PK da Hidrovia 229,8
Latitude 30° 03’ 50,5’’ S
Longitude 52° 53’ 54,5’’ O
Ano de Inauguração 1958
Cota de estiagem +14,00 m
Cota de represamento máximo +18,00 m
Diferença de nível + 4,00 m
Estirão navegável ideal 60 km
Estirão navegável prático 21 km
Extensão da eclusa 85,00 m
Largura da eclusa 15,00 m
Calado permissível 2,50 m
Cota da soleira à jusante eclusa +10,00 m
Cota da soleira a montante +15,00 m
Delegacia dos
Fiscal de Autoridade Marítima
Portos
Figura 1: Visão aérea da Barragem e Eclusa do Fandango, no município de Cachoeira do Sul – RS.
Normativas da ABNT:
d) Embarcações de pesca.
6. SINAIS CONVENCIONADOS
Item 12º - Os comandos dados para a movimentação das embarcações, nas manobras
de entrada e saída da eclusa, serão transmitidos pelos seguintes sinais:
Item 14º - Todos os usuários da eclusa são obrigados por lei a responder às perguntas
que o Operador as faça. Caso respostas inverídicas sejam fornecidas, a Capitania dos
Portos poderá revogar a licença concedida ao Mestre da embarcação. As informações a
serem fornecidas pelos Mestres à eclusa são:
Item 16º - Para embarcações não equipadas com rádio, deve-se utilizar a comunicação
via telefone móvel para a passagem de instruções.
Item 17º - Caso a comunicação entre embarcação e eclusa estiver impedida, seja por
falta ou falhas de equipamentos, as operações de eclusagem não deverão ser realizadas.
Item 19º - Cabe ao Operador da eclusa comunicar ao Mestre da embarcação como deve
ser feita a aproximação com a eclusa, e em qual velocidade se deve entrar na mesma.
Deverá também passar instruções de como proceder com a amarração da embarcação,
bem como indicar em qual dos cabeços ela será feita.
Item 20º - Toda embarcação navegando em um sentido deverá deixar todo o canal de
acesso à embarcação que navegue em sentido oposto. Deve-se obedecer a marcação
náutica de canal, realizada com boias vermelhas e verdes, navegando-se entre as duas.
Item 22º - A velocidade mínima desenvolvida pelas embarcações deve ser tal que
garanta a sua navegabilidade. A velocidade máxima, nas proximidades da eclusa a
montante e jusante, não deve ser superior a 4 nós (7,32km/h), de maneira a evitar a
formação de turbulências no canal.
Item 25º - A espera da embarcação pela permissão de eclusar deve ser feita de acordo
com o sentido da navegação, sendo:
a) Descida de Nível: O local de espera deve ser feito ao lado no cais de montante,
no trecho compreendido entre a sua extremidade e o segundo cabeço a partir do portão
de montante;
Item 28º - O Operador da Eclusa poderá solicitar ao Mestre da embarcação que a acoste
no cais de montante ou de jusante para averiguações quanto aos itens citados no Item
3º deste manual.
Item 29º - As embarcações devem entrar e sair das eclusas com o devido controle para
não danificar a estrutura da eclusa. A velocidade máxima do Item 22º deve ser
respeitada.
Item 31º - No convés das embarcações, os tripulantes que estiverem responsáveis pela
tarefa de amarração/atracação, devem obrigatoriamente estar utilizando coletes salva-
vidas. Os demais que não possuírem a proteção adequada devem se afastar das bordas
da embarcação, de forma a evitar acidentes.
Item 32º - Os Mestres devem executar todas as manobras dadas pelo Operador da
Eclusa, bem como acatar quaisquer outras ordens que este passar, de forma a otimizar
o processo de eclusagem.
Item 33º - O Mestre também deve ser avisado pelo Operador se o alinhamento da
embarcação dentro da eclusa está correto, a fim de se evitar movimentações
involuntárias durante o processo de enchimento e esvaziamento.
Item 35º - Para as eclusagens no sentido montante-jusante, deve ser fornecido um cabo
de popa, lançado pela proa por bombordo, para a amarração da embarcação no cabeço
antes do portão de montante da eclusa. Ao entrar completamente, um segundo cabo
de proa deve ser dado para amarração na boia ou no cabeço junto ao portão de jusante.
Em seguida, um terceiro cabo, de popa, é amarrado na boia ou cabeço junto ao portão
de montante. Em seguida, é retirado o primeiro cabo que foi amarrado antes do portão
de montante, sendo que ao menos estes dois cabos devem estar presos à embarcação
durante seu deslocamento dentro da eclusa. Somente após o sinal convencionado no
Item 14º, estes poderão ser desamarrados dos cabeços.
Item 37º - As embarcações somente poderão ser amarradas aos cabeços de amarração,
e jamais em outras partes da estrutura da eclusa, como portas, pórticos e escadas.
Item 38º - A amarração da embarcação deve ser mantida durante todo o processo de
eclusagem, e só ser desfeita após o sinal convencionado do Item 13º ser emitido.
Item 39º - São proibidas as amarrações próximas às entradas da eclusa, exceto quando
feita do lado de fora da câmara por embarcações em espera.
Item 40º - As embarcações a montante que tiverem de enfrentar fortes correntes acima
das barragens, não poderão receber permissão para fazer a eclusagem, exceto quando
o Operador tiver a certeza que a embarcação possui potência suficiente para suportar a
força das correntes.
Item 41º - Eclusagens com duas ou mais embarcações, mesmo de fins distintos, poderão
ser feitas, desde que respeitados os limites de segurança das embarcações entre si e
com a eclusa. A exceção a esta regra está no Item 4º.
Item 42º - Para eclusagens conjuntas, o Operador da Eclusa deverá passar as instruções
de entrada e saída, para manter a organização, e evitar acidentes. Deve ser explicitada
durante as instruções sobre a velocidade máxima de navegação, e a ordem de saída (os
mais próximos à comporta de saída devem sair primeiro).
Item 43º - Quando uma eclusagem conjunta for feita com uma embarcação grande e
outra(s) pequena(s) de recreio, a embarcação de maiores dimensões deve entrar na
eclusa em primeiro lugar. Esta ordem não deve ser alterada pelo Operador ou pelo(s)
Mestre(s) das embarcações.
Item 44º - A embarcação de maior dimensão deve ser a primeira a ser amarrada, e
somente depois disso as demais receberão permissão para entrar na câmara.
Item 45º - Embarcações pequenas que eclusam em conjunto com outra de maiores
dimensões devem ser amarradas o mais longe possível desta última.
Item 46º - A primeira embarcação a sair sempre deve usar a força mínima para iniciar
seu movimento, de forma a evitar turbulências na água, e inundar as embarcações
menores.
Item 47º - A primeira embarcação a sair deve continuar em uma velocidade mínima
para navegação, de forma que as menores possam ultrapassá-la e não sofrer as
influências da turbulência na água causada pela maior embarcação.
Item 51º - A área onde está a câmara eclusa deve possuir uma estrutura de proteção,
de forma a segregar visitantes ou qualquer outra pessoa não autorizada pelo Operador
de tomar parte nas operações de eclusagens.