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Curso de Esecialização em Psicoterapia Cognitivo Comportamental

Disciplina: Histórico da Psicoterapia Cognitivo-comportamental

Atividade 1 – Resumo

Para fins deste resumo, inicialmente cometarei

A Moderna Psicologia, desde seus primórdios, interessada em estudar o


Comportamento e Funções Mentais, trava árdua luta para buscar seu reconhecimento
como disciplina independente. Para tal, submeteu-se, inicialmente, aos métodos de
estudo oriundos do modelo aplicado nas Ciências vigentes, principalmente os
métodos advindos da Física, da Fisiologia, das Ciências Biológica, com forte
influência da Teoria Evolucionista.

Este desbravamento inicial, foi fundamental para o surgimento da Terapia


Comportamental, que teve seu desenvolvimento marcado, principalmente, pelos
estudos e avanços da Fisiologia (Pavlov: Condicionamento Respondente ou Clássico;
Betcherev: Reflexologia); do Comportamentalismo e da Psicologia da Aprendizagem
(Watson: Condicionamento – Métodos Experimentais da Fisiologia para estudar o
Comportamento Humano; Skinner: Condicionamento Operante; Bandura:
Condicionamento Vicário = modelação; Thorndike: Conexionismo; Guthrie:
precursor da Dessensibilização Sistemática; Mower: Reação de Evitação).

A Psicoterapia Cognitiva, a partir dos anos 60’, teve como base as Escolas de
Modificação do Comportamento Cognitivo (Joseph Wolpe: Dessenssibilização
Sistemática; Beck: Terapia Cognitivo-comportamental e Ellis: Terapia Racional
Emotiva Comportamental).

As Principais influências foram o Comportamentalismo (Método de Pesquisa,


observação de eficácia e efetividade), a Psicanálise (Representações Mentais), a
Psicologia do Ego (insight – pensar a respeito do próprio pensamento e dar-se conta
de suas disfunções para modificá-las) e, o Humanismo rogeriano (Espírito
Colaborativo).

A Psicoterapia Cognitiva-comportamental, conforme Beck, 1964, “pauta-se por ser


um Psicoterapia Breve, estruturada e orientada ao presente, direcionada a resolver
problemas atuais e modificar os pensamentos e os comportamentos disfuncionais”.
O Objetivo das TCC’s, segundo Beck, 1997, é produzir a mudança cognitiva, no
pensamento e no sistema de crenças, visando promover mudança emocional e
comportamental duradoura, através de estratégias cognitivas e comportamentais.

Como característica, as TCC valoriaza a tríade ambiente/indivíduo e comportamento,


sendo o pensamento a chave da abordagem, onde através do Empirismo Colaborativo,
paciente e terapeuta trabalham juntos.

A Terapia Racional Emotiva Comportamental, fundada por Albert Ellis em 1955,


utiliza-se dos conceitos advindos do Comportamentalismo, da Aprendizagem Social,
da Metacognição e do Modelo Dialético. Centra-se nos sistema de valores dos
pacientes, questionando o “absolutismo das afirmações”, tais como: “Devo,
absolutamente”; “Devo, ser tratado por, absolutamente”; “As condições sob as quais
vivo, devem ser absolutamente confortáveis, prazeirosas e valiosas”. A partir destas
“Crenças Absolutistas”, forman-se “Pensamentos Disfuncionais”, as “Musturbations”,
tais como: “Terrivelização”, “Não-aguentite”, “Condenação”.

O foco na TREC é desenvolver um sistema de “Crenças mais racionais, adaptativas e


saudáveis”, ampliando a flexibilidade cognitiva, fundamental para o equilíbrio
emocional.

A TREC toma como valores a “sobrevivência”e a “felicidade”, minimizando o


desconforto emocional e minimizando as ocorrências de comportamentos “auto-
derrotistas”. Prioriza algumas crenças racionais que todo ser humano deve ter
desenvolvidas, que são tratadas como metas consoantes com a TREC, tais como, o
“auto-interesse”, “interesse social”, “auto-direção”, “tolerância”, “flexibilidade”,
“aceitação da incerteza”, “comprometimento”, “pensamento científico”, “auto-
aceitação”, “correr riscos” e “expectativas realistas”.

Ellis trabalha com categorização de regras para minimizar a vulnerabilidade biológica


- base biológica da “irracionalidade humana”, que estariam na base das
“perturbações”, tais como a “procrastinação”e a “falta de disciplina”.

Sistema A (acontecimento ativador), B (crenças irracionais), C (conseqüências


emocionais e comportamentais), D (debate), E (nova filosofia).

Almeja uma mudança filosófica, do sistema de crenças baseado em obrigações e


imperativos;

Posição Humanista

Métodos cognitivos, comportamentais e emocionais para mudança emocional e


comportamental profunda

Questionamento ativo das filosofias perturbadoras

Almeja mudar a baixa tolerância à frustração

Define emoções saudáveis em função de objetivos e valores dos pacientes

Emprega uma atitude enérgica para questionar as cundutas e filosofias auto-


derrotistas

Favorece a inundção, a dessensibilização, a exposição ao vivo entre as tarefas de casa

Treino de habilidades sociais acompanhado de mudanças básicas em crenças


irracionais.

Ellis, A., & Blau, S. (1998). Rational emotive behavior therapy. Directions in Clinical
and Counseling Psychology, 8, 41-56.

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