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BALANÇO PRELIMINAR
Resumo
Palavras-chave
Introdução
Resultados e Discussões
Apresentaremos os resultados obtidos dividindo-os de acordo com o local onde
estão publicados, destacando os títulos, autores e ano de veiculação dos trabalhos. O
avanço das investigações não é apenas numérico, mas também qualitativo: é possível ter
acesso a pesquisas sobre todos os períodos históricos, regiões, faixas etárias, estado
(livres ou escravos), realizadas em diversos tipos de instituições e regiões do Brasil,
assim como utilizando diferentes fontes e procedimentos teórico-metodológicos.
Dissertações
Confirmando o interesse recente das pesquisas sobre a população negra no
campo da história da educação, a maioria dos trabalhos sobre o tema, já defendidos nos
programas de pós-graduação brasileiros, são dissertações. Apresentaremos aqui
dividindo-os por sua delimitação temporal.
Século XIX:
- “Uma Trajetória Singular - A Instituição Sagrada Família e a Educação de Meninas e
Moças”, de Marinel P. Abbade (USP, 1995). A autora faz uma reconstrução da história
do Colégio Sagrada Família, recuperando um aspecto da educação feminina ainda
pouco conhecido: a educação de meninas negras. A ação pedagógica desenvolvida na
instituição tinha como meta formação de serviçais domésticas, perpetuando-se na
condição comum às negras no regime escravocrata.
- “Aprender com perfeição e sem coação: uma escola para meninos pretos e pardos na
Corte”, de Adriana Maria P. da Silva (UFF, 1999). A autora recuperou a experiência da
escola particular de primeiras letras do professor Pretextato dos Passos e Silva,
autointitulado preto, que se destacou por ser voltada para alunos de mesma condição.
- “Concepções e Práticas em relação à Educação dos Negros no Processo de Abolição
do Trabalho Escravo no Brasil (1867-1889)”, de Marcus Vinicius da Fonseca, (USP,
2000). Fonseca situa a educação dos negros no processo de abolição do trabalho escravo
no Brasil, compreendendo articulação entre a abolição e a educação como medidas
paralelas e complementares, diante das propostas de transformação da sociedade
brasileira no final do século XIX.
- “O papel da Colônia Orfanológica Isabel na educação e na definição dos destinos de
meninos negros, brancos e índios na província de Pernambuco (1874-1889)” de Adlene
S. Arantes (UFPE, 2005). O trabalho se propôs a compreender a educação, a instrução e
os possíveis destinos pensados para os meninos negros, brancos e índios na instituição.
- “Uma educação imperfeita para uma liberdade imperfeita: escravidão e educação no
Espírito Santo (1869-1889)”, de Aldaires S. França (UFES, 2006). O objeto foram
medidas educacionais, oficiais ou não, em relação aos trabalhadores negros
escravizados, livres ou libertos nas últimas décadas do século XIX na província do
Espírito Santo, a partir do pensamento da elite intelectual e dirigente. Ela pretendeu
destcar as possibilidades de apropriação dessas práticas educacionais por esses
trabalhadores.
- “Cultura e educação de crianças negras em Goiás (1871-1889)”, de Fernanda F.
Rocha, (UFG, 2007). A autora verificou que a educação oferecida às crianças negras no
período destinava-se à formação de mão-de-obra, uma vez que se assentou no ensino
agrário e na formação militar a partir de dois estabelecimentos que ofertaram educação
a essas crianças: a Colônia Orfanológica Blasiana e a Companhia de Aprendizes
Militares.
- “PATER INCERTUS, MATER CERTA: as práticas de assoldadamento em Estância e
sua contribuição para a História da Educação da Infância em Sergipe (1865-1895)”,
Nelly Monteiro Santos Silva, (UFS, 2007).
- “ ´Matéria livre... espírito livre para pensar´: um estudo das práticas abolicionistas em
prol da instrução e educação de ingênuos na capital da província sergipana (1881-
1884)” de Meirevandra Soares Figueiroa, (UFS, 2007).
- “A escravidão, a educação da criança negra e a lei do ventre livre (1871)”, de Claudia
M. da R. Ramos (UNICAMP, 2008). O objeto investigado é o contexto das mudanças
da sociedade brasileira do século XIX, no qual emergiu a Lei do Ventre Livre de 1871,
que contemplou aspectos da educação das crianças nascidas livres do ventre escravo.
- “Compassos Letrados: profissionais negros entre instrução e ofício no Recife”, de
Itacir Marques da Luz (UFPB, 2008). O autor procurou investigar apropriação da leitura
e da escrita na cidade do Recife pelos escravos urbanos.
Século XX
- “Educação, modernização e afrodescendentes: 1920-1936 (Estado do Pernambuco)”,
de Lídia Nunes Cunha (UFPE, 1999).
- “Mulher não branca e magistério primário: uma versão em preto e branco da
professorinha de azul e branco”, de Gláucia Romualdo dos Santos (UFMG, 2001).
- “Trajetórias de longevidade escolar em famílias negras e de meios populares
(Pernambuco 1950-1970)”, de Fabiana C. da Silva (UFPE, 2005).
- “Cidadania e educação dos negros através da imprensa negra em São Paulo (1915-
1937)”, de Pedro de S. Santos (USF, 2007).
- “Mulheres negras e educadoras: de amas-de-leite a professoras. Um estudo sobre a
construção de identidades de mulheres negras na cidade de São Paulo”, de Arlete dos
Santos Oliveira (USP, 2009).
- “Representações dos negros nos livros escolares utilizados em Mato Grosso na
Primeira República” de Maricilda do Nascimento Farias (UFMT, 2009).
Considerações Finais
Textos
Sites
- ANPEd. http://www.anped.org.br/novo_portal/
- HISTEDBR http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/39/index.html
- SBHE - Sociedade Brasileira de História da Educação http://www.sbhe.org.br/
- CAPES http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses