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Sumário
1. Introdução .......................................................................................................................... 4
2. Histórico e Filosofia das Terapias Holísticas ........................................................... 5
2.1. Histórico.......................................................................................................................... 5
2.2. Filosofia das Terapias Holísticas ............................................................................. 6
3. Ética ..................................................................................................................................... 7
3.1. Desmembrando o Código de Ética .......................................................................... 7
3.1.1. Direitos e Garantias .............................................................................................. 7
3.1.2. Deveres .................................................................................................................... 8
3.1.3. Vedações ................................................................................................................. 8
3.1.4. Honorários .............................................................................................................. 8
3.1.5. Cumprimento e Aplicação do Código .............................................................. 8
4. Legislação .......................................................................................................................... 9
5. A Luz e as Cores............................................................................................................. 10
5.1. A visão da Cor ............................................................................................................. 11
6. Rosácea das Cores ........................................................................................................ 12
7. Princípios Fundamentais da Cromoterapia............................................................. 13
8. Aplicação das Cores...................................................................................................... 14
8.1. Processos ..................................................................................................................... 15
8.2. Efeito das cores .......................................................................................................... 16
9. Os Chakras....................................................................................................................... 17
9.1. Características Gerais ............................................................................................... 17
9.2. Chakra coronário ........................................................................................................ 18
9.3. Chakra Ajna .................................................................................................................. 19
9.4. Chakra Laríngeo ......................................................................................................... 19
9.5. Chakra cardíaco .......................................................................................................... 20
9.6. Chakra do Plexo Solar............................................................................................... 21
9.7. Chakra Umbilical......................................................................................................... 21
9.8. Chakra Básico ............................................................................................................. 21
10. Os Efeitos das Cores................................................................................................. 23
11. Aplicações da Cromoterapia ................................................................................... 27
11.1. Sistema Nervoso ...................................................................................................... 27
11.2. Sistema Digestório................................................................................................... 27
11.3. Sistema Cardiovascular.......................................................................................... 28
11.4. Sistema Linfático e Imunológico.......................................................................... 28
11.5. Sistema Ósseo .......................................................................................................... 28
11.6. Sistema Respiratório ............................................................................................... 29
11.7. Sistema Urinário ....................................................................................................... 29
11.8. Sistema Endócrino................................................................................................... 29
11.9. Sistemas Reprodutores .......................................................................................... 30
12. Tabela de Correlação de cores, doenças e local de aplicação ...................... 31
Referências Bibliográficas: ................................................................................................. 33
1. Introdução
2.1. Histórico
O uso das cores como uma forma de tratamento dos desequilíbrios do
organismo é realizado há muito tempo. De acordo com pesquisas realizadas pelo
Dr. Paul Galioughi, autor do livro “La Médicine des Pharaons” os tratamentos
médicos com a utilização das cores iniciaram no Egito. Neste país, em 3.000
a.C. as cores eram utilizadas para tratar doenças e desenvolver dons espirituais,
sendo que os sacerdotes-médicos tratavam os doentes com as cores utilizando-
se de flores e pedras preciosas.
Além disso, os egípcios construíram a cidade colorida Heliópolis (cidade da
luz), onde as cores também eram aplicadas para tratar os doentes. Ensinavam
que as cores vermelho, amarelo e azul eram as forças ativas dos seres físicos,
mentais e espirituais. Arqueólogos encontraram templos, construídos de forma
que os raios do sol refratavam as cores do arco-íris nas salas. Submetendo-se
ao uso de rituais de culto para ajudar na cura, os médicos diagnosticavam as
doenças e encaminhavam os pacientes para as salas, onde recebiam a cor
necessária para a desordem em questão.
Por outro lado, existem aqueles que acreditam que a origem da Cromoterapia
se deu em Ayurveda, uma especialidade médica praticada na Índia há milhares
de anos e que associava a cor aos chakras – os 7 pontos espirituais do corpo,
localizados ao longo da coluna. Neste tipo de medicina, os indianos aplicavam
cristais, sons, exercícios respiratórios, alimentos, massagem, mandalas e
plantas medicinais que agem sobre os centros de energia do corpo humano.
Existem ainda outros locais nos quais a Cromoterapia vêm sendo empregada
ao longo dos anos. Os gregos especificavam diferentes cores para tratar
determinadas doenças. A Helioterapia (Terapia dos Raios Solares) era bastante
utilizada na Grécia e receitada por médicos como Hipócrates, conhecido como o
Pai da Medicina. No ocidente, durante a Idade Média, a Cromoterapia era usada
somente por iniciados, pois a Igreja Católica considerava sua prática como
bruxaria.
Na China, a Cromoterapia associava cada órgão do corpo a uma cor
específica e, mais recentemente, na Europa, no século XIX, os quartos das
vítimas de varíola eram cobertos com panos vermelhos, de modo a atrair a
doença para fora do corpo.
Em meados do século XX, nos Estados Unidos, foram iniciadas pesquisas
sobre os efeitos das cores. Um ótimo exemplo é o Raio Laser, usado inclusive
em cirurgia, assim como a medicina tradicional faz uso dos raios infravermelho
e ultravioleta. A NASA também realiza importantes pesquisas com as cores no
espaço.
Atualmente, a Cromoterapia se desenvolve de maneira mais organizada
graças à evolução da tecnologia e da ciência. Já existem trabalhos interessantes
desenvolvidos por grupos não exatamente ligados à medicina natural, mas pelas
faculdades de psicologia. O estudo das cores está presente em diversas áreas
e as suas influências no corpo humano permanecem determinantes, sendo
avaliadas as melhores cores para ambientes de trabalho, para salas de aula e
até mesmo hospitais. Além disso, a área da publicidade conta sempre com as
cores mais indicadas de modo a atingir o público pretendido.
2.2. Filosofia das Terapias Holísticas
O filosofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos primeiros a refletir
sobre aspectos do holismo ao abordar o conceito em sua obra “Metafísica”.
Segundo ele, “O todo é maior que a soma das partes”. Posteriormente, o filósofo
francês Augusto Comte (1798-1857) utiliza o conceito para entender a ciência
como um todo. Muitos dos conceitos que estruturaram a visão de mundo
apresentada na Metafísica de Aristóteles também estão presentes em sua
Física, Biologia e Psicologia.
Nos filósofos cristãos, não se sabe com segurança onde termina a filosofia e
começa a religião, na forma da especulação teológica. Na doutrina cartesiana,
as constatações do matemático Descartes serviram de base ao mecanicismo do
filósofo Descartes. E o próprio Marx, que declarou ser a religião um "ópio do
povo", teve o irônico destino de ser objeto de adoração fanática por seus
seguidores.
Dito isso, podemos concluir que todo sistema de pensamento possuirá,
inevitavelmente, aspectos filosóficos, científicos e religiosos, e com a
cromoterapia não é diferente. Existem diversas coisas que hoje consideramos
mera especulação filosófica que pode vir a se tornar fundamento de ciência
amanhã; e muita ciência de hoje foi fruto de alguma ideia filosófica do passado.
Isso pode ser observado, por exemplo, no caso da Medicina Ocidental moderna.
Há muitos postulados filosóficos que impedem a pesquisa de certos problemas
fundamentais e o mesmo acontece com a Medicina Oriental Clássica.
Em todo caso, o fortalecimento dos sistemas médicos, quaisquer que sejam,
não requer somente a consideração dos aspectos até agora desprivilegiados em
suas abordagens. Devemos sempre ter em mente que consolidar a estrutura
interna e desenvolver a correlação funcional com o contexto intelectual são
igualmente importantes.
Assim, o diálogo entre a Medicina Ocidental e a Oriental deve acontecer em
todas as esferas: filosófica, científica e religiosa, para que novas perspectivas
terapêuticas possam ser colocadas ao alcance do homem contemporâneo.
Deste modo, técnicas como a cromoterapia irão ganhar cada vez mais espaço
no mundo globalizado que vivemos, podendo trazer os benefícios mais diversos
para muitas pessoas.
3. Ética
Em seu artigo n°2, o código prevê que os terapeutas podem recusar serviços
contrários à sua consciência ou em local inapropriado, podendo exigir
remuneração justa e merecida, e ainda, a utilização das técnicas de seu
conhecimento, sem discriminações de qualquer natureza.
A principal garantia do terapeuta holístico é o sigilo profissional. Tem um
aspecto normativo, deste modo ele não pode transmitir, a outro profissional ou
mesmo a outra pessoa qualquer, as informações pessoais e terapêuticas no que
se refere ao cliente por ele atendido, salvo por autorização escrita deste. Mas
também implica em prerrogativas, em possibilidades de ação ou decisão ao seu
alcance, como a de ter o seu arquivo incinerado dois anos após a sua morte, ou
devolvido aos seus familiares.
3.1.2. Deveres
4. Legislação
A ocupação e atuação profissional na área holística é lícita e pode ser
desenvolvida por qualquer pessoa desde que este seja instruída e habilitada
para tal. É necessário que tenha formação adequada, adquirida em instituição
devidamente qualificada para este fim. No entanto, a atividade não é
regulamentada, não existindo lei ou decreto federal específico sobre o tema.
Não existe Lei ou Decreto Federal que preveja, impeça ou limite o exercício
da profissão. Até maio de 2017 (atualização mais recente), os terapeutas são
amparados por sindicatos, conselho e associações. Para que exerça seu
trabalho, o terapeuta deve ser credenciado e recolher os impostos cabíveis junto
ao Ministério do Trabalho.
A CRT – Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado é uma importante
conquista dos profissionais da área. Absolutamente sem nenhuma legislação
que obrigue quem quer que seja a tê-lo, este documento tornou-se um diferencial
cada vez mais requisitado pela “Lei de Mercado”. A auto-regulamentação da
Terapia Holística conquistou o respeito da sociedade e, em especial, dos meios
de comunicação, que cada vez mais colocam em evidência a profissão.
Deste modo, por mais que as leis atuais não reflitam com justiça a dimensão
das terapias holísticas, assegurando-lhe as prerrogativas e condições
necessárias e merecidas de desenvolvimento e disseminação, os terapeutas
devem observá-las, para salvaguardarem a sobrevivência de sua profissão,
enquanto batalham por dias melhores.
5. A Luz e as Cores
Na teoria da relatividade de Einstein, descobriu-se que a luz é a mais alta
realidade do mundo físico. Isso acontece porque a velocidade da luz é uma
constante universal que independe do sistema de referência, ou seja, ela é
absoluta no plano físico. Diante dela, forças, velocidades e massas são forças
relativas, o que significa que dependerão do ponto de vista daquele que observa.
O que chamamos de “luz” cotidianamente nada mais é do que ondas
luminosas que compreendem o espectro visível. Isso significa que está acima do
vermelho e abaixo do violeta, sendo visível a olho nu.
Cada um de nós somos vibrações energéticas. Portanto, a luz que recebemos
do Cosmos-Terra irá gerar na humanidade a sua fonte de energia. O ser humano
é formado por uma rede de energia dinâmica que se altera de acordo com seus
pensamentos, suas emoções, as influências energéticas do ambiente, dentre
outras. Dizemos que essa rede que envolve cada um de nós chama-se
Bioplasma.
O indivíduo é a soma da própria energia captada pelo ambiente ou da energia
que recebe do Cosmos. Quando existe harmonia e equilíbrio dessas energias
iremos obter uma boa saúde física e mental. No entanto, o desequilíbrio
energético poderá se transformar em doenças, pois elas aparecem antes no
corpo energético e depois no corpo físico. Ao aprendermos a lidar com nossas
energias iremos fortalecer nosso campo magnético mantendo-os em equilíbrio e
harmonia, não permitindo assim o desenvolvimento de doenças.
Para você entender como uma luz colorida é capaz de alterar seu estado de
saúde, vamos falar primeiro sobre alguns aspectos necessários da física e de
como essa energia luminosa altera o estado da matéria. A matéria é tudo aquilo
que tem massa e ocupa lugar no espaço. Toda matéria é composta por átomos
e todo átomo é composto por um núcleo onde são encontradas duas partículas:
o próton (carga elétrica positiva) e o nêutron (carga elétrica neutra). Ao redor
desse núcleo, girando em altíssima velocidade, encontraremos os elétrons
(carga elétrica negativa). Os átomos ligam-se uns aos outros para formarem uma
matéria sólida.
Os tecidos presentes em nosso organismo são formados por partículas de
energia, assim como tudo que existe. O átomo possui sete camadas ou níveis
que se encontram aprisionados e quando ele é energizado por meio do calor, da
luz, dentre outros meios, os elétrons irão absorver essa energia indo para níveis
mais afastados do núcleo. Em pouco tempo os elétrons irão retornar ao nível de
onde saíram, porém já liberaram ou devolveram a energia absorvida em forma
de luz. Esse facho de luz denomina-se fóton.
Segundo Albert Einstein, “matéria é energia em estado condensado e energia
é matéria em estado luminoso”. Sendo as células compostas por átomos também
são matéria e energia e reagem às cores mediante a descarga de hormônios.
Como nosso organismo é composto de átomos e células, quando utilizamos as
cores estas iluminarão os elétrons que absorverão a energia luminosa,
ocorrendo então a alteração da matéria. No momento em que os elétrons da luz
colorida forem absorvidos os “doentes” serão expulsos. Uma pessoa doente
emite vibrações desequilibradas. A cor atua por meio do sistema nervoso,
estimulando a produção de hormônios que mantém o equilíbrio químico e
energético do corpo.
5.1. A visão da Cor
Como temos uma imensa gama de cores, o que acaba diferenciando a luz de
cada cor é a quantidade de energia emitida por cada uma delas. A luz faz parte
de um conjunto de natureza que denominamos radiação eletromagnética. O que
diferencia uma radiação da outra é o seu comprimento de onda propagado, que
por sua vez também interfere nas sensações visuais, ou seja, a cor.
Há uma escala vibracional de característica de cada grupo de elementos afins.
Isso pode ser perceptível aos nossos sentidos físicos e a escala oscila entre o
infravermelho e a ultravioleta.
Infravermelho: é emitida pelos átomos em vibração de um corpo aquecido.
Por exemplo: nosso corpo aquecido próximo à lareira ou quando tomamos um
banho de sol. O calor que sentimos é em grande parte devido à radiação
infravermelha.
Ultravioleta: são ondas eletromagnéticas de frequências superiores à da luz
violeta. A maior parte dessa radiação é emitida pelo sol em direção à Terra e
absorvida pela camada de ozônio. Dependendo da quantidade absorvida de
raios pode causar sérios danos à saúde, como o câncer de pele.
6. Rosácea das Cores
Cores Primárias
A 1° cor primária é o Azul
A 2° cor primária é o Amarelo
A 3° cor primária é Vermelho
Cores Secundárias
A 1° cor secundária é o Laranja e fica em frente ao Azul. O Laranja é a adição
das outras duas cores primárias: Amarelo + Vermelho
A 2° cor secundária é o Violeta e fica em frente ao Amarelo. O Violeta é resultado
da junção Azul e Vermelho, as outras duas cores primárias
A 3° cor secundária é o Verde e fica em frente ao Vermelho. O Verde é a adição
das outras duas cores primárias: Azul + Amarelo
Cores Terciárias
A 1° cor é o Azul Royal, localizado entre o azul e o violeta
A 2° cor é o Turquesa, localizado entre o azul e o verde
A 3° cor é o Verde Oliva, localizado entre o amarelo e o verde
A 4° cor é o Ouro, localizado entre o amarelo e o laranja
A 5° cor é Coral, localizado entre o vermelho e o laranja
A 6° e última cor é o Magenta, localizado entre o vermelho e o violeta
7. Princípios Fundamentais da Cromoterapia
O principal objetivo da Cromoterapia é fazer os chakras voltarem a sua
vibração “normal”. Isso significa que, por meio das cores, estes segmentos
voltarão a vibrar na frequência da cor que o caracteriza, que veremos mais para
frente quais são. Desta forma, cada caso requer uma certa aplicação de luz,
sendo necessário algumas regras para que isso aconteça.
Antes de qualquer coisa, o cromoterapeuta precisa examinar os chakras, para
que consiga constatar a falta de harmonia, o que é feito com o uso de um
mecanismo radiestésico (pêndulo). Em seguida, irá observar qual a cor que se
mostrará adequada para rearmonizá-lo.
Como prova da eficácia deste método, é necessário verificar a repercussão
sintomática do desequilíbrio energético que fora constatado. Assim, uma cor
diferente no chakra, conforme seu grau de discrepância em relação à situação
normal, indicará o tipo de alteração psicofisiológica associada. Ou seja, o
vermelho em um chakra de cor mais fria indicará uma superexcitação, e vice-
versa, com variações circunstanciais a cada caso.
Há cores naturalmente calmantes e estimulantes. As cores frias normalmente
acalmam, tranquilizam, estabilizam, ao passo que as cores quentes excitam,
irritam, estimulam.
É importante se atentar para as características de cada situação peculiar.
Assim, haverá casos em que afecções crônicas requererão um estímulo curativo
intenso, mediante cores mais quentes, ao passo que processos agudos pedirão
suavização dos efeitos por luzes mais calmantes.
8. Aplicação das Cores
Todas as doenças têm frequências peculiares de vibrações, provocadas por
um fator de pressão que pode ser químico, térmico ou mecânico. De acordo com
a metafísica, isso ocorre por um padrão interno do indivíduo que altera a
frequência dos órgãos, causando um desequilíbrio no sistema orgânico.
Similarmente, todos os processos da natureza dependem da luz e são
intensificados com a exposição à cor adequada para a ocasião.
Atualmente, as cores estão sendo usadas com objetivos terapêuticos em
diversos ambientes. Podemos citar como exemplo as maternidades que
aderiram a luz azul no tratamento de crianças recém-nascidas com icterícia. A
luz azul tem um ótimo resultado sobre este caso, sendo que antes a única opção
era uma arriscada transfusão de sangue.
Os quartos pintados de rosa usados para acalmar prisioneiros violentos nos
Estados Unidos, são outros exemplos do efeito da cor sobre o indivíduo. Esses
quartos enriquecidos com um tom brilhante de cor-de-rosa capazes de acalmar
prisioneiros violentos dentro de pouco tempo. Ainda em segundos, há uma
redução da força muscular, mostrando que a cor tem efeitos físicos e
emocionais.
A Cromoterapia se baseia nas sete cores do espectro solar, utilizando cada
uma delas em um desequilíbrio específico, promovendo cura e harmonia. Tais
feitos já foram comprovados com experimentações constantes e verificação dos
resultados.
O espectro solar é pura energia e, a partir da cor branca, se expande e divide
a energia necessária transformando-se em diversas cores. Cada cor possui uma
imensa gama de finalidades em uma sintonia energética, uma vez que estão
unidas a outras energias que estão além dos sentidos e em outras dimensões.
A escala cromática atua em diversas condições, modificando assim o campo
magnético e atuando para o processo de cura, o que só acontece porque cada
cor tem sua respectiva vibração. Às vezes, pode se fazer necessário o uso de
outra cor aparentemente contrária para conseguir o mesmo efeito, porque a
sensibilização é diferente para cada pessoa.
A tonalidade de cores permite determinar a vibração da onda energética que
envolve e impulsiona a visão, sendo que este feito é denominado cor retiniana.
Isso acontece porque a energia luminosa é traduzida pela nossa retina, surtindo
os efeitos esperados. É importante mencionar que a cromoterapia não trata
apenas os sintomas, e sim estimula o fluxo de energia curativa capaz de atingir
o campo energético de órgãos e sistemas. A cura é apenas bem-sucedida caso
haja o reestabelecimento do equilíbrio bioenergético, eliminando ao mesmo
tempo pensamentos negativos que interferem na progressão da doença.
Entretanto, por mais eficaz que seja, a cromoterapia não dispensa o uso de
medicamentos e tratamentos regulares previstos para uma determinada ocasião.
Ela é uma terapia complementar e auxiliar a fim de tornar o organismo mais
receptivo às demais medidas terapêuticas envolvidas.
As cores podem ser implicadas em diversos âmbitos da vida, podendo trazer
benefícios para a nossa saúde e interferindo com nosso estado emocional. Por
exemplo, ao usarmos roupas coloridas temos o efeito por meio da reflexão da
cor usada, ou seja, se usamos marrom, sentimos uma sensação de segurança
ao passo que o amarelo nos transmite alegria.
Mas porque escolhemos determinada cor para usar? Isso depende de
diversos motivos. Ao acordarmos, escolhemos a cor da nossa roupa do dia por
influência do nosso subconsciente, o qual traz lembranças de dias anteriores,
emoções e até mesmo sonhos. Assim, se acordamos dispostos ou agitados, é
mais provável de optarmos por uma cor mais quente, como o vermelho. O
contrário também é verdadeiro, pois se acordamos mais sonolentos e cansados,
é mais provável optarmos por cores mais leves como o azul. Além da sensação
para quem usa determinada cor, ela também influenciará aquele que a enxerga.
Outra forma de aplicarmos o uso das cores na nossa vida é por meio da
respiração ou meditação. É um método baseado na energia psíquica em
conjunto com a força do pensamento. Imaginamos a cor da qual necessitamos
e inspiramos profundamente a cor associada ao ar, preenchendo nossos
pulmões e espalhando-a por todo o organismo. Quando expiramos, imaginamos
que as energias nocivas para o organismo vão sendo expelidas.
8.1. Processos
Para que tudo isso tenha efeito, são utilizadas duas fontes luminosas capazes
de gerar energias que, por sua vez, serão responsáveis pela harmonia
observada. Tanto a energia solar como a energia elétrica proporcionam uma
imensa variedade de cores que são aplicadas a vários tratamentos. Os métodos
mais utilizados de cromoterapia são a Água Solarizada e a Luz Colorida, sendo
que o tempo de aplicação varia de acordo com a quantidade de cores a serem
utilizadas.
A Água Solarizada nada mais é do que um elemento aquoso capaz de regular
o magnetismo da Terra. Para solarizar a água, basta usar uma garrafa de vidro
colorido ou envolvido com celofane, podendo-se ainda colocar algumas gotas de
corante alimentício. Levar o recipiente com água ao sol; os raios solares que
atravessam o vidro e penetram na água são somente aquelas da cor que tiver
envolvendo a garrafa ou copo. Portanto, com esse processo a água ficará com
a energia da cor.
A água solarizada deve ser ingerida em pequenos goles, não podendo ser
fervida, para que as partículas não se tornem neutras, perdendo o efeito. Cada
cor tem um tempo para que a solarização permaneça na água.
Já no processo de Luz Colorida, a luz atravessa o filtro colorido que reterá
demais cores, permitindo que apenas a cor do filtro atravesse, obtendo a sua
energia, o que pode acontecer por meio de vidraças com filtro colorido ou filtro
colorido sobre o local a ser tradado. Além das já citadas, temos também as
câmaras cromoterápicas, pirâmides cromoterápicas e irradiação mental da cor.
Existem duas teorias capazes de explicar como a aplicação das cores gera
algum efeito. Entre os psicólogos existe uma tendência a entender o efeito das
cores como resultado da interferência do campo vibratório da cor no campo
energético sutil (aura) dos seres vivos.
A teoria mais aceita, que é a que iremos abordar hoje, é aquela que explica
os efeitos das cores como resultado das modificações que elas provocam no
sistema nervoso. O estímulo colorido, depois de captado pelos olhos, é
conduzido ao cérebro e onde possibilitarão transformações bioquímicas que
resultam em sensações psíquicas e somáticas. Desta forma, surgiriam
sensações como a leveza do branco, a suavidade e a alegria do amarelo, a
profundidade do azul, a estimulação do vermelho. Adicionalmente, apareceriam
modificações fisiológicas, como aumento ou diminuição da pressão arterial,
alterações da frequência cardíaca, aumento ou diminuição de cólicas e
espasmos, dentre outros.
Esta teoria segue exatamente o caminho da ciência moderna. Por mais que
seja a teoria mais atraente, é também a mais incompleta, pois não explica
diversos mecanismos bioquímicos complexos relacionados aos efeitos das
cores. Como também não explica os efeitos apresentados por animais, plantas
e por pessoas com os olhos vendados submetidos a projeções fortes de focos
luminosos coloridos.
9. Os Chakras
A cromoterapia visa, de modo geral, a alimentação da estrutura energética,
com faixas de energia que sejam reduzidas ou ausentes, ou que se mostrem
necessárias diante de um quadro sintomático específico, motivo pelo qual atua
essencialmente nos chakras.
Chakras são interfaces energéticas pelas quais a pessoa interioriza as
energias a sua volta, que serão distribuídas a diferentes partes do organismo. A
palavra é derivada do idioma sânscrito, e significa roda ou círculo. Ele constitui
um vórtice energético, como se fosse um canal, através do qual a energia sutil
do ambiente – chamada de prana pelos hindus, de chi pelos chineses e de ki
pelos japoneses – é absorvida pelo campo energético do indivíduo, sendo
também dispersada ou eliminada quando excessiva ou nociva.
Existem sete chakras principais que são utilizados para exercerem os efeitos
da cromoterapia. Eles estão dispostos em linha vertical começando no alto da
cabeça indo até a base da coluna vertebral e, por mais que estejam situados em
diferentes regiões do corpo, todos estão intimamente ligados ao Sistema
Endócrino, estando cada um em contato com uma glândula produtora de
hormônios ou até mesmo com órgãos ou vísceras que sofram impacto de
processos hormonais, ou seja, quase todos os órgãos. Além disso, existem
chakras localizados em plexos nervosos específicos, servindo de interface com
os planos energéticos por mais sutis que estes sejam, o que ocorra pela
importância do equilíbrio nervoso e fisiológico do organismo.
É o primeiro dos sete chakras, sendo localizado no alto da cabeça, uma vez
que coronário significa que é “relativo à coroa”. Desde a antiguidade, ele também
é chamado de lótus de mil pétalas, expressão que se
considerava metafórica, mas que depois se confirmou
praticamente exata, uma vez que foram descobertas 960
pétalas. Além disso, em seu núcleo foi descoberto um chakra
menor, de 12 pétalas, que só se desenvolve plenamente
quando a pessoa atinge um grau específico de
espiritualidade.
A cor fundamental associada ao coronário é o violeta. Esta é a razão pela qual
algumas doutrinas recomendam a "meditação sobre a chama violeta", mas
devemos alertar que não é bem assim. Eles passam a ideia que a simples
visualização substituí o trabalho interior de aperfeiçoamento, do qual a
luminosidade do chakra se expandirá, como reflexo, mas não é isso que
acontece. Como dizia Carl Gustav Jung: "ninguém se ilumina imaginando figuras
de luz, mas tornando a escuridão consciente".
Assim como todos os chakras, este está ligado ao Sistema Endócrino no que
diz respeito à glândula pineal. Sua total atividade ainda é algo para ser
descoberto pela ciência, mas, pelo o que se sabe, ela é importante no equilíbrio
psico-fisiológico do organismo. O filósofo René Descartas já havia sugerido, há
quatrocentos anos, que ela seria a ligação entre o corpo e a alma.
No que se refere a sua função psicológica, o chakra está relacionado à
espiritualidade e atitude geral do homem com a vida, sua ligação com o sagrado
e com a intuição superior. Já o aspecto parapsicológico está relacionado com as
experiências numinosas, onde a sensação de individualidade se amortece e
cresce a compreensão da unidade profunda com o cosmo universal.
Caso este chakra esteja em desarmonia, pode gerar ineficiência no
funcionamento das partes mais avançadas do sistema nervoso central. As
consequências são principalmente para o cérebro, levando a perda de memória,
desequilíbrio psíquico, insegurança emocional e sintomas físicos, como tontura.
Este fica localizado entre os mamilos, no centro do tórax. Não está ligado a
uma glândula, mas sim ao coração, sendo que não é restrito a ele uma vez que
possui um imenso conjunto de terminais nervosos. Uma das suas principais
funções é controlar a pulsação cardíaca, bem como a respiração.
Sua cor fundamental é o verde que está intimamente
relacionada a sua função de supervisionar o movimento
da interiorização e exteriorização de sentimentos. Serve
como ponte a consciência exterior e comunicação e o
instinto inconsciente e vida animal e vegetativa, ou seja,
é a ponto entre os chakras superiores e laríngeo e o
chakra gástrico e os seguintes.
Conta com o total de doze pétalas, seguindo a
tendência de diminuição deste número. Com isso, podemos também concluir
que devemos sempre escutar mais (laríngeo) para depois tomarmos algum tipo
de decisão (sentimentos).
No que se refere ao campo psíquico, o chakra em questão rege as emoções
superiores, que foram decorrentes de uma reflexão intensa e uma atitude
livremente escolhida. Já a nível parapsíquico, tem como responsabilidade as
efusões de amor puro e desinteressado, com imenso potencial regenerador.
9.6. Chakra do Plexo Solar
Os benefícios das cores nesse sistema são obtidos por meio da aplicação de
luzes coloridas e visualização. Para relaxar ou combater a insônia, mentalize
uma luz violeta metálica, viva e pulsante, que envolve a cabeça e irradia-se por
todo o cérebro.
Faça a varredura ao longo da espinha dorsal: de cima para baixo, ativará os
nervos que levam ordens de movimento do cérebro para a periferia; de baixo
para cima, ativará os nervos que levam sensações da periferia para o cérebro.
Além disso, faça varreduras de ida e volta nos membros, para trabalhar os
nervos periféricos. A luz de energização desse sistema é anil e sua
complementar é a amarela.
O equilíbrio emocional alterado, dependendo da problemática do indivíduo,
poderá ser simplesmente orgânico e não espiritual, como, em princípio, poderá
sugerir, pelos sintomas apresentados (ansiedade, angústia, etc). Um exame
mais atento, certamente, nos mostrará a direção a seguir.
Sempre que nos depararmos com problema idêntico, devemos projetar
energia, com mentalização para os neurônios cerebrais, buscando, desta forma,
a alimentação correta desses neurônios.