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7
momentos depois não puderam conter os soluços que
rompiam-lhes o seio. Com a voz afogada pela comoção e
a vista empanada pelas lágrimas, eu também cerrando
ao peito o livro aberto, disparei em pranto e respondia
com palavras de consolo às lamentações de minha mãe
e suas amigas. [...] Foi essa leitura contínua e repetida de
novelas e romances que primeiro imprimiu em meu es-
pírito a tendência para essa forma literária que é entre
todas a de minha predileção? Não me animo a resolver
esta questão psicológica, mas creio que ninguém contes-
tará a influência das primeiras impressões. [...]
ALENCAR, José de. Como e por que sou romancista.
Campinas (SP): Pontes, 1990.
O texto de Alencar revela o cotidiano, os valores,
os hábitos, a linguagem, enfim, os costumes familiares da
sociedade da época. O grupo composto por mulheres,
com exceção do ainda menino Alencar, fazia parte dos
saraus literários na casa de seus pais. Essas mulheres se
ocupavam também com suas prendas domésticas, como
os trabalhos de costura, reunindo-se para tomar chá, ler
romances e discutir seus enredos. Era a vida cultural da
corte brasileira que emergia das páginas desses folhe-
tins; daí a identificação do público consumidor da época
com esse tipo de leitura. A vida cultural no Brasil se inicia-
va ao lado de um exagerado processo de mercantilização
da obra literária.
Levando-se em conta o grande poder de in-
fluência que o folhetim passa a ter, é bom
realçar a importância de seu caráter didático,
pois a cada dia aumentava consideravelmente
o número de leitores, em sua maioria mulhe-
res, que não tinham acesso a outros tipos de
literatura, e foram influenciadas e “formadas”
pelas ideologias disseminadas nos enredos
dos folhetins, principalmente pela persona-
lidade e atitudes dos heróis, heroínas, vilões
e outros lançadores de modos e modas desta
ficção narrativa em prosa publicada aos peda-
ços no jornal cotidiano.
Disponível em: vermelho.org.br/noticia/174970-1.
Acesso em: 12 ago. 2019
memoria.bn.br
Folhetim de Luiz Noir, França, 1812.
CARACTERÍSTICAS DA PROSA ROMÂNTICA
NO BRASIL
As principais características da prosa romântica no
Literatura
Brasil podem ser resumidas nos seguintes aspectos:
•• Focalização dos costumes e da “cor local”, com ênfa-
se na descrição dos espaços, cenas e fatos da época;
•• Perfeita cumplicidade entre a natureza e os senti-
mentos das personagens que representavam o pú-
blico da época;
•• Visão maniqueísta da vida e crença no triunfo do bem
sobre o mal - os vilões são sempre destruídos e o mal
afastado da vida daqueles que buscam fazer o bem;
•• Intenção moralizante - o castigo sempre vem para
aqueles que traem ou que se comportam em desa-
cordo com os padrões e os bons costumes sociais. (a
punição dessas personagens pode se dar por meio
da morte, da prisão etc.);
•• Enredos lineares, sem nenhuma profundidade psi-
cológica, apenas com a preocupação de idealizar os
perfis físicos (sobretudo das mulheres), como esta-
tura, cor dos olhos, sorriso, cor dos cabelos, vesti-
mentas, entre outros elementos exteriores.
Romantismo na
prosa – romance
•• Nascimento da prosa de ficção brasileira;
•• Folhetins: fidelidade de um público leitor;
•• Retrato da burguesia;
•• Descoberta de um Brasil desconhecido.
MODALIDADES OU TENDÊNCIAS DO
ROMANCE ROMÂNTICO NO BRASIL
ROMANCE URBANO
Também denominado de citadino ou de costu-
mes, essa tendência de romance traz enredos am-
bientados na cidade, apresentando situações bem ca-
racterísticas das convenções sociais do Rio de Janeiro
imperial, quase sempre tendo como pano de fundo in-
trigas amorosas e desigualdades econômicas. Geral-
mente, o desfecho desse tipo de romance aponta para
duas situações possíveis: um final feliz, com a vitória do
amor, ou, por outro lado, na impossibilidade de concre-
tização do amor, a morte aparece como solução. Os au-
tores que mais se destacaram nessa modalidade de ro-
LINGUAGENS . 33
 •• Necessidade de aproximar a poesia das artes plásti-
cas, em especial da escultura;
•• Valorização de versos longos, principalmente os ale-
Literatura
xandrinos;
•• Sensualismo;
•• Contenção emocional por meio da impassibilidade;
•• Valorização de rimas perfeitas.
Texto para debate
A seguir, um poema de Olavo Bilac muito signifi-
cativo para a poesia parnasiana, no qual o autor discor-
re sobre o próprio fazer poético.
A um poeta
Olavo Bilac
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício
É a força e a graça na simplicidade.
BILAC, Olavo. A um poeta. In. Antologia
Poética. Porto Alegre, RS: L&PM, 2012.
SÍNTESE DAS PROPOSTAS TEMÁTICAS DOS
AUTORES PARNASIANOS NO BRASIL
Olavo Bilac (1865 – 1918)
Segundo os professores e críticos literários Anto-
nio Candido e Aderaldo Castello (1968, p. 243):
Na sua obra há uma combinação feliz da tradição clás-
sica portuguesa com o exemplo dos parnasianos fran-
ceses, refundida por um ardente temperamento plás-
tico e retórico. Em nossa literatura, não há muitas de
tão acabada perfeição formal seja na pureza da língua,
seja na habilidade da versificação. Entretanto, em-
bora poucas vezes pareça simples malabarismo, a sua
poesia é superficial como visão do homem. Isto se deve
com certeza ao fato de parar na camada sensorial das
cores, dos sons, das combinações plásticas, fazendo as
próprias ideias e sentimentos se transformarem em
66 . LINGUAGENS
meras palavras bem ordenadas. Deve-se, também, à in-
capacidade de concentração mental, que transforma os
seus conceitos poéticos em tiradas banais.
Há nele um aspecto estritamente parnasiano, descri-
tivo, arqueológico, que se desdobraria mais tarde na
poesia patriótica de cunho épico, além da exaltação
da natureza, à maneira de “O Caçador de Esmeral-
das”, ou em sonetos de pura sugestão plástica. Há um
aspecto de fervor amoroso, que se bifurca no lirismo
espiritualizado da “Via-Láctea” e na forte sensualida-
de de outros poemas, principalmente os de “Sarças
de Fogo”. Há ainda um aspecto de sugestão mágica,
impressionista em certas poesias descritivas, sonha-
dora noutras, que procuram captar a tonalidade do
momento fugaz. Finalmente, há um pesadelo lastro
didático, que prejudica sobretudo os sonetos demasia-
do factícios do último período. (grifos nossos)
CANDIDO, Antonio, CASTELLO, J. Aderaldo. Presença da literatura
brasileira. v. 2. 3.ed. revista. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968.
Alberto de Oliveira (1857 – 1937)
•• Técnica de composição apurada.
•• Ritmo elegante, vocabulário exato e rimas trabalhadas.
•• Identificado com a natureza, apresenta o gosto pela
descrição, aliada à simplicidade e ao sentimento
amoroso.
•• Fetichismo na descrição de objetos exóticos.
•• Ressurreição de temas clássicos.
•• Natureza humanizada e caráter evocativo.
•• Impressões visuais, sonoras e olfativas.
Raimundo Correia (1859 – 1911)
•• Contenção emocional.
•• Rigor formal.
•• Sobriedade no emprego de recursos expressivos.
•• Forte pendor pelo objetivismo e pelas cenas exteriores.
•• Amor pela natureza.
•• Culto da forma.
•• Pintura da paisagem.
•• Linguagem castiça.
•• Versificação rica.
COMPETÊNCIA 2
Compreender a proposta de redação e aplicar concei-
tos das várias áreas de conhecimento para desenvol-
ver o tema
O ponto central dessa competência está na com-
preensão da proposta prescrita na apresentação do
tema, visto que o avaliador irá observar se, de fato, o candi-
dato conseguiu compreendê-la, desenvolvendo argumen-
tos consistentes e coerentes com o tema. Não se trata de
expor ideias, mas assumir um ponto de vista, sem que o ca-
ráter meramente expositivo predomine. É importante que
a tese apresente relação com o tema definido na propos-
ta da redação, pois as habilidades relacionadas ao recorte
temático serão levadas em consideração no momento da
avaliação. É preciso muito cuidado para não tangenciar ou
fugir do tema.
COMPETÊNCIA 3
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar infor-
mações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de
um ponto de vista.
Para um bom desempenho dessa competência, o
candidato deve demonstrar domínio na seleção e organi-
zação dos argumentos, desenvolvimento de ideias, assi-
milação de fatos e informações sobre o tema, a fim de de-
fender seu ponto de vista. Nesse sentido, os argumentos
devem apresentar desdobramentos. Essa competência
volta-se para a inteligibilidade do texto, sobretudo no que
se refere à coerência na apresentação dos argumentos,
por isso a necessidade de planejamento, antes de iniciar a
escrita do texto.
A inteligibilidade da redaçao
depende dos seguintes fatores:
•• Relação de sentido entre as partes do texto;
•• Precisão vocabular;
•• Seleção de argumentos;
•• Progressão temática adequada ao desenvol-
vimento do tema, revelando que a redação foi
planejada e que as ideias desenvolvidas são,
pouco a pouco, apresentadas de forma orga-
nizada, em uma ordem lógica;
•• Desenvolvimento dos argumentos, com a ex-
plicitação da relevância das ideias apresenta-
das para a defesa do ponto de vista definido.
Redação no ENEM 2018: cartilha do participante.
Distrito Federal: INEP, 2018.
COMPETÊNCIA 4
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísti-
cos necessários para a construção da argumentação.
Essa competência está relacionada à habilidade do
candidato de articular os elementos textuais (coesão e
coerência). Assim, é preciso na construção do texto, ar-
ticular os argumentos, utilizando, para isso, os elementos
Interpretação
coesivos adequados. Portanto, é importante atentar para
os seguintes elementos: coesão referencial; coesão le-
xical (sinônimos, hiperônimos, repetição, reiteração); e
coesão gramatical (uso de conectivos, tempos verbais,
pontuação, sequência temporal, relações anafóricas, co-
nectores intervocabulares, intersentenciais, interpará-
grafos). Trata-se do encadeamento adequado das partes
do texto, organizando as ideias de forma coerente e aten-
tando para a interdependência das ideias.
COMPETÊNCIA 5
Elaborar proposta de solução para o problema abor-
dado, mostrando respeito aos valores humanos e
considerando a diversidade sociocultural.
Nessa competência, o candidato deve elaborar
uma proposta de intervenção que possa solucionar ou
minimizar o problema discutido ao longo do texto. Para
tal, é importante estabelecer: o que será feito para re-
solver o problema; quem são os agentes que atuarão
nessa resolução; quais são os meios necessários para
a execução da proposta; e, por fim, qual é o resultado
esperado. Por isso, a proposta deve ser coerente e exe-
quível, além de fugir do senso comum.
Além disso, é fundamental o respeito aos direitos
humanos e aos direitos constitucionais individuais e cole-
tivos. É valido também ratificar valores universais, como
liberdade, solidariedade, diversidade, sustentabilidade etc.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Leia atentamente as propostas de redação a seguir e
redija um texto dissertativo-argumentativo, atentando
para as cinco competências avaliativas exigidas pelo
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no que diz
respeito à produção textual (redação).
TEMA I
Texto I
O papel social do idoso no século XXI
O biogeógrafo, pesquisador e escritor Jared Diamond
estuda as diferenças entre comunidades mundiais no
que diz respeito à forma como estas compreendem e
tratam seus membros idosos. Algumas nações reve-
renciam e respeitam seus membros senis, valorizando
LINGUAGENS . 107
 AULA
08 Formas de discurso
Na aula anterior, estudamos o conceito de discurso
e a sua importância no processo comunicativo. Concluí-
mos que o discurso é uma unidade de sentido composta
por fragmentos de ideias ou ideologias que se materiali-
zam na linguagem/texto, verbal ou não verbal, revelando
um “ponto de vista” sobre determinado objeto.
Além disso, pode-se dizer que o discurso se cons-
trói a partir do momento em que se inicia um processo
comunicativo, seja através da fala ou da escrita, entre
duas ou mais pessoas ou, até mesmo, por uma única pes-
soa, no caso do monólogo (que se direciona a um interlo-
cutor “imaginário”). Trata-se, portanto, de qualquer ato
comunicativo realizado por indivíduos ou grupos sociais.
Discurso é a atividade comu-
nicativa entre interlocutores
que apresenta sentido e está
inserida em dado contexto.
TIPOS DE DISCURSOS NA
CONSTRUÇAO DO TEXTO
Shutterstock / VLADGRIN
Tipos de discurso
Discurso direto, indireto e indireto livre são for-
mas de discurso utilizadas no gênero narrativo para in-
troduzir as falas e os pensamentos das personagens. É
importante destacar que essa variedade tipológica de
discursos depende do narrador e da forma como ele
conduz a narrativa, ou seja, do quanto ele interfere ou
não na fala das personagens.
DISCURSO DIRETO
No discurso direto, o narrador interrompe a nar-
ração para dar voz à personagem. Segundo o linguista
Willian Roberto Cereja, para que se possa compreen-
116 . LINGUAGENS
der a formação desse tipo de discurso, é necessário
atentar para a composição dos verbos, uma vez que
eles indicam qual interlocutor está de posse da fala
em determinado momento da narrativa. Desse modo,
a presença de verbos conhecidos como dicendi (dizer,
perguntar, concordar, responder etc.), os quais se re-
ferem à maneira como os interlocutores se expressam,
seja pelo ato de fala ou pela representação do pensa-
mento, é essencial. Esses verbos marcam a fala da per-
sonagem, que se materializa de forma direta, ou seja,
sem interferências do narrador.
Características do discurso direto
•• Uso de verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles
que têm relação com o verbo "dizer". Esses verbos
são conhecidos como "verbos de elocução" e os prin-
cipais são: falar, responder, perguntar, indagar, de-
clarar, exclamar, dentre outros.
•• Utilização dos sinais de pontuação, tais como traves-
são, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas etc.
•• Inserção da fala dos interlocutores no centro do tex-
to, mas não obrigatoriamente em uma linha isolada.
Em resumo, no discurso direto, o personagem
enuncia com “suas próprias palavras”, como mostram
os exemplos a seguir:
Uso de um verbo de elocução e de um sinal de pontuação (dois
pontos) antes da fala do personagem: “o guerreiro prometeu:”
 AULA
02 Modal Verbs

Modal verbs é uma classe especial de auxiliares COMIC STRIPS AND CARTOONS
que possuem características próprias (e, em alguns
casos, o uso deles é bem parecido) e não seguem
(CHARGES E TIRINHAS)
algumas regras de gramática, comuns para outros Na interpretação de charges ou tirinhas, deve-se
verbos, pois: sempre ter atenção não somente à análise verbal mas
•• não são antecedidos e nem seguidos de to (com ex- também aos aspectos visuais presentes nas gravuras.
As expressões faciais dos personagens, os movimentos,
ceção de ought to);
o local, a roupa, tudo isso pode ser considerado para
•• não recebem o “s”, “es” ou “ies” quando conjugados uma melhor compreensão da ideia inserida em cada
nas terceiras pessoas (he, she, it); charge, em cada tirinha.
•• não recebem a terminação –ed, relativa ao passado;
•• têm a capacidade de alterar ou de complementar o Questões com esse tipo de
sentido do verbo principal;
texto comumente abordam as-
pectos mais específicos do que os apresenta-
VERBOS
USOS EXEMPLOS dos na imagem. Elas testam a capacidade de
MODAIS
interpretação em gêneros textuais que aliam
-- David can speak three linguagem verbal com não-verbal.
HABILIDADE / languages.
CAPACIDADE CAN -- David could speak Spanish
(ability/capacity) COULD when he was younger.
PERMISSÃO (poder, saber) -- We can go to the movies.
-- Can I close the window?
(permission)
-- Could I talk to the director? QUESTÕES
-- It may rain tonight. (strong
POSSIBILIDADE possibility) TEXTO PARA AS QUESTÕES 1, 2 E 3
(possibility) MAY
-- It might rain tonight (weak
MIGHT
PERMISSÃO possibility) It is possible to connect a number of computers
(poder)
(permission) -- May I borrow your
and other electronic devices to create a computer
dictionary?
network. The computers and devices which are part
of the network can “talk” to each other and exchange
SHOULD -- You should visit your dentist information. In addition to the computers and devices
CONSELHO
OUGHT TO at least twice a year. which are connected, other devices are often needed
(advice)
(deveria) -- You should eat fruit. for the network to work correctly. Examples for such
devices include hubs and switches. Different kinds of
OBRIGAÇÃO
network can be connected to each other with a router.
-- You must remember the
(obligation) MUST Firewalls are commonly used to protect the network. In
rules.
HAVE TO general, networks that use cables to connect can operate
DEDUÇÃO -- Laura must be sick. She didn’t
(deve)
come to school today. 
at higher speeds than those using wireless technology.
(deduction)
A Local Area Network (LAN) connects computers which
are close together. Building a LAN is easier than connecting
-- You mustn´t tell it to different networks by a Wide Area Network (WAN). The
PROIBIÇÃO MUSTN´T
(é proibido)
anyone.  largest Wide Area Network is the Internet. Computers
-- You mustn´t smoke here. can be part of several different networks. Networks can
also be part of bigger networks. The local area network in
130 . LINGUAGENS
 QUESTÃO 3 (ITA) QUESTÃO 5 (ENEM ADAPTADA)

Complete com a alternativa correta: War

How long ______ here? I see that you are still at the same job.
Until the philosophy which hold one race
Superior and another inferior
A you working. is finally and permanently discredited and abandoned
B work you. Everywhere is war, me say war.
C you work. That until there are no longer first class
and second class citizens of any nation
D were you working. Until the color of a man’s skin
E have you been working. is of no more significance than the color of his eyes
Me say war.
[…]
QUESTÃO 4 (ENEM) And until the ignoble and unhappy regimes
Inglês

that hold our brothers in Angola, in Mozambique,

South Africa sub-human bondage
have been toppled, utterly destroyed
Shutterstock / Nicha

Well, everywhere is war, me say war.

War in the east, war in the west
war up north, war down south
war, war, rumours of war.
And until that day, the African continent
will not know peace, we, Africans will fight
we find it necessary and we know we shall win
as we are confident in the victory.[…]
MARLEY, B. Disponível em: www.sing365.com
Acesso em: 30 jun. 2011 (fragmento).

GLOSSÁRIO
Ebony and ivory •• citizens: ______________________________________________________________________

Ebony and ivory live together in perfect harmony •• ignoble: ______________________________________________________________________

Side by side on my piano keyboard, oh Lord, why don’t we? •• toppled: _____________________________________________________________________
We all know that people are the same wherever we go •• utterly destroyed: _____________________________________________________
There is good and bad in everyone,
We learn to live, we learn to give
Each other what we need to survive together alive Bob Marley foi um artista popular e atraiu muitos
McCARTNEY. P. Disponível em: www.paulmccartney.com fãs por meio de suas canções. Ciente de sua influên-
Acesso em: 30 mai. 2016. cia social, na música War o cantor se utiliza de sua
arte para alertar sobre
Em diferentes épocas e lugares, compositores têm uti-
lizado seu espaço de produção musical para expressar A a inércia do continente africano diante das injusti-
e problematizar perspectivas de mundo. Paul McCart- ças sociais.
ney, na letra dessa canção, defende
B a persistência da guerra enquanto houver diferen-
ças raciais e sociais.
A o aprendizado compartilhado.
B a necessidade de donativos. C as acentuadas diferenças culturais entre os países
africanos.
C as manifestações culturais. D as discrepâncias sociais entre moçambicanos e an-
D o bem em relação ao mal. golanos como causa de conflitos.
E o respeito étnico. E a fragilidade das diferenças raciais e sociais como
justificativas para o início de uma guerra.

138 . LINGUAGENS
 AULA
04 Perfect Tenses (past)

O PAST PERFECT é um tempo verbal usado para

expressar ações passadas que aconteceram antes de QUESTÕES
outra ação, que também ocorreu no passado (podería-
mos dizer que é o passado do passado). Geralmente ele
aparece com o SIMPLE PAST.
QUESTÃO 1 (ENEM)
PAST PRESENT TENSE

S + had + past She had finished

www.azquotes.com
Affirmative
participle + ... the test.

S + had not/hadn’t + She hadn’t finished

Negative
past participle + ... the test.

Had + S + past Had she finished

Interrogative
participle + ... the test?

Exemplos:
I had learned English before I lived there. GLOSSÁRIO
Eu aprendi Inglês antes de morar lá. •• darker: ________________________________________________________________________
When I arrived home, my father had already left. •• besides: ______________________________________________________________________
Quando eu cheguei em casa, meu pai já tinha saído. •• ashamed: ____________________________________________________________________

Nesse tempo verbal, é comum as frases serem for-

madas por algumas expressões. As mais utilizadas são:
Langston Hughes foi um poeta negro americano que vi-
WHEN (quando); veu no século XX e escreveu I, too em 1932. No poema,
BY THE TIME (no momento); a personagem descreve uma prática racista que provo-
BEFORE (antes); ca nela um sentimento de
AFTER (depois).
A coragem, pela superação.
B vergonha, pelo retraimento.
Poems, quotes, posters, C compreensão, pela aceitação.
magazine covers D superioridade, pela arrogância.
Como as questões de Inglês no Enem focam, E resignação, pela submissão.
principalmente, a interpretação, é essencial
que você tenha um bom vocabulário deste
idioma. Poemas e citações geralmente exigem QUESTÃO 2 (ENEM ADAPTADA)
um vocabulário mais avançado. Já pôsteres e
capas de revistas apresentam mais texto não- My brother the star, my mother the earth, my father
-verbal, em que o candidato irá necessitar ati- the sun, my sister the moon, to my life give beauty,
var o seu conhecimento prévio. to my body give strength, to my corn give goodness,
to my house give peace, to my spirit give truth, to my
elders give wisdom.
Disponível em: www.blackhawkproductions.com.
Acesso em: 08 set. 2012.

142 . LINGUAGENS