Compressores Paoluci

Equipamentos de
Processo
COMPRESSORES
jmpaol cci@ig com br
jmpaolucci@ig.com.br
COMPRESSORES
Vantagens da aplicação da Tecnologia Pneumática Industrial
1- Incremento da produção: Com investimento relativamente pequeno.
2)- Redução dos custos operacionais: A rapidez nos movimentos pneumáticos e

a libertação
be tação do ope
operário
á o ((homem)
o e ) de ope
operações
ações repetitivas
epet t as poss
possibilitam
b ta o au
aumento
e to
do ritmo de trabalho, aumento de produtividade e, portanto, um menor custo
operacional.
3)- Robustez dos componentes pneumáticos: A robustez inerente aos controles

pneumáticos torna-os relativamente insensíveis a vibrações e golpes, permitindo
que ações mecânicas do próprio processo sirvam de sinal para as diversas
sequências de operação. São de fácil manutenção.
4)- Facilidade
4) F ilid d d
de i l t ã
implantação: P
Pequenas modificações
difi õ nas máquinas
á i
convencionais, aliadas à disponibilidade de ar comprimido, são os requisitos
necessários para implantação dos controles pneumáticos.
2
COMPRESSORES
Vantagens da aplicação da Tecnologia Pneumática Industrial
5) - Resistência a ambientes hostis: Poeira, atmosfera corrosiva, oscilações de

temperatura, umidade, submersão em líquidos, raramente prejudicam os
componentes pneumáticos, quando projetados para essa finalidade.
6) - Simplicidade de manipulação: Os controles pneumáticos não necessitam de

operários super especializados para sua manipulação.
7) – Segurança: Como os equipamentos pneumáticos envolvem sempre pressões

moderadas, tornam-se seguros contra possíveis acidentes, quer no pessoal, quer
no próprio equipamento,
equipamento além de evitarem problemas de explosão.
explosão
8) - Redução do número de acidentes: A fadiga é um dos principais fatores que

f
favorecem acidentes;
id t a implantação
i l t ã de d controles
t l pneumáticos
áti reduz
d sua incidência
i idê i
(liberação de operações repetitivas).
COMPRESSORES
Desvantagens da aplicação da Tecnologia Pneumática Industrial
1) - O ar comprimido necessita de uma boa preparação: Para realizar o

trabalho proposto é necessário, remoção de impurezas, eliminação de umidade
para evitar corrosão nos equipamentos, engates ou travamentos e maiores
desgastes nas partes móveis do sistema.
2) - Os componentes pneumáticos são normalmente: Projetados e utilizados a

uma ppressão máxima de 1723,6 kPa.
Portanto, as forças envolvidas são pequenas se comparadas a outros sistemas.
Assim, não é conveniente o uso de controles pneumáticos em operação de
extrusão de metais.
Provavelmente, o seu uso é vantajoso para recolher ou transportar as barras
extrudadas.
4
COMPRESSORES
Desvantagens da aplicação da Tecnologia Pneumática Industrial
3) - Velocidades muito baixas são difíceis de ser obtidas: Com o ar comprimido,

é difícil obter velocidades baixas, devido às suas propriedades físicas. Neste caso,
recorre-se a sistemas mistos (hidráulicos e pneumáticos).
4) - O ar é um fluido altamente compressível, portanto: É impossível se obterem

paradas intermediárias e velocidades uniformes.
O ar comprimido é um poluidor sonoro quando são efetuadas exaustões para a
atmosfera.
Esta poluição pode ser evitada com o uso de silenciadores nos orifícios de escape.
COMPRESSORES
Propriedades Físicas do Ar
Apesar de insípido, inodoro e incolor, percebemos o ar através dos ventos, aviões e
pássaros que nele flutuam e se movimentam; sentimos também o seu impacto sobre
o nosso corpo.
Concluímos facilmente que o ar tem existência real e concreta, ocupando lugar no
espaço.
espaço
Compressibilidade
Elasticidade
Difusibilidade
f
Expansibilidade
6
COMPRESSORES
Compressibilidade:O ar, assim como todos os gases, tem a propriedade de ocupar
todo o volume de qualquer recipiente, adquirindo seu formato, jjá que não tem forma
própria.
Assim, podemos encerrá-lo num recipiente com volume determinado e
posteriormente provocar
provocar-lhe
lhe uma redução de volume usando uma de suas
propriedades a compressibilidade.
Podemos concluir que o ar permite reduzir o seu volume quando sujeito à ação de
uma força
f exterior.
t i
COMPRESSORES
Elasticidade: Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volume inicial uma vez
extinto o efeito ((força)) responsável pela redução do volume.
8
COMPRESSORES
Difusibilidade: Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homogeneamente
com qualquer meio ggasoso que não esteja
j saturado.
COMPRESSORES
Expansibilidade: Propriedade do ar que lhe possibilita ocupar totalmente o volume
de qualquer recipiente, adquirindo o seu formato.
10
COMPRESSORES
Peso do Ar: Como toda matéria concreta, o ar tem peso.
A experiência abaixo mostra a existência do peso do ar.

Temos dois balões idênticos, hermeticamente fechados, contendo ar com a mesma
pressão e temperatura.
Colocando-os numa balança de precisão, os pratos se equilibram.
11
COMPRESSORES

De um dos balões, retira-se o ar através de uma bomba de vácuo.
12
COMPRESSORES

Coloca-se outra vez o balão na balança (já sem o ar) e haverá o desequilíbrio
causado pela falta do ar.
Um litro de ar, a 0°C e ao nível do mar, pesa 1,293 x 10-3 Kgf.
13
COMPRESSORES
O Ar Quente é Mais Leve que o Ar Frio: Uma experiência que mostra este fato é
a seguinte:
Uma balança equilibra dois balões idênticos, abertos.
Expondo-se um dos balões em contato com uma chama, o ar do seu interior se
aquece, escapa pela boca do balão, tornando-se assim, menos denso.
Conseqüentemente há um desequilíbrio na balança.
balança
14
COMPRESSORES
Atmosfera: Camada formada por gases, principalmente por oxigênio (O2 ) e
g
nitrogênio ((N2),
) que envolve toda a superfície terrestre, responsável pela existência
de vida no planeta.
Como ar ter peso, as camadas superiores comprimem as camadas inferiores, desta

forma as camadas inferiores são mais densas que as superiores.
Concluímos, portanto, que um volume de ar comprimido é mais pesado que o ar à
pressão normal ou à pressão atmosférica.
Quando dizemos que um litro de ar pesa 1,293 1 293 X 10
10-33 Kgf ao nível do mar,
mar isto
significa que, em altitudes diferentes, o peso tem valor diferente.
15
COMPRESSORES
Pressão Atmosférica: Sabemos que o ar tem peso, portanto, vivemos sob esse
peso.
A atmosfera exerce sobre nós uma força equivalente ao seu peso, mas não a
sentimos, pois ela atua em todos os sentidos e direções com a mesma intensidade.
16
COMPRESSORES
peso.
A pressão atmosférica varia proporcionalmente à altitude considerada. Esta
variação pode ser notada.
17
COMPRESSORES
peso.
Variação da Pressão Atmosférica com Relação à Altitude
18
COMPRESSORES
peso.
Medição da Pressão Atmosférica: Nós geralmente pensamos que o ar não tem
peso, mas, o oceano de ar cobrindo a terra exerce pressão sobre ela.
Torricelli o inventor do barômetro,
Torricelli, barômetro mostrou que a pressão atmosférica pode ser
medida por uma coluna de mercúrio. Enchendo-se um tubo com mercúrio e
invertendo-o em uma cuba cheia com mercúrio, ele descobriu que a atmosfera
padrão, ao nível do mar, suporta uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura.
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COMPRESSORES
Leis da Física que regem os sistemas Pneumáticos
Efeitos Combinados entre as 3 Variáveis Físicas do Gás
Lei Geral dos Gases Perfeitos: As leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac
referem-se a transformações de estado, nas quais uma das variáveis físicas
permanece constante.
Geralmente, a transformação de um estado para outro envolve um relacionamento
entre todas, sendo assim, a relação generalizada é expressa pela fórmula:
De acordo com esta relação são conhecidas as três variáveis do gás. Por isso, se
qualquer uma delas sofrer alteração, o efeito nas outras poderá ser previsto.
20
COMPRESSORES
Efeitos Combinados entre as 3 Variáveis Físicas do Gás
Lei Geral dos Gases Perfeitos:
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COMPRESSORES
Princípio de Pascal: Constata-se que o ar é muito compressível sob ação de
pequenas forças. Quando contido em um recipiente fechado, o ar exerce uma
pressão igual sobre as paredes, em todos os sentidos.
Por Blaise Pascal temos:
"A pressão exercida em um líquido confinado em forma estática atua em todos os
sentidos e direções, com a mesma intensidade, exercendo forças iguais em áreas
iguais".
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COMPRESSORES
pequenas forças, quando contido em um recipiente fechado, o ar exerce uma
pressão igual sobre as paredes, em todos os sentidos. Por Blaise Pascal temos:
sentidos e direções,
direções com a mesma intensidade,
intensidade exercendo forças iguais em áreas
iguais".
Nota: Pascal não faz menção ao fator atrito, existente quando o líquido está em
movimento, pois baseia-se na forma estática e não nos líquidos em movimento.
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COMPRESSORES
pequenas forças. Quando contido em um recipiente fechado, o ar exerce uma
pressão igual sobre as paredes, em todos os sentidos.
Por Blaise Pascal temos:
sentidos e direções, com a mesma intensidade, exercendo forças iguais em áreas
iguais".
Nota: Pascal não faz menção ao fator atrito,

atrito existente quando o líquido está em
movimento, pois baseia-se na forma estática e não nos líquidos em movimento.
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COMPRESSORES
GENERALIDADES
Como as bombas, os compressores são máquinas acionadas que aumentam a
pressão do fluido.
Têm construção e funcionamento semelhantes, sendo as diferenças entre eles

decorrentes das distinções de comportamento e propriedades entre líquidos, fluidos
incompressíveis, e gases, fluidos compressíveis.
As diferenças são as dimensões dos equipamentos, os sistemas de vedação e as

velocidades
l id d d operação,
de ã as quais
i decorrem
d d menor densidade
da d id d e dad
compressibilidade dos gases.
A compressãoã pode
d ser entendida
t did como a ação
ã de
d forçar
f uma determinada
d t i d massa
de gás confinado em um volume cada vez menor.
Ela produz um aumento de pressão,

pressão acompanhado por uma elevação de
temperatura (aumento da energia interna do gás).
25
COMPRESSORES
GENERALIDADES
O compressor pode ser classificado como uma estrutura mecânica industrial
destinada, essencialmente, a elevar a energia
g utilizável dos fluídos elásticos, pelo
aumento de sua pressão.
Compressor é uma máquina utilizada para se elevar a pressão estática de um gás

ou do ar.
Nos processos industriais, a elevação de pressão requerida pode variar deste 1,0
atm
t até
té centenas
t ou milhares
ilh d atmosferas.
de t f
Há quem utilize ainda a denominação “sopradores” par designar as máquinas que

operam com elevada
l d depressão,
d ã muito
it pequena, porém
é superior
i aos limites
li it usuais
i
dos ventiladores.
Tais máquinas possuem características de funcionamento típicas dos

compressores, mas incorporam simplificações de projeto compatíveis com a sua
utilização.
.
26
COMPRESSORES
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPRESSORES
As características físicas dos compressores podem variar profundamente em
função dos tipos de aplicações a que se destinam.
Desta forma, convém distinguir pelo menos as seguintes categorias de serviços.
p
• Compressores de ar p
para serviços
ç ordinários;;
• Compressores de ar para serviços industriais;
• Compressores de gás ou de processo;
• Compressores de refrigeração;
• Compressores para serviços de vácuo.
27
COMPRESSORES
Compressores de ar para serviços ordinários: São fabricados em série, visando

ao baixo custo inicial.
Exemplos:
E l serviços
i d jateamento,
de j t t limpeza,
li pintura,
i t acionamento
i t de
d pequenas
máquinas pneumáticas, etc.
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COMPRESSORES
Compressores de ar para serviços industriais: Destinam-se às centrais

encarregadas do suprimento de utilidades como, por exemplo, de ar, de serviço e
de instrumentos.
Embora possam chegar a ser máquinas de grande porte e de custo aquisitivo e

operacional elevados, são oferecidas em padrões básicos pelos fabricantes.
Isso é possível porque as condições de operação dessas máquinas costumam

variar pouco de um sistema para outro, com exceção da vazão.
29
COMPRESSORES
Compressores de gás ou de processo: São requeridos para diferentes gases e

para as mais variadas condições de operação de modo que sua especificação,
operação e manutenção dependem fundamentalmente da aplicação.
Inclui-se nessa categoria, entre outros, sopradores de ar para regeneradores,

compressores de gases de fracionadoras para envio a unidades de recuperação de
gases, compressores de
d gás
á de
d reciclo
i l de
d reforma
f catalítica,
t líti etc.
t
Tratam-se normalmente de máquinas de grande vazão e potência.
30
COMPRESSORES
Compressores de refrigeração: São desenvolvidos especificamente para essa

aplicação.
Operam com fluidos

O fl id bastante
b t t específicos
ífi e em condições
di õ ded sucçãoã e descarga
d
pouco variáveis, possibilitando a produção em série e até mesmo o fornecimento,
incluindo todos os demais equipamentos do sistema de refrigeração.
Entretanto, nos sistemas de grande porte, compressores de refrigeração são

tratados como um compressor de processo, em que cada um dos componentes é
individualmente projetado.
projetado
É o caso, por exemplo, dos sistemas de refrigeração a propano, comuns em

refinarias.
refinarias
31
COMPRESSORES
Compressores para serviços de vácuo: São máquinas que trabalham em

condições bem peculiares.
A pressão
ã ded sucção ã é subatmosférica,
b t fé i a pressão
ã ded descarga
d é quase sempre
atmosférica e o fluído de trabalho normalmente é o ar.
F
Face à anormalidade
lid d dessas
d condições
di õ de
d serviço,
i f i desenvolvida
foi d l id uma tecnologia
t l i
toda própria, fazendo com que as máquinas pertencentes a essa categoria
apresentem características bastante próprias. (Há alguns tipos de bombas de
vácuo sem paralelo no campo dos compressores).
compressores)
32
COMPRESSORES
Na indústria do petróleo e processamento petroquímico esses compressores são
usados, por exemplo:
-No estabelecimento de pressões necessárias a certas reações químicas.
-No transporte de gases em pressões elevadas
-No armazenamento sob pressão
-No controle do ponto de vaporização (processos de separação, refrigeração, etc.)
- Na
N conversão
ã de
d energia
i mecânica
â i em energia
i de
d escoamento.
t
33
COMPRESSORES
Os compressores podem ser classificados, como mostra a figura , de acordo com o
seu sistema de funcionamento em: deslocamento positivo e deslocamento
dinâmico.
34
COMPRESSORES
Compressores de deslocamento positivo
p
Todos os compressores de deslocamento p
positivo admitem o ar diretamente ou
através de válvulas de admissão para uma câmara.
O aumento da pressão se processa através da diminuição gradual do espaço

nesta câmara.
Ao ser atingida uma determinada pressão, o ar escapa diretamente para a

tubulação ou através da abertura das válvulas de descarga.
Baseia-se fundamentalmente na redução de volume.
Podem ser, conforme será descrito a seguir, em: Alternativos e Rotativos.
35
COMPRESSORES
p
Compressores Alternativos: O impelidor
p é um p
pistão q
que se desloca dentro de
um cilindro com movimento alternativo.
Esse movimento é conseguido pela conversão do movimento rotativo do
acionador em alternativo por sistema biela-manivela.
biela-manivela
36
COMPRESSORES
p
Compressores Alternativos: No curso de aspiração
p ç diminui-se a p
pressão na
câmara, abre-se a válvula direcional de entrada e o gás é admitido.
Em seguida, no curso de retorno do pistão, o gás é comprimido e a pressão
aumenta até que se abra a válvula direcional de saída.
saída
O ciclo se repete mantendo o escoamento, sendo que o fluxo é pulsativo.
37
COMPRESSORES
p
Compressores Alternativos: Os compressores
p alternativos p
podem ser de dois
tipos: DIAFRAGMA ou PISTÃO.
Os compressores alternativos tipo diafragma podem ser Mecânicos ou

Hidráulicos.
Os compressores alternativos tipo pistão podem ser: Pistão Livre, Labirinto ,

Tronco Simples Efeito e Tronco Duplo Efeito (cruzeta).
38
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
DIAFRAGMA MECÂNICO: Uma membrana flexível, fixada entre o cabeçote de
válvulas e a carcaça do compressor,
compressor é acionada por uma biela acoplada ao eixo
excêntrico de um virabrequim.
39
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
DIAFRAGMA MECÂNICO: O movimento alternado da biela, provocado pelo
virabrequim faz com que a membrana succione e comprima o ar dentro da
virabrequim,
câmara do cabeçote de válvulas.
40
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
DIAFRAGMA MECÂNICO: O compressor de membranas fornece ar comprimido
isento de óleo e sua aplicação é restrita para sistemas que requeiram baixa
vazão e pressão, sendo ideal para Laboratórios, Hospitais e serviços de
Odontologia, ou como bomba de vácuo.
41
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
DIAFRAGMA HIDRÁULICO: Basicamente seu funcionamento é idêntico ao
compressor de diafragma mecânico.
mecânico
42
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
DIAFRAGMA HIDRÁULICO: A membrana separa duas câmaras distintas, a
superior é a câmara onde o ar é comprimido e a inferior é uma câmara com óleo.
óleo
43
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
DIAFRAGMA HIDRÁULICO: O pistão, acionado pela biela, comprime e expande
o óleo,
óleo provocando o movimento alternado da membrana.
membrana
44
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
DIAFRAGMA HIDRÁULICO: O ar comprimido é isento de óleo, ideal para
aplicações medicinais.
medicinais
Alcança pressões elevadas devido à baixa compressibilidade do óleo.
45
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
ALTERNATIVO TIPO TRONCO SIMPLES EFEITO (SE): A denominação
“ALTERNATIVO”
ALTERNATIVO identifica o sistema de funcionamento deste tipo de
compressor.
A rotação do virabrequim transmite um movimento oscilatório para a biela que
arrasta
t o pistão
i tã para cima
i e para baixo.
b i
46
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
ALTERNATIVO TIPO TRONCO SIMPLES EFEITO (SE): No movimento de
descida o pistão provoca uma depressão na câmara do cilindro,
descida, cilindro as válvulas de
admissão e descarga encontram-se fechadas, e a diferença de pressão entre a
câmara do cilindro, menor, e a câmara de admissão, maior, provoca a abertura de
admissão permitindo a entrada do ar.
47
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
ALTERNATIVO TIPO TRONCO SIMPLES EFEITO (SE): No ponto mais baixo do
curso do pistão ocorre a inversão do movimento,
movimento isto é,
é o pistão pára de descer e
inicia o movimento de subida, comprimindo o ar na câmara do cilindro até que a
diferença de pressão com a câmara de compressão force a abertura da válvula
de descarga, expulsando o ar para a tubulação.
48
COMPRESSORES
p
p alternativos p
podem ser de dois
ALTERNATIVO TIPO TRONCO SIMPLES EFEITO (SE): No compressor de
simples efeito a admissão e a compressão são feitas somente pela parte superior
do pistão, construção deste tipo de compressor é bastante simples, podendo ser
lubrificado ou não.
49
COMPRESSORES
Compressores Alternativos: Os compressores alternativos podem ser de dois
Ã
ALTERNATIVO TIPO TRONCO DUPLO EFEITO (DE): Também conhecido como
“COMPRESSOR DE CRUZETA”,, recebe este nome devido ao sistema de guia
g
do pistão.
Duas câmaras de admissão e compressão, no topo e na parte inferior do cilindro,
fazem com que o pistão trabalhe com dupla admissão e compressão.
compressão
50
COMPRESSORES
Ã
ALTERNATIVO TIPO TRONCO DUPLO EFEITO (DE): No movimento de
descida o ppistão admite o ar p
pela p
parte superior
p e comprime
p um volume menor
pela parte inferior.
O movimento ascendente aspira pela parte inferior e comprime pelo topo.
51
COMPRESSORES
Ã
ALTERNATIVO TIPO TRONCO DUPLO EFEITO (DE): Este tipo de construção é
ideal p
para compressores
p de g
grandes vazões e isentos de óleo.
52
COMPRESSORES
Compressores Rotativos: Os compressores rotativos podem ser do tipo
ROOTS, ANEL LÍQUIDO,
Í PARAFUSOS, ou PALHETAS.
TIPO ROOTS: Compressor

p para regime
p g de baixa p
pressão também conhecido
como SOPRADORES.
53
COMPRESSORES
TIPO ROOTS: Dois rotores,, de p

perfil idênticos,, g
giram em sentidos opostos
p dentro
de uma carcaça com duas cavidades cilíndricas interligadas.
O sincronismo dos rotores é feito através de um par de engrenagens.
54
COMPRESSORES
TIPO ROOTS: O ar é admitido e descarregado

g radialmente,, não havendo
diminuição interna de volume.
O aumento da pressão do ar se dá pela contra-pressão da rede de descarga.
55
COMPRESSORES
TIPO ROOTS: A máxima p pressão alcançada

ç é da ordem de 1,5
, BAR,, alcançando
ç
vazões de até 300 m³/min, isento de óleo.
56
COMPRESSORES
p
Compressores Rotativos: Os compressores
p rotativos p
podem ser do tipo
p
ROOTS, ANEL LÍQUIDO, PARAFUSOS, ou PALHETAS.
TIPO ANEL LÍQUIDO: Um rotor com palhetas fixas é alojado excentricamente no

interior de uma carcaça cilíndrica.
57
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO ANEL LÍQUIDO: As palhetas têm distâncias diferentes em relação à

parede da carcaça de acordo com o giro do rotor.
58
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO ANEL LÍQUIDO: Um líquido preenche parcialmente o interior da carcaça e

é forçado contra as paredes internas pela ação da força centrífuga provocada
pela rotação do rotor, formando um anel líquido, rotativo de vedação.
59
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO ANEL LÍQUIDO: O compressor de anel líquido é ideal para aplicações

onde são requeridas baixas temperaturas na compressão.
60
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO ANEL LÍQUIDO: A potência consumida é relativamente maior que outros

tipos de compressores e sua aplicação é restrita como bomba de vácuo.
A vazão máxima é da ordem de 90m³/min e a pressão até 11 BAR.
61
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: O compressor rotativo de parafusos helicoidais trabalha com

dois rotores alojados dentro de uma carcaça, mancalizados com rolamentos de
alta precisão.
62
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: O rotor “macho”macho , dotado de lóbulos convexos e o rotor

“fêmea” com entradas côncavas, giram sincronizados por engrenagens e
perfeitamente ajustados entre ambos e a parede interna da carcaça.
63
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: O início da compressão se dá com o rápido fechamento da

entrada de ar da câmara de aspiração pelos elementos helicoidais.
A continuidade do giro dos rotores provoca uma diminuição do espaço entre eles,
onde
d se dá o início
i í i da
d compressão.ã
64
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: No lado oposto da admissão,

admissão na carcaça,
carcaça a janela de
descarga está fechada pelo engrenamento dos rotores que com o giro abrem
gradativamente a descarga do ar, produzindo um fluxo isento de pulsações.
65
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: A perfeita ajustagem entre os rotores e a carcaça,

carcaça propicia
um encaixe com folgas muito pequenas e como os rotores praticamente não se
tocam, em alguns casos é possível o funcionamento isento de lubrificação.
66
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: No compressor a parafusos lubrificado,

lubrificado a injeção de óleo se
dá imediatamente após a admissão de ar.
O óleo pode ser injetado através de sistema forçado (bomba) ou por diferencial
d pressão.
de ã
67
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: Ao longo da compressão o óleo mistura-se com o fluxo de

ar, realizando a vedação entre rotores e carcaça, e principalmente refrigerando o
compressor.
68
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PARAFUSOS: A separação da mistura ar/óleo é feita em um tanque

separador com filtro especial. Este tipo de compressor pode alcançar vazões de
até 1000m³/min com pressão de 20 kgf/cm².
69
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PALHETAS: Um eixo com rotor excêntrico dotado de ranhuras

longitudinais, onde palhetas deslizam radialmente, é alojado em uma carcaça
cilíndrica com aberturas para admissão e descarga de ar.
Com a rotação
C t ã dod eixo,
i as palhetas
lh t são
ã arremessadas,
d radialmente,
di l t contra
t a
parede da carcaça, fazendo a vedação.
70
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PALHETAS: Em alguns tipos de compressores as palhetas são forçadas

contra a carcaça pela ação de uma mola e a vedação nas pontas das palhetas e
do rotor é feita por intermédio de discos montados axialmente ao eixo, forçados
pela ação da mola contra a face do rotor e das palhetas (discos de desgaste).
71
COMPRESSORES
p
p rotativos p
podem ser do tipo
p
TIPO PALHETAS: A lubrificação deve ser abundante em função do grande atrito

das partes móveis e como auxílio na refrigeração.
A separação da mistura óleo/ar deve ser feita em filtros especiais.
72
COMPRESSORES
Compressores dinâmicos
p de compressor
Neste tipo p o ar é admitido ((succionado)) p
pelo rotor p
provido de
impulsores.
Ao passar pelos impulsores o ar atinge altas velocidades, sendo enviado
diretamente aos difusores que,
que pela forma construtiva,
construtiva ocasionam a diminuição
da velocidade do fluxo de ar, provocando o aumento da pressão.
A elevação da pressão é obtida por meio de conversão de energia cinética em
energia
i de
d pressão,
ã durante
d t a passagem do
d ar através
t é do d compressor.
73
COMPRESSORES
O ar admitido é colocado em contato com impulsores (rotor laminado) dotados de

alta velocidade.
Este ar é acelerado, atingindo velocidades elevadas e conseqüentemente os
impulsores transmitem energia cinética ao ar.
Posteriormente, seu escoamento é retardado por meio de difusores, obrigando a
uma elevação
ç na p pressão.
74
COMPRESSORES
p
Os compressores dinâmicos efetuam o p
processo de compressão
p de maneira
contínua.
Os compressores de rotores centrífugos impelem o gás em sentido perpendicular
ao eixo.
eixo
Os compressores de rotores de fluxo axial impelem o gás em sentido paralelo ao
eixo. Podem ser de um ou mais estágios.
75
COMPRESSORES
p
TIPO EJETOR: São compressores que utilizam g
q gás ou vapor
p de outra fonte p
para
realizar a compressão de um gás ou do ar.
Sua forma construtiva demonstra o sistema: o gás ou vapor é injetado com alta
velocidade na câmara de aspiração para o difusor,
difusor em forma de venturi.
venturi
O gás ou ar, a ser comprimido, é arrastado para o interior da câmara de sucção e
é acelerado, atingindo alta velocidade.
76
COMPRESSORES
TIPO EJETOR: Na medida em q que a mistura de g
gases atravessa o interior do
venturi sua velocidade diminui gradativamente, transformando a energia de
velocidade em energia de pressão.
Sua maior aplicação se dá em sistemas de vácuo,
vácuo já que a pressão máxima
atingida está próxima da pressão de aspiração.
77
COMPRESSORES
FLUXO RADIAL OU CENTRÍFUGO: Este compressor p possui vários rotores fixos
p
ao mesmo eixo e entre os rotores são instalados os difusores, fixos à carcaça.
O ar é admitido axialmente e impulsionado para a periferia dos rotores, entrando
nos difusores em alta velocidade.
velocidade
78
COMPRESSORES
FLUXO RADIAL OU CENTRÍFUGO: Nos difusores a energia g de velocidade é
transformada em energia de pressão, sendo admitida pelo próximo rotor, e assim
sucessivamente até a descarga para a tubulação.
Os compressores de fluxo radial podem trabalhar com rotações de até 100.000
100 000
RPM e vazão mínima de 10m³/min com pressão máxima de 10 BAR.
79
COMPRESSORES
FLUXO AXIAL: O ar é impulsionado
p axialmente ppelas p
palhetas fixas ao eixo.
Entre cada setor de palhetas encontram-se outras palhetas fixadas à carcaça do
compressor, funcionando como difusores, corrigindo o turbilhonamento do fluxo
que passa em alta velocidade.
80
COMPRESSORES
FLUXO AXIAL: Na p passagem
g do ar p
pelo conjunto
j de p
palhetas do eixo e das fixas
na carcaça, ocorre uma pequena transformação da energia de velocidade em
pressão.
O fluxo de ar,
ar com pressão parcial,
parcial é dirigido próximo ao conjunto de palhetas.
palhetas
81
COMPRESSORES
j
FLUXO AXIAL: Cada conjunto de p
palhetas é chamado de estágio
g de
compressão.
Alterando-se o ângulo das palhetas, obtém-se uma variação no fluxo de ar
admitido possibilitando o controle de capacidade,
admitido, capacidade isto é,
é o controle da vazão de
ar.
82
COMPRESSORES
p
FLUXO AXIAL: Os compressores de fluxo axial p
podem trabalhar em rotações
ç de
até 130.000 RPM, vazão mínima de 900m³/min e 15 BAR de pressão.
83

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Baseia-se fundamentalmente na redução de volume.

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TIPO ROOTS: Compressor

TIPO ROOTS: Dois rotores,, de p

TIPO ROOTS: O ar é admitido e descarregado

TIPO ROOTS: A máxima p pressão alcançada

TIPO ANEL LÍQUIDO: Um rotor com palhetas fixas é alojado excentricamente no

TIPO ANEL LÍQUIDO: As palhetas têm distâncias diferentes em relação à

TIPO ANEL LÍQUIDO: Um líquido preenche parcialmente o interior da carcaça e

TIPO ANEL LÍQUIDO: O compressor de anel líquido é ideal para aplicações

TIPO ANEL LÍQUIDO: A potência consumida é relativamente maior que outros

TIPO PARAFUSOS: O compressor rotativo de parafusos helicoidais trabalha com

TIPO PARAFUSOS: O rotor “macho”macho , dotado de lóbulos convexos e o rotor

TIPO PARAFUSOS: O início da compressão se dá com o rápido fechamento da

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