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ACCI Laboratório de Vazão e Densidade

 MEDIDORES MAGNÉTICOS :

 Princípio de Funcionamento

Por volta de1832, Faraday atentou para a medição da velocidade de


fluxo do rio Tâmisa através de indução magnética, usando o campo
magnético da terra. Para isso, ele imergiu eletrodos em dois bancos
no rio, e monitorou a tensão induzida.
Se um fluido condutivo circula através de um campo magnético B,
uma tensão U será induzida. Essa tensão é diretamente proporcional à
velocidade média V do fluxo, e é sentida por dois eletrodos, separados
por uma distância D. O conversor de sinal calcula então a vazão
volumétrica desse fluido.

U=KxBxVxD
B = campo magnético
D = distância entre eletrodos
V = velocidade média do fluido
K = constante do tubo medidor

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Modelo da experiência de Faraday no rio Tâmisa

Modelo do medidor de vazão magnético

A tensão induzida nos eletrodos chamada de “U”, é amplificada e o sinal resultante é


disponibilizado em sinais padrões, de pulso ou corrente.

B Terra
e1

e2
U
V

e1 , e2 são eletrodos 1 e 2
respectivamente.

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 Tubo medidor

O tubo é construído de acordo com as características do produto que será medido, sendo
que o revestimento interno, é escolhido de forma a obter maior resistência as condições de
processo como temperatura, pressão, acidez e outras variáveis que possam afetá-lo. Este
material é isolante pois os dois eletrodos estão em contato direto com o revestimento e se o
material utilizado no revestimento fosse de baixa resistência, inviabilizaria a leitura da
tensão dos eletrodos.
Importante : Para que o medidor magnético funcione, é necessário que o produto medido
tenha condutividade maior que 5µS.

Fluxo

Revestimento

Bobinas Tubo

Eletrodos

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Tipos de tubos

Cuidados essenciais com o tubo medidor


 Nunca transporte o tubo medidor pendurando-o pelo pescoço ou apeio-o pela caixa de
ligações:

Waffe Tubo medidor


r flangeado

Revestimento cerâmico Aplicações


sanitárias

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 Quando instalado em caixas cobertas abaixo do piso evite as seguintes situações :

Sugestões :

O furo da Tampa coincide O cabo de ligação


com a caixa de ligações guia as gotas de água
expondo-a a goteiras até a caixa de ligações

Piso Tampa da Caixa

 Posicionar a tampa da caixa de inspeção de forma que a água que entrar não caia
sobre a caixa de ligações;
 cabo que entra na caixa de ligações deve fazer curva para baixo fazendo que a água
que por ele escorrer caia antes de chegar aos prensa cabos;
 Resinar os medidores tornando-os IP-68.

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 Quando o tubo medidor for instalado dentro de caixa coberta faça-a de forma que haja
espaço lateral suficiente para inspeção dos eletrodos:

Piso Piso

Piso
Piso

 Armazene o tubo medidor em locais onde possam sempre ser preservadas suas
características de fábrica, de preferência dentro da embalagem;

Quando instalar um medidor IP-67 e as conexões de cabo na caixa de ligações não for
concluída na sequência, deve-se proteger a caixa de ligações do tubo, para que esta
não sofra infiltração de água, pó, areia, barro e outros que podem mudar as
características originais do medidor.
 Quando o medidor for instalado dentro da terra certificar-se de que:
 Antes de instalar o tubo medidor faça os testes básicos com tubo, para saber se este
ainda mantém as características de fábrica (caso tenha sido resinado na fábrica faça
o teste através dos cabos); o procedimento está na página 7;
 Verifique se os prensa-cabos estão adequadamente montados, e se o cabo que nele
está, não há frestas entre a capa do cabo e o prensa-cabos;
 Resine a caixa de ligações somente depois de certificar-se que o tubo e a instalação
estão em perfeitas condições inclusive a ligação dos cabos e do aterramento;
 Se possível instale uma placa no piso para identificar o local de instalação do tubo.

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 Critérios para instalação do Tubo Medidor

 O trecho reto mínimo exigido para instalação do tubo medidor é de 5 x o diâmetro


nominal (DN) do tubo para o trecho a montante e de 2 x o diâmetro nominal do
tubo para o trecho a jusante.
 Fluxo turbulento ou com redemoinhos: aumente os trechos de entrada e saída ou
instale direcionadores de fluxo.
 Mistura de diferentes líquidos de processo: instale o medidor de vazão a montante
do ponto de mistura ou a uma distância adequada a jusante, no mínimo a 30 x DN;
caso contrário, o resultado da medição será instável.

Tubos plásticos e tubos metálicos com revestimento interno: é necessário usar anéis
de aterramento, veja seção “aterramento”. Existem também medidores fabricados
com eletrodos de aterramento.

 Tubulação isolada: não isole o medidor de vazão.


 Temperatura ambiente  + 50 oC Temperatura de processo  + 60 oC

Sugestões para instalação


Para evitar erros na medição provocados pela presença de ar e danos causados pela
indução de vácuo (principalmente nos revestimentos de PTFE e borracha), observe os
seguintes pontos:
Tubo descendente com mais de 5m (16 pés) de comprimento
Ponto superior da tubulação Instale a válvula de ar a jusante do medidor de vazão.
(Bolhas de ar acumuladas no tubo de
medição - medições incorretas!)

Instalações
preferidas

Tubo
descendente
Velocidade de
vazão “zero”.
Tubulação longa
Sempre instale válvulas de controle e de
Linha drenada.
bloqueio a jusante do medidor de vazão.
Medições
incorretas!
Tubo horizontal
Instale o medidor no trecho levemente
ascendente do tubo. Se não for possível,
garanta a velocidade adequada para impedir
que ar, gases ou vapores se acumulem na
parte superior do tubo.

Bombas
Nunca instale o medidor de vazão no
Alimentação ou descarga abertas lado da sucção da bomba.
Instale o medidor na parte inferior do tubo.

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 Testando o tubo magnético
O tubo magnético pode ser testado desligado sem os cabos de interligação até a unidade
eletrônica. O teste deve ser feito em duas partes :

1. Teste da bobina : Com o multímetro na escala Ôhmica meça a resistência entre os


bornes 7 e 8, na caixa de ligações a resistência lida varia conforme o tamanho do
medidor, porém a resistência lida deve estar entre 80 e 120 Ohms para os modelos
IFS XXXX. Caso o valor seja abaixo de 80Ω contate a fábrica e informe o modelo
do tubo para obter mais informações. Valores muito acima dos 120 Ω a bobina
possivelmente está com problemas, porém contate a fábrica.
2. Teste de isolação : Para realizar o teste de isolação é necessário o uso de um
megômetro na escala de 500 Vdc. Caso o medidor esteja em bancada, para realizar-
se o teste corretamente é necessário que o revestimento esteja limpo e seco. Diante
desta condição conecte o cabo de (-) ou “garra” do megômetro na carcaça do
medidor, com a ponta (+) ou “viva” aplicar tensão nos bornes 1, 2 ,3, 7 e 8. No borne
1, a resistência será nula ou “curto” pois neste borne está conectada a carcaça do
tubo. Nos outros bornes a resistência lida no aparelho não deve ser menor que 100
M Ω. Caso obtenha valores abaixo contate a fábrica. Caso o medidor esteja montado
na tubulação, abra as tampas laterais de proteção da conexão de eletrodo e
desconecte os cabos que neles estão interligados antes de fazer o teste de isolação.
Caso o teste seja efetuado com os cabos de eletrodo conectados o produto medido
fecha o circuito e o resultado é um valor baixo de isolação, portanto irreal.

Caso os valores lidos estejam corretos o medidor deve estar em condições de uso e
pronto para instalação ou retorno à operação.

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 Conversores de Sinais
A Krohne possui vários modelos de conversores de sinais, que são aplicados conforme
algumas características do produto, estas características devem ser informadas à fábrica
durante o processo de compra para que o dpto de engenharia de vendas possa ajuda-lo
na escolha do conversor adequado à sua aplicação.

IFC 010 D IFC 090 K IFC 110 SC 150


Tipos de conversores

3 Conversor
A/D Teclado
2

7 Driver de Micro Controlador


8 Corrente

Saída de Saída de
Display Pulso Corrente
Status

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Todas as saídas de sinais dos conversores são isoladas galvanicamente entre si.

 Conexão das saídas


Saída de corrente I

 A saída de corrente é isolada galvanicamente de todos os circuitos de saída.


 Dados e funções pré-ajustados de fábrica estão listados na seção anexa sobre ajustes
 Saída típica de corrente

 Conexão de saída de corrente


Modo ativo Modo passivo
0 / 4 - 20 mA 0 / 4 - 20 mA
Carga < 500 ohms Carga < 500 ohms
Uext < 15 V CC

miliamperímetro, gravador, etc.

fonte de tensão externa (< 15 V CC)

Saída de pulsos P e saída indicadora de estado S

 As saídas de pulsos e de estado são isoladas galvanicamente de todos os circuitos de entrada e saída.
 Dados e funções pré-ajustados de fábrica estão listados na seção anexa sobre ajustes. Veja, também,
“ajustes de fábrica”.
 Saídas típicas
de pulsos e
indicadora de
estado

 Divisão digital de pulsos, período entre pulsos não-uniforme; assim sendo, se os frequencímetros ou os
contadores de ciclos conectados permitirem um intervalo mínimo de contagem: tempo de gate,
contador  1000
P100% [Hz]
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 Conexão das saídas de pulso e indicadora de estado

Modo passivo (P e S), conexão de totalizadores eletrônicos ou eletromecânicos

fonte de tensão externa:  30 V CC /  24 V C.A.


Imax  150 mA
indicador de sinais

totalizador eletromecânico ou
eletrônico

Modo ativo (P com/sem I), conexão do totalizador eletrônico

Operação com saída de corrente I: Imax  3 mA


Operação sem saída de corrente I: Imax  23 mA
Tensão interna, da saída de corrente Uint  15 V CC

miliamperímetro, registrador, etc.

R 
15V
Imax

totalizador eletrônico

 Características da saída indicadora de estado

Switch open Switch closed


OFF no Function
ON (e.g. operation indicator) power OFF power ON
F/R INDIC forward flow reverse flow
Trip. point inactive active
ALL ERROR error(s) no error
FATAR ERROR error no error
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 Cabos de Interligação medidor/conversor


 Cabos de bobinas – São os cabos que ligam os terminais de bobina do tubo medidor
(bornes 7 e 8) às saídas de sinal corrente de campo no conversor (bornes 7 e 8).Este
cabo pode ser um cabo do tipo PP 2x 1,0 mm2 , que é usado para a maioria das
aplicações, não havendo necessidade de shield ou malha.
 Cabos de eletrodos – São os cabos que ligam os terminais de eletrodo do tubo
(bornes 1,2 e 3) às entradas de sinais no conversor (bornes 1,2 e 3). Existem dois
tipos de cabos de eletrodos conforme abaixo:
1. Cabo DS – Usado para curtas distâncias entre medidor e conversor. Atende
principalmente aos conversores IFC 010D, IFC 020D e IFC 090.

1 Fio de drenagem trançado, 1a blindagem, 1,5 mm2


2 Isolamento
3 Fio trançado, 0,5 mm2 ou AWG 20
4 Folha metálica especial, 1a blindagem
5 Isolamento
6 Folha metálica Mu, 2a blindagem
7 Fio de drenagem trançado, 2a blindagem, 0,5 mm2
ou AWG 20
8 Capa do fio

2. Cabo BTS – Usado para longas distâncias entre medidor e conversor. Atende
principalmente aos conversores IFC 110K , SC 100 e SC 150.

1 Fio-guia
2 Isolamento
3 Folha metálica especial, 1a blindagem
4 Isolamento
5 Fio trançado, 0,5 mm2 ou AWG 20
6 Fio de drenagem trançado, 1a blindagem, 0,5 mm2
ou AWG 20
7 Folha metálica especial, 2a blindagem
8 Fio de drenagem trançado, 2a blindagem, 1,5 mm2
ou AWG 14
9 Isolamento
10 Folha metálica Mu, 3a blindagem
12 Capa do fio

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130.00 7 8 1 2 3
m3/hr

 interligando o medidor ao conversor


1 2 3 7 8
Conversor modelo IFC 010D / IFC 020D Caixa de ligação no tubo medidor
Conversor IFC 090 Caixa de ligações no tubo medidor

Cabo
PP

Cabo DS

7 8 1 2 3
90.00
m3/hr

1 2 3 7 8

Cabo
PP

Cabo DS

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Conversor IFC 110K

Cabo
PP

7
8
1
2
3
Cabo BTS

As malhas
individuais de cada
cabo não são
conectadas deste
lado.

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 Instalação do terra no medidor


 tubo do medidor magnético, tem que estar aterrado para garantir seu funcionamento.
 O medidor de vazão é aterrado pelo fio - terra de proteção PE integrado ao cabo de
alimentação elétrica, veja a Seção “Conexão da alimentação”.
Exceção: Se for utilizada uma fonte de tensão extra - baixa (24 - 48 V C.A. e 11 - 32
V CC), deve-se conectar um fio - terra funcional FE, para garantir a exatidão das
medições (ver os esquemas de aterramento abaixo).
 Se a conexão for feita com uma fonte de tensão extra - baixa de 11 - 32 VCC,
deve-se ter uma separação protetora (PELV) de acordo com as normas VDE
0100/VDE 0106 ou IEC 364/IEC 536.

Os fios de aterramento
que saem do medidor
devem ser conectados a
flange da tubulação

IFS 4000 (com flanges)

Para tubulações com proteção catódica vide manual completo de instalações.

KC 1000 (sem flanges)

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Tubulação metálica, com revestimento Tubulação metálica sem revestimento


interno, e tubulação plástica interno
aterramento com anéis de aterramento aterramento sem anéis de aterramento

Atenção:
O instrumento deve estar corretamente
aterrado para evitar riscos de choques
elétricos.

A Revestimento de PFA, sem juntas adicionais entre o tubo de medição e os anéis de


aterramento ou flanges do tubo, para tubos com DN 25 - 100 (1” - 6”).
D2 Juntas entre os anéis de aterramento e as flanges do tubo, não fornecidas com o medidor de
vazão (devem ser providenciadas pelo cliente). Use juntas de materiais do tipo do Teflon,
deformáveis sob pressão de 8 - 16 N/mm2 / 1160 - 2320 psi.
E/D1 Anéis de aterramento, aparafusados à carcaça, com anéis de vedação especiais, D1.
FE Terra funcional, condutor  4 mm2 Cu / 10 AWG, veja a “Exceção” acima.
R Tubulação.

Flanges da
tubulação com
prisioneiros
RF Flanges do tubo
V Cabos de interligação, aparafusados à carcaça

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 Protetores de Surto
São dispositivos instalados em série com os cabos de bobina, eletrodos e alimentação.
Estes dispositivos têm a função de proteger o conversor de sinais de descargas
atmosféricas e outras intempéries. A maneira de correta de liga-los está descrita em
folha anexa.

 Resinas (IP 68)


A resina fornecida pela Conaut tem como função tornar o tubo medidor padrão em IP-
68, o que permite que o tubo trabalhe imerso em água sem que esta infiltre no interior do
medidor afetando sua performance. As instruções de aplicações são simples. O conjunto
de resinas é fornecido em dois potes de tamanhos diferentes, sendo que o pote maior
contém a parte branca da resina e o pote menor a parte cor grafite. De posse dos dois
transfira o conteúdo do pote menor para o pote maior e misture-os até que se obtenha
uma cor homogênea. Antes de despejar a resina na caixa de ligações certifique-se de que
ela está limpa e com os fios conectados aos terminais de conexão e de que o sistema
esteja desligado. A resina deve ser despejada aos poucos, permitindo que o ar dentro da
caixa de ligações saia em forma de bolhas, que podem ser observadas durante esta etapa.
O volume total de resina é suficiente para preencher toda a caixa de ligações. Terminada
esta etapa coloque a tampa da caixa de conexões e mantenha o conversor desligado por
pelo menos quatro horas.

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 Programação dos conversores


A configuração de todos os conversores de sinais , exceto SC 150, seguem a estrutura
abaixo descrita:

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 Elementos de Operação e Verificação

Os controles são acessados após soltar os 4 parafusos e remover a tampa da caixa.


 1a linha do display
 2a linha do display
 3a linha do display: as setas indicam a função
Flowrate vazão atual
Totalizer + totalizador
- totalizador
 totalizador da soma (+ e -)
Overrange I fora do intervalo de medição, saída de corrente I
P fora do intervalo de medição, saída de pulsos P
 Teclas para o operador controlar o conversor de sinais.
 Campo de sinalização, indica a atuação de uma tecla.

 Função das teclas


O cursor (display piscando) tem um fundo cinza nas seguintes descrições.
Início de programação
Modo de medição Modo de programação

OPERATION
OBSERVAÇÃO: Quando “YES” é escolhido para Fct. 3.4 ENTRY CODE, “CodE 1
---------” aparecerá no display após a tecla  ter sido apertada.
O Código de Acesso 1 (9 teclas) deverá ser inserido agora: 
(cada tecla é confirmada por ““).

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Término de programação
Aperte a tecla  até que um dos seguintes menus: Fct. 1.0 OPERATION, Fct. 2.0
TEST ou Fct. 3.0 INSTALL. apareça.
Aperte tecla 
3.
INSTALL. STORE YES

Armazene novos parâmetros: confirme


apertando a tecla . Modo de medição
continua com os novos parâmetros.
Novos parâmetros não armazenados:
aperte a tecla  para mostrar “STORE.
NO”. Modo de medição continua com
os “velhos” parâmetros depois que a
tecla  for apertada.
Para mudar os números
aumentar o número
3. 4.

diminuir o número
Para deslocar a posição do cursor (ponto de inserção)
deslocar para a direita
7. 3

deslocar para a esquerda


Para alterar textos (unidades)
Para as unidades, o valor numérico é convertido automaticamente.
escolher próximo texto

Liter/Sec U S. G a l / m i n

escolher texto anterior

Para transferir de texto (unidade) para ajuste de números


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1
m3/hr

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Para transferir para subfunção
As subfunções não têm um “Fct. No.” e são identificadas por uma ““.

1 D I R.

Para retornar ao display de funções


3
T I M E C O N S T.

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