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Agosto/2020
CAPÍTULO 1
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CDM - Camamu Despachos Marítimos - Entidade Náutica
Agosto/2020
No âmbito local de navegação interior, o Capitão dos Portos (Capitanias),
Delegado (Delegacias das Capitanias) ou Agente (Agencias das Capitanias) poderá
adequar as NORMAM para as particularidades de sua área de atuação, através das
Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos (NPCP), que faz essa adequação
com base na RLESTA (Decreto 2.596/98) que regulamenta a LESTA (Lei nº 9.537).
NORMAM-03/DPC
Com já foi mencionado na “Apresentação”, é Publicação da Autoridade
Marítima, editada pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), que trata da atividade de
esporte e recreio, marinas, entidades náuticas e habilitação amadora.
Ela tem o propósito de estabelecer normas e procedimentos sobre o emprego
das embarcações de esporte e/ou recreio e atividades correlatas NÃO COMERCIAIS
visando à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à
prevenção contra a poluição do meio ambiente marinho por tais embarcações,
conforme estabelece a Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a
segurança do tráfego aquaviário - LESTA, e do Decreto nº 2.596 de 18 de maio de
1998 sendo a RLESTA a regulamentação desta lei.
Fiscalização
A fiscalização do fiel cumprimento das Normas emanadas pela Autoridade
Marítima é feita através da Inspeção Naval, assim sendo toda e qualquer embarcação
está sujeita a inspeção naval, que tem cunho administrativo, sendo pautadas pelas
Normas em vigor.
Medidas Administrativas
Visando assegurar a segurança da navegação e a salvaguarda da vida
humana no mar aberto e hidrovias interiores, por parte de embarcações, plataformas
ou suas instalações de apoio, a AUTORIDADE COMPETENTE, poderá aplicar,
mediante “procedimento administrativo”, as seguintes medidas administrativas:
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a) apreensão do certificado de habilitação;
b) apreensão, retirada do tráfego ou impedimento da saída de embarcação;
c) embargo de construção, reparo ou alteração das características de embarcação;
d) embargo da obra; e
e) embargo da atividade de mineração e de benfeitorias realizadas.
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Após o recebimento da Notificação, o cidadão terá um prazo de oito (8) dias
úteis para comparecer perante o órgão da Autoridade Marítima Local, a fim de
apresentar sua Defesa Prévia por escrito, que deverá conter as justificativas e os
motivos que levaram o Infrator a descumprir as Normas em vigor.
Auto de Infração
No caso de abertura de Auto de Infração, esse será lavrado, com cópia para o
Infrator, para julgamento pela AUTORIDADE COMPETENTE;
III - Tanto a notificação quanto auto de infração cabe recurso (defesa), assegurados o
contraditório e a ampla defesa.
Multas
Conforme especificado no paragrafo 1º, do Artigo 7º da RLESTA (Das
infrações e Penalidades), é da competência do Representante da Autoridade
Marítima, a prerrogativa de estabelecer o valor da multa e o período de suspensão do
Certificado de habilitação, respeitados os limites estipulados neste Regulamento.
O procedimento administrativo se inicia com a notificação, que antecede a
lavratura do Auto de Infração, assegurando o direito do contraditório e a ampla
defesa, sem a qual nenhuma penalidade poderá ser imposta.
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Suspensão e Apreensão da Habilitação
A Carteira de Habilitação do Amador (CHA) poderá ser suspensa ou
apreendida, pelo prazo máximo de até Cento e Vinte dias (120 dias), sempre que
o Amador:
a) Entregar a condução da embarcação à pessoa não habilitada;
b) Conduzir a embarcação em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de
substância tóxica de qualquer natureza;
c) Utilizar a embarcação de esporte e/ou recreio em atividades comerciais, para
transporte de passageiros ou carga; e
d) Utilizar a embarcação para prática de crime.
Cancelamento da Habilitação
O amador terá sua Carteira cancelada, quando:
a) Conduzir embarcação com Carteira de Habilitação suspensa; e
b) Reincidir em faltas discriminadas no item anterior.
Habilitações de Amadores.
A classe dos Amadores possui a seguinte composição:
Capitão-Amador - apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e
estrangeiros, sem limite de afastamento da costa. Quando a sua CHA também
possuir a categoria de Motonauta, estará habilitado para conduzir moto aquática, nos
limites da navegação interior 1.
Veleiro - está apto para conduzir embarcações à vela sem propulsão a motor, nos
limites da navegação interior (idade mínima 8 anos).
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Registro ou Inscrição de Embarcações.
O registro (inscrição) de uma embarcação deve ser feito no Tribunal Marítimo,
com a expedição da Provisão de Registro de Propriedade Marítima, no caso das
embarcações maiores de 100 AB. As demais embarcações devem ser inscritas nas
Capitanias dos Portos (CP) ou Delegacias das Capitanias dos Portos (DL) ou nas
Agencias das Capitanias dos Portos (AG).
Titulo de Inscrição da Embarcação (TIE) ou Titulo de Inscrição da Embarcação
Miúda (TIEM) são os documento de inscrição de embarcações menores de 100 AB.
O Título (TIE ou TIEM) das embarcações tem a validade de cinco (5) anos, a
partir da data da sua emissão.
Embarcação de Esporte e Recreio com comprimento superior a 24 metros será
classificada como IATE.
A Inscrição de uma embarcação deve ser feita na Capitania dos Portos ou
órgãos subordinados (prazo de 15 dias após a aquisição).
Trafegar com velocidade superior à permitida constitui infração sujeita a multa
ou suspensão do Certificado de Habilitação. Nunca devemos permitir a bordo o
excesso de pessoas.
A penalidade imputada ao infrator que conduzir a embarcação em estado de
embriagues ou fazendo uso de substâncias entorpecentes ou tóxicas, quando o fato
não constitui crime previsto em lei, será de suspensão do Certificado de Habilitação
por cento e vinte dias e o seu cancelamento quando houver reincidência.
Ao Comandante de uma embarcação, em caso de descumprimento das
competências estabelecidas no Regulamento da Lei do Serviço do Tráfego
Aquaviário (RLESTA) aplicar-se-á a penalidade de multa e suspensão do Certificado
de Habilitação até 12 meses.
É bom frisar que sempre que houver uma infração cometida por condutor de
embarcação, o mesmo estará sujeito a ser enquadrado em três leis distintas:
a) A Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997 (LESTA), que dispõe sobre a
segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional, foi regulamentada
pelo Decreto nº 2.596 de 18 de maio de 1998, denominado de Regulamento de
Segurança do Tráfego Aquaviário em Águas sob Jurisdição Nacional - RLESTA;
b) O seguro DPEM foi instituído pela Lei nº 8.374, de 30/12/91, que em seu artigo 1º
alterou a alínea "l" do artigo 20 do Decreto-lei nº 73, de 21/11/66. Tem por finalidade
dar cobertura a pessoas, transportadas ou não, inclusive aos proprietários, tripulantes
e ou condutores das embarcações, e a seus respectivos beneficiários ou
dependentes, independentemente da embarcação estar ou não em operação; e
c) Lei 9.966/00 (Lei do Óleo) Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da
poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas
em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.
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lagos, lagoas e rios, deverão respeitar os limites impostos para a navegação, de
modo a resguardar a integridade física dos banhistas.
Considerando como linha base, a linha de arrebentação das ondas ou, no caso
de lagos e lagoas onde se inicia o espelho d’água, são estabelecidos os seguintes
limites, em áreas com frequência de banhistas:
a) embarcações utilizando propulsão a remo ou a vela poderão trafegar a partir de
cem (100) metros da linha base;
b) embarcações de propulsão a motor, reboque de esqui aquático, paraquedas e
painéis de publicidade, poderão trafegar a partir de duzentos (200) metros da linha
base;
c) embarcações de propulsão a motor ou à vela poderão se aproximar da linha base
para fundear, caso não haja nenhum dispositivo contrário estabelecido pela
autoridade competente. Toda aproximação deverá ser feita perpendicular à linha base
e com velocidade não superior a 3 (três) nós, preservando a segurança dos
banhistas;
d) É competência dos Municípios o Ordenamento das praias (ordenamento costeiro);
e) A distância mínima de fundeio para uma plataforma de petróleo é 500 metros; e
f) Entrada e saída de canal, marinas deverá ser realizada com 3 nós.
Áreas de Segurança
São áreas navegáveis onde NÃO é permitido o tráfego e fundeio de
embarcações.
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CAPÍTULO 2
EMBARCAÇÕES e MANOBRAS
Conceito de “Embarcação”
É uma construção flutuante, feita de madeira e/ou ferro, que transporta com
segurança, sobre a água (salgada ou doce), pessoas e/ou carga.
{ D-26
D-26
Proa Popa
Través: Não se pode dizer que o través é uma parte da embarcação e sim uma
posição em relação a ela. Para efeito de marcação relativa, o través de BE
corresponde aos 090º e o través de BB, aos 270º.
Través
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Bordos: são os lados da embarcação, ou seja, as duas partes em que o casco é
dividido por um plano que corte a proa e a popa.
Boreste (BE): Bordo (Lado) direito de quem está olhando a proa da
embarcação.
Bombordo (BB): Bordo (Lado) esquerdo de quem está olhando a proa da
embarcação.
PARTESDAEMBARCAÇÃO/DIRIREÇÕESRELATIVAS
000º
HA
045º =BOCHECHADEBE
EC
EC
PROA
HA
CH
090º =TRAVÉSDEBE
BO
BB
135º =ALHETADEBE
TRAVÉSBB TRAVÉSBE
270º 090º
180º =POPA
AL
225º =ALHETADEBB
BB
HE
TA
TA
HE
315º =BOCHECHADEBB
225º 135º
180º
Obs. Otravés não é uma parte daembarcação e simuma direção emrelaçãoa ela, direção esta que corres-
ponde a 090º emrelaçãoà pro.a
Linha d’água: é uma faixa pintada no casco da embarcação, que representa a região
em que ela flutua. A linha de flutuação é a interseção entre o casco da embarcação e
a superfície da água em um determinado momento em que ela flutua.
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Obras-Vivas: É a parte do costado da embarcação que fica imerso na água, também
chamada de “Carena”.
O
brasM
ortas
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tadooubordalivre
brasvivas C
O alado
Em navios mercantes nela ficam situados diversos compartimentos como: a
câmara do comandante, os camarotes, o refeitório, o escritório, a cozinha e o
camarim de navegação.
O casco é protegido total ou parcialmente por uma espécie de cerca que pode
ser toda metálica ou de madeira, denominada borda. Em outras embarcações a
proteção é feita com balaustradas formadas por balaústres e correntes nelas
passadas.
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Cavernas: Peças curvas de madeira ou metal, que fazem parte da estrutura da
embarcação, presas na Quilha e que dão o formato do costado da embarcação e que
sustenta diversas peças do costado e convés.
Roda de Proa: Peça da mesma madeira ou metal com que foi construída a Quilha,
fixada no extremo avante dela; dá à forma a proa da embarcação.
Cana do Leme: Barra de madeira ou ferro, que se coloca na cabeça do leme e pela
qual se pode movimentá-lo e assim governar a embarcação.
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Fundear ou ancorar: É a manobra de lançar uma âncora ao fundo para com ela
manter a embarcação segura e parada em determinado local no mar. Suspender é
içar a âncora, recolhendo a amarra do fundo, para permitir a movimentação do navio.
Deve-se fundear a embarcação de esporte e recreio, com a âncora Danforth,
evitando os fundeadouros de tença de areia dura. Deve-se evitar fundear em área
onde o espaço de giro da embarcação seja limitado.
As fainas de fundear ou suspender devem ser feitas sempre observando as
condições de vento, corrente e maré, procurando afilar-se ao que predominar mais.
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Cabeço: É uma coluna de aço montada no convés ou no cais, podendo ser singelo
ou duplo.
Buzina: É uma peça de aço robusta colocada na borda para servir de guia aos cabos
de amarração dos navios.
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Croque: Gancho de metal, com cabo de madeira, servindo para aguentar atracada
uma embarcação e auxiliá-la a atracar ou largar do cais ou de outra embarcação.
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Âncoras ou ferros
São peças de peso destinadas a segurar a embarcação prendendo-a ao fundo
e evitando que seja arrastada pela força da correnteza ou do vento. São utilizadas
nas fainas de fundeio e suspender das embarcações.
Nas embarcações pequenas o fundeio é bem simples, uma vez que um peso
amarrado a um cabo ou corrente é suficiente para prender temporariamente a
embarcação no local desejado.
Ancora Tipo “Danforth” - tem grande poder de unhar, braços móveis e peso
reduzido, sendo ideal para embarcações pequenas.
Principais Modelos de Âncoras
“Almirantado” “Danforth”
“Bruce”
“Garatéia”
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1 - Lançantes
São os cabos que saem na direção das extremidades da embarcação (proa e
popa). São divididos em:
1.1 - Lançante de proa (dizendo para avante): Tem a função de impedir que a
embarcação movimente-se para ré: e
1.2 - Lançante de popa (dizendo para ré): Tem a função é impedir que a
embarcação movimente-se para avante.
2 - Espringues
São os cabos que saem em direções contrarias das extremidades da
embarcação (proa e popa). São nomeados de:
2.1 - Espringue de Proa (dizendo para ré): Tem a função de impedir que a
embarcação movimente para avante; e
2.2 - Espringue de Popa (dizendo para avante): Tem a função de impedir que
a embarcação movimente-se para ré.
3 - Través
São os cabos que saem perpendicular à embarcação, aproximadamente na
altura do seu meio; têm o papel de aproximá-la do cais e também impedir que abra do
mesmo. Devido à oscilação da maré, o través só deve ser utilizado em cais flutuante
ou a contrabordo (ao lado) de outra embarcação.
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CA
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Trabalhos Marinheiros
O termo “Trabalhos do Marinheiro” ou “Obras do Marinheiro” se refere os
diferentes trabalhos de bordo pelos quais os cabos e as lonas se prendem, são
emendados ou se fazem fixos, ou, ainda, são preparados para qualquer aplicação em
manobras diversas nas embarcações, entre elas, as manobras de atracação e
desatracação.
Nós e Voltas
Nós e voltas são os diferentes entrelaçamentos feitos a mão e pelos quais os
cabos se prendem pelo chicote ou pelo seio.
Se os nós e voltas são dados corretamente aumentam a resistência quando se
porta pelo cabo; entretanto, podem ser desfeitos com facilidade pelas pessoas.
No caso de serem mal feitos, podem recorrer no momento em que é aplicado
um esforço sobre o cabo, como também pode ocorrer dificuldades para desfazere-los,
pois, na maioria dos casos, por terem sidos mordidos.
Voltas
São dadas, com o chicote ou com o seio de um cabo, em torno de um objeto
qualquer.
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Meia-Volta
É a volta usada comumente nos embrulhos, a qual se dá com o chicote de um cabo e
pode-se desfazer facilmente.
Nó “Lais de Guia”
É um dos mais usados em todas as fainas marinheiras, pois é dado com
presteza e nunca recorre. Possui a fama de ser o “Rei dos Nós”.
Trata-se de um nó que garante uma alça segura, substituindo a mão ou alça de
uma espia.
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Nó de ”Azelha”
É uma simples laçada pelo seio, podendo ser usada para fazer uma marcação
num cabo, ou selar uma parte do cabo que esteja coçada (ferida em consequência de
atrito).
Nó “Direito”
É um dos nós mais fáceis de fazer, por essa razão é usado com muita
freqüência para unir cabos de bitolas iguais, por isso é considerado o mais seguro
dos nós.
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Nó “Volta de Fiador”
É Uma volta que lembra o número oito. É dada, por exemplo, no chicote do tirador de
uma talha, a fim de não deixar desgurnir; para este fim é superior à meia-volta, pois
não fica mordido, sendo desfeito mais facilmente.
Nó “Volta de Fiel”
São dois cotes dados um contra o outro, de modo que os dois chicotes saiam
por entre eles e em sentidos contrários. Ele também é conhecido como “Nó de Porco”
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Voltas de Malagueta
É mais usada em barcos ou embarcações a vela, e a utilidade da volta é dada
no cabeço em cruz.
Voltas Falidas
São muito usadas nas atracações, desde que o cabeço seja duplo.
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Cunho
É um componente no qual fixamos muitos cabos a bordo inclusive junto aos
mastros para a fixação de adriça (cabo de içamento) da bandeira.
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Manobras de Atracação
Podemos atracar uma embarcação de diversas maneiras. A regra geral é com
aproximação em um ângulo de 45º em relação ao cais.
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Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste,
partindo do repouso e hélice sem marcha a ré, a proa guinará para boreste
lentamente.
Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo,
partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo
rapidamente.
Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo,
partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste muito
lentamente.
Quando numa embarcação de dois hélices, um deles dá atrás e outro adiante,
com a mesma rotação, essa embarcação tende a girar a proa para o mesmo bordo do
hélice que dá ré.
Estabilidade
É a capacidade de recuperação ou de endireitamento que uma embarcação
possui para voltar à sua posição de equilíbrio depois de um caturro ou balanço
motivado por forças externas.
Caturro
É o movimento de oscilação vertical no sentido proa-popa e balanço, o
movimento de oscilação de um bordo para outro.
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Figura nº 1 Figura nº 2
Figura nº 3 Figura nº 4
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Tim
Chamamos de Trim ou Compasso a diferença entre o calado à ré (Car) e o
calado avante (Cav).
a) Embarcação “Trimada”;
b) Embarcação “Abicada”; e
c) Embarcação “Derrabada”.
Embarcação “Trimada”
Quando ela está com o calado a ré (Car) é igual ao calado avante (Cav). Neste
caso, o Trim é Neutro.
Embarcação “Abicada”
Quando ela está com o calado avante (Cav) maior que o calado a ré (Car).
Assim, dizemos que a embarcação está com Trim pela proa e o Trim é Negativo.
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Embarcação “Derrabada”
Quando ela está com o calado a ré (Car) maior que o calado avante (Cav).
Neste caso, dizemos que a embarcação está com Trim pela popa e o Trim é
Positivo.
Na figura abaixo, veremos com mais clareza as três (3) situações acima
descritas.
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- As âncoras são peças metálicas, capazes de prender no fundo, para permitir que a
embarcação se mantenha fundeada, ou seja, sem se deslocar da posição.
- As amarras são elos ou cabo que serve para prender a âncora ao paiol da amarra
ou ao convés da embarcação.
- As fainas de fundear ou suspender devem ser feitas sempre observando as
condições de vento, corrente e maré, procurando afilar-se ao que predominar mais.
- Uma das condições que não é necessária para caracterizar um bom fundeadouro é
ter um espaço limitado para não se fundear fora da área permitida.
- Havendo correnteza no local, que se vai atracar uma lancha, devemos aproveitar
seu efeito e atracar contra a correnteza, passando-se um cabo dizendo para vante e
outro dizendo para ré.
- Para desatracar a embarcação devemos largar os cabos de ré, procurando
manobrar para abrir a popa e com, o motor dando atrás, aproveitar o efeito do leme
para afastar a popa e então largar os cabos de vante.
- A bóia de arinque é utilizada para indicar o local onde a âncora ficou presa no fundo.
- São partes do leme: madre, cana e porta.
- Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a
barlavento, deve-se aproximar com a embarcação paralela ao cais, com pouco
seguimento.
- Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a
soltavento, deve-se aproximar com a embarcação com um ângulo aproximado de 45º
com cais.
- Numa atracação com vento ou corrente, paralelos ao cais, deve-se aproximar com a
embarcação sempre contrária ao vento ou corrente, com ângulo agudo ao cais.
- Para se largar do cais, sem vento e sem corrente, deve ser feita com o leme
contrário ao cais e máquina devagar adiante, largar todas as espias, exceto a de ré,
que esteja dizendo para vante.
- Para se largar de um cais, com vento e corrente pela proa, deve ser feita largando
todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme contrário ao
cais.
- Para se largar de um cais, com vento corrente pela popa, deve ser feita largando
todas as espias, exceto a que diz para ré, na proa, mantendo o leme na direção do
cais.
- Deve-se fundear a embarcação de esporte e recreio, com a âncora Danforth,
evitando os fundeadouros de tença de areia dura.
- A regra simples para se determinar a quantidade de amarra a se largar num fundeio
normal é de, no mínimo, três (3) vezes a profundidade local.
- Quando houver risco de mau tempo ou o fundeio for muito demorado, a regra para
se largar a amarra, com segurança da embarcação não sair da posição é de 5 vezes
a profundidade local.
- Para se pegar uma bóia, para amarrarmos uma embarcação, devemos proceder
aproados a ela, com pouco seguimento.
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- A tença é um tipo de fundo (qualidade). Exemplo: Areia, lama, cascalho, Pedra...etc.
- Deve-se evitar fundear em área onde o espaço de giro da embarcação seja limitado.
- Para se suspender de um fundeadouro, devemos ir recolhendo a âncora, com
máquina devagar adiante, caso a amarra esteja tesada para vante.
- Uma embarcação no visual da minha, para existir, com certeza, o risco de colisão,
deverá apresentar a situação de marcação constante e distância diminuindo.
- Para fundear deve-se inverter a máquina e quando estiver caindo a ré, largar
âncora.
- Para se fundear com correnteza e vento, deve-se aproar ao vento, caso a
embarcação tenha uma estrutura alta no convés.
- Quando duas embarcações navegam num canal estreito, em rumos opostos,
aproximando-se, ambos devem tomar a margem de seu boreste.
- São correlação corretas: Boreste – lado direito da embarcação; Bombordo – lado
esquerdo da embarcação: A Vante – fica na frente; e A Ré – fica atrás.
- O Centro de Gravidade (CG) de uma embarcação tem influência fundamental em
sua estabilidade. Quanto mais baixo o CG for, a embarcação será instável.
- O modelo de âncora “BRUCE” tem grande poder de unhar e que atualmente vem
tendo ótima aceitação entre embarcações de esporte e recreio.
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CAPÍTULO 3
Navegação
É a ciência de conduzir uma embarcação de uma posição a outra, tendo o
conhecimento de posição a qualquer instante de sua travessia.
Navegar
É partir de um ponto conhecido e chegar a outro, com segurança.
Rumo
É uma linha traçada na carta náutica, com direção e sentido definidos. Uma
embarcação para ir de um ponto a outro, deve seguir um rumo.
Tipos de Rumos
a) Rumo Verdadeiro (Rv): É o ângulo entre o Norte Verdadeiro e a proa da
embarcação. É contado de 000º a 360º no sentido horário.
Áreas de Navegação.
- Área de Navegação “Interior 1”: É aquela realizada em águas abrigadas, tais como
lagos, lagoas, baías, rios e canais, onde normalmente não sejam verificadas ondas
com alturas significativas que não apresentem dificuldades ao tráfego das
embarcações (Habilitações: Arrais-Amador, Veleiro ou Motonauta).
Tipos de Navegação
Navegação “COSTEIRA”: É aquela feita a vista de terra, usando os Acidentes
Geográficos Naturais e Artificiais conhecidos (Montanha, Ilhas, Faróis, Edifícios, etc.).
Marés
São os movimentos verticais das águas do mar influenciados pela lua (Astro
influenciador principal), e, secundariamente, pelo sol.
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Amplitude de Maré: É a variação dos níveis de água, entre a preamar e a
baixamar.
Tipos de Marés
No que se referem às amplitudes, as marés são tipificadas em:
a) Maré de Sizígia: É o tipo de Maré que ocorre quando a Lua e o Sol estão no
mesmo alinhamento com a Terra.
Essa maré também é conhecida como “Maré de Águas Vivas” e é nela que
acontecem as Marés de máximas amplitudes.
b) Maré de Quadratura: É o tipo de Maré que ocorre quando a Lua e o Sol estão
posicionados em um ângulo de 90º com a Terra.
Essa maré também é conhecida como “Maré de Águas Mortas” e é nela que
acontecem as Marés mínimas amplitudes.
Publicações Náuticas
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Agosto/2020
Rosa dos Ventos é um círculo existente nas cartas náuticas, onde constam os
rumos de 000º a 360º, que o navegante utiliza para direcionar o seu rumo definido
para a sua navegação.
Catalogo das Cartas: Publicação que contém a relação de todas as Cartas Náuticas
editadas no Brasil.
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Lista de Faróis: É a que contém informações referentes aos Faróis, Radiofaróis,
Aerofaróis, Barcas-faróis, Faroletes, etc., da costa brasileira.
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Agosto/2020
- Em meteorologia, “Frente Oclusa” é aquela que ocorre quando uma frente fria
alcança uma frente quente de superfície.
- Num centro de alta pressão, as pressões aumentam da periferia ao centro.
- Quando a velocidade do vento é irregular com flutuações rápidas em períodos e
intensidade, é usado o termo “Rajadas”.
- “Cavado” é um fenômeno/sistema meteorológico que é caracterizado por desvio do
vento, aumenta de temperatura, melhoria de visibilidade e rápida dissipação de
nuvens.
- A inversão devido ao resfriamento noturno próximo ao solo chama-se “Inversão da
Radiação”.
- A Temperatura de Superfície do Mar (TSM) tem muita importância na interação
oceano-atmosfera porque a influencia de forma bastante significativa no
“Resfriamento do Ar”.
- Entre os ventos que ocorrem em nosso planeta, os mais constantes são os “Ventos
Alísios”.
- A “Troposfera” é zona divisória entre a baixa atmosfera e a atmosfera superior.
- No hemisfério sul, os ciclones extratropicais sopram no sentido “Horário”.
- Chama-se de “Nevoeiro Frontal”, o nevoeiro formado pela evaporação da chuva
dentro da massa de ar mais frio sob o declive frontal.
- Quanto maior a distância entre as isóbaras ocorrerá “menor a intensidade do vento”.
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CAPÍTULO 4
BALIZAMENTO
Histórico e Generalidades
Até 1976 o sistema de balizamento era de acordo com as conveniências dos
países que o aplicavam; até então, existiam mais de 30 sistemas diferentes, que
causavam muita confusão e, consequentemente, ocasionavam muitos naufrágios.
Para solucionar o problema foi criando o sistema de balizamento da IALA
(International Association of Ligthouse Authorities), que foi dividido em dois sistemas,
os quais são: Sistema IALA “A” e Sistema IALA “B”.
A única diferença entre estes sistemas está no balizamento lateral. No sistema
“A” o verde é deixado por boreste (BE) para quem vem do mar enquanto no sistema
“B”, o encarnado que é deixado por boreste para quem vem do mar. O Brasil adotou
o sistema IALA “B”.
O sistema de balizamento da IALA é constituído pelos sinais laterais, de canal
preferencial, perigo isolado, águas seguras, cardinais e especiais.
É expressamente proibida a colocação de bóias e balizas sem prévio
consentimento, aqui no Brasil, da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN). As
bóias de balizamento não podem ser usadas para nenhuma outra finalidade sob
nenhum pretexto.
Balizamento
É o conjunto de regras aplicadas aos sinais fixos e flutuantes, visando a indicar
as margens dos canais, as entradas de portos, de rios ou de qualquer via navegável,
além de delimitar áreas perigosas ou perigos isolados. Entretanto, não se aplica a
faróis, barcas faróis, sinais de alinhamento e bóias-gigantes.
Bóias
São dispositivos flutuantes que podem exibir luz (luminosas) ou não (cegas).
Balizas
São dispositivos feitos de ferro ou de concreto que contêm um objeto em seu
tope (parte mais alta) de forma geométrica variável e não apresentam luz.
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O sistema de balizamento poderá ser dotado de um dispositivo denominado
“racon”, que emite um sinal na tela do radar facilitando a sua identificação.
A bordo de uma embarcação as cores das luzes de navegação dos bordos
são: Verde para boreste (BE) e Encarnada para bombordo (BB).
No sistema IALA “B”, quem vai para o mar deixa os sinais encarnados por
BB e os verdes por BE. Esta simples regra de coincidência de cores dos sinais de
balizamento e das luzes da embarcação permite que o navegante manobre sua
embarcação cumprindo as normas de balizamento.
De forma inversa, aquele que vem do mar deixa os sinais encarnados por BE e
os verdes por BB. (entra solteiro e sai casado)
Sinais de Boreste: Para serem deixadas por boreste por que entra nos portos.
Quando luminosa, a bóia exibe luz de cor encarnada.
Formatos das estruturas dos sinais de Boreste: Cônico, pilar ou charuto.
Marca de tope: Pequena estrutura na parte superior do sinal, em formato de
uma figura de um cone encarnado com a base para baixo.
Lp. E.
Sinais de Bombordo: Para serem deixadas por bombordo por que entra nos portos.
Quando luminosa, a bóia exibe luz de cor verde.
Formatos das estruturas dos sinais de Boreste: Cilíndrico, pilar ou charuto.
Marca de tope: Pequena estrutura na parte superior do sinalem formato de
uma figura de um cilindro verde.
Lp. V.
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Preferencial a Boreste
Bóia verde com uma faixa encarnada,
indicando a bifurcação e que o canal de
boreste é mais profundo.
Lp. (2+1) V.
Preferencial a Bombordo
Lp. (2+1) E.
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Perigo Isolado
O sinal de perigo isolado é aquele construído sobre, ou fundeado junto ou
sobre um perigo que tenha águas navegáveis em toda a sua volta.
Quando luminosa, a bóia exibe luz branca com dois lampejos por período.
Cor: preta com uma ou mais faixas largas horizontais encarnadas.
Formatos: Cilíndrica, Pilar ou Charuto.
Marca de tope: duas esferas pretas, uma sobre a outra.
Lp. (2) B.
Balizamento Especial
Sinais que não são primordialmente destinados a orientar a navegação, mas
que indicam uma área ou característica especial mencionada em documentos
náuticos apropriados.
Exemplo:
Bóias oceanográficas; sinais de separação de tráfego, onde o uso de
sinalização convencional de canal possa causar confusão; área de despejos; área de
exercícios militares; cabo ou tubulação submarina; área de recreação; prospecções
geológicas; dragagens; varreduras; ruínas; áreas de segurança e outros fins
especiais.
• Cor: amarela
• Formato: opcional, mas sem conflitar com os outros
sinais.
• Marca de Tope (se houver): formato de X amarelo.
• Luz (quando houver): cor amarela.
Lp. A.
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Águas seguras
Sinais que Indicam águas navegáveis em torno do sinal; incluem sinais de
linha de centro e sinais de meio de canal.
Tal sinal pode também ser usado, como alternativa, para um cardinal ou lateral
indicar uma aproximação de terra.
Quando luminosa, a bóia exibe luz branca isofásica ou de ocultação ou de
lampejo longo a cada 10 segundos ou em código Morse exibindo a letra A.
• Cor: faixas verticais encarnadas e brancas.
• Formato: esférico; pilar ou charuto exibem tope esférico.
• Marca de Tope (se houver): uma esfera encarnada.
• Luz (quando houver): Cor branca.
Iso B.
Mo (A)
Sinais Cardinais
São os sinais náuticos empregados para indicar ao navegante onde (em que
direção) pode encontrar águas seguras, ou seja, que a partir daquele quadrante
existem águas seguras.
Apresenta como características principais:
Cores: amarela e preta.
Marca de Tope: dois cones pretos no tope.
Luz, à noite: Cor branca.
NW NE
Cores: Preto sobre o
Amarelo.
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Cardinal NORTE (S) - o quadrante de águas seguras para a navegação encontra-se
ao Sul do sinal náutico.
Lp. (3) B.
SE
W
Sinal náutico
L p . (9 ) B .
SW
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Balizamento Fluvial
O Balizamento Fluvial é utilizado como orientação ao navegante em rios, lagos
e lagoas, a fim de evitar o abalroamento e acidentes entre embarcações.
É estabelecido a partir da foz, no sentido contrário à corrente das águas, isto é,
de jusante para montante.
Definições
Jusante: É a direção para onde vão as águas da corrente fluvial;
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Agosto/2020
Quando as características da hidrovia impedirem a utilização dos sinais
flutuantes, revistos para o balizamento marítimo (pelo estreitamento do curso pela
sinuosidade ou qualquer outra razão) serão usadas sinalizações por meio de sinais
fixos.
S IN A IS D E M A R G E M D IR E ITA
= C A N A L JU N T O À M A R G E M
H = C A N A L A M E IO D O R I O
H
X = M UDANÇA DE M ARGEM
X
Y = B IF U R C A Ç Ã O D E C A N A L
+ Y
= PPEERRIG
IGOO
+ +
TRÁFEG O +
P R O IB ID O
P IL A R D E
PONTE A BE
P E R IG O
À VA N T E
TRÁFEG O NOS
D O IS S E N T ID O S
TRÁFEG O EM
U M S Ó S E N T ID O
B A L IZ A M E N T O F L U V IA L
IL H A D O
C A JÚ
LAGOA
B O N IT A
K M 3 21
H H
LAGO
O BS: O S NO M ES D OS AZUL
A C ID E N T E S G E O G R Á FI- Y
C O S S Ã O F IC T ÍC IO S
S IN A IS D E M A R G E M D IR E ITA H
= C A N A L JU N T O À M A R G E M S IN A IS D E M A R G E M
ESQUERDA
H = C A N A L A M E IO D O R IO
X = M UDANÇA DE M ARGEM +
+ H
Y = B IF U R C A Ç Ã O D E C A N A L
X
+
X
= PPEERRI IG
G OO
+ Y
TRÁFEG O PONTE
+
P R O IB ID O +
P IL A R D E
PONTE A BE
Montante
P E R IG O
À VA N T E X
RI
O
DA Magem
S
TRÁFEG O NO C OS d ire it a
D O I S S E N T I D O BSR A
S
M a rg e m
e sq u e rd a
L
A
TRÁFEG O EM
RE
U M S Ó S E N T ID O
O
RI
+
+
P t a . d a A r e ia
P ta .
F a lsa
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Agosto/2020
- Uma bóia com cor preta e uma ou mais faixas horizontais encarnadas indica perigo
isolado.
- Uma bóia com cores brancas e encarnadas em faixas verticais, indica águas
seguras.
- Os formatos das bóias laterais de canal são: cilíndrico, pilar, charuto ou cônego.
- No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “X” numa placa, à
margem do rio, significa trocar de margem.
- No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “H” numa placa, à
margem do rio, significa seguir meio do canal.
- No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “Y” numa placa no rio,
significa bifurcação de canal.
- No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal “+” (uma cruz) numa placa
no rio, significa perigo isolado.
- Numa ponte que atravessa o rio, ao observar-se um retângulo pintado de vermelho,
isto significa que o tráfego está à esquerda de quem desce ou sobe o rio.
- Numa ponte que atravessa o rio, ao observar-se um retângulo vermelho com uma
faixa larga horizontal branca no meio, isto significa que o tráfego está proibido.
- Uma bóia, à noite, emitindo uma luz amarela, pode significar área de recreação.
- À noite, foi avistada uma luz verde piscando e, pela carta náutica, verificou-se a
aproximação da entrada de um porto, isso significa que estamos diante de um sinal
de Bombordo e o seu formato é cilíndrico.
- Durante o dia, observou-se uma haste em forma de pilar, com duas esferas pretas
na sua parte de cima, significa que estamos diante de um perigo isolado.
- O balizamento de interior de porto obedecerá a regras definidas e deverá ser
utilizado, pelo navegante, como orientação para uma navegação segura.
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CAPÍTULO 5
RIPEAM
Definição de RIPEAM
É o “Regulamento internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM)”,
que consiste em uma série de regras convencionadas, ou seja, discutidas em
reuniões com vários países membros da Organização Marítima Internacional (IMO)
e que padronizam as ações e manobras, a fim de evitar acidentes envolvendo mais
de uma embarcação.
Luzes de Navegação
As Luzes de Navegação, determinadas pelo RIPEAM devem ser exibidas, nas
embarcações, durante o período de visibilidade restrita e durante todo o período do
por ao nascer do sol.
Luz de Mastro: Luz branca contínua sobre a linha de meio navio, visível num setor
de 225º.
Luz de Reboque: Luz amarela contínua, visível no mesmo setor da luz de alcançado
(135º).
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Definições e Sinais previstos no RIPEAM
Visibilidade Restrita
É a visibilidade prejudicada por alguns fenômenos da natureza, tais como:
névoa, nevada, nevoeiro, tempestades de areia, chuvas pesadas e outras causas
semelhantes.
Embarcação no Visual
É quando uma embarcação pode ser observada pela outra visualmente.
Embarcação Manobradora
É aquela que não tem preferência de passagem e que deverá tomar uma ação
e manobrar, quando avistar a outra pelo seu boreste.
Embarcação a Vela
É a embarcação cuja movimentação é impulsionada exclusiva à vela, tendo o
vento como propulsor.
Essas embarcações podem ser dotadas de um motor auxiliar de baixa
potência, tipo motor de popa, para ser usado no caso de vento fraco ou falta desse,
que comprometa a movimentação da embarcação.
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Embarcação Engajada na Pesca de Arrasto
É a embarcação em faina (trabalho/ serviço) de pesca com equipamento que
restrinja sua manobrabilidade (com equipamento de arrasto). Quando em movimento,
além das luzes de navegação e de alcançado, exibirá:
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Embarcação Fundeada
A embarcação de comprimento inferior a 50 metros que estiver fundeada
exibirá:
Luzes e Sinais exibidos:
- Durante a noite: uma luz branca no mastro de
proa e outra no mastro de popa.
- Durante o dia: uma esfera preta onde melhor
possa ser vista.
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Reboque de Embarcações
São as manobras envolvendo embarcações, que consiste em uma
embarcação rebocando outra e/ou outras embarcações.
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Regras de Governo e Navegação
As Regras a seguir se aplicam em qualquer condição de visibilidade.
No contexto, toda embarcação deverá manter permanentemente apropriada as
vigilância visual e auditiva e usar adequadamente às circunstâncias e condições
existentes os meios disponíveis, a fim de obter inteira apreciação da situação e de
eventuais riscos de colisão, atentando para as seguintes situações:
Velocidade de Segurança.
Toda embarcação deverá navegar permanentemente em uma velocidade
segura, na qual o condutor tenha a possibilidade de adotar uma opção apropriada
para evitar uma colisão, inclusive poder pára a embarcação a uma distância segura
da outra e/ou de um perigo.
A velocidade de segurança é em função do:
- Grau de visibilidade;
- Estado do mar, do vento e das correntes;
- Do calado da embarcação; e
- Quando dotada de radar, de suas possibilidades e limitações.
Risco de Colisão
PONTO DE COLISÃO
Sempre que, de uma embarcação for avistada outra,
B
mantendo em marcação constante e distância diminuindo, T4
A
haverá certeza de colisão. B
060º
T3 B
A
T2
Alteração de rumo, velocidade ou ambos. Toda A
Canais Estreitos
Procure navegar o mais próximo e seguro da margem
que fica ao seu boreste (BE). B
A
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Regras para conduzir embarcações em Canais Estreitos
- Uma embarcação deverá manter-se tão próxima e segura do limite exterior do
canal, que estiver ao seu boreste.
- Uma embarcação deve evitar o máximo possível fundear em um canal
estreito. Só fundeie em canais estreitos se as circunstâncias assim exigirem.
- Ao cruzar uma zona de separação de tráfego ou canal, fazê-lo tomando o
rumo o mais próximo possível da perpendicular à direção do fluxo do tráfego.
- Uma embarcação não deve cruzar um canal estreito se esta manobra vier
atrapalhar a passagem de outra que só pode navegar no canal.
- Embarcações com menos de 20 metros de comprimento, embarcações a vela
ou engajadas na pesca não devem atrapalhar a passagem de outra embarcação que
só possa navegar com segurança dentro do canal.
B
A
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B
Prioridade de manobra de acordo com o Tipo de Embarcação
Esta regra define quem deve manobrar, dependendo da propulsão, emprego e
situação da embarcação. Vejamos como ela se apresenta:
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Sinais Sonoros
Apitos de Manobras
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Apito de Advertência
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Agosto/2020
CAPÍTULO 6
COMBATE A INCÊNDIO
Fogo: É uma reação em cadeia de três elementos que produz luz e calor.
Para que haja fogo, é necessária a presença de “três elementos”, são eles:
- Combustível;
- Comburente (Oxigênio); e
- Temperatura de Ignição (calor).
Triângulo do Fogo
Combustível
É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, ou seja, é tudo que pode pegar
fogo.
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• Não Voláteis: São aqueles que precisam de aquecimento para desprender vapores
inflamáveis. Exemplo: madeira, tecido, etc.
Comburente
O comburente é o oxigênio que existe no ar atmosférico.
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Temperatura de “Ponto de Combustão”
É a temperatura do combustível, acima da qual, ele desprende gases em
quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor e
continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte.
Incêndio “Classe A”: São aqueles ocorridos com materiais sólidos inflamáveis.
Exemplos: Madeira, papel, etc.
A
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Incêndio “Classe C”: São os incêndios ocorridos com Equipamentos elétricos
energizados.
Exemplos: Quadros elétrico, motores elétricos, etc.
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Agentes Extintores
Os agentes extintores são as substâncias que extinguem incêndios. No
combate aos incêndios, se utiliza os seguintes agentes:
Água - Utilizada para incêndios das classes A e B. Não deve ser utilizada em
incêndios das classes C e D.
Espuma - Utilizada para incêndios das classes A e B. Não deve ser utilizada em
incêndios das classes C e D.
CO2 - Pode ser utilizado em incêndios das classes A, B e C. Não deve ser utilizado
para incêndios da classe D.
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Resfriamento
Consiste em reduzir a quantidade de calor utilizando-se a água. Desse modo,
estamos agindo sobre o lado do triângulo do fogo relativo à temperatura de ignição.
Baixando essa temperatura, o fogo se extinguirá.
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Abafamento
Consiste em reduzir a quantidade de oxigênio da combustão, no qual se atua
no lado do triângulo relativo ao comburente, extinguindo o fogo por abafamento.
É o processo de extinção quando se utiliza CO2, espuma ou pó químico como
agente extintor.
Isolamento
Consiste em atacar o lado do triângulo relativo ao combustível (material), para
isso temos que reduzir a um mínimo a quantidade do combustível que está
queimando.
Podemos fazer isto, removendo-se o material combustível ou fechando-se a
canalização que estiver alimentando o fogo.
LEMBRE-SE:
A melhor maneira de se combater um incêndio é evitar que ele ocorra.
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CAPÍTULO 7
PRIMEIROS SOCORROS
Considerações iniciais
Como o próprio nome sugere, “Primeiros Socorros” são os procedimentos de
emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando a
manter os sinais vitais e evitando o agravamento do quadro, até que ela receba
assistência definitiva.
Analise Primária
1 - Proceda ao exame da cabeça aos pés;
2 - Questione a vítima (se possível);
3 - Questione as testemunhas (se houver).
Analise Secundária
1 - Verifique a inconsciência;
2 - Abra as vias aéreas respiratórias;
3 - Verifique a respiração;
4 - Verifique os batimentos cardíacos;
5 - Aplicar colar cervical (inconsciente).
Tipos de Traumas
Fraturas
Fratura é a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma
queda ou esmagamento.
Tipos de fraturas:
As faturas se dividem em “Fratura Fechada” e “Fratura Exposta”.
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Sinais indicadores:
• dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação;
• incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou
formigamento da região; e
• inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação aparente do membro
machucado.
Fatura Exposta: Quando o osso quebrado sai do lugar, rompendo a pele e deixando
exposta uma de suas partes. Esse tipo de fratura pode causar infecção.
Sinais indicadores:
• os mesmos da fratura fechada
• sangramentos
• ferimento de pele No caso de fratura exposta, proteja o ferimento e controle o seu
sangramento antes de imobilizar a região afetada.
Queimaduras
As Queimaduras são classificadas em:
Queimaduras de 1º Grau
São as queimaduras leves. Manifestam-se com vermelhidão na pele, inchaço e
dor.
Queimaduras de 2º Grau
São as mais intensas e normalmente aparecem bolhas na pele ou umidade na
região afetada.
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O que fazer?
• se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente;
• seque o local delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze;
• cubra o ferimento com compressas de gaze;
• em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada com
compressas de gaze embebida em vaselina estéril;
• mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o
inchaço;
• dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um analgésico; e
• se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procure um médico imediatamente.
Insolação e Intermação
Insolação
É o trauma sofrido pelo corpo humano, provocado pela ação do calor por
exposição demasiada ao sol.
Principais características:
- dor de cabeça;
- rosto afogueado;
- pele quente e seca;
- pulso forte e rápido;
- temperatura elevada; e
- desmaios ocasionais.
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Intermação
É o trauma provocado pela exposição demasiada ao calor radiante ou
ambiental (praça de máquinas, porões, fornalhas, etc.).
Principais características:
- rosto pálido;
- pele úmida e fresca, com suores abundantes;
- pulso fraco; e
- temperatura baixa.
Algumas vezes a vítima pode estar desacordada, mas geralmente volta a si,
dentro de poucos instantes.
Tratamento – deitar a vítima com a cabeça no mesmo nível ou mais baixa que
o corpo, providenciar aquecimento e dar estimulante.
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• para erguê-la, você e mais duas pessoas devem apoiar todo o corpo e colocá-la
numa tábua ou maca, lembrando que a maca é o melhor jeito de se transportar uma
vítima. Se precisar improvisar a maca, use pedaços de madeira, amarrando
cobertores ou paletós;
• apoie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás;
• na presença de hemorragia abundante, a movimentação da vítima pode levar
rapidamente ao estado de choque;
• se houver parada respiratória, inicie imediatamente a respiração boca-a-boca e faça
massagem cardíaca;
• imobilize todos os pontos suspeitos de fratura;
• se houver suspeita de fraturas, amarre os pés do acidentado e o erga em posição
horizontal, como um só bloco, levando até à sua maca;
• no caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência de fraturas, duas pessoas
bastam para o levantamento e o transporte; e
• lembre-se, sempre, de não fazer movimentos bruscos.
No caso de afogamento:
• não perder tempo tentando retirar água dos pulmões da vítima;
• checar imediatamente os sinais vitais (análise primária);
• não havendo respiração ou pulso, iniciar as técnicas de ressuscitação
imediatamente;
• manter a vítima aquecida;
• ministrar oxigênio;
• tratar o estado de choque;
• informar ao médico se o afogamento ocorreu em água doce, salgada ou piscina; e
• não tentar resgatar ninguém da água se não for treinado para isso. Nesse caso,
deve-se jogar algum material flutuante para a vítima agarrar e chamar por socorro
especializado (salva-vidas).
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• se houver parada cardiorrespiratória, aplique a ressuscitação;
• cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo;
• se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se
estiver inconsciente, deite-a de lado;
• se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma; e
• procure ajuda médica imediata.
A ressuscitação Cardiopulmonar
• Com a pessoa no chão, posicione as mãos uma sobre a outra e localize a
extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito (o chamado osso
esterno).
• Ao mesmo tempo, outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a
cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o
queixo levantado para esticar o pescoço.
• Enquanto o ajudante enche os pulmões do acidentado, soprando adequadamente
para insuflá-los, pressione o seu peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração
volte a bater.
• Esta sequencia deve ser feita da seguinte forma:
Se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada quinze pressões no coração;
Se houver alguém o ajudando, faça um sopro para cada cinco pressões.
Hemostasia
O controle de uma hemorragia (hemostasia) deve ser feito imediatamente, pois
uma hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos.
Sangramentos internos
Acidentes graves, sobretudo com a presença de fraturas podem causar
sangramentos internos.
A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por
isso, a situação deve ser acompanhada e controlada com muita atenção pelos sinais
externos:
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- A frequência ideal de compressão e descompressão do peito, na massagem
cardíaca externa é de 70 vezes por minuto.
- A massagem cardíaca externa deve ser feita na parte do corpo no terço inferior do
osso cúbico.
- Quando houver ao mesmo tempo, parada respiratória e parada cardíaca, deve-se
realizar movimentos intercalados, 8 massagens cardíacas e uma respiração boca a
boca.
- No caso de fratura de antebraço, pode-se imobilizá-lo com tábua, papelão ou jornal
grosso.
- A tala é o dispositivo utilizado para imobilizar ossos quebrados, por meio de tiras de
pano amarradas a ele.
- Para imobilizar o braço, deve-se deixá-lo dobrado.
- Para fraturas na perna, podem-se prender madeiras compridas, por meio de tiras de
pano ou cinto, com a perna esticada.
- A posição do pé, de uma perna quebrada, deve ser a mais natural possível.
- Caso exista risco de incêndio ou de explosão, em local próximo à vítima fraturada,
deve-se removê-la primeiro do local de risco.
- A vítima de choque elétrico precisa ser afastada do contato com a corrente elétrica,
utilizando material não condutor de eletricidade.
- A peça de metal é um dos materiais que não deve ser utilizado para afastar a vítima
do contato com a corrente elétrica.
- Após a retirada da vítima do contato com a corrente elétrica, caso seja necessário,
deve-se realizar respiração boca a boca e massagem cardíaca externa.
- Nas pequenas queimaduras, deve-se lavar com água e evitar romper a bolha.
- Antes de se cobrir as queimaduras, com pano limpo, deve-se passar mercúrio
cromo ou mertiolate.
- Nas grandes queimaduras, nunca se deve tirar a roupa da vítima.
- O torniquete é utilizado para estancar hemorragias muito grandes.
- O torniquete deve ser aplicado, utilizando um pano largo e um pedaço de madeira
que se fixará ao pano, por meio de um nó e torcendo a madeira, a pressão
interromperá a hemorragia.
- São atitudes certas, com relação a vítima de grandes hemorragias, não dar líquidos
enquanto estiver inconsciente e mantê-la agasalhada.
- No caso de afogamento, proceder do seguinte modo: deite o afogado de lado, para
vomitar a água que bebeu, tire a roupa molhada e aqueça-o.
- Caso o afogado não esteja respirando, deve-se deitá-lo de lado, limpar sua boca de
objetos que obstruam sua respiração e realizar a respiração boca a boca.
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CAPÍTULO 8
Equipamentos de Salvatagem
Em conformidade com a conversão “SOLAS” e com as Normas da Autoridade
Marítima brasileira em vigor, todas as embarcações são obrigadas a possuir a bordo
equipamentos de salvatagem.
Esses equipamentos se destinam a garantir a sobrevivência das pessoas caso
ocorra um naufrágio ou acidente a bordo.
a) Equipamentos Individuais.
Exemplos: Coletes salva-vidas e Bóia circular.
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b) Equipamentos Coletivos.
Exemplo: Embarcações de sobrevivência encontradas a bordo das grandes
embarcações ou de navios.
CLASSE I
Fabricado conforme requisitos previstos na
Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida
Humana no Mar (SOLAS) e são utilizados nas
embarcações empregadas na Navegação Oceânica.
CLASSE II
Fabricado com base nos requisitos acima, abrandados
para uso nas embarcações empregadas na
Navegação Costeira.
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CLASSE III
Fabricado para uso nas embarcações empregadas na
Navegação Interior.
As embarcações de grande porte ou iates deverão
dispor de coletes salva-vidas Classe III.
CLASSE IV
Fabricado para emprego, por longos períodos, por
pessoas envolvidas em trabalhos realizados próximos à
borda da embarcação ou suspensos por pranchas ou
outros dispositivos, que corram risco de cair na água
acidentalmente.
CLASSE V
Fabricado para emprego exclusivo em atividades
esportivas tipos:
- Moto Aquática;
- Banana-boat;
- Esqui aquático;
- Windsurf;
- Parasail;
- Rrafting;
- Kitesurf; e
- Pesca esportiva.
É usado em embarcações de médio porte e
embarcações miúdas na navegação interior.
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Embarcações de Sobrevivência
As embarcações empreendendo Navegação Oceânica deverão ser dotadas
de balsas salva-vidas classe II para 100% do número total de pessoas a bordo e
coletes salva-vidas Classe I (SOLAS)
Chamada de Socorro
As Normas marítimas que regulam a Segurança da Navegação e salvaguarda
da vida humana no mar estabelecem que todas as embarcações da Navegação
Interior tipo 2, costeira e Oceânica devem ser equipadas de rádio de comunicação.
Nesse contexto, o Radio VHF é obrigatório para essas embarcações, sendo o
“Canal 16”, destinado ao “CHAMADO DE EMERGENCIAS” ou “CHAMADO DE
SOCORRO”, que deverá estar sempre ligado e guarnecido, e não se devem manter
conversas nesse canal, sempre mudando para outro em caso de necessidade de
troca de informações.
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- Para segurança da embarcação, deve-se proceder a diversas verificações, antes de
sair para navegar como luzes de navegação, equipamentos de salvatagem e de
combate a incêndio.
- A estabilidade da embarcação é prejudicada quando ocorre excesso de peso, em
partes altas da embarcação ou, má distribuição de pesos, em relação às laterais da
embarcação.
- Para improvisar material flutuante, em o caso naufrágio, devemos utilizar pneus,
latões, barris, toras ou pedaços grandes de madeira.
- A pessoa deve procurar abandonar a embarcação com roupas adequadas e
materiais de salvatagem.
- Todo material e equipamento destinado à segurança da embarcação, tripulante,
passageiro e profissional não tripulante, tem de ser previamente aprovado pela DPC.
- Qualquer pessoa, que tomar conhecimento da existência de vida humana em perigo
no mar, nos portos ou via navegáveis interiores deverá comunicar o fato à Autoridade
Marítima, ou seja, passar essa informação para as Capitanias ou Delegacias das
Capitanias ou Agencias da Capitania mais próxima da área do acidente, com maior
rapidez possível.
- A sobrevivência do náufrago depende do período de permanência na água em
função da “temperatura da água do mar”.
- A falta de funcionamento dos intestinos constitui fenômeno comum em náufragos
dada a “exiguidade (limitação) da alimentação”.
- Após um naufrágio, se estivermos por muitos dias em uma balsa salva-vidas, em
relação ao consumo de líquidos, devemos evitar a “ingestão de água salgada” a todo
custo. Beber água salgada mata! Nunca beba água do mar, nem a misture com água
potável.
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