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ESCRITURAÇÃO DIGITAL
SPED
Apresentação
Objetivos
O Sped tem como objetivos, entre outros:
• Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das
informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.
Benefícios
• Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em papel;
• Eliminação do papel;
• Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;
• Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas unidades federadas;
• Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;
• Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte;
• Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária
(comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação);
• Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as
administrações tributárias;
• Rapidez no acesso às informações;
• Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta dos arquivos;
• Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão;
• Redução de custos administrativos;
• Melhoria da qualidade da informação;
• Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;
• Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e concomitantes;
• Redução do “Custo Brasil;
• Aperfeiçoamento do combate à sonegação;
• Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel.
Universo de Atuação
A maioria dos contribuintes já se utiliza dos recursos de informática para efetuar tanto a
escrituração fiscal como a contábil. As imagens em papel simplesmente reproduzem as
informações oriundas do meio eletrônico.
A facilidade de acesso à escrituração, ainda que não disponível em tempo real, amplia as
possibilidades de seleção de contribuintes e, quando da realização de auditorias, gera
expressiva redução no tempo de sua execução.
Universo de Atuação:
• Sped – Contábil
O que é
É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada
de SPED-Contábil.
Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a
ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008:
• as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos
termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007 e sujeitas à tributação do Imposto
de Renda com base no Lucro Real; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11
de março de 2009);
em relação aos fatos contábeis desde 1º de janeiro de 2009:
• as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no
Lucro Real. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009).
Para as demais sociedades empresárias a ECD é facultativa.
As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
Nacional estão dispensadas desta obrigação.
Como funciona
A partir do seu sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no formato especificado no
anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07 (disponível no menu Legislação). Devido às
peculiaridades das diversas legislações que tratam da matéria, este arquivo pode ser tratado pelos
sinônimos: Livro Diário Digital, Escrituração Contábil Digital – ECD, ou Escrituração Contábil em forma
eletrônica.
Este arquivo é submetido ao Programa Validador e Assinador – PVA fornecido pelo Sped. Faça o
download do PVA e do Receitanet e instale-os em um computador ligado à internet.
Através do PVA, execute os seguintes passos:
Validação do arquivo contendo a escrituração; Assinatura digital do livro pela(s) pessoa(s) que têm
poderes para assinar, de acordo com os registros da Junta Comercial e pelo Contabilista; Geração e
assinatura de requerimento para autenticação dirigido à Junta Comercial de sua jurisdição. Para
geração do requerimento é indispensável, exceto para a Junta Comercial de Minas Gerais, informar a
identificação do documento de arrecadação do preço da autenticação. Verifique na Junta Comercial de
sua Jurisdição como obter a identificação.
Assinados a escrituração e o requerimento, faça a transmissão para o Sped. Concluída a transmissão,
será fornecido um recibo. Imprima-o, pois ele contém informações importantes para a prática de atos
posteriores.
IMPORTANTE: para que um livro colocado sob exigência pela Junta Comercial possa ser autenticado,
após sanada a irregularidade, ele deve ser reenviado ao Sped. Não há necessidade de novo
pagamento do preço da autenticação. Deve ser gerado o requerimento específico para substituição de
livros não autenticados e colocados sob exigência.
Para verificar o andamento dos trabalhos, utilize a funcionalidade “Consulta Situação” do PVA. Os
termos lavrados pela Junta Comercial, inclusive o de Autenticação, serão transmitidos automaticamente
à empresa durante a consulta.
O PVA tem ainda as funcionalidades de visualização da escrituração e de geração recuperação de
backup.
Autenticada a escrituração, adote as medidas necessárias para evitar a deterioração, extravio ou
destruição do livro digital. Ele é composto por dois arquivos principais: o do livro digital e o de
autenticação (extensão aut). Faça, também, cópia do arquivo do requerimento (extensão rqr) e do
recibo de entrega (extensão rec). Todos os arquivos têm o mesmo nome, variando apenas a extensão.
• Resolução N° 1.020/05
Aprova a NBC T 2.8 – Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica.
Receita Federal
• Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007. (com as alterações da IN RFB
825/08 e da IN RFB 926/09)
Institui a Escrituração Contábil Digital (para fins fiscais e previdenciários)
Como Funciona
A partir de sua base de dados, a empresa deverá gerar um arquivo digital de acordo com
leiaute estabelecido em Ato COTEPE, informando todos os documentos fiscais e outras
informações de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes ao período de apuração dos
impostos ICMS e IPI. Este arquivo deverá ser submetido à importação e validação pelo
Programa Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo Sped.
Legislação
• Ajuste SINIEF 02 de 26 de março de 2010 - Altera o Ajuste SINIEF 02/09, que dispõe
sobre a Escrituração Fiscal Digital - EFD.
• Ajuste SINIEF 5 de 09 de julho de 2010 - Altera o Ajuste SINIEF 02/09, que dispõe sobre
a Escrituração Fiscal Digital - EFD.
• Ajuste SINIEF 07 de 09 de julho de 2010 - Altera o Ajuste SINIEF 08/97, que institui
documento destinado ao controle de crédito de ICMS do ativo permanente.
• Ato COTEPE/ICMS nº 41 de 24 de novembro de 2010 - Revoga o art. 13 do Ato
COTEPE/ICMS 22/10.
• Ato COTEPE/ICMS nº 46 de 24 de novembro de 2010 - Altera o Ato COTEPE/ICMS
09/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da
Escrituração Fiscal Digital - EFD, a que se refere a cláusula quarta do Ajuste SINIEF
02/09, de 03 de abril de 2009.
• Ato COTEPE/ICMS nº 22, de 17 de junho de 2010 - Altera o Anexo Único ao Ato
COTEPE/ICMS 09/08, que instituiu o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração
Fiscal Digital - EFD, a que se refere a cláusula quinta do Ajuste SINIEF 02/09, de 03 de
abril de 2009.
• Ajuste SINIEF 02, de 26 de março de 2010 - Altera o Ajuste SINIEF 02/09, que dispõe
sobre a Escrituração Fiscal Digital - EFD.
• Ato COTEPE/ICMS nº 47, de 27 de novembro de 2009 - Altera o Anexo Único ao Ato
COTEPE/ICMS 09 de 18 de abril de 2008, que instituiu o Manual de Orientação do
Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD, a que se refere a cláusula quinta do Ajuste
SINIEF 02/09, de 03 de abril de 2009.
• Ato COTEPE/ICMS nº 38, de 10 de setembro de 2009 - Altera o Anexo Único - Manual
de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD do Ato COTEPE/ICMS
09/08 .
• Ato COTEPE ICMS nº 29 de 17 de julho de 2009 - DOU 20/07/2009 - Altera o Anexo
Único ao Ato COTEPE/ICMS 09/08, que instituiu o Manual de Orientação do Leiaute da
Escrituração Fiscal Digital - EFD, a que se refere a cláusula quinta do Ajuste SINIEF
02/09, de 03 de abril de 2009.
• Ato COTEPE ICMS nº 15 de 19 de março de 2009 - DOU 08/04/2009 - Prorroga até 30
de setembro o prazo de entrega das EFD referentes aos períodos de apuração de
janeiro a agosto de 2009.
• Ajuste SINIEF 02, de 3 de abril de 2009 - DOU 08/04/2009 - Dispõe sobre a
Escrituração Fiscal Digital.
• Ato COTEPE/ICMS nº 01 de 07 de janeiro de 2009 - altera relação de contribuintes de
que trata o Protocolo ICMS nº 77/2008.
• Lista Atualizada Jan2009 Obrigados EFD 2009 - Relação das empresas obrigadas ao
Sped Fiscal em janeiro de 2009.
• Ato COTEPE/ICMS nº 45, de 21 de novembro de 2008 - Altera dispositivos do Ato
COTEPE ICMS nº 09/08.
• Ato COTEPE/ICMS nº 30, de 18 de setembro de 2008 – Altera dispositivos do Ato
COTEPE ICMS nº 09/08.
• Ato COTEPE/ICMS nº 19, de 23 de junho de 2008 - Altera dispositivos do Ato COTEPE
nº 09/08.
• Ato COTEPE/ICMS nº 09, de 18 de abril de 2008 - Dispõe sobre as especificações
técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital - EFD.
• Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007 - Institui o Sistema Público de Escrituração
Digital - Sped.
• Convênio ICMS nº 143, de 15 de dezembro de 2006 - Institui a Escrituração Fiscal
Digital - EFD.
SPED-Fiscal PIS/COFINS
O que é
A EFD-PIS/Cofins trata-se de um arquivo digital instituído no Sistema Publico de Escrituração
Digital – SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou
cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas
auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da
não-cumulatividade.
II. em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2011, as demais
pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro
Real;
III.em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as demais
pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro
Presumido ou Arbitrado.
Como Funciona
A partir de sua base de dados, a pessoa jurídica deverá gerar um arquivo digital de acordo
com leiaute estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, informando todos
os documentos fiscais e demais operações com repercussão no campo de incidência das
contribuições sociais e dos créditos da não-cumulatividade, referentes a cada período de
apuração do PIS/Pasep e da Cofins. Este arquivo deverá ser submetido à importação e
validação pelo Programa Validador e Assinador (PVA-PIS/COFINS) fornecido pelo Sped.
Programa Validador e Assinador
Como pré-requisito para a instalação do PVA-PIS/Cofins é necessária a instalação da máquina
virtual do Java. Após a importação, o arquivo poderá ser visualizado pelo próprio Programa
Validador, com possibilidades de pesquisas de registros ou relatórios do sistema. Outras
funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD-PIS/Cofins,
transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração de cópia de segurança e sua
restauração. Apresentação do arquivo.
O programa gerador de escrituração possibilitará:
• Importar o arquivo com o leiaute da EFD-PIS/Cofins definido pela RFB;
• Validar o conteúdo da escrituração e indicar dos erros e avisos;
• Editar via digitação os registros criados ou importados;
• Emissão de relatórios da escrituração;
• Geração do arquivo da EFD-PIS/Cofins para assinatura e transmissão ao Sped;
• Assinar do arquivo gerado por certificado digital;
• Comandar a transmissão do arquivo ao Sped.
Apresentação do arquivo
A periodicidade de apresentação da Escrituração Fiscal Digital do PIS/Pasep e da Cofins é
mensal, devendo ser transmitido o arquivo, após a sua validação e assinatura digital, até o 5º
(quinto) dia útil do segundo mês subsequente ao de referência da escrituração.
Legislação
• Decreto nº 6.022, de 2007 - Institui o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED.
• Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010 (D.O.U. 7.7.2010) - Insitui a
Escrituração Fiscal Digital do PIS/Pasep e da Cofins - EFD-PIS/Cofins.
• Instrução Normativa RFB nº 1.009, de 10 de fevereiro de 2010 (D.O.U. 11.2.2010) -
Adota Tabela de Codigos de Situação Tributária (CST) de PIS/Pasep e da Cofins.
• Ato Declaratório Cofis nº 34, de 28 de outubro de 2010 (DOU 1º.11.10) - Aprova o
Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins (EFD-PIS/Cofins).
• Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins - versão 1.01 - Ajustado e atualizado pelo ADE Cofis nº 37, de
2010.
• Relação de Alterações ao Leiaute da EFD-PIS/Cofins - Ajustado e atualizado ao
Programa Validador e Assinador da EFD-PIS/Cofins.
Sped - NF-e - Ambiente Nacional
O Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está sendo desenvolvido, de forma integrada, pelas
Secretarias de Fazenda dos Estados e Receita Federal do Brasil, a partir da assinatura do
Protocolo ENAT 03/2005, de 27/08/2005, que atribui ao Encontro Nacional de Coordenadores
e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) a coordenação e a responsabilidade pelo
desenvolvimento e implantação do Projeto NF-e.
Para obter mais informações sobre o NF-e, conhecer o modelo operacional, detalhes técnicos
ou a legislação já editada sobre o tema, acesse o seguinte endereço: www.nfe.fazenda.gov.br
A integração e a cooperação entre Administrações Tributárias têm sido temas muito debatidos
em países federativos, especialmente naqueles que, como o Brasil, possuem forte grau de
descentralização fiscal.
Atualmente, as Administrações Tributárias despendem grandes somas de recursos para
captar, tratar, armazenar e disponibilizar informações sobre a emissão de notas fiscais dos
contribuintes. Os volumes de transações efetuadas e os montantes de recursos movimentados
crescem num ritmo intenso e, na mesma proporção, aumentam os custos inerentes à
necessidade do Estado de detectar e prevenir a evasão tributária.
Assim, o projeto justifica-se pela necessidade de investimento público voltado para integração
do processo de controle fiscal, possibilitando:
• Melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos;
• Redução de custos e entraves burocráticos, facilitando o cumprimento das obrigações
tributárias e o pagamento de impostos e contribuições;
• Fortalecimento do controle e da fiscalização.
O projeto possibilitará os seguintes benefícios e vantagens às partes envolvidas:
• Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal;
• Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e
compartilhamento de informações entre os fiscos;
• Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela
fiscalização de mercadorias em trânsito;
• Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação;
• Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Receita Federal e
demais Secretarias de Fazendas Estaduais;
• Fortalecimento da integração entre os fiscos, facilitando a fiscalização realizada pelas
Administrações Tributárias devido ao compartilhamento das informações das NF-e;
• Rapidez no acesso às informações;
• Eliminação do papel;
• Aumento da produtividade da auditoria através da eliminação dos passos para coleta
dos arquivos;
• Possibilidade do cruzamento eletrônico de informações.
E-LALUR
O objetivo do sistema é eliminar a redundância de informações existentes na escrituração
contábil, no Lalur e na DIPJ, facilitando o cumprimento da obrigação acessória. De forma
simplificada, o funcionamento do sistema será o seguinte:
Após baixado pela internet e instalado, o Programa Gerador de Escrituração (PGE)
disponibilizará as seguintes funcionalidades:
a. digitação das adições, exclusões e compensações;
b. importação:
• de arquivo contendo as adições e exclusões;
• de informações contábeis oriundas da Escrituração Contábil Digital
(ECD);
• de saldos da parte B do período anterior.
c. cálculo dos tributos;
d. verificação de pendências;
e. assinatura do livro;
f. transmissão pela Internet;
g. visualização.
Podem ser incluídos todos os livros da escrituração contábil, em suas diversas formas. O diário
e o razão são, para o Sped Contábil, um livro digital único(consulte a Resolução CFC
1020/05). Cabe ao PVA mostrá-los no formato escolhido pelo usuário. São previstas as
seguintes formas de escrituração:
G - Diário Geral;
R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar);
A - Diário Auxiliar;
Z - Razão Auxiliar;
B - Livro de Balancetes Diários e Balanços.
Estas formas de escrituração decorrem de disposições do Código Civil:
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser
substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma
contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas,
borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
Assim, todas as empresas devem utilizar o livro Diário contemplando todos os fatos contábeis.
Este livro é classificado, no Sped, como G - Livro Diário (completo, sem escrituração
auxiliar). É o livro Diário que independe de qualquer outro. Ele não pode coexistir, em relação
a um mesmo período, com quaisquer dos outros livros (R, A, Z ou B).
O Código Civil traz, também, duas as exceções. A primeira delas diz respeito à utilização de
lançamentos, no Diário, por totais:
Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do
documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas
ao exercício da empresa.
§ 1o Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de
trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da
sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente
autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a
sua perfeita verificação.
Temos, assim, mais três tipos de livro:
R - Livro Diário com Escrituração Resumida (com escrituração auxiliar)
É o livro Diário que contêm escrituração resumida, nos termos do § 1º do art. 1.184 acima
transcrito. Ele obriga à existência de livros auxiliares (A ou Z) e não pode coexistir, em relação
a um mesmo período, com os livros G e B.
A - Livro Diário Auxiliar ao Diário com Escrituração Resumida
É o livro auxiliar previsto no nos termos do § 1º do art. 1.184 acima mencionado, contendo os
lançamentos individualizados das operações lançadas no Diário com Escrituração Resumida
Z – Razão Auxiliar (Livro Contábil Auxiliar conforme leiaute definido pelo titular da
escrituração)
O art. 1.183 determina que a escrituração será feita em forma contábil. As formas contábeis
são: razão e diário. Este é um livro auxiliar a ser utilizado quando o leiaute do livro Diário
Auxiliar não se mostrar adequado. É uma “tabela” onde o titular da escrituração define cada
coluna e seu conteúdo.
O Art. 1.185 dispõe: “O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas
de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços,
observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele.” Tem-se, assim, a
segunda exceção:
B - Livro Balancetes Diários e Balanços
Somente o Banco Central regulamentou a utilização deste livro e, praticamente, só é
encontrado em instituições financeiras. A legislação não obsta a utilização concomitante do
livro “Balancetes Diários e Balanços” e de livros auxiliares.
Existe controvérsia sobre a obrigatoriedade de autenticação, pelas empresas não
regulamentadas pelo Banco Central, das fichas de lançamento já que o Código Civil determina:
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas,
antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
Para maiores esclarecimentos, consulte o leiaute:
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2007/AnexoUnicoINRFB787.doc
Prazos
O prazo de entrega da EFD é definido pelas Administrações Tributárias Estaduais. A regra geral está
estabelecida no Ajuste SINIEF nº 2, de 2009, cláusula décima segunda.
“Cláusula décima segunda O arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o quinto dia do mês
subseqüente ao encerramento do mês da apuração.
Parágrafo único. A administração tributária da unidade federada poderá alterar o prazo previsto no
caput.”
Excepcionalmente, os arquivos da EFD, referentes aos meses de janeiro a agosto de 2009, poderão
ser entregues até o dia 30 de setembro de 2009 (Ato COTEPE/ICMS 15/2009).
Se uma empresa obrigada à entrega da EFD for incorporada por outra não obrigada à entrega do arquivo,
esta última (incorporadora) ficará obrigada à entrega do arquivo?(28)
No caso de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade da EFD se estende à empresa incorporadora, cindida
ou resultante da cisão ou fusão.