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Docente:
Francisco Armando
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Lavinia Cleide Mafissane
Psicologia Clinica
6o Semestre
Docente:
Francisco Armando
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Índice
Introdução.............................................................................................................................................4
Depressão..............................................................................................................................................5
Causas...................................................................................................................................................5
Sintomas................................................................................................................................................5
A falta de informação............................................................................................................................5
Distorções cognitivas.............................................................................................................................6
Activação comportamental....................................................................................................................7
Reestruturação cognitiva.......................................................................................................................8
Prevenção de recaídas..........................................................................................................................11
Conclusão............................................................................................................................................12
Referências Bibliográficas...................................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho científico da cadeira de Terapia Cognitiva – Comportamental tem como
tema Terapia Cognitiva-Comportamental da Depressão, os objectivos específicos deste
trabalho científico assentam no desenvolvimento dos seguintes temas: Depressão, Causas
Depressão, Sintomas Depressão, A falta de informação, Distorções cognitivas, Aplicação da
terapia cognitiva, Activação comportamental, Reestruturação cognitiva, Duração do
tratamento e remissão dos sintomas e Prevenção de recaídas.
Este trabalho foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica em livros de texto, artigos
científicos e publicações efectuadas por organismos internacionais.
Com este trabalho pretende-se alcançar um melhor conhecimento sobre um tema complexo
que é a Terapia Cognitiva-Comportamental da Depressão.
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Depressão
Depressão é um transtorno mental, causado por uma complexa interacção entre factores
orgânicos, psicológicos, ambientais e espirituais, caracterizado por angústia, rebaixamento do
humor e pela perda de interesse, prazer e energia diante da vida.
Causas
São as más experiências do passado que nos trazem angústia e tristeza. Sentimos angústia
sempre que nos deparamos com experiências que quebram o estado de motivação, como
ofensas, incompreensões, violência, entre tantas outras circunstâncias que nos retiram a paz
interior e a alegria. Muitas vezes, sofremos com experiências que colidem com os nossos
sonhos, com as nossas ambições e que prejudicam a nossa auto-estima e autoconfiança.
O ser humano, embora tenha feito importantes conquistas, ao longo dos tempos, no campo
científico, ainda encontra dificuldades em compreender os processos psíquicos e seus
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reflexos emocionais. Privilegiando um olhar para fora de si e evitando adentrar seu
fascinante, porém assustador mundo interno, segue buscando explicações simplistas de
origem externa para suas dores emocionais.
Assim sendo, é comum observar pessoas fazendo julgamentos sobre a vida alheia, criticando,
acusando, avaliando e condenando comportamentos que normalmente não têm uma base
simples.
A falta de autoconhecimento e de conhecimento científico favorece atitudes preconceituosas
que são percebidas também em relação aos deprimidos. O desânimo, o isolamento e o
desinteresse por questões importantes como família, emprego e saúde, sem uma explicação
clara e objectiva, fazem com que a pessoa com depressão seja vista como “preguiçosa”,
“acomodada”, como alguém cheio de “frescuras” ou que “não tem o que fazer”. Aqueles que
pensam dessa forma, desconhecem a força que esse transtorno pode exercer sobre o ser
humano, trazendo-lhe a sensação de desamparo e descrença diante da vida.
Distorções cognitivas
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Aplicação da terapia cognitiva
Activação comportamental
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actividades produtivas (particularmente para os pacientes deprimidos que se permitem essas
actividades) e para identificar as actividades ligadas a afectos muito positivos ou muito
negativos.
Reestruturação cognitiva
As sessões iniciais são também dirigidas à definição dos problemas dos pacientes,
elaborando-se a conceituação cognitiva ou formulação do caso. Nessas sessões, o terapeuta
ajudará o paciente a identificar:
1) As crenças disfuncionais específicas associadas à depressão;
2) As distorções cognitivas mais comuns e a caracterização dos pensamentos
automáticos;
3) As reacções fisiológicas, emocionais e comportamentais consequentes aos
pensamentos;
4) Que comportamentos foram desenvolvidos para enfrentar as crenças disfuncionais; e
5) Como as experiências anteriores têm contribuído na manutenção das crenças do
paciente. A seguir, uma vez que o paciente tenha conhecimento sobre os factores
mantenedores do comportamento depressivo, serão aplicadas nas sessões
intermediárias técnicas que auxiliem o paciente no manejo dos sintomas.
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colunas paralelas: 1) Eu penso que...; 2) Portanto, sinto- me... Pode haver no início deste tipo
de recurso dificuldades para identificar correctamente pensamentos e sentimentos, podendo
ser necessária ajuda do terapeuta para este fim.
3. Registro de pensamentos disfuncionais
Este tipo de recurso aumenta a objectividade e facilita que o indivíduo se lembre de eventos,
pensamentos e sentimentos ocorridos entre as sessões. Geralmente, o indivíduo necessita de
treinamento para o uso do diário, sendo capaz de identificar os pensamentos automáticos
apontando primeiro os estados emocionais. O recurso envolve um registro aonde são
anotados, sequencialmente, o evento e o pensamento que se sucedeu ao evento – que ocorre
quando de uma emoção ou comportamento problemático. Existe uma coluna adicional para o
registro de uma nota referente a quanto o paciente acredita que aquele pensamento seja
verdadeiro. Esta coluna ajudará progressivamente o indivíduo na identificação dos
pensamentos automáticos disfuncionais que se constituam em foco de atenção mais
produtivo. A seguir, regista-se a emoção e avalia-se o grau de emoção (numa escala de 0 a 10
ou 0 a 100). Para ajudar o paciente, comparações com o máximo de emoção (por exemplo,
tristeza) podem ser úteis para uma avaliação mais realista. Os registros de pensamentos
também incluem uma coluna de evidências, bem como uma coluna para gerar o pensamento
alternativo sobre a situação. Finalmente, pede-se ao paciente que quantifique o quanto
acredita no novo e pensamento, assim como a intensidade da emoção.
4. Seta descendente
Pensamentos automáticos negativos ou disfuncionais podem revelar-se verdadeiros em
algumas situações. Sentir- se rejeitado ou inapto para determinada actividade pode estar
efectivamente acontecendo com o paciente. O que é importante nesses casos é investigar
quais são as crenças subjacentes que potencializam o pensamento, questionadas através de
um método de questionamento socrático denominado seta descendente. Este método é
também utilizado para ajudar o paciente a desenvolver um raciocínio autónomo para
questionar as evidências e criar pensamentos e avaliações alternativas. Esta confrontação das
evidências dos pensamentos pode ajudar a paciente a de potencializá-las, reduzindo os
sentimentos de medo, tristeza ou desmotivação. A seta descendente é uma técnica bastante
útil e ajuda a atingir crenças que mantêm o quadro depressivo.
Quando você perceber o seu humor alterado, pergunte a si mesmo “o que esta passando pela
minha cabeça agora?” e, assim que possível, anote o seu pensamento ou imagem mental na
coluna pensamento automático.
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Duração do tratamento e remissão dos sintomas
Ainda que haja pacientes que necessitem de um número maior de sessões para o tratamento
com TC, normalmente a terapia prioriza o atendimento em curto-prazo, com um número de
sessões variando de 6 a 20.
Prevenção de recaídas
As sessões finais de terapia são destinadas à avaliação dos ganhos na terapia e à prevenção de
recaída, vale a pena destacar que é necessário ensinar o paciente a lidar com a possibilidade
de retorno dos sintomas depressivos e o aprendizado do paciente como “terapeuta de si
mesmo” deve facilitar o enfrentamento da recorrência dos sintomas e as sessões finais da
terapia devem abordar este factor.
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
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