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As empresas…
…Multinacionais / Transnacionais
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
3. Conclusão....................................................................................................................16
4. Webgrafia....................................................................................................................17
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1. Introdução
O adjetivo “multinacional” foi utilizado pela primeira vez em 1960 por David
Lilienthal, um economista norte-americano que dirigiu um projeto de desenvolvimento
do Vale do Tennessee nos Estados Unidos da América (EUA).
Já transnacional é aquilo que vai além das fronteiras nacionais, sendo comum a
vários países, unidos política e economicamente: corporação transnacional. Por
Extensão, o que ultrapassa os limites geográficos de um país, abarcando outros.
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Cfr. HOUAISS, António e VILLAR, Mauro, in Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Tomo XIII,
p. 5664, edição Instituto António Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C
Lda. – Lisboa, Temas e Debates, 2003.
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Idem.
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2. O que é uma empresa multinacional/transnacional
No entanto, estas empresas têm uma pátria bem definida (ou seja, a pátria de
origem do seu capital). Razão porque muitos autores e estudiosos desta matéria
(essencialmente na área da economia), preferem denominá-las de “empresas
transnacionais”. Segundo a ONU, as empresas multinacionais são sociedades que
possuem (ou controlam) meios de produção ou serviços fora do país onde estão
sediadas. A ONU prefere utilizar o termo empresas transnacionais (pois este último pode
ser interpretado como se a empresa pertencesse a várias nações, enquanto o primeiro
relaciona-se ao facto de a empresa ultrapassar os limites territoriais de sua nação para atuar
no mercado exterior), mas não possui meios de produção ou subsidiárias noutros países.
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Se as empresas nacionais necessitam dos países para obterem lucros e se
expandirem, também muitos países dependem dessas empresas transnacionais para se
desenvolverem e darem melhores condições de vida aos seus cidadãos.
Para termos uma ideia dos montantes que estas empresas movimentavam (pela
primeira vez, com dados fiáveis e com proveniência de um organismo independente) em
1971, uma comissão especial das Nações Unidas analisou o papel das multinacionais no
Mundo, estimando em 500 biliões de dólares americanos o valor total por elas
adicionado à produção num ano (o equivalente a 1/5 de toda a produção capitalista).
Mais, ao tempo, se adicionássemos os 3 biliões de dólares americanos, por ano
realizados por cada uma das três maiores multinacionais, aquela soma superava o
Produto Interno Bruto de 80 países membros das Nações Unidas.
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Hoje é lícito afirmar que, pelo volume dos seus recursos, as multinacionais
tornaram-se mais poderosas do que os Governos de alguns Estados. Metade das 500
maiores empresas multinacionais atuam nas áreas do petróleo e da refinação do mesmo
bem como na área da produção de veículos, passando pela área da eletrónica e sem
esquecer a área dos alimentos.
No fundo, estas empresas procuram com o seu crescimento, ou lucro, onde quer
que existam boas hipóteses de negócio.
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Através das multinacionais, promovendo a cultura do consumismo, seduziram-se
as populações do Leste Europeu, contribuindo para a derrocada do Muro de Berlim, o
que evidencia o triunfo do Capitalismo sobre o Comunismo e uma vitória da conceção
neoliberal; isto é: a organização social oriunda da competição entre os homens
(característica dos países e economias capitalistas) tornou-se superior,
comparativamente à socialização dos meios de produção (tradicionalmente atribuída às
economias socialistas e comunistas).
Por outro lado, a globalização da economia reduziu cada vez mais a competição.
No final deste milénio, já se verificam situações em que só uma ou duas empresas –
como é o exemplo da IBM na informática, ou da EXXON e da SHELL no petróleo -
detêm quase metade do mercado mundial.
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2.1. Alguns exemplos de empresas multinacionais ou transnacionais.
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- Na mesma década de 70, duas multinacionais farmacêuticas, no caso ambas
suíças, a CIBA e a GEIGY, deram origem à maior empresa do ramo em todo o mundo.
Em termos de produção, a maior parte dos vestuários Nike é fabricada fora dos
EUA, tendo a sua concentração, principalmente, nos seguintes países: Bangladesh,
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China, Índia, Indonésia, Malásia, México, Paquistão, Filipinas, Sri Lanka, Taiwan e
Tailândia.
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- A honestidade: a Nike quer ser uma empresa honesta na forma como trata os
atletas que patrocina e na forma como entende as suas necessidades;
- A inovação: a Nike afirma-se como uma empresa que se esforça para entregar
ao consumidor aquilo que ele ainda nem concebeu/imagina;
- Estrutura Física - além das lojas conceptuais chamadas Nike Town, é muito
importante, o exemplo do Nike Campus, constituído por um conjunto de 11
edíficios (do tipo universidade americana), distribuídos numa grande área verde,
fora de algumas cidades (sobretudo nos EUA). Nestes locais são criados,
desenvolvidos e testados todos os produtos Nike. Nestes prédios existe também
uma enorme e moderníssima academia de desporto com uma parede com 25
metros de altura para “wall climbing”; uma piscina olímpica, campos de
basquetebol, golfe e ténis; uma pista de corrida com cobertura que contorna todo
o campus e, no meio, três campos de futebol – os “Ronaldo Fields”, com direito
a uma estátua de bronze deste famoso jogador de futebol português.
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Ainda dentro do campo da publicidade, ou marketing, da Nike, pela importância
que assumiram na difusão desta marca ao nível mundial, destacamos as datas
abaixo mencionadas e os seguintes conceitos:
- Em 2014 - Quem ganha fica – neste anúncio a Nike usa diversas estrelas do
futebol mundial. Tratava-se de um anúncio publicitário verdadeiramente épico
de uma campanha virada para o Campeonato do Mundo 2014. Neste anúncio, a
marca de material desportivo conseguiu reunir alguns dos melhores jogadores de
futebol do mundo. (vídeo no site http://videos.sapo.pt/221ikn3UwkZ3c9i4Dzfj).
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Segundo a consultora britânica Interbrand, a marca NIKE está atualmente
avaliada em 19.875 biliões de dólares americanos, ocupando a posição número 22 no
ranking das marcas mais valiosas do mundo, além de ocupar a posição número 9 no
ranking das marcas mais influentes do Planeta.
A empresa ocupa ainda a posição número 115 no ranking da revista FORTUNE
500 de 2014, entre as empresas de com maior faturação no mercado americano.
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3. Conclusão
Atualmente, na era da globalização, as empresas são cada vez mais ou
multinacionais ou transnacionais. Na realidade os dois termos, pelo uso comum
acabaram por se fundir e servem para denominar as grandes empresas que, sediadas
geralmente nos países desenvolvidos, se instalam em países subdesenvolvidos, muitas
vezes, para tornarem os produtos mais baratos e os comercializam no Mundo inteiro. Os
objetivos destas empresas é a maximização do lucro, logo procuram os países pouco
desenvolvidos para produzir os seus produtos, visto que a mão de obra é mais barata e
as preocupações ambientais são menores.
Os avanços tecnológicos aceleraram processos de globalização, romperam
fronteiras e modificaram a forma de relacionamento entre empresas e nações. O Mundo
passou a ser entendido como uma grande aldeia global, originando assim o termo
globalização. Neste contexto muito mais complexo, as empresas necessitaram de
adaptar sua produção e comercialização dos produtos para garantirem as vantagens
competitivas, mas também para terem a oportunidade de expandir seus negócios em
novos e promissores mercados.
As empresas multinacionais vão dando origem às transnacionais, naturalmente,
quando deixam de ser apenas uma empresa que comercializa os seus produtos para o
Mundo. As empresas foram obrigadas a repensarem as suas estratégias de atuação local.
Num processo constante de aprendizagem, as empresas foram evoluindo e repensaram
as suas estratégias. Com esta evolução, uma empresa transnacional deixa de ter capital
social pertencente a um país em particular e deixa de dominar, necessariamente, o
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processo de produção na sua totalidade. Veja-se o caso da AutoEuropa em Portugal. É
esta subsidiária que acorda os contratos com empresas locais ou estrangeiras para o
fornecimento dos componentes que necessita e a empresa mãe pouco decide na gestão
da fábrica.
Cada produto pode ter os seus componentes produzidos em diversas regiões do
mundo. Isto acontece porque as empresas procuram a redução dos custos (ex.:
produção, mão-de-obra, de impostos, financiamentos, etc.) com o objetivo de se
tornarem mais competitivas e de dominarem o mercado a que se destinam os seus
produtos ou serviços.
Em síntese, as multinacionais/ transnacionais tornaram-se “cidadãs do Mundo” e
são o exemplo perfeito do Capitalismo no Mundo Moderno.
4. Webgrafia
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