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Dia 16/11/2016 Teórica Economia Política

1. impacto “Mare apertus”. Mare Clausum


Descobrimentos
2. Reforma
3. Revolução Industrial
4. Mercantilismo – aparecimento da economia política, economia pensada,
estruturada, acima de tudo sistematização do pensamento económico,
começa na crela entre fisiocracia e mercantilismo, genes do pensamento
que nos leva a Adam Smith, Ricardo, escola clássica inglesa e francesa.
5. Fisiocracia – pensamento que não é suficientemente destacado
Escola Clássica
Quando falamos de mobilidade, abordagem da atividade da vida coletiva,
mobilidade é uma questão central, um principio para a gestão da sociedade,
liberdade de movimentos, de se fixar, mas em bom rigor a mobilidade é uma
condição do suposto na própria globalização, não seria pensar mas onde
estamos, é uma transição, liberdade de navegar.
Mare clausum: Principio de direito internacional publico, liberdade de
navegação, cruzar os oceanos, romper as fronteiras.
Mare apertus: toda a gente pode navegar, o mar é visto como um espaço que é
para todos, um espaço de liberdade, forma justa.
Descobrimentos e a Reforma
Tratado de Tordesilhas- o papa abençoava os mares. O Mundo foi dividido.
Aquilo que é o desconhecido, se deixo a zona de conforto, aquilo que domino, e
vou para o desconhecido (..)
Papa Francisco e Guterres irão dar um grande contributo, paz, (.)
Espalhar a fé, espalhar a religião e levar os elementos culturais que são
intrisecos. Em cada vela havia um homem da igreja, de batina e uma cruz na
bandeira. Os descobrimentos são fruto de vontade da expansão da fé da Igreja
Católica que, utilizando o poderio marítimo de Portugal e de Espanha (Tratado
de Tordesilhas), reinos profundamente católicos.
Metodologia em Marx ou a do Hegel: Tese, Antítese, Síntese.
Transformar as premissas em matéria. O prof fala sempre de dialética.
Sem os descobrimentos ñ havia reforma. Sem o vaticano não existia o Tratado
de Tordesilhas. Dinâmica da igreja, interação das civilizações, uma igreja tenta
sobrepor-se às outras, choque de religiões, questões religiosas e também
questões materiais (escravos, sedas, especiarias) e questões culturais (espalhar
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a cultura). Todos estes descobrimentos tem a bênção da Igreja. Interesses do


Papa.
A reforma surge como revolta contra a Igreja, porque o Papa abençoou Tratado
de Tordesilhas fez com que o principio de dto internacional muda-se, fazendo
com que outros povos sem ser Portugal e Espanha não podia navegar nos
mares.
Em pleno século 20 é que começa a decretar-se a separação do Estado e da
Igreja, em alguns estados apenas.
Lutero culpa a religião católica pelos outros povos não conseguirem enriquecer.
“A nossa gente não consegue enriquecer, porque o Papa só defende os
portugueses e espanhóis, somos os cristãos novos”. A reforma mostra o
pensamento estruturado, alguns estados afastam-se de Roma, podemos falar
de cristãos, mas estamos a falar de cristãos romanos, podemos falar da mesma
religião, mas não da mesma obediência. Lutero “luta” para os povos se
libertarem de Roma.
A Igreja marca os estados católicos, aqueles que se afastaram da igreja católica
e decretaram religiões ortodoxas, que inclusivamente acreditam noutro profeta,
modeles diversos, aqui temos vários mundos. Relação entre poder politico e
economia, despido da religião, tudo o que mexe sociedade politica são
interesses. As igrejas sempre disputaram pelo domínio. Os países que aderiram
à Reforma, se libertaram do Vaticano e do Papa, foram os que mais se
desenvolveram, e arrancaram com a Revolução Industrial. Em 1775, a Inglaterra
lidera a Revolução Industrial. Camara de Lordes (Inglaterra) “não empreguem
crianças com menos de 7 anos nas vossas oficinas”.
Obra de Adam Smith “Inquérito sobre a causa da riqueza das Nações”,
abreviado de “A Riqueza das Nações”, pai da economia, estruturou e pensou, os
movimentos na sociedade e as causas da revolução industrial na sociedade, o
mundo é eminentemente rural e de repente a máquina trabalha, a dinâmica. O
mercado cria dinâmica, necessidades. O mercado inventa novas necessidades, o
problema é que a sociedade está estruturada na sociedade rural, e de repente é
inundada com estas novas fábricas, com as máquinas, levando as pessoas dos
campos para as fábricas, e aqui começam os grandes problemas: como
deslocamos para a fábrica, onde estão as casas para estes poderem habitarem,
onde está a sanidade? Cria novas necessidades, mas destrutura a sociedade
rural, agrícola em que se vivia, e a sociedade não criou em tempo útil estruturas
para absorver esta mobilidades, e começam a criar estruturas.
O Mercantilismo importa-se com o máximo da riqueza e máximo de utilidade,
não com o bem-estar comum ou individual. O que importa é a riqueza.
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Mercantilismo em Portugal - Marquês de Pombal. Tratado de Methuen. Este


sistema leva à Fisiocracia.
Sustentabilidade – não é criar riqueza, nem outros efeitos malicios
(aquecimento global) .
Fisiocracia – retorno do homem ao campo, campos desertificados
Só a riqueza dá trabalho, a terra cria o trabalho. Necessidade do homem buscar
os seus equilíbrios e se não recuperarmos estas medidas fisiocratas, se não
criarmos condições para as pessoas habitarem os campos e não o litoral irá
ocorrer a desertificação destes.
Problema da humanidade: fim da civilização, fim de impérios, a destruição,
império da materialidade, da riqueza.

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