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NOVA IGUAÇU - RJ
2021
MÁRCIO FONTES TORRES
NOVA IGUAÇU - RJ
NOVEMBRO/2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
8. CONCLUSÃO 12
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
1
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Este valoroso casal missionário, foi instrumento do Senhor Jesus, para trazer
e inaugurar a primeira Escola Dominical no Brasil. Filho de família abastada, Robert
Kalley nasceu em Mount Flórida, no sudeste de Glasgow (Escócia). Em 1829, obteve
o diploma de Cirurgião e Farmacêutico pela Faculdade de Medicina de Glasgow (O
médico missionário - Robert Reid Kalley. Disponível em:
<https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-medico-missionario-robert-reid-kalley/>.
Acesso em 27 nov. 2021).
Como médico de bordo conheceu muitos portos, inclusive o do Funchal, na
Ilha da Madeira (Portugal), onde anos depois, fundaria uma das primeiras
comunidades protestantes lusitanas, juntamente com sua mulher, Margaret. Robert e
Margarete casaram-se em 1838. O sonho de Robert era tornar-se missionário na
China, mas considerando a frágil saúde da esposa, os colegas sugeriram-lhe a Ilha
da Madeira, um pequeno paraíso de clima suave. Assim, no dia 12 de outubro do
mesmo ano, o casal chegou ao Funchal, onde já havia uma colónia de escoceses. O
Dr. Kalley fundou um hospital no Funchal e logo se deu conta de que os
madeirenses demonstravam uma surpreendente falta de conhecimento da doutrina
cristã, tendo iniciado o trabalho missionário. Foram fundadas 20 escolas, distribuídas
Bíblias e iniciando um trabalho de missão que encontrou acolhimento. No ano
seguinte, Kalley foi ordenado ao ministério pastoral, no dia 8 de julho (O médico
missionário - Robert Reid Kalley. Disponível em:
<https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-medico-missionario-robert-reid-kalley/>.
Acesso em 27 nov. 2021).
Após a morte de sua esposa, Margareth Kalley, em 1851, Robert Kalley
casou-se, no ano seguinte, com Sarah Poulton e partiu para o Estados Unidos, na
América, leu o livro “Reminiscências de Viagens e Permanências no Brasil ". Este
livro o deixou impressionado com os relatos do Rev. Daniel Parrish Kidder, que
estivera no Brasil, pregando e distribuindo Bíblias (O médico missionário - Robert
Reid Kalley. Disponível em: <https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-medico-
missionario-robert-reid-kalley/>. Acesso em 27 nov. 2021).
Em 10 de maio de 1855 chegou ao Rio de Janeiro e subiu para Petrópolis, na
residência do embaixador americano Mr. Webb, numa tarde de domingo, 19 de
agosto de 1857. No dia 11 de julho de 1858 organizou a Igreja Evangélica
Fluminense, uma igreja evangélica brasileira sem nenhum vínculo, com 14 membros;
sendo batizado naquele dia o primeiro brasileiro Pedro Nolasco de Andrade (O
médico missionário - Robert Reid Kalley. Disponível em:
<https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-medico-missionario-robert-reid-kalley/>.
Acesso em 27 nov. 2021).
Minnie Lou Lanier, foi uma missionária que atuou no Brasil, tendo nascido em
1915 no interior dos EUA, viveu os seus primeiros doze anos na fazenda, Minnie Lou
teve uma infância feliz e despreocupada, gozando as belezas naturais que a
cercavam e participando das tarefas normais da vida no campo. Residindo na
fazenda, a pequena Minnie Lou não podia, como as crianças das famílias cristãs na
cidade, frequentar a Escola Bíblica Dominical, mas sempre lia a grande e ilustrada
Bíblia da família. Aos 12 anos, finalmente, Minnie Lou mudou-se com a família para a
cidade. A nova residência ficava bem perto de um grande templo batista, onde se
reuniam cerca de cinco mil membros. Estava ali a oportunidade de frequentar
regularmente os trabalhos (QUEIROZ, 2005).
Aos 17 anos de idade, ela fez a sua profissão de fé, a paz e alegria
extravasavam do seu íntimo, e a experiência da conversão lhe dava a segurança que
antes não possuía. Integrada nos trabalhos de sua igreja desde o memorável dia da
sua pública profissão de fé, Minnie Lou tornou-se logo sócia assídua e operante da
Sociedade de Moças e professora da Escola Dominical (QUEIROZ, 2005).
Com a idade de 19 anos, Minnie Lou participou de um congresso nacional da
Sociedade de Moças do seu país. Foi uma experiência muito marcante, pois teve o
seu primeiro contato com missionários e com pessoas cristãs de outras terras. Sua
chamada para o trabalho missionário no Brasil, só aconteceu cinco anos mais tarde,
em 1939. O avião que trouxe Minnie Lou o Brasil saiu de Miami no dia 7 de
novembro de 1945, com 21 passageiros a bordo (QUEIROZ, 2005).
É importantíssimo ressaltar o valor e a importância da Organização
Mensageiras do Rei, não há dentro da Igreja Cristã Brasileira uma organização com
um trabalho que foque em meninas e adolescentes tão sólido, profícuo e frutífero
como as Mensageiras do Rei, Minnie Lou Lanier, com o coração cheio de fervor e
amor pelo Senhor Jesus, plantou com trabalho duro essa semente no solo brasileiro
que frutificou nos 4 cantos desta grande nação (QUEIROZ, 2005).
Em 1949, Minnie Lou começou a trabalhar com a União Feminina Missionária
Batista do Brasil, que naquela época se chamava União Geral de Senhoras. Até
então, meninas de nove anos a quinze anos eram encaminhadas à Sociedade de
Crianças (hoje, Amigos de Missões) ou à Sociedade de Moças (hoje Jovens Cristãs
em Ação), quando não ficavam sem participar de qualquer organização missionária.
Nesse ano, porém, foi criada para elas a organização da União Mensageiras do Rei,
a mais nova organização da União feminina missionária Batista do Brasil. Minnie
Lou, tendo sido eleita a primeira Líder Nacional das Mensageiras do Rei, foi quem
iniciou esse admirável trabalho no Brasil. Para comemorar os 15 anos de existência
da organização, o Departamento Nacional de Mensageiras do Rei realizou o primeiro
acampamento só para rainhas, intitulado Corte Real. Onze estados brasileiros se
fizeram representar com várias mensageiras: Amazonas, Pernambuco, Alagoas,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Espirito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio
de Janeiro e o antigo Estado da Guanabara. Através do trabalho e do testemunho
pessoal de tantas adolescentes, Minnie Lou podia perceber que aquelas
mensageiras eram de fato, vidas resplandecentes, que se levantavam para glorificar
a Deus. Com isso, ficava imensamente feliz, pois sentia que empregando seus
talentos e o vigor dos seus anos no preparo das futuras líderes das organizações de
nossas igrejas, das missionárias daquelas que substituiriam a sua geração na
propagação do reino de Deus (QUEIROZ, 2005).
No dia 17 de junho de 1967, Minnie Lou deixou a liderança da organização
Mensageiras do Rei, para assumir a direção nacional das sociedades Femininas
Missionárias, hoje organização Mulher Cristã em Ação. Durante os 18 anos em que
liderou as Mensageiras do Rei, altruisticamente, treinou pessoas que pudessem
substituí-la. Pôde, então, deixar nas hábeis mãos de Edna Pinto de Moraes, (hoje,
Edna Moraes dos Santos) o trabalho que com tanta dedicação e eficiência, implantou
em nossa Pátria. Na ocasião, as estatísticas registravam a existência de 538
sociedades de Mensageiras do Rei espalhadas por todos os estados do Brasil
(QUEIROZ, 2005).
Minnie Lou também colaborou de forma toda especial com a obra educacional
da União Feminina Missionária Batista do Brasil, visto que foi professora no Instituto
Batista de Educação Religiosa (IBER), no Rio de janeiro, onde lecionou Novo
Testamento, Educação Missionária e, por mais tempo, História Eclesiástica. No
IBER, ela teve a alegria de encontrar muitos frutos do seu trabalho com Mensageiras
do Rei, vidas que buscam um melhor preparo para um trabalho mais eficiente no
reino de Deus. Foi, portanto, possuída daquele desejo de servir onde a querida
União Feminina mais precisasse, visando à obra de expansão missionária, que
Minnie Lou mudou de setor (QUEIROZ, 2005).
Em sua igreja, no entanto, onde lecionou Novo Testamento, Educação
Missionária e por mais tempo, História Eclesiástica. Em sua igreja, no entanto, onde
ocupou diversos cargos de tesouraria por 12 anos de diretora da antiga Escola de
Treinamento, de professora de Escola Bíblica Dominical, passando por quase todos
os departamentos. Também foi diretora da antiga Escola de Missões, a organização
Mensageiras do Rei esteve, com raras interrupções, sob sua liderança até às
vésperas de sua aposentadoria (QUEIROZ, 2005).
“Nasceu mais um...e é homem!” foi a notícia que ocorreu naquele dia 18 de
julho de 1900 no pobre casebre do velho José e da sua jovem esposa Maria
Madalena, num lugarejo chamado Santo Estevão, no Maranhão. Aos dezessete
anos, Zacarias chegava como pedreiro à cidade de Carolina, na época, uma das
maiores cidades do Maranhão, e chegou a ser considerado um dos melhores
construtores da cidade (PURIN, 2005).
Foi assim o encontro que Zacarias teve na cidade de Carolina: um encontro
muito especial, porque especial é Jesus, o amigo que ele conheceu. Zacarias fora
criado no catolicismo. Chegou até dirigir rezas e ladainhas, porque era dos poucos,
entre a sua gente, que sabiam ler. Muito pouco, entretanto, chegou a conhecer de
Deus e da Bíblia em suas mãos porque, naquele tempo e lugar, diziam que quem
lesse o “livro dos protestantes” poderia ficar maluco. Ele conhecia apenas algumas
histórias bíblicas que lera num livro. Lendo esse livro, aprendeu que podia falar com
Deus. Esse fato chamou atenção, e ele passou a sentir grande vontade de conversar
com Deus. Começou rezando. Rezava muito, até que compreendeu que podia falar
outras palavras, saídas do seu coração, diferentes daquelas repetições de sempre e
de todos (PURIN, 2005).
Uma história bíblica aqui, uma oração ali, o folheto guardado, todas essas
coisas foram sementes que fizeram nascer no coração de Zacarias um grande e
intenso desejo de ler a Palavra de Deus (PURIN, 2005).
A ida para Carolina deu a Zacarias a oportunidade de conhecer a Palavra de
Deus. Numa das casas em que morou, encontrou uma Bíblia. Poderia lê-la? Que
vontade! Quanta curiosidade! Mas tudo o que ele sabia desde a infância era que, se
lesse tal livro, ficaria maluco. E até lhe apontavam pessoas com quem isso
acontecera. Então foi consultar o sacristão da Igreja Católica da cidade. A resposta
foi a seguinte: “Não! Na Bíblia dos protestantes, nem tocar. Mas se você insiste em
ler o livro, venha aqui para ler a Bíblia do padre, através de serviços prestados ao
próximo” (PURIN, 2005).
Conversão e vocação caminham mais ou menos juntas. Quando vivemos a
experiência da conversão, despertamo-nos para utilidade da vida. Então desponta
em nós o desejo de nos tornamos pessoas úteis a Deus. O batismo de Zacarias
aconteceu numa cerimônia muito bonita, num dia de novembro de 1922. Como foi
com Jesus e como tem sido com muitos crentes ainda hoje, o dos rios brasileiros.
Como companheira de batismo, entre outras pessoas, estava a sua irmã mais velha,
Manu (PURIN, 2005).
O rapaz tornou-se um apaixonado pelas almas dos índios. Começou a orar
sobre isso. Em suas orações, pedia a Deus um lugar humilde, dizia-lhe que não fazia
questão de fama ou conforto. Enquanto orava, não conseguia afastar de seus
pensamentos os Índios Craôs (PURIN, 2005).
Zacarias sentiu, então, a necessidade e o desejo de estudar. Era preciso ter
um melhor preparo. Sua inteligência o levava a ir mais longe. Capacidade e força de
vontade não lhe faltavam. Seu ideal, agora, fixava-se na cidade de Recife,
Pernambuco, pois sabia que lá existia o Colégio Batista. Lá seria o lugar certo para
seu preparo. Mas como chegar lá? Na década de 20 tudo era difícil, desde as
estradas e meios de transporte até os meios de comunicação. E de onde viriam os
recursos financeiros? (PURIN, 2005).
Para Zacarias, duas eram as dificuldades maiores: a falta de dinheiro e a
diferença entre doutrinas rígidas que eram ensinadas no Colégio Americano Batista.
Essas dificuldades, entretanto, não assustaram o jovem. Ele sabia em quem criar.
Tudo haveria de se resolver, pois Deus tinha um plano para sua vida. Em Carolina,
Zacarias tinha dois grandes amigos: o Pr. Wootton e o seu patrão, o jovem José
Figueira. Este era muito rico, e era herdeiro único de um riquíssimo fazendeiro da
região. Aconteceu de José adoecer gravemente, não havendo recursos na cidade
para o seu tratamento. Para isso, precisava ir a Belém, a capital mais próxima e com
mais recursos, mas ele não estava em condições de viajar sozinho. Por várias
circunstâncias, nenhum dos seus familiares, no momento, poderia acompanhá-lo. O
que fazer? O jeito era ficar em Carolina, esperando a saúde ou a morte (PURIN,
2005).
Inconformado com o estado de saúde de seu amigo, Zacarias ofereceu-se
para acompanhá-lo. O oferecimento foi aceito com entusiasmo e total confiança, e a
viagem deu-se logo. Oito dias depois, os dois jovens deixaram a cidade a bordo de
um barco, pois as estradas eram os rios. José abatido pela enfermidade, mas
esperançoso na recuperação, Zacarias, cheio de responsabilidade e tarefas com seu
enfermo, mas prevendo uma porta aberta diante de si. Os dois sonhavam e ambos
viram o seu sonho tornar-se realidade. Com apenas alguns dias de tratamento, tendo
recebido alta do médico, José estava pronto para voltar, com a saúde totalmente
recuperada. Zacarias, após alguma relutância da parte do amigo, finalmente
conseguiu sua liberação para prosseguir sua viagem em busca do ideal de estudar
no Recife. Para expressar sua gratidão, José deu a Zacarias duzentos mil réis
(moeda da época), o suficiente para uma passagem de terceira classe num navio e
mais uns trocados para as primeiras despesas (PURIN, 2005).
Zacarias e Noemi chegaram à aldeia dos índios craôs como missionários
enviados pela junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. De
Carolina até a terra dos craôs foi outra aventura. O trajeto de mais de cento e oitenta
quilômetros foi feito em parte numa canoa, pelo rio Manuel Alves Pequeno, e em
parte a pé. O grupo de craôs ficou em Carolina alguns dias, durante os quais
Zacarias já começou a falar-lhes do amor de Deus. Até lhes ensinou, em sua própria
língua, a cantar “Deixa a luz do céu entrar.” Os índios eram interesseiros e espertos,
queriam viver à custa de presentes, que pediam e até exigiam dos brancos. Com o
objetivo de ganhar a simpatia deles e facilmente viver entre eles, Zacarias teve que
empenhar quase todo o seu salário na compra de carne de vaca e outros alimentos,
além de diferentes objetos, que os índios exigiam dele sob ameaças (PURIN, 2005).
A vida na aldeia não foi fácil. Tanto que não era possível ficar lá
permanentemente. O trabalho era realizado em períodos intercalados entre as
aldeias e a cidade de Carolina. O primeiro período durou três meses. A fome
assolava a região. As enchentes do ano anterior haviam destruído tudo o que se
poderia esperar colher para suprir a falta de alimentos. Os índios achavam que o
missionário recém-chegado era o homem bom que tinha obrigação de resolver todos
os seus problemas. Desse modo, a comida, que já era tão escassa, tinha que ser
dividida e subdividida com eles. Durante esse primeiro período na aldeia,
organizaram a escola para os índios. Funcionava numa barraca construída de paus e
coberta de palha. As carteiras eram paus estendidos à frente dos índios, que
sentavam no chão. A professora era irmã de Zacarias, D. Constância. A semeadura
do evangelho não foi nada fácil, os índios eram fechados, não se deixavam conhecer
nem convencer facilmente. Muitos apegados à sua religião pagã, dedicavam-se
incondicionalmente à adoração do deus Sol e de outros deuses, instituídos entre os
seres da natureza e criados pelas suas crendices. Entre muitas crendices e
superstições, algumas delas eram contra os “cristãos”, que, para eles, eram todos os
que não fossem índios. Era terreno duro, pedregoso, cheio de espinhos, e a semente
encontrava dificuldade para germinar (PURIN, 2005).
Hoje, ao contemplar-se os vastos campos de Missões Nacionais, as inúmeras
igrejas espalhadas pelo interior de Goiás e do Maranhão, escolas como de
Tocantinópolis e de Carolina, é possível saber que representam alguns anos do
pioneirismo intenso e fértil do incansável explorador Zacarias Campelo (PURIN,
2005).
Outros obreiros foram chegando, ora para juntar-se ao pioneiro, ora para
substituí-lo. Sim, porque o trabalho de Zacarias foi semelhante ao de Paulo: Ele
chegava, abria os caminhos, lançava os alicerces, estabelecia a obra, organizava a
igreja e, tão logo encontrasse alguém para dar continuidade à obra, passava adiante,
a fim de começar nova sementeira (PURIN, 2005).
Certa vez, em Carolina, organizou uma Escola Popular Batista (EPB), hoje
Escola Bíblica de Férias. Só que a EPB cresceu tanto, que se tornou uma escola de
alfabetização. Era o início do Instituto Batista de Carolina. Zacarias também fundou
uma escola em Tocantínia, que deu origem ao Colégio do Tocantins o maior e mais
bem conceituado da região, outra instituição educacional mantida pelos batistas
brasileiros através da Junta de Missões Nacionais (PURIN, 2005).
Sempre que Zacarias organizava uma igreja, fazia funcionar uma escola
anexa a ela - sábio método de evangelizar, além de tornar a igreja um organismo útil
à comunidade. Durante toda sua vida cristã, desde a mocidade, quando teve o seu
encontro com Jesus, Zacarias foi um homem temente a Deus e que sempre procurou
andar nos caminhos do Senhor. Por isso foi grandemente abençoado com a herança
do Senhor: seus oito filhos. E a promessa final do mesmo salmo cumpriu-se em sua
vida; “[...] e verás os filhos de teus filhos" (Salmos 128:6a). Numa entrevista que
concedeu à revista “A Pátria Para Cristo”, Zacarias relatou como se dedicou, sem
reservas, mais de sessenta anos de sua vida à pregação do evangelho: “Que os
seminaristas digam: “Senhor, eis-me aqui”, e não escolham lugar, nem se
preocupem exclusivamente com quanto vão ganhar, porque o patrão é Jesus Cristo
[…]” (PURIN, 2005).
Na sua velhice, Zacarias foi membro ativo da Primeira Igreja Batista de Niterói
RJ, até o dia 22 de maio de 1991, quando o Senhor o levou para o Céu (PURIN,
2005).
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA DE ESTUDO DA REFORMA. Tradução de João Ferreira de Almeida. Barueri,
SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
PURIN, Dulce. O Aventureiro que Deus Usou. Rio de Janeiro: UFMBB, 2005.
Biografia de Zacarias Campelo