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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESTADUAL RUBÉN DARÍO

Decreto de criação nº 13.200 de 20 de fevereiro de 1962


Portaria de designação SE. 00140 de 23 de maio de 2000
Av. Castro Alves, 352, Bairro Santa Catarina. Sapucaia do Sul/RS
Tel.: (51) 34743265
E-mail: ierubendario-sapsul27cre@seduc.rs.gov.br

Plano metodológico para Aula Remota


Professor (a): Lisiane Strugulski Acosta Turma: 121,122,123,124,223,131,132,133.
Componente curricular: Ensino Religioso Data de devolução: 30/06/2020
Obs.: De acordo com o MEMO CIRC. GAB/SEDUC14/2020 fica instituído como
metodologia para o cumprimento e garantia do ano letivo de 2020 o desenvolvimento de
aulas remotas, a serem desenvolvidas pelos professores e disponibilizadas aos alunos para
realização no período de 24/06/2020 a 30/06/2020. Tais atividades, além de cumprirem
seu fim pedagógico, servem também para garantir a frequência e atribuição de
resultados/notas aos alunos, bem como a efetividade dos professores.
Conteúdo: Espaços sagrados;
Descrição da atividade remota:
UM IMPOSSÍVEL AMOR: AS CATARATAS DO IGUAÇU

No mundo há a constante luta entre o Bem e o Mal e para garantir a vitória do Bem
na primavera uma bela jovem da aldeia era oferecida para casar com o Mal. Um dia Naipi, a
lindíssima filha do cacique, foi a escolhida.
Quando os preparativos do casamento iam avançando, Naipi conheceu Tarobá, um
valente guerreiro, também muito bonito. Os dois se apaixonaram imediatamente e não
puderam controlar este amor.
Fizeram juras de amor e fugiram em uma canoa na véspera da festa do casamento de
Naipi com o Mal. Mas o Mal, com todo o seu poder, sabia de tudo e se vingou. Quando os
dois estavam descendo pelo rio, felizes em sua canoa, viram o Mal na forma de uma grande
serpente que se retorcia no espaço e se lançava com força no meio do rio. O estrago da ira
do Mal foi enorme e uma cratera se abriu no fundo do rio. As águas todas se precipitaram
nesta cratera, inclusive Naipi, Tarobá e a canoa. Foi assim que se formaram as cataratas do
rio Iguaçu.
O Mal ainda fez mais, transformou Tarobá numa palmeira no alto das quedas e Naipi
numa pedra no fundo das águas, na mesma direção de Tarobá. Assim, pensava o Mal, cada
um dos dois ficará eternamente a se contemplar sem poder chegar perto um do outro ou
trocar um abraço. Porém, a história provou que o Bem sempre triunfa sobre o Mal, pois o
amor venceu, de alguma forma. Quando o vento minuano vem assobiando do lado sul, ele
sacode a copa da palmeira e Tarobá aproveita para enviar a Naipi sussurros de amor.
Quando chega a primavera, lança flores de seu cacho para saudá-la com ternura. Naipi tem
um véu formado pelas águas limpas e brilhantes que lhe adorna a fronte e a consola. O
arco-íris, de tempos em tempos, une a palmeira com a pedra e este é o momento sagrado
da realização do amor dos dois. O fogo eterno da paixão que vive em Tarobá e Naipi se
realiza a cada arco–íris que surge. (BOFF, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra: contos
indígenas do Brasil, Rio de Janeiro: Salamandra, 2001 ).
As cataratas do Iguaçu formam um lugar sagrado e os lugares sagrados contam
histórias sobre Deus ou deuses, sobre pessoas especiais, sobre sentimentos de bondade e
de amor, entre outros sentimentos.
Pode-se dizer que se dividem em lugares construídos pelos seres humanos e lugares
da natureza. São exemplos de lugares sagrados: templos hinduístas, mesquitas, sinagogas,
igrejas, terreiros de candomblé e umbanda, casa de reza da população indígena….

Atividade: Pesquisar e descrever sobre espaços sagrados.

-Fazer um breve (vídeo) com imagens descrevendo a tradição, história, símbolos, o que
representa para a sociedade este espaço sagrado escolhido para seu vídeo.
-Apresentação será aceita com a sua participação individual ou em dupla, (aparecendo no
vídeo os dois participantes, se houver).
-Enviar para o e-mail (lisiane-sacosta@educar.rs.gov.br).
- Assunto: Nome, turma e disciplina.

Bons estudos, Abraço!!!


TRADIÇOES

Regra geral, considera-se um templo monástico budista qualquer terreno, edifício ou


instalação, independentemente do seu tamanho ou forma, que tenha recebido uma
cerimónia de consagração de acordo com as regras dessa comunidade monástica.

INDIA
O Viara é o espaço de reunião dos monges, no qual se encontram as celas. É aqui que se
reúnem para recitar os sutras e para a realização de cerimónias. O centro da prática
religiosa é o estupa (do sânscrito "acumular"), uma construção destinada a receber as
relíquias ou cinzas dos mortos e usada como local de oração, à volta da qual se constroem
os restantes espaços monásticos na Índia. É neste local que são construídos os chaitya.

Foi a partir dos estupas indianos que se desenvolveram uma série de variações locais nos
templos na Ásia central e no extremo e sudeste asiáticos, nas quais se incluem os pagodes
chineses, os chorten tibetanos, os paya birmaneses e os chedi tailandeses.

HISTORIA

Quando pensamos na prática da fé budista, logo associamos os templos de meditação à


procura pela paz interior que pode ser recepcionada nesses espaços físicos. De fato, os
templos budistas são referência para os momentos de concentração que os adeptos dessa
religião e filosofia procuram, mas esses ambientes podem também ser utilizados para muitas
comemorações tradicionais, festivais e celebrações – como o aniversário de Buda, por
exemplo. A finalidade dos templos, porém, nem sempre foi essa, e seus estilos podem variar
de acordo com a época e com a localização. Na Índia, onde Buda atingiu a iluminação, os
primeiros espaços budistas datam 250 a.C. e, nesse período, eles eram menores,
construídos em madeira. Eram utilizadas pedras e tijolos também, mas predominavam
construções do tipo estupas. Como o elemento mais importante da arquitetura budista, eram
locais derivados de túmulos antigos de cadáveres importantes para a religião. Existe a
versão que, depois da cremação de Buda, suas cinzas foram repartidas entre clãs guerreiros
e sobre elas foram construídas as primeiras dez estupas. A partir daí, a estupa passou a
conter vários significados como: um lugar de evocação ao Buda e à sua doutrina; um
monumento comemorativo, e até mesmo uma representação do universo para os
budistas.Na cidade de Bodhgaya, na Índia, o templo Mahabodhi é o local de maior
significado para o Budismo, pois teria sido naquela região, especificamente, que Buda
atingiu o estado de iluminação. A arquitetura em tijolos da construção é uma das mais
antigas do país e foi construída no mandato do rei Asoka, que se converteu ao Budismo
depois de se arrepender de um massacre que teria comandado.O templo foi construído ao
lado da árvore da iluminação, a figueira sob a qual Sidarta Gautama teria meditado até
atingir o nirvana. A árvore, contudo, não é a mesma da época de Sidarta, mas é uma
descendente. Com o declínio do Budismo na Índia, o templo Mahabodhi ficou muito tempo
esquecido, e só foi restaurado no século 19.Na América Latina, o maior templo budista
chinês é o Zu Lai, localizado no Brasil, na cidade de Cotia, interior de São Paulo, construído
numa área de 150.000 m2. Trata-se de um projeto desenvolvido por arquitetos chineses,
taiwaneses, japoneses e brasileiros, que se inspiraram na arquitetura chinesa para solidificar
a construção.O templo possui a proposta de nacionalizar os ensinamentos de Buda,
respeitando os aspectos da cultura brasileira e apoiando projetos como cursos de filosofia
budista, grupos de estudo sobre o Darma, e ensinamentos budistas em língua portuguesa.

SOCIEDADE

Características do Budismo
O budismo representa uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento. Seus
seguidores aprendem a desapegar-se de tudo o que é transitório, o que resulta numa
espécie de auto suficiência espiritual.
No universo budista, o qual não possui início ou fim, o Nirvana seria o estágio ideal, mas
esse não pode ser ensinado, apenas percebido.
O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más ações
(surgidas da intenção mental) trarão consequências nas próximas reencarnações, para as
quais não há salvação divina.

SIMBOLO

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