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No mundo há a constante luta entre o Bem e o Mal e para garantir a vitória do Bem
na primavera uma bela jovem da aldeia era oferecida para casar com o Mal. Um dia Naipi, a
lindíssima filha do cacique, foi a escolhida.
Quando os preparativos do casamento iam avançando, Naipi conheceu Tarobá, um
valente guerreiro, também muito bonito. Os dois se apaixonaram imediatamente e não
puderam controlar este amor.
Fizeram juras de amor e fugiram em uma canoa na véspera da festa do casamento de
Naipi com o Mal. Mas o Mal, com todo o seu poder, sabia de tudo e se vingou. Quando os
dois estavam descendo pelo rio, felizes em sua canoa, viram o Mal na forma de uma grande
serpente que se retorcia no espaço e se lançava com força no meio do rio. O estrago da ira
do Mal foi enorme e uma cratera se abriu no fundo do rio. As águas todas se precipitaram
nesta cratera, inclusive Naipi, Tarobá e a canoa. Foi assim que se formaram as cataratas do
rio Iguaçu.
O Mal ainda fez mais, transformou Tarobá numa palmeira no alto das quedas e Naipi
numa pedra no fundo das águas, na mesma direção de Tarobá. Assim, pensava o Mal, cada
um dos dois ficará eternamente a se contemplar sem poder chegar perto um do outro ou
trocar um abraço. Porém, a história provou que o Bem sempre triunfa sobre o Mal, pois o
amor venceu, de alguma forma. Quando o vento minuano vem assobiando do lado sul, ele
sacode a copa da palmeira e Tarobá aproveita para enviar a Naipi sussurros de amor.
Quando chega a primavera, lança flores de seu cacho para saudá-la com ternura. Naipi tem
um véu formado pelas águas limpas e brilhantes que lhe adorna a fronte e a consola. O
arco-íris, de tempos em tempos, une a palmeira com a pedra e este é o momento sagrado
da realização do amor dos dois. O fogo eterno da paixão que vive em Tarobá e Naipi se
realiza a cada arco–íris que surge. (BOFF, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra: contos
indígenas do Brasil, Rio de Janeiro: Salamandra, 2001 ).
As cataratas do Iguaçu formam um lugar sagrado e os lugares sagrados contam
histórias sobre Deus ou deuses, sobre pessoas especiais, sobre sentimentos de bondade e
de amor, entre outros sentimentos.
Pode-se dizer que se dividem em lugares construídos pelos seres humanos e lugares
da natureza. São exemplos de lugares sagrados: templos hinduístas, mesquitas, sinagogas,
igrejas, terreiros de candomblé e umbanda, casa de reza da população indígena….
-Fazer um breve (vídeo) com imagens descrevendo a tradição, história, símbolos, o que
representa para a sociedade este espaço sagrado escolhido para seu vídeo.
-Apresentação será aceita com a sua participação individual ou em dupla, (aparecendo no
vídeo os dois participantes, se houver).
-Enviar para o e-mail (lisiane-sacosta@educar.rs.gov.br).
- Assunto: Nome, turma e disciplina.
INDIA
O Viara é o espaço de reunião dos monges, no qual se encontram as celas. É aqui que se
reúnem para recitar os sutras e para a realização de cerimónias. O centro da prática
religiosa é o estupa (do sânscrito "acumular"), uma construção destinada a receber as
relíquias ou cinzas dos mortos e usada como local de oração, à volta da qual se constroem
os restantes espaços monásticos na Índia. É neste local que são construídos os chaitya.
Foi a partir dos estupas indianos que se desenvolveram uma série de variações locais nos
templos na Ásia central e no extremo e sudeste asiáticos, nas quais se incluem os pagodes
chineses, os chorten tibetanos, os paya birmaneses e os chedi tailandeses.
HISTORIA
SOCIEDADE
Características do Budismo
O budismo representa uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento. Seus
seguidores aprendem a desapegar-se de tudo o que é transitório, o que resulta numa
espécie de auto suficiência espiritual.
No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana seria o estágio ideal, mas
esse não pode ser ensinado, apenas percebido.
O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más ações
(surgidas da intenção mental) trarão consequências nas próximas reencarnações, para as
quais não há salvação divina.
SIMBOLO