Você está na página 1de 3

Liderança Emocional

Liderança é a capacidade de gerenciar um grupo de pessoas, fazendo com que esse


grupo gere resultados e se transforme em uma equipe. Fazendo com que essa equipe
alcance os objetivos propostos em prol da organização.

Segundo Chiavenato (2009) “A liderança é um fenômeno social que ocorre


exclusivamente em grupos sociais. Ela é definida como uma influência interpessoal
exercida em uma dada situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para a
consecução de um ou mais objetivos específicos”.

As organizações são constituídas por pessoas, com sentimentos e motivos


racionais diferentes, sujeitos a força do ambiente que influenciam a motivação, os
relacionamentos e a liderança, entre outras dinâmicas que motivam o comportamento do
ser humano e do grupo onde ele se situa.

Podemos aqui ressaltar que a liderança não é o único fator a influenciar o


desempenho de grupos de trabalhos, mas que, dependendo do tipo de líder, podem resultar
equipes motivadas, comprometidas, vencedoras, ou equipes que apenas cumprem suas
obrigações, obtendo determinado resultado, mas não atuam com satisfação.

A liderança se destaca como elemento fundamental para que haja um melhor


desenvolvimento na atuação e gestão das emoções dos indivíduos organizados em grupos,
promovendo a excelência dos resultados não somente nos negócios, mas também nas
relações políticas, econômicas e sociais.

Funções de Liderança:

Considerando as funções de liderança, onde para um grupo funcionar bem – tanto no


campo emocional, quanto nas realizações de demandas, alguém deveria desempenhar
duas funções principais. Uma relacionada com as tarefas, onde a função é a resolução de
problemas, e uma outra função, de manutenção do grupo, ou funções sociais.

Se a mesma pessoa conseguir desempenhar bem ambas as funções, será um líder eficaz.

Estilos de Liderança:

• Autocrática;
• Democrática;
• Liberal.

Em um estudo realizado por Kurt Lewin e citado por Piletti (2001), ficou claro que os
alunos, crianças de 11 anos, se comportavam diferentemente em sala de aula dependendo
do estilo de liderança adotado pelo professor:

Na liderança autocrática, as crianças manifestaram dois comportamentos típicos


apatia e agressividade. Quando o líder se afastava da sala, as crianças deixavam de lado
as tarefas propostas e passavam a ter comportamentos agressivos e destrutivos,
manifestando muita insatisfação com a situação. Já na liderança exercida
democraticamente, os alunos mostraram-se responsáveis e espontâneos no
desenvolvimento de suas tarefas. Com a saída do líder, o trabalho continuava
praticamente no mesmo ritmo, como se nada tivesse ocorrido. Sob a liderança
democrática foram menos frequentes os comportamentos agressivos. Sob a liderança
permissiva, observou-se que as crianças não chegavam a se organizar como grupo e se
dedicavam mais tempo às tarefas propostas na ausência do líder. (PILETTI, 2001, p. 251-
252).
Para este estudo, o estilo democrático foi o que exerceu influências mais positivas nos
alunos tanto na relação emocionais com os pares quanto no comprometimento com a
tarefa.
A partir dos resultados dessa pesquisa nos Estados Unidos, passou-se a defender
intensamente o papel da liderança democrática – totalmente compatível com o estilo
americano – comunicativo, que encoraja a participação das pessoas e que se preocupa
igualmente com os problemas das tarefas e das pessoas.

Na pratica, o líder utiliza os três estilos de acordo com a situação, com as pessoas e
com a tarefa a ser executada. O grande desafio é saber quando aplicar, qual estilo, com
quem e dentro de que circunstancias e tarefas a serem desenvolvidas.

Para CHIAVENATO "A liderança é necessária em todos os tipos de organização


humana, seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em
todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana
e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar".
A importância de se estudar um tema como a liderança nos remete a um dos
primeiros estudiosos das dinâmicas dos grupos, que foi Kurt Lewin. Uma vez que Lewin
era um humanitário que defendia que a evolução da condição humana dependia da
resolução dos problemas sociais, religiosos, raciais, maritais ou industriais, ele acreditava
que a mudança somente seria eficaz se realizada em grupo, pois apenas a transformação
dos comportamentos individuais não iria propiciar a sustentação necessária.

Em todos esses aspectos estudados anteriormente, a liderança se destaca como


elemento fundamental para que haja um melhor desenvolvimento na atuação dos
indivíduos organizados em grupos, promovendo a excelência dos resultados não somente
nos negócios, mas também na gestão das emoções, relações políticas, econômicas e
sociais.

.Referências Bibliográficas

CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2006.

PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23ª ed. Sao Paulo: Ática, 2001.

Você também pode gostar