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Cromoterapia

Sumário
1. Introdução .......................................................................................................................... 4
2. Histórico e Filosofia das Terapias Holísticas ........................................................... 5
2.1. Histórico.......................................................................................................................... 5
2.2. Filosofia das Terapias Holísticas ............................................................................. 6
3. Ética ..................................................................................................................................... 7
3.1. Desmembrando o Código de Ética .......................................................................... 7
3.1.1. Direitos e Garantias .............................................................................................. 7
3.1.2. Deveres .................................................................................................................... 8
3.1.3. Vedações ................................................................................................................. 8
3.1.4. Honorários .............................................................................................................. 8
3.1.5. Cumprimento e Aplicação do Código .............................................................. 8
4. Legislação .......................................................................................................................... 9
5. A Luz e as Cores............................................................................................................. 10
5.1. A visão da Cor ............................................................................................................. 11
6. Rosácea das Cores ........................................................................................................ 12
7. Princípios Fundamentais da Cromoterapia............................................................. 13
8. Aplicação das Cores...................................................................................................... 14
8.1. Processos ..................................................................................................................... 15
8.2. Efeito das cores .......................................................................................................... 16
9. Os Chakras....................................................................................................................... 17
9.1. Características Gerais ............................................................................................... 17
9.2. Chakra coronário ........................................................................................................ 18
9.3. Chakra Ajna .................................................................................................................. 19
9.4. Chakra Laríngeo ......................................................................................................... 19
9.5. Chakra cardíaco .......................................................................................................... 20
9.6. Chakra do Plexo Solar............................................................................................... 21
9.7. Chakra Umbilical......................................................................................................... 21
9.8. Chakra Básico ............................................................................................................. 21
10. Os Efeitos das Cores................................................................................................. 23
11. Aplicações da Cromoterapia ................................................................................... 27
11.1. Sistema Nervoso ...................................................................................................... 27
11.2. Sistema Digestório................................................................................................... 27
11.3. Sistema Cardiovascular.......................................................................................... 28
11.4. Sistema Linfático e Imunológico.......................................................................... 28
11.5. Sistema Ósseo .......................................................................................................... 28
11.6. Sistema Respiratório ............................................................................................... 29
11.7. Sistema Urinário ....................................................................................................... 29
11.8. Sistema Endócrino................................................................................................... 29
11.9. Sistemas Reprodutores .......................................................................................... 30
12. Tabela de Correlação de cores, doenças e local de aplicação ...................... 31
Referências Bibliográficas: ................................................................................................. 33
1. Introdução

Cada vez mais, a medicina tradicional complementar vem ganhando espaço


na sociedade mundial. Técnicas menos invasivas e que não causam efeitos
colaterais vêm sendo escolhidas antes dos medicamentos para o tratamento de
desordens do organismo. Estas estão intimamente ligadas a mudanças na
qualidade de vida e ao reencontro entre seres humanos e natureza, e vêm sendo
empregadas especialmente para problemas crônicos.
Dentre as técnicas utilizadas atualmente, podemos citar a Cromoterapia. É
uma ciência que utiliza a energia luminosa das cores para harmonização e o
equilíbrio nos corpos físico, mental, emocional e espiritual. A palavra
Cromoterapia vem do Grego “kromus” e “terapheia” que significam “cor” e
“tratamento”, respectivamente. As cores geram impulsos elétricos e correntes
magnéticas ou campos de energia que são os principais responsáveis pela
ativação dos processos bioquímicos e hormonais no corpo humano – os
estimulantes ou sedativos necessários para equilibrar todo o sistema e os seus
órgãos.
Por mais que ela se desmembre em diversas outras correntes, a mais
importante é aquela onde a luz cromatizada se aplica diretamente nos centros
de força denominados chakras. Cada um destes é responsável pelo equilíbrio de
uma função biológica específica, seja fisiológica, parapsicológica ou psicológica.
A eficácia desta técnica está fortemente relacionada ao estado energético de
cada um destes chakras. Tal estado pode ser verificado pelo uso de máquinas,
por causa disso o ideal é que a técnica seja realizada por um terapeuta
apropriado e capacitado para isto. Além disso, existem diferentes métodos que
podem ser utilizados, sendo que as melhores opções são aquelas nas quais o
próprio campo energético do terapeuta esteja implicado, para que tenha a
sintonia e ressonância necessárias.
Por outro lado, é preciso saber interpretar sabiamente a sensibilidade
energética do indivíduo, o que nem sempre é feito. Isso acontece, na maioria das
vezes, por causa da própria situação do terapeuta como o grau de
desenvolvimento espiritual, preconceitos, conhecimentos adquiridos, dentre
outros. Para que isso não ocorra, é preferível que se escolham recursos de
acesso direto ao inconsciente na auscultação energética (o que acontece por
meio de aparelhos específicos), desde que sejam capazes de traduzir fielmente
as mensagens deste e minorar a ação do fator consciente.
2. Histórico e Filosofia das Terapias Holísticas

2.1. Histórico
O uso das cores como uma forma de tratamento dos desequilíbrios do
organismo é realizado há muito tempo. De acordo com pesquisas realizadas pelo
Dr. Paul Galioughi, autor do livro “La Médicine des Pharaons” os tratamentos
médicos com a utilização das cores iniciaram no Egito. Neste país, em 3.000
a.C. as cores eram utilizadas para tratar doenças e desenvolver dons espirituais,
sendo que os sacerdotes-médicos tratavam os doentes com as cores utilizando-
se de flores e pedras preciosas.
Além disso, os egípcios construíram a cidade colorida Heliópolis (cidade da
luz), onde as cores também eram aplicadas para tratar os doentes. Ensinavam
que as cores vermelho, amarelo e azul eram as forças ativas dos seres físicos,
mentais e espirituais. Arqueólogos encontraram templos, construídos de forma
que os raios do sol refratavam as cores do arco-íris nas salas. Submetendo-se
ao uso de rituais de culto para ajudar na cura, os médicos diagnosticavam as
doenças e encaminhavam os pacientes para as salas, onde recebiam a cor
necessária para a desordem em questão.
Por outro lado, existem aqueles que acreditam que a origem da Cromoterapia
se deu em Ayurveda, uma especialidade médica praticada na Índia há milhares
de anos e que associava a cor aos chakras – os 7 pontos espirituais do corpo,
localizados ao longo da coluna. Neste tipo de medicina, os indianos aplicavam
cristais, sons, exercícios respiratórios, alimentos, massagem, mandalas e
plantas medicinais que agem sobre os centros de energia do corpo humano.
Existem ainda outros locais nos quais a Cromoterapia vêm sendo empregada
ao longo dos anos. Os gregos especificavam diferentes cores para tratar
determinadas doenças. A Helioterapia (Terapia dos Raios Solares) era bastante
utilizada na Grécia e receitada por médicos como Hipócrates, conhecido como o
Pai da Medicina. No ocidente, durante a Idade Média, a Cromoterapia era usada
somente por iniciados, pois a Igreja Católica considerava sua prática como
bruxaria.
Na China, a Cromoterapia associava cada órgão do corpo a uma cor
específica e, mais recentemente, na Europa, no século XIX, os quartos das
vítimas de varíola eram cobertos com panos vermelhos, de modo a atrair a
doença para fora do corpo.
Em meados do século XX, nos Estados Unidos, foram iniciadas pesquisas
sobre os efeitos das cores. Um ótimo exemplo é o Raio Laser, usado inclusive
em cirurgia, assim como a medicina tradicional faz uso dos raios infravermelho
e ultravioleta. A NASA também realiza importantes pesquisas com as cores no
espaço.
Atualmente, a Cromoterapia se desenvolve de maneira mais organizada
graças à evolução da tecnologia e da ciência. Já existem trabalhos interessantes
desenvolvidos por grupos não exatamente ligados à medicina natural, mas pelas
faculdades de psicologia. O estudo das cores está presente em diversas áreas
e as suas influências no corpo humano permanecem determinantes, sendo
avaliadas as melhores cores para ambientes de trabalho, para salas de aula e
até mesmo hospitais. Além disso, a área da publicidade conta sempre com as
cores mais indicadas de modo a atingir o público pretendido.
2.2. Filosofia das Terapias Holísticas
O filosofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos primeiros a refletir
sobre aspectos do holismo ao abordar o conceito em sua obra “Metafísica”.
Segundo ele, “O todo é maior que a soma das partes”. Posteriormente, o filósofo
francês Augusto Comte (1798-1857) utiliza o conceito para entender a ciência
como um todo. Muitos dos conceitos que estruturaram a visão de mundo
apresentada na Metafísica de Aristóteles também estão presentes em sua
Física, Biologia e Psicologia.
Nos filósofos cristãos, não se sabe com segurança onde termina a filosofia e
começa a religião, na forma da especulação teológica. Na doutrina cartesiana,
as constatações do matemático Descartes serviram de base ao mecanicismo do
filósofo Descartes. E o próprio Marx, que declarou ser a religião um "ópio do
povo", teve o irônico destino de ser objeto de adoração fanática por seus
seguidores.
Dito isso, podemos concluir que todo sistema de pensamento possuirá,
inevitavelmente, aspectos filosóficos, científicos e religiosos, e com a
cromoterapia não é diferente. Existem diversas coisas que hoje consideramos
mera especulação filosófica que pode vir a se tornar fundamento de ciência
amanhã; e muita ciência de hoje foi fruto de alguma ideia filosófica do passado.
Isso pode ser observado, por exemplo, no caso da Medicina Ocidental moderna.
Há muitos postulados filosóficos que impedem a pesquisa de certos problemas
fundamentais e o mesmo acontece com a Medicina Oriental Clássica.
Em todo caso, o fortalecimento dos sistemas médicos, quaisquer que sejam,
não requer somente a consideração dos aspectos até agora desprivilegiados em
suas abordagens. Devemos sempre ter em mente que consolidar a estrutura
interna e desenvolver a correlação funcional com o contexto intelectual são
igualmente importantes.
Assim, o diálogo entre a Medicina Ocidental e a Oriental deve acontecer em
todas as esferas: filosófica, científica e religiosa, para que novas perspectivas
terapêuticas possam ser colocadas ao alcance do homem contemporâneo.
Deste modo, técnicas como a cromoterapia irão ganhar cada vez mais espaço
no mundo globalizado que vivemos, podendo trazer os benefícios mais diversos
para muitas pessoas.
3. Ética

Anteriormente mencionamos que o profissional que conduz a cromoterapia


necessita interpretar a sensibilidade energética do indivíduo. O terapeuta
holístico deve sempre seguir um código de ética o qual conta com situações
típicas da rotina, assim como toda profissão. Como os cromoterapeutas se
encaixam nesta área, eles seguem o Código de Ética dos Terapeutas Holísticos
que visa definir os princípios fundamentais quanta à ética de atendimento ao
cliente, relacionamento com as demais profissões e publicidade.
Este código é uma Norma Técnica Setorial Voluntária (NTSV) para a Terapia
Holística. Deste modo, inclui regras de padrões adequados dos procedimentos
profissionais específicas do setor da Terapia Holística e, por ser voluntária, não
possui obrigação por Lei Federal, sendo uma auto-regulamentação. Ou seja,
aquele que não respeitar tal código, não será punido com a cassação de seu
direito de exercício profissional, mas sim com sanções estatutárias podendo
ocorrer a exclusão de um membro do quadro social.
3.1. Desmembrando o Código de Ética

Primeiro devemos mencionar o que está descrito no Código de Ética sobre: o


que é, como atua e suas obrigações:
O Terapeuta Holístico através de uma ou mais técnicas, funciona como um
canalizador de fluido cosmo-universal, atuando muitas vezes, um pré-catalizador
destes fluidos bioenergéticos para a alimentação dos corpos áuricos que se
encontram desenergizados; origem de vários desequilíbrios do corpo físico.
O profissional atua diretamente nos corpos sutis; estes estando em equilíbrio
com todos os Chakras harmonizados, permite que o corpo físico se torne sadio
e forte. Ele não trata de doenças, e sim dos desequilíbrios bioenergéticos e
espirituais. Tem a obrigação e o dever de estar sempre sadio físico, psicológico
e espiritualmente, e de caráter firme e exemplar.
3.1.1. Direitos e Garantias

Em seu artigo n°2, o código prevê que os terapeutas podem recusar serviços
contrários à sua consciência ou em local inapropriado, podendo exigir
remuneração justa e merecida, e ainda, a utilização das técnicas de seu
conhecimento, sem discriminações de qualquer natureza.
A principal garantia do terapeuta holístico é o sigilo profissional. Tem um
aspecto normativo, deste modo ele não pode transmitir, a outro profissional ou
mesmo a outra pessoa qualquer, as informações pessoais e terapêuticas no que
se refere ao cliente por ele atendido, salvo por autorização escrita deste. Mas
também implica em prerrogativas, em possibilidades de ação ou decisão ao seu
alcance, como a de ter o seu arquivo incinerado dois anos após a sua morte, ou
devolvido aos seus familiares.
3.1.2. Deveres

O primeiro dos deveres, que condiciona o exercício da própria atividade, é o


de estar registrado no órgão de classe, bem como nos órgãos arrecadadores
fiscais nos três níveis da Federação. O segundo consiste no desempenho
cristalino e proficiente de suas atividades, bem como na denúncia aos que a
estejam exercendo sob o manto a ilegalidade. Por fim, deve colaborar no avanço
e na difusão da Terapia Holística.
No entanto, observe-se que as exigências acima são de caráter positivo, isto
é, são responsabilidades ou encargos do terapeuta. Além destas, existem
também as condutas ou situações que lhes são vedadas, às quais o Código de
Ética tratou em capítulo especial.
3.1.3. Vedações

É vedado ao terapeuta holístico obter vantagens físicas, religiosa, política,


amorosa, financeira e emocional no decorrer do seu atendimento terapêutico,
invadir o pudor moral da pessoa por ele atendida, utilizar-se de títulos que não
possua, aplicar terapias sem o esclarecimento prévio à pessoa atendida e, em
caso de menor, o responsável, exercer terapias holísticas sem estar em
condições físicas e/ou psicológicas e transferir suas obrigações profissionais a
uma pessoa não qualificada, sob o pretexto de tratar-se de um auxiliar.
3.1.4. Honorários

O Código de Ética delega ao livre-arbítrio do profissional e à autonomia


contratual dele e do cliente, o estabelecimento do valor do serviço prestado. Se
limita apenas a indicar a regra de bom senso, recomendando a justa
remuneração no tocante às características da atividade, bem como em
consonância com a generalidade dos valores praticados no mercado. A única
ressalva a ser feita consiste na possibilidade de o órgão de classe intervir, na
hipótese de valor abusivo, ou de desrespeito ao consumidor, ao colega, e ao
bom senso. Em casos de dúvidas quanto a acertos financeiros, prevalecerá o
que estiver escrito devidamente assinado pelo cliente ou seu responsável, em
caso de menor. Na falta deste, valerá a opinião do cliente.
3.1.5. Cumprimento e Aplicação do Código

Os órgãos de classe orientarão o Terapeuta Holístico na utilização das


diretrizes do código de ética. E sempre que necessário, o Terapeuta Holístico
fará consulta grátis ao seu Conselho de Ética para qualquer orientação
complementar que se fizer preciso.
Os infratores ao Código de Ética serão julgados pelo seu órgão fiscalizador,
através de um Conselho formado por três diretores de ética que absolverá ou
condenará a pagar multa em valores a ser critério, e/ou a uma suspensão
provisória ou definitiva.

4. Legislação
A ocupação e atuação profissional na área holística é lícita e pode ser
desenvolvida por qualquer pessoa desde que este seja instruída e habilitada
para tal. É necessário que tenha formação adequada, adquirida em instituição
devidamente qualificada para este fim. No entanto, a atividade não é
regulamentada, não existindo lei ou decreto federal específico sobre o tema.
Não existe Lei ou Decreto Federal que preveja, impeça ou limite o exercício
da profissão. Até maio de 2017 (atualização mais recente), os terapeutas são
amparados por sindicatos, conselho e associações. Para que exerça seu
trabalho, o terapeuta deve ser credenciado e recolher os impostos cabíveis junto
ao Ministério do Trabalho.
A CRT – Carteira de Terapeuta Holístico Credenciado é uma importante
conquista dos profissionais da área. Absolutamente sem nenhuma legislação
que obrigue quem quer que seja a tê-lo, este documento tornou-se um diferencial
cada vez mais requisitado pela “Lei de Mercado”. A auto-regulamentação da
Terapia Holística conquistou o respeito da sociedade e, em especial, dos meios
de comunicação, que cada vez mais colocam em evidência a profissão.
Deste modo, por mais que as leis atuais não reflitam com justiça a dimensão
das terapias holísticas, assegurando-lhe as prerrogativas e condições
necessárias e merecidas de desenvolvimento e disseminação, os terapeutas
devem observá-las, para salvaguardarem a sobrevivência de sua profissão,
enquanto batalham por dias melhores.
5. A Luz e as Cores
Na teoria da relatividade de Einstein, descobriu-se que a luz é a mais alta
realidade do mundo físico. Isso acontece porque a velocidade da luz é uma
constante universal que independe do sistema de referência, ou seja, ela é
absoluta no plano físico. Diante dela, forças, velocidades e massas são forças
relativas, o que significa que dependerão do ponto de vista daquele que observa.
O que chamamos de “luz” cotidianamente nada mais é do que ondas
luminosas que compreendem o espectro visível. Isso significa que está acima do
vermelho e abaixo do violeta, sendo visível a olho nu.
Cada um de nós somos vibrações energéticas. Portanto, a luz que recebemos
do Cosmos-Terra irá gerar na humanidade a sua fonte de energia. O ser humano
é formado por uma rede de energia dinâmica que se altera de acordo com seus
pensamentos, suas emoções, as influências energéticas do ambiente, dentre
outras. Dizemos que essa rede que envolve cada um de nós chama-se
Bioplasma.
O indivíduo é a soma da própria energia captada pelo ambiente ou da energia
que recebe do Cosmos. Quando existe harmonia e equilíbrio dessas energias
iremos obter uma boa saúde física e mental. No entanto, o desequilíbrio
energético poderá se transformar em doenças, pois elas aparecem antes no
corpo energético e depois no corpo físico. Ao aprendermos a lidar com nossas
energias iremos fortalecer nosso campo magnético mantendo-os em equilíbrio e
harmonia, não permitindo assim o desenvolvimento de doenças.
Para você entender como uma luz colorida é capaz de alterar seu estado de
saúde, vamos falar primeiro sobre alguns aspectos necessários da física e de
como essa energia luminosa altera o estado da matéria. A matéria é tudo aquilo
que tem massa e ocupa lugar no espaço. Toda matéria é composta por átomos
e todo átomo é composto por um núcleo onde são encontradas duas partículas:
o próton (carga elétrica positiva) e o nêutron (carga elétrica neutra). Ao redor
desse núcleo, girando em altíssima velocidade, encontraremos os elétrons
(carga elétrica negativa). Os átomos ligam-se uns aos outros para formarem uma
matéria sólida.
Os tecidos presentes em nosso organismo são formados por partículas de
energia, assim como tudo que existe. O átomo possui sete camadas ou níveis
que se encontram aprisionados e quando ele é energizado por meio do calor, da
luz, dentre outros meios, os elétrons irão absorver essa energia indo para níveis
mais afastados do núcleo. Em pouco tempo os elétrons irão retornar ao nível de
onde saíram, porém já liberaram ou devolveram a energia absorvida em forma
de luz. Esse facho de luz denomina-se fóton.
Segundo Albert Einstein, “matéria é energia em estado condensado e energia
é matéria em estado luminoso”. Sendo as células compostas por átomos também
são matéria e energia e reagem às cores mediante a descarga de hormônios.
Como nosso organismo é composto de átomos e células, quando utilizamos as
cores estas iluminarão os elétrons que absorverão a energia luminosa,
ocorrendo então a alteração da matéria. No momento em que os elétrons da luz
colorida forem absorvidos os “doentes” serão expulsos. Uma pessoa doente
emite vibrações desequilibradas. A cor atua por meio do sistema nervoso,
estimulando a produção de hormônios que mantém o equilíbrio químico e
energético do corpo.
5.1. A visão da Cor

Como temos uma imensa gama de cores, o que acaba diferenciando a luz de
cada cor é a quantidade de energia emitida por cada uma delas. A luz faz parte
de um conjunto de natureza que denominamos radiação eletromagnética. O que
diferencia uma radiação da outra é o seu comprimento de onda propagado, que
por sua vez também interfere nas sensações visuais, ou seja, a cor.
Há uma escala vibracional de característica de cada grupo de elementos afins.
Isso pode ser perceptível aos nossos sentidos físicos e a escala oscila entre o
infravermelho e a ultravioleta.
Infravermelho: é emitida pelos átomos em vibração de um corpo aquecido.
Por exemplo: nosso corpo aquecido próximo à lareira ou quando tomamos um
banho de sol. O calor que sentimos é em grande parte devido à radiação
infravermelha.
Ultravioleta: são ondas eletromagnéticas de frequências superiores à da luz
violeta. A maior parte dessa radiação é emitida pelo sol em direção à Terra e
absorvida pela camada de ozônio. Dependendo da quantidade absorvida de
raios pode causar sérios danos à saúde, como o câncer de pele.
6. Rosácea das Cores

Cores Primárias
A 1° cor primária é o Azul
A 2° cor primária é o Amarelo
A 3° cor primária é Vermelho
Cores Secundárias
A 1° cor secundária é o Laranja e fica em frente ao Azul. O Laranja é a adição
das outras duas cores primárias: Amarelo + Vermelho
A 2° cor secundária é o Violeta e fica em frente ao Amarelo. O Violeta é resultado
da junção Azul e Vermelho, as outras duas cores primárias
A 3° cor secundária é o Verde e fica em frente ao Vermelho. O Verde é a adição
das outras duas cores primárias: Azul + Amarelo
Cores Terciárias
A 1° cor é o Azul Royal, localizado entre o azul e o violeta
A 2° cor é o Turquesa, localizado entre o azul e o verde
A 3° cor é o Verde Oliva, localizado entre o amarelo e o verde
A 4° cor é o Ouro, localizado entre o amarelo e o laranja
A 5° cor é Coral, localizado entre o vermelho e o laranja
A 6° e última cor é o Magenta, localizado entre o vermelho e o violeta
7. Princípios Fundamentais da Cromoterapia
O principal objetivo da Cromoterapia é fazer os chakras voltarem a sua
vibração “normal”. Isso significa que, por meio das cores, estes segmentos
voltarão a vibrar na frequência da cor que o caracteriza, que veremos mais para
frente quais são. Desta forma, cada caso requer uma certa aplicação de luz,
sendo necessário algumas regras para que isso aconteça.
Antes de qualquer coisa, o cromoterapeuta precisa examinar os chakras, para
que consiga constatar a falta de harmonia, o que é feito com o uso de um
mecanismo radiestésico (pêndulo). Em seguida, irá observar qual a cor que se
mostrará adequada para rearmonizá-lo.
Como prova da eficácia deste método, é necessário verificar a repercussão
sintomática do desequilíbrio energético que fora constatado. Assim, uma cor
diferente no chakra, conforme seu grau de discrepância em relação à situação
normal, indicará o tipo de alteração psicofisiológica associada. Ou seja, o
vermelho em um chakra de cor mais fria indicará uma superexcitação, e vice-
versa, com variações circunstanciais a cada caso.
Há cores naturalmente calmantes e estimulantes. As cores frias normalmente
acalmam, tranquilizam, estabilizam, ao passo que as cores quentes excitam,
irritam, estimulam.
É importante se atentar para as características de cada situação peculiar.
Assim, haverá casos em que afecções crônicas requererão um estímulo curativo
intenso, mediante cores mais quentes, ao passo que processos agudos pedirão
suavização dos efeitos por luzes mais calmantes.
8. Aplicação das Cores
Todas as doenças têm frequências peculiares de vibrações, provocadas por
um fator de pressão que pode ser químico, térmico ou mecânico. De acordo com
a metafísica, isso ocorre por um padrão interno do indivíduo que altera a
frequência dos órgãos, causando um desequilíbrio no sistema orgânico.
Similarmente, todos os processos da natureza dependem da luz e são
intensificados com a exposição à cor adequada para a ocasião.
Atualmente, as cores estão sendo usadas com objetivos terapêuticos em
diversos ambientes. Podemos citar como exemplo as maternidades que
aderiram a luz azul no tratamento de crianças recém-nascidas com icterícia. A
luz azul tem um ótimo resultado sobre este caso, sendo que antes a única opção
era uma arriscada transfusão de sangue.
Os quartos pintados de rosa usados para acalmar prisioneiros violentos nos
Estados Unidos, são outros exemplos do efeito da cor sobre o indivíduo. Esses
quartos enriquecidos com um tom brilhante de cor-de-rosa capazes de acalmar
prisioneiros violentos dentro de pouco tempo. Ainda em segundos, há uma
redução da força muscular, mostrando que a cor tem efeitos físicos e
emocionais.
A Cromoterapia se baseia nas sete cores do espectro solar, utilizando cada
uma delas em um desequilíbrio específico, promovendo cura e harmonia. Tais
feitos já foram comprovados com experimentações constantes e verificação dos
resultados.
O espectro solar é pura energia e, a partir da cor branca, se expande e divide
a energia necessária transformando-se em diversas cores. Cada cor possui uma
imensa gama de finalidades em uma sintonia energética, uma vez que estão
unidas a outras energias que estão além dos sentidos e em outras dimensões.
A escala cromática atua em diversas condições, modificando assim o campo
magnético e atuando para o processo de cura, o que só acontece porque cada
cor tem sua respectiva vibração. Às vezes, pode se fazer necessário o uso de
outra cor aparentemente contrária para conseguir o mesmo efeito, porque a
sensibilização é diferente para cada pessoa.
A tonalidade de cores permite determinar a vibração da onda energética que
envolve e impulsiona a visão, sendo que este feito é denominado cor retiniana.
Isso acontece porque a energia luminosa é traduzida pela nossa retina, surtindo
os efeitos esperados. É importante mencionar que a cromoterapia não trata
apenas os sintomas, e sim estimula o fluxo de energia curativa capaz de atingir
o campo energético de órgãos e sistemas. A cura é apenas bem-sucedida caso
haja o reestabelecimento do equilíbrio bioenergético, eliminando ao mesmo
tempo pensamentos negativos que interferem na progressão da doença.
Entretanto, por mais eficaz que seja, a cromoterapia não dispensa o uso de
medicamentos e tratamentos regulares previstos para uma determinada ocasião.
Ela é uma terapia complementar e auxiliar a fim de tornar o organismo mais
receptivo às demais medidas terapêuticas envolvidas.
As cores podem ser implicadas em diversos âmbitos da vida, podendo trazer
benefícios para a nossa saúde e interferindo com nosso estado emocional. Por
exemplo, ao usarmos roupas coloridas temos o efeito por meio da reflexão da
cor usada, ou seja, se usamos marrom, sentimos uma sensação de segurança
ao passo que o amarelo nos transmite alegria.
Mas porque escolhemos determinada cor para usar? Isso depende de
diversos motivos. Ao acordarmos, escolhemos a cor da nossa roupa do dia por
influência do nosso subconsciente, o qual traz lembranças de dias anteriores,
emoções e até mesmo sonhos. Assim, se acordamos dispostos ou agitados, é
mais provável de optarmos por uma cor mais quente, como o vermelho. O
contrário também é verdadeiro, pois se acordamos mais sonolentos e cansados,
é mais provável optarmos por cores mais leves como o azul. Além da sensação
para quem usa determinada cor, ela também influenciará aquele que a enxerga.
Outra forma de aplicarmos o uso das cores na nossa vida é por meio da
respiração ou meditação. É um método baseado na energia psíquica em
conjunto com a força do pensamento. Imaginamos a cor da qual necessitamos
e inspiramos profundamente a cor associada ao ar, preenchendo nossos
pulmões e espalhando-a por todo o organismo. Quando expiramos, imaginamos
que as energias nocivas para o organismo vão sendo expelidas.

8.1. Processos

Para que tudo isso tenha efeito, são utilizadas duas fontes luminosas capazes
de gerar energias que, por sua vez, serão responsáveis pela harmonia
observada. Tanto a energia solar como a energia elétrica proporcionam uma
imensa variedade de cores que são aplicadas a vários tratamentos. Os métodos
mais utilizados de cromoterapia são a Água Solarizada e a Luz Colorida, sendo
que o tempo de aplicação varia de acordo com a quantidade de cores a serem
utilizadas.
A Água Solarizada nada mais é do que um elemento aquoso capaz de regular
o magnetismo da Terra. Para solarizar a água, basta usar uma garrafa de vidro
colorido ou envolvido com celofane, podendo-se ainda colocar algumas gotas de
corante alimentício. Levar o recipiente com água ao sol; os raios solares que
atravessam o vidro e penetram na água são somente aquelas da cor que tiver
envolvendo a garrafa ou copo. Portanto, com esse processo a água ficará com
a energia da cor.
A água solarizada deve ser ingerida em pequenos goles, não podendo ser
fervida, para que as partículas não se tornem neutras, perdendo o efeito. Cada
cor tem um tempo para que a solarização permaneça na água.
Já no processo de Luz Colorida, a luz atravessa o filtro colorido que reterá
demais cores, permitindo que apenas a cor do filtro atravesse, obtendo a sua
energia, o que pode acontecer por meio de vidraças com filtro colorido ou filtro
colorido sobre o local a ser tradado. Além das já citadas, temos também as
câmaras cromoterápicas, pirâmides cromoterápicas e irradiação mental da cor.

8.2. Efeito das cores

Existem duas teorias capazes de explicar como a aplicação das cores gera
algum efeito. Entre os psicólogos existe uma tendência a entender o efeito das
cores como resultado da interferência do campo vibratório da cor no campo
energético sutil (aura) dos seres vivos.
A teoria mais aceita, que é a que iremos abordar hoje, é aquela que explica
os efeitos das cores como resultado das modificações que elas provocam no
sistema nervoso. O estímulo colorido, depois de captado pelos olhos, é
conduzido ao cérebro e onde possibilitarão transformações bioquímicas que
resultam em sensações psíquicas e somáticas. Desta forma, surgiriam
sensações como a leveza do branco, a suavidade e a alegria do amarelo, a
profundidade do azul, a estimulação do vermelho. Adicionalmente, apareceriam
modificações fisiológicas, como aumento ou diminuição da pressão arterial,
alterações da frequência cardíaca, aumento ou diminuição de cólicas e
espasmos, dentre outros.
Esta teoria segue exatamente o caminho da ciência moderna. Por mais que
seja a teoria mais atraente, é também a mais incompleta, pois não explica
diversos mecanismos bioquímicos complexos relacionados aos efeitos das
cores. Como também não explica os efeitos apresentados por animais, plantas
e por pessoas com os olhos vendados submetidos a projeções fortes de focos
luminosos coloridos.
9. Os Chakras
A cromoterapia visa, de modo geral, a alimentação da estrutura energética,
com faixas de energia que sejam reduzidas ou ausentes, ou que se mostrem
necessárias diante de um quadro sintomático específico, motivo pelo qual atua
essencialmente nos chakras.
Chakras são interfaces energéticas pelas quais a pessoa interioriza as
energias a sua volta, que serão distribuídas a diferentes partes do organismo. A
palavra é derivada do idioma sânscrito, e significa roda ou círculo. Ele constitui
um vórtice energético, como se fosse um canal, através do qual a energia sutil
do ambiente – chamada de prana pelos hindus, de chi pelos chineses e de ki
pelos japoneses – é absorvida pelo campo energético do indivíduo, sendo
também dispersada ou eliminada quando excessiva ou nociva.
Existem sete chakras principais que são utilizados para exercerem os efeitos
da cromoterapia. Eles estão dispostos em linha vertical começando no alto da
cabeça indo até a base da coluna vertebral e, por mais que estejam situados em
diferentes regiões do corpo, todos estão intimamente ligados ao Sistema
Endócrino, estando cada um em contato com uma glândula produtora de
hormônios ou até mesmo com órgãos ou vísceras que sofram impacto de
processos hormonais, ou seja, quase todos os órgãos. Além disso, existem
chakras localizados em plexos nervosos específicos, servindo de interface com
os planos energéticos por mais sutis que estes sejam, o que ocorra pela
importância do equilíbrio nervoso e fisiológico do organismo.

9.1. Características Gerais

1. Rotação – por serem vórtices de energia, os chakras estão em constante


dinamismo, o que é caracterizado por um movimento rotatório em torno de seu
centro ou núcleo. Isso só não ocorre em situações de bloqueio ou desarmonia,
nas quais ele se encontra parado ou apenas pulsando irregularmente. A direção
deste movimento não é simplesmente aleatória: acontece no sentido horário,
porque é o da rotação da terra e de todos os fenômenos físicos que se sucedem
espontaneamente em nosso planeta.
2. Existência de Pétalas – ao invés de serem círculos redondos completos, os
chakras são compostos por partes para que seja possível realizar sua função de
captar e transmitir energia. Sua estrutura compõe-se de vórtices ou pétalas,
sendo helicoidal, e o número varia de acordo com a natureza, tamanho e
localização do chakra em questão.
3. Função – cada chakra possui sua função fisiológica, psicológica e
parapsicológica
4. Cores – cada chakra possui uma cor a qual normalmente está associado.
Esta distribuição também não é aleatória uma vez que a cor estará relacionada
à energia que ele capta. Entretanto, como todos oscilam entre todos os tons da
escola cromática, isso não significa que aquela seja a cor específica dele. A cor
será responsável por indicar a frequência
específica de energia que ele irá receber em
seguida, em situações de harmonia, sendo que no
processo terapêutico ele deverá voltar a sintonizá-
la. De modo geral, podemos dizer que a escala
cromática ocorre como uma espécie de arco-íris
invertido, sendo que o chakras do alto da cabeça é
violeta e o da base da coluna é vermelho, como
ilustrado na imagem ao lado. A seguir veremos
cada um dos chakras: quais são, cores e funções.

9.2. Chakra coronário

É o primeiro dos sete chakras, sendo localizado no alto da cabeça, uma vez
que coronário significa que é “relativo à coroa”. Desde a antiguidade, ele também
é chamado de lótus de mil pétalas, expressão que se
considerava metafórica, mas que depois se confirmou
praticamente exata, uma vez que foram descobertas 960
pétalas. Além disso, em seu núcleo foi descoberto um chakra
menor, de 12 pétalas, que só se desenvolve plenamente
quando a pessoa atinge um grau específico de
espiritualidade.
A cor fundamental associada ao coronário é o violeta. Esta é a razão pela qual
algumas doutrinas recomendam a "meditação sobre a chama violeta", mas
devemos alertar que não é bem assim. Eles passam a ideia que a simples
visualização substituí o trabalho interior de aperfeiçoamento, do qual a
luminosidade do chakra se expandirá, como reflexo, mas não é isso que
acontece. Como dizia Carl Gustav Jung: "ninguém se ilumina imaginando figuras
de luz, mas tornando a escuridão consciente".
Assim como todos os chakras, este está ligado ao Sistema Endócrino no que
diz respeito à glândula pineal. Sua total atividade ainda é algo para ser
descoberto pela ciência, mas, pelo o que se sabe, ela é importante no equilíbrio
psico-fisiológico do organismo. O filósofo René Descartas já havia sugerido, há
quatrocentos anos, que ela seria a ligação entre o corpo e a alma.
No que se refere a sua função psicológica, o chakra está relacionado à
espiritualidade e atitude geral do homem com a vida, sua ligação com o sagrado
e com a intuição superior. Já o aspecto parapsicológico está relacionado com as
experiências numinosas, onde a sensação de individualidade se amortece e
cresce a compreensão da unidade profunda com o cosmo universal.
Caso este chakra esteja em desarmonia, pode gerar ineficiência no
funcionamento das partes mais avançadas do sistema nervoso central. As
consequências são principalmente para o cérebro, levando a perda de memória,
desequilíbrio psíquico, insegurança emocional e sintomas físicos, como tontura.

9.3. Chakra Ajna

Este é o segundo chakra e está localizado entre as sobrancelhas. “Ajna” é seu


nome oriental, pelo qual é conhecido, o que acaba mostrando a importância
deste segmento. Possui 96 pétalas, sendo dez vezes
menos do que o citado anteriormente, contando com duas
subdivisões as quais possuem 48 pétalas cada.
Sua cor fundamental é o azul índigo, que é
intermediário entre violeta puro e azul claro brilhante. Sua
tonalidade pode variar conforme o estado do indivíduo e
seu grau de amadurecimento espiritual.
Sua função fisiológica se dá por meio do funcionamento neurológico em
sentido estrito, promovendo a integração dos hemisférios cerebrais. Além disso,
está ligado à glândula hipofisária, a qual é responsável pelo controle do
Sistema Endócrino por inteiro. Já no campo psíquico, fica responsável por
controlar os pensamentos e o aspecto intelectual propriamente dito. Ao nível
parapsíquico, o Ajna se limita ao desenvolvimento da clarividência, sendo a
razão pela qual é também denominado terceiro olho.
Sua disfunção leva a uma diversos distúrbios endócrinos, especialmente em
mulheres, mas também pode ocasionar problemas na visão e alguns tipos de
câncer.

9.4. Chakra Laríngeo

Situado pouco abaixo do centro do pescoço, o chakra laríngeo funciona como


elo entre os dois chakras da cabeça e os outros quatro localizados no tronco,
mas esta não é sua única função. Por mais que a laringe não seja uma glândula,
o chakra é igualmente importante por reter uma relação
especial com o aparelho fonador.
Possui três cores fundamentais do espectro visível, mas
a cor ressonante é o azul. Conta com o total de 16 pétalas,
mas não é por isso que irá ter menor importância na
harmonia energética.
Perceba que esta ordem dos chakras nos remete a seguinte reflexão:
devemos primeiro contemplar (coronário), para posteriormente refletir (Ajna) e
só depois falarmos (laríngeo).
Este chakra se relaciona com o complexo endocrinológico da região como um
todo, tendo ligação com a tireoide, paratireoides, traqueia, laringe e sistema
linfático, chegando até o sistema reprodutor. Deste modo, o chakra laríngeo
é responsável pela clariaudiência, ou seja, pela audição de sons e vozes de
domínios extrafísicos (etéricos, astrais, manásicos), o que acontece porque o
sistema fonador está intimamente ligado ao auditivo. Além disso, está implicado
nas patologias de toda a região laringotraqueal, como bócio, inflamações na
garganta e até perda de voz. Indiretamente, também se relaciona com a
esterilidade.

9.5. Chakra cardíaco

Este fica localizado entre os mamilos, no centro do tórax. Não está ligado a
uma glândula, mas sim ao coração, sendo que não é restrito a ele uma vez que
possui um imenso conjunto de terminais nervosos. Uma das suas principais
funções é controlar a pulsação cardíaca, bem como a respiração.
Sua cor fundamental é o verde que está intimamente
relacionada a sua função de supervisionar o movimento
da interiorização e exteriorização de sentimentos. Serve
como ponte a consciência exterior e comunicação e o
instinto inconsciente e vida animal e vegetativa, ou seja,
é a ponto entre os chakras superiores e laríngeo e o
chakra gástrico e os seguintes.
Conta com o total de doze pétalas, seguindo a
tendência de diminuição deste número. Com isso, podemos também concluir
que devemos sempre escutar mais (laríngeo) para depois tomarmos algum tipo
de decisão (sentimentos).
No que se refere ao campo psíquico, o chakra em questão rege as emoções
superiores, que foram decorrentes de uma reflexão intensa e uma atitude
livremente escolhida. Já a nível parapsíquico, tem como responsabilidade as
efusões de amor puro e desinteressado, com imenso potencial regenerador.
9.6. Chakra do Plexo Solar

Situado entre as costelas, o chakra do plexo solar possui a mesma quantidade


de pétalas do anterior. Sua cor fundamental é próxima ao amarelo, sendo que
sua luminosidade se remete a um pequeno disco solar.
Sua função fisiológica se dá no Sistema Digestório,
mas também possui ligação com o Sistema Endócrino,
uma vez que sua atuação se estende até o pâncreas
e o fígado. A nível mental, este chakra impulsiona as
manifestações do instinto, emoções fortes e
passionais, reações de defesa e calmaria.
Como está relacionado ao instinto do ser humano, este chakra se relaciona
com o que é denominado “ira dos justos” a nível parapsicológico. Em situações
onde o indivíduo é movido pela indignação e combate injustiças, mesmo que não
seja de modo violento, é o chakra do plexo solar que controla tais feitos.
Disfunções deste se manifestam em doenças digestivas, diabetes, problemas
no diafragma, dentre outros desequilíbrios abdominais.
9.7. Chakra Umbilical

Como o próprio nome já diz, este segmento se situa nas


proximidades do umbigo. Sua cor fundamental é o laranja,
possuindo o total de oito pétalas, o que acontece porque
está relacionado com as energias de natureza telúrica,
tendo menor padrão vibratório, porém de maior amplitude.
Está diretamente envolvido com o Sistema Digestório,
sendo responsável tanto pela assimilação dos nutrientes essenciais, quanto pela
excreção residual. Além disso, outra função atribuída a ele é a exteriorização da
gestação, regendo o funcionamento do útero, contribuindo para que a mulher dê
luz ao seu filho.
Assim, suas disfunções se relacionam não somente com problemas
intestinais, mas também com situações relativas ao processo gestacional, até
mesmo com dificuldades no parto.
9.8. Chakra Básico

O último grande chakra é o básico, nome originado do fato


de situar-se na extremidade inferior da coluna vertebral. Sua
cor fundamental é o vermelho, a base do espectro visível da
luz solar.
Possui apenas quatro pétalas, sendo sua função captar a
energia bruta do magnetismo terrestre, e não as altas
frequências dos planos superiores.
Além de ser o ponto de origem de todo o sistema, é também o ponto de
retorno, pois as demais atividades energéticas dependem da vitalidade básica,
e a retroalimentam quando se desenrolam harmoniosamente. Está ligado com
as estruturas geradoras e sustentadoras do corpo físico. Por isso, influencia a
atividade sexual procriadora, mas também rege os sistemas muscular,
circulatório e energético.
10. Os Efeitos das Cores
De acordo com sua frequência vibracional, cada cor possui seu efeito no
organismo, sendo capaz de promover diversas ações, até mesmo a cura de
alguns desequilíbrios. Veremos a seguir os efeitos de cada cor dentro do
espectro, só não citaremos o branco uma vez que ele é a junção de todas as
cores e não uma cor em si. O preto também não será mencionado, por ser a
ausência de cor.
Vermelho: efeito excitante, estimulante e vitalizante, atraindo a energia. No
entanto, sendo a mais poderosa de todas as cores, deve ser utilizada
cuidadosamente, pois, se for aplicada em excesso, pode aumentar a tensão
nervosa e os níveis de irritabilidade.
A saúde e o vigor são atributos diretamente ligados ao vermelho, que pode
ser extremamente revitalizante e estimulante nos casos de inércia, depressão,
medo ou melancolia. É de grande ajuda para aqueles que têm medo da vida e a
sensação de escapismo. O vermelho normalmente é escolhido por desanimados
e deprimidos. Mas é normalmente rejeitado, por pessoas agitadas e irritáveis.
Estes sintomas podem aparecer mesmo quando há carência de energia, como
nos casos de cansaço extremo.
Sobre seus efeitos orgânicos, podemos destacar a capacidade de aquecer e
estimular a circulação, justamente por ser rica em raios caloríficos. Tem a
capacidade de aumentar a pressão sanguínea e o ritmo respiratório. Aumenta a
atividade nervosa e glandular e produz contração da musculatura estriada
(músculos voluntários).
Indicações Terapêuticas: tratamento da depressão e da anemia, mas também
para melhorar a circulação sanguínea e equilibrar a temperatura do corpo, sendo
indicado em casos de paralisia. Estimula o sistema nervoso e fortalece o
funcionamento do fígado.
Contraindicações: Todas as formas ira, nervosismo, neurastenia, tensão
emocional excessiva, pressão alta, tensão pré-menstrual, paranóias,
esquizofrenias com agitação, fase maníaca do distúrbio afetivo bipolar (mais útil
na fase depressiva), cãibras musculares, doenças do fígado e da vesícula biliar,
insônia e excitabilidade exagerada.
Utilize esta cor se quiser: mais vigor, vitalidade, estímulo sexual, induzir a
fertilidade, chamar a atenção, ser vista e ouvida, desafiar e estimular o ambiente.
Um estudo nos Estados Unidos mostrou que olhar para a luz vermelha por
alguns minutos aumenta a força em 13,5% e a atividade elétrica dos músculos
em 5,8%. Isso sugere que a cor pode aumentar a atividade e a força física.
Verde: promove o equilíbrio entre as energias positivas e negativas, fazendo
com que tenha harmonia e serenidade. Tem um efeito refrescante e
tranquilizador, provocando sensação de conforto e de bem-estar geral. É uma
cor completa, uma vez que abrange corpo, mente e espírito. No entanto, deve
ser utilizada com precaução para não provocar desequilíbrios que podem, por
exemplo, aumentar os níveis de insatisfação e de impaciência.
Indicações Terapêuticas: pode ser utilizado no tratamento de infecções,
desintoxicações, depressão crônica, psicose maníaco-depressiva,
personalidade fraca, medo de fracasso, problemas cardíacos e circulatórios,
dentre outros.
Contraindicações: hipocondria, sadismo, masoquismo, megalomania, úlcera
gástrica e duodenal (úlceras pépticas), cólicas menstruais, espasmos viscerais,
diarreias dolorosas.
Utilize esta cor se quiser: tranquilizar, trazer serenidade ao ambiente,
descansar, estimular a esperança, proteger, neutralidade, evitar propagação,
invasão, afastar os indesejáveis, tornar-se mais produtiva, selecionar e
solucionar ou atrair silêncio.
Amarelo: contém energias positivas e inspiradoras, estimula a atividade
mental, promovendo a criatividade, o raciocínio e o otimismo. No entanto, não
deve ser utilizado isoladamente, uma vez que pode aumentar o nervosismo, a
incerteza, assim como diminuir o sentido de proteção, segurança e estabilidade.
É a cor da vivacidade, do desprendimento e da leveza. Produz relaxamento,
desinibição, brilho, reflexibilidade, alegria e espiritualidade. Psicologicamente, o
amarelo está ligado à liberação da carga da responsabilidade excessiva, à
redução dos complexos, à diminuição da inquietação, da ansiedade e das
preocupações. Tudo de um modo suave, mas não inconsequente. Está
associado com discriminação mental, organização, atenção aos detalhes,
avaliação, inteligência ativa. Estimula a flexibilidade e se adapta às mudanças.
É associado também a boa sorte.
Indicações Terapêuticas: pode ajudar a harmonizar o sistema nervoso, é
utilizado no tratamento de problemas digestivos, reumatismo e artrite,
fortalecimento dos olhos e dos ouvidos, sendo excelente para a pele,
nomeadamente para cicatrizar, limpar e melhorar a sua textura.
Contraindicações: imaturidade, infantilidade, doenças mentais, oligofrenia
(demência), síndrome de Down, crianças com distúrbios da fala, mau
desenvolvimento psicomotor, impuberdade psíquica, sugestionabilidade,
pressão alta, atraso menstrual, falta de memória, baixa capacidade de
concentração e de cálculo.
Utilize esta cor se quiser: ser original e destacar-se, atrair alegria e estímulo,
mostrar independência de ideias, revitalizar-se, estudar, ativar a inteligência e a
rapidez de raciocínio, soltar-se mais, surpreender ou estimular a comunicação.
Laranja: é uma cor acolhedora, estimulante. É a cor da felicidade, a cor social,
estimula o otimismo, expansividade, equilíbrio emocional, confiança,
automotivação, mudanças, entusiasmo e senso de comunidade. É excelente
para remover as inibições, repressões e condicionamentos do passado.
Indicações Terapêuticas: tratamento da depressão e do combate ao desânimo
e à falta de energia e de força de vontade. Fortalece as funções mentais,
estimula o sistema nervoso e ajuda a elevar a pressão sanguínea. É utilizado no
tratamento de problemas respiratórios, epilepsia e inflamações, mas também
está associado às glândulas suprarrenais, ou seja, ao tratamento da vesícula
biliar ou de pedra no rim. Favorece a boa digestão e tem efeitos positivos no
sistema metabólico.
Contraindicação: abuso de poder e egocentrismo.
Utilize esta cor se quiser: ser notada, ser inesquecível, sobressair, alegrar,
animar festas, progredir, avançar, engordar, aumentar o peso, aquecer-se ou ser
mais natural e menos contida.
Azul: é considerada a cor mais curativa de todas, devido ao seu efeito
altamente relaxante, apaziguador e sedativo. Estimula a sensação de paz e é
muito eficaz na devolução da clareza mental.
O azul é uma cor suave, que produz calma, equilíbrio, tranquilidade, ternura,
afetuosidade, paz e segurança. Ela favorece as atividades intelectuais e a
meditação. É uma cor passiva, concêntrica, perceptiva, sensível, incorporativa e
unificadora. A contemplação do azul determina profundidade, sentimento de
penetração no infinito, sensação de leveza e contentamento. É a cor preferida
das pessoas calmas, seguras, equilibradas e leais.
O azul é a primeira das cores frias do espectro. Estimula a busca da verdade
interna, ajuda a alcançar a paz interior e viver seus ideais. Estimula a inspiração,
criatividade, compreensão espiritual, fé e devoção. Está associado à gentileza,
contentamento, paciência e serenidade.
Indicações Terapêuticas: além de aliviar dores de cabeça e enxaquecas,
reduz a sensação de angústia, tensão e medo, aliviando perturbações nervosas
e insónias. É um anti-séptico natural, eficaz contra as dores e o desconforto
causado por cortes e queimaduras; é também um anti-inflamatório, utilizado no
tratamento de problemas associados aos olhos e à garganta (laringite,
amigdalite, papeira...), sendo ainda útil em casos de asma.
Contraindicações: O azul não possui contraindicações dignas de destaque.
Existe uma certa contraindicação em casos de coma, de estupor, de medos
muito acentuados ou fobias.
Utilize esta cor se quiser: relaxar, dormir, conviver simpaticamente e sem
maiores envolvimentos, refrescar-se, emagrecer, comer menos, fazer dietas,
equilibrar o ambiente ou expandir o intelecto e a percepção.
Índigo: possui efeito dissipador, relaxante das tensões e ao mesmo tempo se
encarrega de energizar o corpo físico. É ligado às artes e à beleza, eleva a
mente, incita aos estados de calma e de serenidade, estimulando ainda as
energias criativas. Ajuda a expandir a mente, liberando-a dos medos e inibições;
efeito semelhante ao da cor laranja. A cor índigo combina a devoção do azul com
o pensamento lógico do estabilizante vermelho. Esta cor tem o poder de retirar
todos os tipos de obsessões de qualquer espécie.
Suas indicações terapêuticas são as mesmas da cor azul, uma vez que possui
efeitos analgésicos e calmantes, especialmente em situações de elevada
ansiedade ou excitação, podendo ser utilizada no tratamento de dor
generalizada, inflamações e doenças pulmonares. Não possui contraindicações.
Utilize esta cor se quiser: ter domínio de uma situação, centralizar-se,
comportar-se com maturidade, impor limites e controlo, mostrar distanciamento
emocional, fortalecer a inteligência num nível mais transpessoal.
Violeta: provoca sensações de liberdade, mas também de equilíbrio e de
estabilidade, incitando à meditação e à recuperação da autoestima. Sendo uma
cor bastante forte, existem alguns cuidados a seguir, visto que o uso excessivo
do violeta pode provocar estados alterados de consciência.
Indicações Terapêuticas: acalmar o sistema nervoso e no combate das
neuroses, é um desintoxicante natural que devolve saúde às células e tecidos
do organismo, assim como a energia física ao corpo. Também é utilizado no
tratamento de problemas dermatológicos, nomeadamente doenças do couro
cabeludo. Os seus poderes apaziguadores são ainda eficazes no tratamento de
dores musculares e lombares.
Contraindicações: mistificação, manias, psicoses, vícios de drogas,
alcoolismo, hipoglicemia, fanatismo, dispersão mental.
Utilize esta cor se quiser: aperfeiçoar-se em terapias espirituais, prevenir-se
contra doenças físicas e psíquicas, afastar-se de competições, resolver
complicações com atitudes civilizadas e desprendidas.
11. Aplicações da Cromoterapia
11.1. Sistema Nervoso

Os benefícios das cores nesse sistema são obtidos por meio da aplicação de
luzes coloridas e visualização. Para relaxar ou combater a insônia, mentalize
uma luz violeta metálica, viva e pulsante, que envolve a cabeça e irradia-se por
todo o cérebro.
Faça a varredura ao longo da espinha dorsal: de cima para baixo, ativará os
nervos que levam ordens de movimento do cérebro para a periferia; de baixo
para cima, ativará os nervos que levam sensações da periferia para o cérebro.
Além disso, faça varreduras de ida e volta nos membros, para trabalhar os
nervos periféricos. A luz de energização desse sistema é anil e sua
complementar é a amarela.
O equilíbrio emocional alterado, dependendo da problemática do indivíduo,
poderá ser simplesmente orgânico e não espiritual, como, em princípio, poderá
sugerir, pelos sintomas apresentados (ansiedade, angústia, etc). Um exame
mais atento, certamente, nos mostrará a direção a seguir.
Sempre que nos depararmos com problema idêntico, devemos projetar
energia, com mentalização para os neurônios cerebrais, buscando, desta forma,
a alimentação correta desses neurônios.

11.2. Sistema Digestório

Este sistema possui como função conduzir e deteriorar o bolo alimentar em


compostos utilizáveis pelo organismo, possibilitando a absorção dos nutrientes
contidos nos alimentos. A assimilação orgânica das substâncias alimentícias por
parte do organismo, ocorre após sua transformação em constituintes mais
simples e solúveis. Isto se dá através de processos mecânicos e químicos,
denominados digestão, nos quais existem interferências de mecanismos
nervosos e hormonais.
O processo mecânico da digestão é dividido em mastigação, deglutição,
movimentos musculares (denominados peristálticos), além das atividades
estomacais e intestinais. A luz de energização desse sistema é o amarelo e sua
complementar é o anil.
Para beneficiar todos os órgãos que participam da digestão, mentalize um
vermelho-vivo, metálico e brilhante, na área da boca. Imagine essa cor descendo
pelo esôfago e espalhando- se de modo a envolver todos os órgãos abdominais,
até o reto e o ânus. O ideal é praticar este exercício por 15 minutos antes das
refeições, diariamente.
11.3. Sistema Cardiovascular

A função básica desse sistema é distribuir o sangue pelo organismo. O sangue


transporta oxigênio e nutrientes às células que impulsionado pelo coração,
percorre todo o organismo. A aplicação das cores no sistema cardiovascular
deverá ser feita através do uso de luz colorida no coração e nas principais
artérias e veias do corpo. Recomenda-se também o uso da água solarizada.
Imagine uma cor vermelho-púrpura muito intensa e vibrante concentrada no
coração. A cada batimento, mentalize a cor se espalhando por todo o corpo
através das artérias e veias. Praticado diariamente por 10 minutos, este exercício
promove a oxigenação dos tecidos, estimula a memória e favorece o tratamento
de doenças circulatórias. É preventivo do infarte e muito útil no tratamento pós-
infarto.
A luz de energização desse sistema é a verde e sua complementar é o violeta
(magenta).

11.4. Sistema Linfático e Imunológico

O sistema linfático é composto por vasos que transportam linfa, líquido


coletado dos tecidos dos órgãos. A linfa se movimenta pelo interior dos vasos,
através de um processo chamado drenagem.
Já o sistema imunológico é composto por diversos tipos celulares que irão
defender o organismo da entrada de possíveis agentes causadores de doenças
como vírus, bactérias, fungos e parasitas.
Os benefícios das cores nesse sistema são obtidos por meio da ingestão de
água solarizada e visualização. A luz de energização desses sistemas é a violeta
e sua complementar é a verde.

11.5. Sistema Ósseo

O esqueleto protege as partes nobres do organismo. Oferece sustentação e


dá forma para o corpo. O sistema locomotor é o conjunto formado pelo esqueleto,
com suas articulações, e pelos músculos, tendões e ligamentos é responsável
por todos os movimentos do ser humano.
O emprego das cores para o sistema ósseo poderá ser realizado com luzes,
visualização e principalmente água solarizada.
Mentalize um laranja-metálico forte e vivo que se espalha por todo o corpo,
concentrando-se nas articulações. No caso de juntas doloridas, imagine a cor
mais intensa nessas regiões. Praticar o exercício todas as noites, ao deitar-se,
durante 15 minutos é uma boa maneira para obter os benefícios da cromoterapia
neste sistema.
Eficiente no tratamento de luxações, fraturas, reumatismo, ciática, dores na
coluna, hérnia de disco, dentre outros.

11.6. Sistema Respiratório

Responsável pela entrada do oxigênio no nosso organismo, o sistema


respiratório pode também ser o alvo de inúmeros desequilíbrios.
Os benefícios das cores nesse sistema acontecem pela aplicação de luzes
coloridas e, principalmente, por meio da respiração com a cor. A pessoa deverá
imaginar as cores no ar e inspirar. O ar potencializado com a energia da cor
imaginada atravessa as vias respiratórias, tornando-se terapêutico para essa
região do corpo.
Imagine uma cor luminosa azul-celeste que penetra pelo nariz, atravessa a
traqueia e inunda o peito, atingindo profundamente os brônquios e os pulmões.
O exercício é especialmente eficaz quando praticado logo cedo, ao acordar
durante 10 minutos.

11.7. Sistema Urinário

Os rins são os principais órgãos desse sistema. Sua função consiste em


controlar o volume de líquido do organismo, filtrar o sangue, eliminando as
substâncias em excesso. É responsável pelo equilíbrio ácido/base (valor do pH
do sangue), que mantém as reações bioquímicas do corpo.
A luz de energização de todo esse sistema é a laranja e sua complementar é
o azul.

11.8. Sistema Endócrino

Os hormônios são “mensageiros” que controlam várias atividades dentro do


organismo. As secreções hormonais são vitais para a manutenção de um
ambiente interno estável.
Para equilibrar o sistema endócrino, imagine uma luz intensa, amarelo-
dourada, que envolve as glândulas sexuais (ovários ou testículos) e irradia-se
até o pâncreas, as suprarrenais, o timo (um pouco acima do coração), a tireoide
(na garganta), o corpo pineal e a hipófise (na região entre os olhos). Pratique o
exercício diariamente, por 10 minutos.
Faça varreduras nas áreas necessárias, exceto sobre as glândulas situadas
no crânio (hipófise e pineal), que só devem receber mentalização de energia. A
luz de energização desses sistemas é a violeta e sua complementar é a verde.
11.9. Sistemas Reprodutores

Feminino: A aplicação de cores no sistema reprodutivo feminino deverá ser


feita com luzes coloridas na região do baixo ventre, visualização de cores e
ingestão de água solarizada. A luz de energização de todo esse sistema é a
laranja e sua complementar é o azul.
Masculino: A aplicação das cores para o sistema reprodutivo masculino deve
ser com luzes, aplicadas na região mais baixa ou no órgão correspondente; em
alguns casos, recomenda-se também ingerir água solarizada. A luz de
energização de todo esse sistema é a laranja e sua complementar é o azul.
12. Tabela de Correlação de cores, doenças e local de aplicação
Legenda:
AM – Amarelo
AZ – Azul
IG – Índigo
LA – Laranja
RO – Rosa
VE – Verde
VR – Vermelho
VI – Violeta
Referências Bibliográficas:

Amber, Reuben. Cromoterapia: A Cura Através das Cores, Cultrix, SP.


Bontempo, Dr. Márcio. Medicina Natural – Guias Práticos. Ed. Nova Cultural, SP.
Curso – Cromoterapia, Portal Educação, 2020.
GERBER, Richard. Medicina Vibracional – Uma Medicina para o Futura. Trad.
Paulo Cesar de Oliveira. São Paulo, Cultrix, 2003.
PINTO, Norberto O. Curas Através da Luz – Cromoterapia Associada aos
Chakras e à Radiestesia. Salvador, Kiai Editora, 1997
RAMATIS. Samadhi. Psicografia de Norberto Peixoto. Limeira – São Paulo,
Editora do Conhecimento, 2005.

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