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Projeto Foco:

A EDUCAÇÃO É O PILAR INICIAL SIMULADO ZERO


Línguas (SOMENTE PORTUGUÊS)

1) De vez em quando, nas redes sociais, a gente se pega compartilhando notícias falsas, fotos modificadas,
boatos de todo tipo. O problema é quando a matéria é falsa. E, pior ainda, se é uma matéria falsa que não foi criada
por motivos humorísticos ou literários (sim, considero o “jornalismo ficcional” uma interessante forma de literatura),
mas para prejudicar a imagem de algum partido ou de algum político, não importa de que posição ou tendência.
Inventa-se uma arbitrariedade ou falcatrua, joga-se nas redes sociais e aguarda-se o resultado. Nesse caso, a
multiplicação da notícia falsa (que está sempre sujeita a ser denunciada juridicamente como injúria, calúnia ou
difamação) se dá em várias direções. O texto expõe a preocupação de uma leitora de notícias on-line de que o
compartilhamento de conteúdo falsos pode ter como consequência a

a) displicência natural das pessoas que navegam pela internet.


b) desconstrução das relações entre jornalismo e literatura.
c) impossibilidade de identificação da origem dos textos.
d) disseminação de ações criminosas na internet.
e) obtenção de maior popularidade nas redes.

2) 19-11-1959 (Título) Eu a conheci da primeira vez em que estive aqui. Parece-me que é esquizofrênica, caso
crônico, doente há mais de vinte anos — não estou bem certa. Foi transferida para a Colônia Juliano Moreira e
nunca mais a vi. [...] À tarde, quando ia lá, pedia-lhe para cantar a ária da Bohème, “Valsa da Musetta”. Dona
Georgiana, recortada no meio do pátio, cantava — e era de doer o coração. As dementes, descalças e rasgadas,
paravam em surpresa, rindo bonito em silêncio, os rostos transformados. Outras, sentadas no chão úmido,
avançavam as faces inundadas de presença — elas que eram tão distantes. Os rostos fulgiam por instantes, irisados
e indestrutíveis. Me deixava imóvel, as lágrimas cegando-me. Dona Georgiana cantava: cheia de graça, os olhos
azuis sorrindo, aquele passado tão presente, ela que fora, ela que era, se elevando na limpidez das notas, minhas
lágrimas descendo caladas, o pátio de mulheres existindo em dor e beleza. A beleza terrífica que Puccini não
alcançou: uma mulher descalça, suja, gasta, louca, e as notas saindo-lhe em tragicidade difícil e bela demais — para
existir fora de um hospício. CANÇADO, M. L. Hospício é Deus. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. O diário da autora,
como interna de hospital psiquiátrico, configura um registro singular, fundamentado por uma percepção que

a) atenua a realidade do sofrimento por meio da música.


b) redimensiona a essência humana tocada pela sensibilidade.
c) evidencia os efeitos dos maus-tratos sobre a imagem feminina.
d) transfigura o cotidiano da internação pelo poder de se emocionar.
e) aponta para a recuperação da saúde mental graças à atividade artística.
3)
VERISSIMO, L. F. As cobras em: se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 2000.
No que diz respeito ao uso de recursos expressivos em diferentes linguagens, o cartum produz humor brincando com a

a) caracterização da linguagem utilizada em uma esfera de comunicação específica.


b) deterioração do conhecimento científico na sociedade contemporânea.
c) impossibilidade de duas cobras conversarem sobre o universo.
d) dificuldade inerente aos textos produzidos por cientistas.
e) complexidade da reflexão presente no diálogo.

4) A porca e os sete leitões (Título) É um mito que está desaparecendo, pouca gente o conhece. É provável que
a geração infantil atual o desconheça. (Em nossa infância em Botucatu, ouvimos falar que aparecia atrás da igreja
de São Benedito no largo do Rosário.) Aparece atrás das igrejas antigas. Não faz mal a ninguém, pode-se correr para
apanhá-la com seus bacorinhos que não se conseguirá. Desaparecem do lugar costumeiro da aparição, a qual só se
dá à noite, depois de terem “cumprido a sina”. Em São Luís do Paraitinga, informaram que se a gente atirar contra a
porca, o tiro não acerta. Ninguém é dono dela e por muitos anos apareceu atrás da igreja de Nossa Senhora das
Mercês, na cidade onde nasceu Oswaldo Cruz. ARAÚJO, A. M. Folclore nacional I: festas, bailados, mitos e lendas.
São Paulo: Martins Fontes, 2004. Os mitos são importantes para a cultura porque, entre outras funções, auxiliam na
composição do imaginário de um povo por meio da linguagem. Esse texto contribui com o patrimônio cultural
brasileiro porque

a) preserva uma história da tradição oral.


b) confirma a veracidade dos fatos narrados.
c) identifica a origem de uma história popular.
d) apresenta as diferentes visões sobre a aparição.
e) reforça a necessidade de registro das narrativas folclóricas.

5) É através da linguagem que uma sociedade se comunica e retrata o conhecimento e entendimento de si


própria e do mundo que a cerca. É na linguagem que se refletem a identificação e a diferenciação de cada
comunidade e também a inserção do indivíduo em diferentes agrupamentos, estratos sociais, faixas etárias,
gêneros, graus de escolaridade. A fala tem, assim, um caráter emblemático, que indica se o falante é brasileiro ou
português, francês ou italiano, alemão ou holandês, americano ou inglês, e, mais ainda, sendo brasileiro, se é
nordestino, sulista ou carioca. A linguagem também oferece pistas que permitem dizer se o locutor é homem ou
mulher, se é jovem ou idoso, se tem curso primário, universitário ou se é iletrado. E, por ser um parâmetro que
permite classificar o indivíduo de acordo com sua nacionalidade e naturalidade, sua condição econômica ou social e
seu grau de instrução, é frequentemente usado para discriminar e estigmatizar o falante. LEITE, Y.; CALLOU, D. Como
falam os brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. Nesse texto acadêmico, as autoras fazem uso da linguagem
formal para

a) estabelecer proximidade com o leitor.


b) atingir pessoas de vários níveis sociais.
c) atender às características do público leitor.
d) caracterizar os diferentes falares brasileiros.
e) atrair leitores de outras áreas do conhecimento.

6)
Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa charge faz uma crítica a respeito da

a) dificuldade na distribuição de computadores nas áreas rurais.


b) capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes.
c) possibilidade de uso do computador como solução de problemas sociais.
d) ausência de políticas públicas para o acesso da população a computadores.
e) escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população.

7) Em suas produções, nem o olho nem o ouvido são capazes de encontrar um ponto fixo no qual se
concentrarem. O espectador das peças de Foreman é bombardeado por uma multiplicidade de eventos visuais e
auditivos. No nível visual, há contínuas mudanças da forma geométrica do palco, mesmo dentro de um ato. A
iluminação também muda continuamente; suas transformações podem ocorrer com lentidão ou rapidez e podem
afetar o palco e a plateia: os espectadores podem de súbito se ver banhados de luz quando os canhões são voltados
para eles sem aviso. Quanto ao som, tudo é gravado: buzinas de carros, sirenes, apitos, trechos de jazz, bem como o
próprio diálogo. O roteiro é fragmentado, composto de frases curtas, aforísticas, desconectadas. DURAND, R. In:
CONNOR, S. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1992 (adaptado). A
descrição, que referencia o Teatro Ontológico-Histérico do dramaturgo estadunidense Richard Foreman, representa
uma forma de fazer teatro marcada pela

a) subversão aos elementos tradicionais da narrativa teatral.


b) visão idealizada do mundo na construção de uma narrativa onírica.
c) representação da vida real, aproximando-se de uma verdade histórica.
d) adaptação aos novos valores da burguesia frequentadora de espaços teatrais.
e) valorização espetacular do ideal humano, retomando o princípio do Classicismo grego.

8) A mídia divulga à exaustão um padrão corporal determinado, padrão único, branco, jovem, musculoso e,
especialmente no caso do corpo feminino, magro. Pesquisas apontam para o fato de que esse padrão de beleza
divulgado se aplica apenas de 5 a 8% da população mundial. Especialmente no Brasil, onde a diversidade é uma
característica marcante, a mídia no geral acaba por mostrar seu desprezo pela riqueza de tipos, de raças, pela
própria mestiçagem, insistindo num padrão único de beleza tanto para mulheres quanto para homens.
MALDONADO, G. A educação física e o adolescente: a imagem corporal e a estética da transformação na mídia
impressa. Revista Mackenzie de Educação Física e Esportes, n. 1, 2006 (adaptado). Em relação aos aspectos do
padrão corporal dos brasileiros, compreende-se que esta população
a) é caracterizada pela sua rica diversidade.
b) possui, em sua maioria, mulheres obesas.
c) está devidamente representada na grande mídia.
d) tem padrão de beleza idêntico aos demais países.
e) é composta, na maioria, por pessoas brancas e magras.

9) O mato do Mutúm é um enorme mundo preto, que nasce dos buracões e sobe a serra. O guará-lobo trota a
vago no campo. As pessôas mais velhas são inimigas dos meninos. Soltam e estumam cachorros, para ir matar os
bichinhos assustados — o tatú que se agarra no chão dando guinchos suplicantes, os macacos que fazem artes, o
coelho que mesmo até quando dorme todo-tempo sonha que está sendo perseguido. O tatú levanta as mãozinhas
cruzadas, ele não sabe — e os cachorros estão rasgando o sangue dele, e ele pega a sororocar. O tamanduá.
Tamanduá passeia no cerrado, na beira do capoeirão. Ele conhece as árvores, abraça as árvores. Nenhum nem pode
rezar, triste é o gemido deles campeando socôrro. Todo choro suplicando por socôrro é feito para Nossa Senhora,
como quem diz a salve-rainha. Tem uma Nossa Senhora velhinha. Os homens, pé-ante-pé, indo a peitavento,
cercaram o casal de tamanduás, encantoados contra o barranco, o casal de tamanduás estavam dormindo. Os
homens empurraram com a vara de ferrão, com pancada bruta, o tamanduá que se acordava. Deu som surdo, no
corpo do bicho, quando bateram, o tamanduá caiu pra lá, como um colchão velho. ROSA, G. Noites do sertão (Corpo
de baile). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. Na obra de Guimarães Rosa, destaca-se o aspecto afetivo no
contorno da paisagem dos sertões mineiros. Nesse fragmento, o narrador empresta à cena uma expressividade
apoiada na

a) plasticidade de cores e sons dos elementos nativos.


b) dinâmica do ataque e da fuga na luta pela sobrevivência.
c) religiosidade na contemplação do sertanejo e de seus costumes.
d) correspondência entre práticas e tradições e a hostilidade do campo.
e) humanização da presa em contraste com o desdém e a ferocidade do homem.

10) Alegria, alegria (Título) Que maravilhoso país o nosso, onde se pode contratar quarenta músicos para tocar
um uníssono. (Mile Davis, durante uma gravação) antes havia orlando silva & flauta, e até mesmo no meio do meio-
dia. antes havia os prados e os bosques na gravura dos meus olhos. antes de ontem o céu estava muito azul e eu &
ela passamos por baixo desse céu. ao mesmo tempo, com medo dos cachorros e sem muita pressa de chegar do lado
de lá. do lado de cá não resta quase ninguém. apenas os sapatos polidos refletem os automóveis que, por sua vez,
polidos, refletem os sapatos... VELOSO, C. Seleção de textos. São Paulo: Abril Educação, 1981. Quanto ao seu
aspecto formal, a escrita do texto de Caetano Veloso apresenta um(a)

a) escolha lexical permeada por estrangeirismos e neologismos.


b) regra típica da escrita contemporânea comum em textos da internet.
c) padrão inusitado, com um registro próprio, decorrente da criação poética.
d) nova sintaxe, identificada por uma reorganização da articulação entre as frases.
e) emprego inadequado da norma-padrão, gerador de incompreensão comunicativa.
Matemática e suas Tecnologias (SOMENTE MATEMÁTICA)

1. O boliche é um esporte cujo objetivo é derrubar, com uma bola, uma série de pinos alinhados em uma
pista. A professora de matemática organizou um jogo de boliche em que os pinos são garrafas que possuem rótulos
com números, conforme mostra o esquema.

O aluno marca pontos de acordo com a soma das quantidades expressas nos rótulos das garrafas que são
derrubadas. Se dois ou mais rótulos representam a mesma quantidade, apenas um deles entra na contagem dos
pontos. Um aluno marcou 7,55 pontos em uma jogada. Uma das garrafas que ele derrubou tinha o rótulo 6,8. A
quantidade máxima de garrafas que ele derrubou para obter essa pontuação é igual a

a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 5.
e) 6.

2. As coordenadas usualmente utilizadas na localização de um ponto sobre a superfície terrestre são a latitude
e a longitude. Para tal, considera-se que a Terra tem a forma de uma esfera. Um meridiano é uma circunferência
sobre a superfície da Terra que passa pelos polos Norte e Sul, representados na figura por PN e PS. O comprimento
da semicircunferência que une os pontos PN e PS tem comprimento igual a 20 016 km. A linha do Equador também
é uma circunferência sobre a superfície da Terra, com raio igual ao da Terra, sendo que o plano que a contém é
perpendicular ao que contém qualquer meridiano. Seja P um ponto na superfície da Terra, C o centro da Terra e o
segmento um raio, conforme mostra a figura. Seja ϕ o ângulo que o segmento faz com o plano que contém a linha
do Equador. A medida em graus de ϕ é a medida da latitude de P.

Suponha que a partir da linha do Equador um navio viaja subindo em direção ao Polo Norte, percorrendo um
meridiano, até um ponto P com 30 graus de latitude. Quantos quilômetros são percorridos pelo navio?
a) 1 668
b) 3 336
c) 5 004
d) 6 672
e) 10 008

3. Um asteroide batizado de 2013-TV135 passou a aproximadamente 6,7 × 106 quilômetros da Terra. A


presença do objeto espacial nas proximidades da Terra foi detectada por astrônomos ucranianos, que alertaram
para uma possível volta do asteroide em 2032. O valor posicional do algarismo 7, presente na notação científica da
distância, em quilômetro, entre o asteroide e a Terra, corresponde a

a) 7 décimos de quilômetro.
b) 7 centenas de quilômetros.
c) 7 dezenas de milhar de quilômetros.
d) 7 centenas de milhar de quilômetros.
e) 7 unidades de milhão de quilômetros.

4. A ingestão de sódio no Brasil, que já é normalmente alta, tende a atingir os mais elevados índices no
inverno, quando cresce o consumo de alimentos calóricos e condimentados. Mas, o sal não é um vilão, ele pode e
deve ser consumido diariamente, salvo algumas restrições. Para uma pessoa saudável, o consumo máximo de sal de
cozinha (cloreto de sódio) não deve ultrapassar 6 g diárias ou 2,4 g de sódio, considerando que o sal de cozinha é
composto por 40% de sódio e 60% de cloro. Considere uma pessoa saudável que, no decorrer de 30 dias, consuma
450 g de sal de cozinha. O seu consumo médio diário excede ao consumo máximo recomendado diariamente em

a) 150%
b) 250%
c) 275%
d) 525%
e) 625%

5. Uma pessoa comprou um aparelho sem fio para transmitir músicas a partir do seu computador para o rádio
de seu quarto. Esse aparelho possui quatro chaves seletoras e cada uma pode estar na posição 0 ou 1. Cada escolha
das posições dessas chaves corresponde a uma frequência diferente de transmissão. A quantidade de frequências
diferentes que esse aparelho pode transmitir é determinada por

a) 6.
b) 8.
c) 12.
d) 16.
e) 24.
6. Um gerente decidiu fazer um estudo financeiro da empresa onde trabalha analisando as receitas anuais dos
três últimos anos. Tais receitas são apresentadas no quadro.

Estes dados serão utilizados para projetar a receita mínima esperada para o ano atual (ano IV), pois a receita
esperada para o ano IV é obtida em função das variações das receitas anuais anteriores, utilizando a seguinte regra:
a variação do ano IV para o ano III será igual à variação do ano III para o II adicionada à média aritmética entre essa
variação e a variação do ano II para o I. O valor da receita mínima esperada, em bilhão de reais, será de

a) 10,0.
b) 12,0.
c) 13,2.
d) 16,8.
e) 20,6.

7. Em uma corrida de regularidade, cada corredor recebe um mapa com o trajeto a ser seguido e uma tabela
indicando intervalos de tempo e distâncias entre postos de averiguação. O objetivo dos competidores é passar por
cada um dos postos de averiguação o mais próximo possível do tempo estabelecido na tabela. Suponha que o
tempo previsto para percorrer a distância entre dois postos de verificação consecutivos seja sempre de 5 min 15 s, e
que um corredor obteve os seguintes tempos nos quatro primeiros postos.

Caso esse corredor consiga manter o mesmo ritmo, seu tempo total de corrida será

a) 1 h 55 min 42 s.
b) 1 h 56 min 30 s.
c) 1 h 59 min 54 s.
d) 2 h 05 min 09 s.
e) 2 h 05 min 21 s.

8. Um pintor cobra R$ 240,00 por dia de trabalho, que equivale a 8 horas de trabalho num dia. Quando é
chamado para um serviço, esse pintor trabalha 8 horas por dia com exceção, talvez, do seu último dia nesse serviço.
Nesse último dia, caso trabalhe até 4 horas, ele cobra metade do valor de um dia de trabalho. Caso trabalhe mais de
4 horas, cobra o valor correspondente a um dia de trabalho. Esse pintor gasta 8 horas para pintar uma vez uma área
de 40 m2. Um cliente deseja pintar as paredes de sua casa, com uma área total de 260 m2. Ele quer que essa área
seja pintada o maior número possível de vezes para que a qualidade da pintura seja a melhor possível. O orçamento
desse cliente para a pintura é de R$ 4 600,00. Quantas vezes, no máximo, as paredes da casa poderão ser pintadas
com o orçamento do cliente?

a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
e) 6

9. Alguns modelos de rádios automotivos estão protegidos por um código de segurança. Para ativar o sistema
de áudio, deve-se digitar o código secreto composto por quatro algarismos. No primeiro caso de erro na digitação, a
pessoa deve esperar 60 segundos para digitar o código novamente. O tempo de espera duplica, em relação ao
tempo de espera anterior, a cada digitação errada. Uma pessoa conseguiu ativar o rádio somente na quarta
tentativa, sendo de 30 segundos o tempo gasto para digitação do código secreto a cada tentativa. Nos casos da
digitação incorreta, ela iniciou a nova tentativa imediatamente após a liberação do sistema de espera. O tempo
total, em segundo, gasto por essa pessoa para ativar o rádio foi igual a

a) 300.
b) 420.
c) 540.
d) 660.
e) 1 020.

10. Os movimentos ondulatórios (periódicos) são representados por equações do tipo +Asen ( wt + θ) , que
apresentam parâmetros com significados físicos importantes, tais como a frequência w = 2π / T , em que T é o
período; A é a amplitude ou deslocamento máximo; θ é o ângulo de fase 0 < θ < 2π/w , que mede o deslocamento
no eixo horizontal em relação à origem no instante inicial do movimento. O gráfico representa um movimento
periódico, P = P(t), em centímetro, em que P é a posição da cabeça do pistão do motor de um carro em um instante
t, conforme ilustra a figura.

A expressão algébrica que representa a posição P(t), da cabeça do pistão, em função do tempo t é

a) P(t) = 4sen(2t)
b) P(t) = -4sen(2t)
c) P(t) = - 4sen(4t)
d) P(t) = 4sen(2t + π/4)
e) P(t) = 4sen(4t + π/4)

Ciências Humanas e suas Tecnologias

 História

1. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas, administradores públicos
e políticos em torno da investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa instituição, pelo
menos como projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas
províncias deveria haver os respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e relatos regionais
para a capital. DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava

a) construir uma narrativa de nação.


b) debater as desigualdades sociais.
c) combater as injustiças coloniais.
d) defender a retórica do abolicionismo.
e) evidenciar uma diversidade étnica.

2. Para dar conta do movimento histórico do processo de inserção dos povos indígenas em contextos urbanos, cuja
memória reside na fala dos seus sujeitos, foi necessário construir um método de investigação, baseado na História Oral, que
desvelasse essas vivências ainda não estudadas pela historiografia, bem como as conflitivas relações de fronteira daí
decorrentes. A partir da história oral foi possível entender a dinâmica de deslocamento e inserção dos índios urbanos no
contexto da sociedade nacional, bem como perceber os entrelugares construídos por estes grupos étnicos na luta pela
sobrevivência e no enfrentamento da sua condição de invisibilidade. MUSSI, P. L. V. Tronco velho ou ponta da rama? A
mulher indígena terena nos entrelugares da fronteira urbana. Patrimônio e Memória, n. 1, 2008. O uso desse método para
compreender as condições dos povos indígenas nas áreas urbanas brasileiras justifica-se por

a) focalizar a empregabilidade de indivíduos carentes de especialização técnica.


b) permitir o recenseamento de cidadãos ausentes das estatísticas oficiais.
c) neutralizar as ideologias de observadores imbuídos de viés acadêmico.
d) promover o retorno de grupos apartados de suas nações de origem.
e) registrar as trajetórias de sujeitos distantes das práticas de escrita.

3. Uma privatização do espaço maior do que aquela proporcionada pelo quarto evidencia-se cada vez mais nos séculos
XVII e XVIII. Como as ruelles [espaço entre a cama e a parede], as alcovas são espaços além do leito, longe da porta que dá
acesso à sala (ou à antecâmara, nas casas da elite). Thomas Jefferson, tecnólogo do estilo século XVIII, mandou construir
uma parede em torno de sua cama a fim de fechar completamente o pequeno cômodo além do leito — cômodo no qual só
ele podia entrar, descendo da cama do lado da ruelle. RANUM, O. Os refúgios da intimidade. In: CHARTIER, R. (Org.). História
da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado). A partir do século XVII, a
história da casa, que foi se modificando para atender aos novos hábitos dos indivíduos, provocou o(a)

a) ampliação dos recintos.


b) iluminação dos corredores.
c) desvalorização da cozinha.
d) embelezamento dos jardins.
e) especialização dos aposentos.

4. Os pesquisadores que trabalham com sociedades indígenas centram sua atenção em documentos do tipo jurídico-
administrativo (visitas, testamentos, processos) ou em relações e informes e têm deixado em segundo plano as crônicas.
Quando as utilizam, dão maior importância àquelas que foram escritas primeiro e que têm caráter menos teórico e
intelectualizado, por acharem que estas podem oferecer informações menos deformadas. Contrariamos esse
posicionamento, pois as crônicas são importantes fontes etnográficas, independentemente de serem contemporâneas ao
momento da conquista ou de terem sido redigidas em período posterior. O fato de seus autores serem verdadeiros
humanistas ou pouco letrados não desvaloriza o conteúdo dessas crônicas. PORTUGAL, A. R. O ayllu andino nas crônicas
quinhentistas: um polígrafo na literatura brasileira do século XIX (1885-1897). São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. As fontes
valorizadas no texto são relevantes para a reconstrução da história das sociedades pré-colombianas porque

a) sintetizam os ensinamentos da catequese.


b) enfatizam os esforços de colonização.
c) tipificam os sítios arqueológicos.
d) relativizam os registros oficiais.
e) substituem as narrativas orais.

5. A ausência quase completa de fantasmas na Bíblia deve ter favorecido também a vontade de rejeição dos fantasmas
pela cultura cristã. Várias passagens dos Evangelhos manifestam mesmo uma grande reticência com relação a um culto dos
mortos: “Deixa os mortos sepultar os mortos”, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos”
(Mt 22:32). Por certo, numerosos mortos são ressuscitados por Jesus (e, mais tarde, por alguns de seus discípulos), mas tal
milagre — o mais notório possível segundo as classificações posteriores dos hagiógrafos medievais — não é assimilável ao
retorno de um fantasma. Ele prefigura a própria ressurreição do Cristo três dias depois de sua Paixão. Antecipa também a
ressurreição universal dos mortos no fim dos tempos. SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo:
Cia. das Letras, 1999. De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para

a) extinguir as formas de ritualismo funerário.


b) evitar a expressão de antigas crenças politeístas.
c) sacramentar a execução do exorcismo de infiéis.
d) enfraquecer a convicção na existência de demônios.
e) consagrar as práticas de contato mediúnico transcendental.

6. Uns viam na abdicação uma verdadeira revolução, sonhando com um governo de conteúdo republicano; outros
exigiam o respeito à Constituição, esperando alcançar, assim, a consolidação da Monarquia. Para alguns, somente uma
Monarquia centralizada seria capaz de preservar a integridade territorial do Brasil; outros permaneciam ardorosos
defensores de uma organização federativa, à semelhança da jovem República norte-americana. Havia aqueles que
imaginavam que somente um Poder Executivo forte seria capaz de garantir e preservar a ordem vigente; assim como havia
os que eram favoráveis à atribuição de amplas prerrogativas à Câmara dos Deputados, por entenderem que somente ali
estariam representados os interesses das diversas províncias e regiões do Império. MATTOS, I. R.; GONÇALVES, M. A. O
Império da boa sociedade: a consolidação do Estado imperial brasileiro. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado). O cenário
descrito revela a seguinte característica política do período regencial:

a) Instalação do regime parlamentar.


b) Realização de consultas populares.
c) Indefinição das bases institucionais.
d) Limitação das instâncias legislativas.
e) Radicalização das disputas eleitorais.

7. A Regência iria enfrentar uma série de rebeliões nas províncias, marcadas pela reação das elites locais contra o
centralismo monárquico levado a efeito pelos interesses dos setores ligados ao café da Corte, como a Cabanagem, no Pará,
a Balaiada, no Maranhão, e a Sabinada, na Bahia. Mas, de todas elas, a Revolução Farroupilha era aquela que mais
preocuparia, não só pela sua longa duração como pela sua situação fronteiriça da província do Rio Grande, tradicionalmente
a garantidora dos limites e dos interesses antes lusitanos e agora nacionais do Prata. PESAVENTO, S. J. Farrapos com a faca
na bota. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. A característica regional
que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante para o governo central era a
a) autonomia bélica local.
b) coesão ideológica radical.
c) liderança política situacionista.
d) produção econômica exportadora.
e) localização geográfica estratégica.

8. Quando se trata de competência nas construções e nas artes, os atenienses acreditam que poucos sejam capazes de
dar conselhos. Quando, ao contrário, se trata de uma deliberação política, toleram que qualquer um fale, de outro modo não
existiria a cidade. BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 (adaptado). De acordo com o texto, a
atuação política dos cidadãos atenienses na Antiguidade Clássica tinha como característica fundamental o(a)

a) dedicação altruísta em ações coletivas.


b) participação direta em fóruns decisórios.
c) ativismo humanista em debates públicos.
d) discurso formalista em espaços acadêmicos.
e) representação igualitária em instâncias parlamentares.

 Sociologia
1. Eis o ensinamento de minha doutrina: “Viva de forma a ter de desejar reviver — é o dever —, pois, em todo caso, você
reviverá! Aquele que ama antes de tudo se submeter, obedecer e seguir, que obedeça! Mas que saiba para o que dirige sua
preferência, e não recue diante de nenhum meio! É a eternidade que está em jogo!”. NIETZSCHE apud FERRY, L. Aprender a
viver: filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado). O trecho contém uma formulação da doutrina
nietzscheana do eterno retorno, que apresenta critérios radicais de avaliação da

a) qualidade de nossa existência pessoal e coletiva.


b) conveniência do cuidado da saúde física e espiritual.
c) legitimidade da doutrina pagã da transmigração da alma.
d) veracidade do postulado cosmológico da perenidade do mundo.
e) validade de padrões habituais de ação humana ao longo da história.

2. A linguagem é uma grande força de socialização, provavelmente a maior que existe. Com isso não queremos dizer
apenas o fato mais ou menos óbvio de que a interação social dotada de significado é praticamente impossível sem a linguagem,
mas que o mero fato de haver uma fala comum serve como um símbolo peculiarmente poderoso da solidariedade social entre
aqueles que falam aquela língua. SAPIR, E. A linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1980. O texto destaca o entendimento segundo
o qual a linguagem, como elemento do processo de socialização, constitui-se a partir de uma

a) necessidade de ligação com o transcendente.


b) relação de interdependência com a cultura.
c) estruturação da racionalidade científica.
d) imposição de caráter econômico.
e) herança de natureza biológica.

3. O conhecimento é sempre aproximado, falível e, por isso mesmo, suscetível de contínuas correções. Uma justificação
pode parecer boa, num certo momento, até aparecer um conhecimento melhor. O que define a ciência não será então a ilusória
obtenção de verdades definitivas. Ela será antes definível pela prevalência da utilização, por parte dos seus praticantes, de
instrumentalidades que o campo científico forjou e tornou disponíveis. Ou seja, cada progressão no conhecimento que mostre o
caráter errôneo ou insuficiente de conhecimentos anteriores não remete estes últimos para as trevas exteriores da não ciência,
mas apenas para o estágio de conhecimentos científicos historicamente ultrapassados. ALMEIDA, J. F. Velhos e novos aspectos
da epistemologia das ciências sociais. Sociologia: problemas e práticas, n. 55, 2007 (adaptado). O texto desmistifica uma visão
do senso comum segundo a qual a ciência consiste no(a)
a) conjunto de teorias imutáveis.
b) consenso de áreas diferentes.
c) coexistência de teses antagônicas.
d) avanço das pesquisas interdisciplinares.
e) preeminência dos saberes empíricos.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

 Biologia

1. O progresso Eu queria não ver todo o verde da terra morrendo E das águas dos rios os peixes
desaparecendo Eu queria gritar que esse tal de ouro negro Não passa de um negro veneno E sabemos que por tudo
isso vivemos bem menos ROBERTO CARLOS; ERASMO CARLOS. Roberto Carlos. Rio de Janeiro: CBS, 1976
(fragmento). O trecho da letra da canção avalia o uso de combustíveis fósseis com base em sua potencial
contribuição para aumentar o(a)

a) base da pirâmide etária.


b) alcance da fronteira de recursos.
c) degradação da qualidade de vida.
d) sustentabilidade da matriz energética.
e) exploração do trabalho humano.

2. Nanopartículas de sílica recobertas com antibióticos foram desenvolvidas com sucesso como material
bactericida, pois são eficazes contra bactérias sensíveis e resistentes, sem citotoxicidade significativa a células de
mamíferos. As nanopartículas livres de antibióticos também foram capazes de matar as bactérias E. coli sensíveis e
resistentes ao antibiótico estudado. Os autores sugerem que a interação entre os grupos hidroxil da superfície das
nanopartículas e os lipopolissacarídeos da parede celular da bactéria desestabilizaria sua estrutura.

CAPELETTI, L. B. et al. Tailored Silica – Antibiotic Nanoparticles: Overcoming Bacterial Resistance with Low Cytotoxicity.
Langmuir, n. 30, 2014 (adaptado).
A interação entre a superfície da nanopartícula e o lipopolissacarídeo ocorre por uma ligação

a) de hidrogênio.
b) hidrofóbica.
c) dissulfeto.
d) metálica.
e) iônica.
3. O nitrogênio é essencial aos seres vivos e pode ser adquirido pelas plantas, através da absorção pelas
raízes, e pelos animais, através da alimentação. Sua utilização na agricultura de forma inadequada tem aumentado
sua concentração no ambiente, e o excesso, que é transportado para os cursos-d’água, tem causado a eutrofização.
Contudo, tal dano ambiental pode ser minimizado pela adoção de práticas sustentáveis, que aprisionam esse
elemento no solo, impedindo seu escoamento para rios e lagos. O método sustentável visando a incorporação desse
elemento na produção, prevenindo tal dano ambiental, é o(a)

a) adição de minhocas na terra.


b) irrigação da terra antes do plantio.
c) reaproveitamento do esterco fresco.
d) descanso do solo sem adição de culturas.
e) fixação biológica nas raízes por bactérias.

4. Observe o esquema que ilustra duas situações no ambiente marinho.

Qual é o processo responsável pela diminuição da concentração de oxigênio no lado B do esquema?

a) Lixiviação.
b) Eutrofização.
c) Volatilização.
d) Fermentação.
e) Bioacumulação.

5. Um dos processos biotecnológicos mais antigos é a utilização de microrganismos para a produção de


alimentos. Num desses processos, certos tipos de bactérias anaeróbicas utilizam os açúcares presentes nos
alimentos e realizam sua oxidação parcial, gerando como produto final da reação o ácido lático. Qual produto
destinado ao consumo humano tem sua produção baseada nesse processo?

a) Pão.
b) Vinho.
c) Iogurte.
d) Vinagre.
e) Cachaça.

6. Atualmente, uma série de dietas alimentares têm sido divulgadas com os mais diferentes propósitos: para
emagrecer, para melhorar a produtividade no trabalho e até mesmo dietas que rejuvenescem o cérebro. No
entanto, poucas têm embasamento científico, e o consenso dos nutricionistas é que deve ser priorizada uma dieta
balanceada, constituída de frutas e vegetais, uma fonte de carboidrato, uma de ácido graxo insaturado e uma de
proteína. O quadro apresenta cinco dietas com supostas fontes de nutrientes. Supostas fontes de nutrientes de
cinco dietas

A dieta que relaciona adequadamente as fontes de carboidrato, ácido graxo insaturado e proteína é a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
7. Pesquisadores descobriram que uma espécie de abelha sem ferrão nativa do Brasil — a mandaguari
(Scaptotrigona depilis) — cultiva um fungo nos ninhos dentro da colmeia. Após observações, verificaram que a
sobrevivência das larvas da abelha depende da ingestão de filamentos do fungo, que produz metabólitos
secundários com ação antimicrobiana, antitumoral e imunológica, além da alimentação convencional. Por sua vez, o
fungo depende da abelha para se reproduzir e garante a sua multiplicação ao longo das gerações. MIURA, J.
Pequenas agricultoras: abelhas Mandaguari cultivam fungos para alimentar suas larvas. Disponível em:
www.embrapa.br. Acesso em: 3 maio 2019 (adaptado). O uso de fungicida ocasionaria à colmeia dessa espécie o(a)

a) controle de pragas.
b) acúmulo de resíduos.
c) ampliação de espaço.
d) redução da população.
e) incremento de alimento.

8. Um pesquisador observou, em uma árvore, um ninho de uma espécie de falcão. Apenas um filhote
apresentava uma coloração típica de penas de ambos os pais. Foram coletadas amostras de DNA dos pais e filhotes
para caracterização genética dos alelos responsáveis pela coloração das penas. O perfil de bandas obtido para cada
indivíduo do ninho para os lócus 1 e 2, onde se localizam os genes dessa característica, está representado na figura.

Dos filhotes, qual apresenta a coloração típica de penas dos pais?

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

9. Algumas espécies de orquídeas apresentam flores que mimetizam vespas fêmeas, de forma que vespas
machos são atraídas na tentativa de acasalamento. Ao chegarem às flores, os machos frequentemente entram em
contato com o pólen da flor, sem prejuízo de suas atividades. Contudo, como não conseguem se acasalar, esses
machos procuram novas fêmeas, podendo encontrar novas flores e polinizá-las. Essa interação ecológica pode ser
classificada como

a) comensalismo.
b) amensalismo.
c) mutualismo.
d) parasitismo.
e) simbiose.

10. A figura mostra a curva de saturação da hemoglobina e da mioglobina em função da pressão parcial de
oxigênio e reflete a afinidade de cada proteína pelo oxigênio. Embora ambas sejam hemoproteínas ligantes de
oxigênio, a hemoglobina transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos pela corrente sanguínea, e a mioglobina
se liga ao oxigênio dentro das células musculares.

De que forma a oxigenação dos tecidos será afetada em indivíduos sem o gene da mioglobina?

a) A concentração de oxigênio no sangue diminuirá.


b) A capacidade de produção de hemoglobina diminuirá.
c) A distribuição do oxigênio por todo o organismo será homogênea.
d) A transferência do oxigênio do sangue para o tecido muscular será prejudicada.
e) A hemoglobina do tecido muscular apresentará maior afinidade que a presente no sangue.

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