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1

I
NSTI
TUTOSUPERI
ORDEGESTÃO, COMÉRCI
OEFINANÇAS
DI
RECÇÃOPEDAGÓGI CA
Cur
sodeLicenci
atur
aGestãoAmbi
ent
al

Di
sci
pli
na-EducaçãoAmbi
ent
aleSaúdePúbl
ica

DOCENTE:Nai
moAr
mandoSant
osJoaqui
m

 Conf
erênci
asi
nter
naci
onai
sdepr
omoçãodeSaúde

 Cami
nhosasegui
rpar
aal
cançarumaboaSaúde

1-Concei
toconf
erenci
a

(
lat
inmadi
evalconf
erenci
a,r
euni
ão)

1.Act
odeconf
eri
r=cot
ejo,
ver
if
icação

2.Reuni
ãopar
atr
atardeassunt
osquei
nter
essam aosquenel
atomapar
te

3.pr
elecção,
discur
sol
it
erár
ioouci
ent
if
ico,
em publ
ico

Ex:r
euniãodurant
eaqualumaoumaispersonali
dadesfal
am aj
ornal
ist
as
dediver
sosórgãosdecomuni
caçãoerespondem assuasper
gunt o
as(
part
idoconvocounumaconf
erenci
adeimprensaparaamanha)

Dur anteadecadade60,oampl odebateem var


iaspar
tesdomundo,
realçandoadeter
minaçãoeconómicaesocialdasaúde,abri
ucaminho
par aabuscadeumaabor dagem posi
ti
vadessecampo, vi
sandosuper
ara
orientaçãopr
edominant
ecentradanocontr
oledaenfermidade.

PROMOÇÃODESAÚDE

AOr gani
zaçãoMundi
aldeSaúdedef
inecomopr omoçãodasaúdeoprocesso
queper mit
eàspessoasaumentaro control
eemel hor
arasuasaúde.A
promoçãodasaúder epr
esent
aum processosocialepolí
ti
co,nãosomente
2

i
ncluindo acções di r
eccionadas ao f or
tal
ecimento das capaci dades e
habil
idadesdosi ndivíduos,mast ambém acçõesdi reccionadasamudanças
dascondi çõessoci ais,ambientai
seeconómi caspar ami nimizarseuimpact o
nasaúdei ndivi
dualepúbl ica.Entende-
seporpr omoçãodasaúdeopr ocesso
quepossi bili
taaspessoasaument arseucontrolesobreosdet er
minantesda
saúdeeat ravésdistomel horarsuasaúde,sendoapar t
icipaçãodasmesmas
essencialpar asustentarasacçõesdepr omoçãodasaúde( HPA, 2004)

A concepção moder na depr omoção da saúde( ea pr áti


ca conseqüente)
surgiuesedesenvol veu,defor mamai svi
gorosanosúl ti
mosvi nteanos,nos
paísesdesenvol
vidos, par
ti
cularmentenoCanadá, EstadosUni dosepaí sesda
Europa Ocident
al.Quat r
oi mportantes Confer
ências Internacionai
s sobre
PromoçãodaSaúde, reali
zadasnosúl t
imos12anos-em Ot tawa( 1986).

Adel aide( 1988) ,Sundsval l(1991)eJacar ta( 1997)-,desenvol ver


am asbases
concei tuaisepol íticasdapr omoçãodasaúde.NaAmér icaLat i
na,em 1992,
realizou-se a Conf erênci aI nternaci onalde Pr omoção da Saúde ( 1992),
trazendof ormal ment eot emapar aocont ext osub- r
egional( BUSS, 2000) .
Asdi versasconcei t
uaçõesdi sponí veispar aapr omoçãodasaúdepodem ser
reuni dasem doi sgr andesgr upos.Nopr imei r
odel es,apr omoçãodasaúde
consi stenasact ividadesdi r
igidasàt ransformaçãodoscompor t
ament osdos
i
ndi víduos,f ocandonosseusest i
losdevi dael ocali
zando- osnosei odas
famí li
ase,nomáxi mo,noambi entedascul turasdacomuni dadeem quese
encont ram.Nest ecaso,ospr ogr amasouact ivi
dadesdepr omoçãodasaúde
tende ma concent rar-se em component es educat ivos, pr i
mar i
ament e
relacionados com r iscos compor t
ament ais passíveis de mudanças,que
estar i
am,pel omenosem par te,subocont rol
edospr ópriosi ndivíduos.Nessa
abor dagem,f ugiriam doâmbi todapr omoçãodasaúdet odososf actoresque
estivessem f ora do cont rol e dos i ndivíduos Jáo segundo gr upo de
concei tuaçõesbasei a- senoent endi ment oqueasaúdeépr odut odeum ampl o
espect rodef actor esr elacionadoscom aqual idadedevi da,incl ui
ndoum
padr ãoadequadodeal iment açãoenut r
ição,edehabi taçãoesaneament o;
boascondi çõesdet rabalho;opor tunidadesdeeducaçãoaol ongode
todaavi da;ambi ent ef í
si col i
mpo;apoi osoci alpar afamí l
iasei ndivíduos;
estil
odevi dar esponsável ;eum espect roadequadodecui dadosdesaúde.
(BUSS, 2000)
Par aumamel horvi sual i
zaçãodacr onol ogiadodesenvol viment onocampo
daPr omoçãodaSaúde,aAgênci apar aaPr omoçãodaSaúdedaI rl
andado
Nor te(HPA) ,propõeosegui nteesquema:

Desenvol
viment
oem Pr
omoçãodaSaúdenoper
íodode1974a2000

1974–I
nfor
meLal
onde
3

1978–Pr i
meir
aConferênci
aInt
ernaci
onalsobr
eAt
ençãoPr
imár
iadeSaúde–
Decl
araçãodeAlmaAta.

1981 – A Or
gani
zação Mundi
alde Saúde unani
mement
e adopt
a uma
est
rat
égi
agl
obal
:


Saúdepar
atodosnoAno2000”
.

1986-CartadeOt awasobr ePromoçãodaSaúde.


1988– SegundaConf erênci aI nternacionalsobr ePr omoçãodaSaúdeem
Adelai
de,Aust r
ália.
1991 – Ter ceir
aConf erênciaI nternacionalsobr ePromoção daSaúdeem
Sundsval,Suécia.
1997 – Quar t
a Conf erênciaI nternacionalsobr e Promoção da Saúde em
Jacart
a.
1998–Resol uçãodaAssembl eiaMundi aldeSaúde( PromoçãodaSaúde).
2000–Qui ntaConferênci aInternaci onalsobrePr omoçãodaSaúde, Méxi
co.
Após este br eve histórico do campo da pr omoção da saúde,t or
na-se
necessári
odescr everasest ratégiaschavedapr omoçãodaSaúdedaCar t
ade
Otawa,quef oiopr i
ncipalmar coder eferênciadapr omoçãodasaúdeem t odo
omundo( BECKER,2001) .SegundoShei ham (
2001)est asest
rat
égiaspodem
serassimr esumidas:

1)Pr omoçãodesaúdeat ravésdepol í


ticaspúbl icas:focal i
zandoaat ençãono
i
mpact oem saúdedaspol íti
caspúbl icasdet odosossect oresenãosoment e
doset ordasaúde.
2)Cr iaçãodeambi entefavor ávelatravésdaaval iaçãodoi mpact oem saúde
doambi enteeevi denciaropor tunidadesdemudançasqueconduzam àsaúde.
3)Desenvol vimentodehabi li
dadespessoai s:ampl i
andoadi sseminaçãode
i
nf or
maçõespar apr omovercompr eensão,eapoi aro desenvol vi
ment o de
habili
dadespessoai s,soci ai
sepol íticasquecapaci tem i ndi
víduosat omar
atit
udesdepr omoçãodesaúde.
4)For t
aleciment o deacçõescomuni t
ári
as:apoi ando acçõescomuni tári
as
concr etas e ef i
cazes na def ini
ção de pr iori
dades,t omada de deci sões,
planejament odeest rat
égi asei mpl ement á-laspar aat ingirmel horpadrãode
saúde.
5)Reor i
entaçãodeser viçosdesaúde:r edir
ecci onaromodel odeat ençãoda
responsabi l
idadedeof erecerser viçoscl í
nicosecur ativospar aamet ade
ganhosem saúde.SegundoaHeal thPr omot ionAgencyf orNor t
hernI r
eland
–HPA( 2004) ,
ospr inci
pai smodel oset ori
aisut i
li
zadosnapr omoçãodasaúde
podem serr esumidosassi m:
1-Teor i
asquet ent
am expl icarcompor tament osemudançascompor tament ai
s
4

f
ocal
izandonoi
ndi
víduo.

2-Teor
iasqueexpl
icam mudançasem comuni
dadeseacçõescomuni
tár
ias
paraasaúde.

3-Modelosqueexpl
icam mudançasem organizaçõeseacr
iaçãodepr
áti
cas
organi
zaci
onai
squeincent
ivem hábi
tossaudávei
s.

Outropont ocruci
alquedeveserabor dadoéanecessi dadedadifer
enciação
entr
eosconcei tosdepr omoção, pr
evençãoeeducaçãoem saúdequemui tas
vezes são ut i
li
zados si multaneament e como se f ossem sinónimos,
ocasionandoconf usõesatémesmoent reospr ofi
ssi
onaisdesaúde(SOUZA;
GRUNDY,2004) .Est a dif
erenciação ébast anteimport
ante,poi
s,segundo
Brei
lh(1997),naciência,umadi storçãomilvezesrepet
idaacabaconver
tendo-
seemi ngredi
entedeumai nter
pretaçãodar eali
dade.

Apr i
nci paldi f
erençaencont radaent repr evençãoepr omoçãoest ánool har
sobreoconcei t
ode
saúde,na pr evenção a saúde é vi sta simplesmente como ausênci a de
doenças,enquant o na promoção a saúdeéencar ada como um concei to
posit
ivo e mul ti
dimensionalr esultando dest a manei r
a em um model o
part
icipativo de saúde na pr omoção em oposi ção ao model o médi co de
i
ntervenção.( FREITAS,2003) .Al ém di sto,comoobser vaCzeresnia(2003),a
compr eensão adequada do que di ferencia promoção de pr evenção é
j
ustament econsci ênciadequeai ncertezadoconheci mentocient í
fi
conãoé
simplesl i
mi taçãotécnicapassí veldesucessi vassuperações;buscarasaúde
équest ãonãosódesobr evivência,masdequal if
icaçãodaexi stência.Para
queseper cebaadi f
erençaent reeducaçãoem saúdeepr omoçãodasaúde
faz-
senecessár i
o
oescl areciment odet aisconcei tos,mesmoser econhecendoasdi fi
culdades
i
nerent esat alesclareci
ment o.

Resumi damente,pode-
seafimarqueseent
r endeporeducaçãoem saúde
quaisquercombinaçõesdeexper iênci
asdeapr endizagem del
ineadascom
vist
as a f acil
it
arações voluntári
as conducentes à saúde,enquantoa
promoçãodasaúdeéumacombi naçãodeapoi oseducacionai
seambi entai
s
que visam a ati
ngirações e condições de vi
da com docentes à saúde
(CANDEI AS,
1997).

Deve-
sedestacartambém queapr omoçãodesaúdeadot aumagamade
est
rat
égi
as polít
icas que abr
ange desde posturas conser
vador
as at
é
per
spect
ivas crí
ti
cas di
tas r
adicai
s ou l
iber
tár
ias.Sob a ópt i
ca mai
s
5

conser vadora, apromoçãodesaúdeser iaum mei odedi r


eccionari ndi víduosa
assumi rem ar esponsabi l
idadeporsuasaúdee,aoassi mf azerem,r eduzi r
em
opesof inanceironaassi stênciadesaúde.Nout ravi a,
refor
mi sta,apr omoção
dasaúdeat oariacomoest ratégiapar acr i
armudançasnar elaçãoent re
cidadãoseoEst ado,pelaênf aseem pol íti
caspúbl icaseacçãoi nt ersect ori
al,
ouai nda,podeconst it
uir-
senumaper spect i
val ibertári
aquebuscamudanças
sociais mai s pr ofundas como são as pr opost as de educação popul ar
(CASTI EL,2004) .
Éi mpor tantetambém,queser ef l
ict
acom cui dadoant esdeseaf i
r marquea
promoçãodasaúdeéf antásticaef ascinant ecomodecl araSaan( 2001) ,pois
ao mesmo t empo que pode ser em seus aspect os i deológi cos,um
empr eendi ment o de nat ureza hol í
stica que,conect a do a di nâmi cas de
transformação soci al,de manda est ratégias ar ti
culadas às necessi dades
sentidas,per cebi das e desej adas pel a popul ação ( MELLO,2000) ,pode
também serum i nstrument odebi opodercomoaf ir
maGui l
am ( 2003) , i
st oé, o
grandef ocodaeducaçãoepr omoçãoàsaúdesãoosr i
scosr elacionadosaos
chamadosest ilosdevi da.Indi víduosi dentifi
cadoscomodeal tor iscopar a
umadoençaem par t
icularsãoencor ajadosamudaraspect osdesuasvi dase
a moni t
orarseu compor tament o.Est e project o é di r
igi
do no sent ido de
maxi mizarasuapr ópriasaúdeemi nimizaro“ peso”queoi ndivíduopossa
causaràsoci edade( GUI LAM, 2003)

Cami
nhosasegui
rpar
aal
cançarumaboaSaúde
Al
iment
açãoSaudável
,act
ivi
dadef
ísi
caesaúde

Aabor dagem r elacionadaàadopçãodeumaal iment açãosaudáveleàpr á-


ti
ca de act i
vidade f ísica t orna-se impr escindível,t endo em vi sta que as
evidênciasci entífi
casdemonst ram quef actoresl igadosàal i
ment açãoeà
i
nact i
vidade
físi
caest ãoenvol vidoscom odesenvol vimentodedi versasdoenças.
Oconsumoel evadodegor dur
assat ur adasecol est eroldietéti
coaument a
or i
scodedoençacor onar i
ana, isquemi aeout rasdoençascar diovasculares.
Oal t
oconsumodegor dur astot ai
sesat uradastambém est áassociadoao
aument onor i
scodeal gunst i
posdecâncer ,comoosdei ntesti
no,reto,mama,
endomét r i
oepr óstat a(WORLDCANCERRESEARCHFUND;AMERI CAN
INSTITUTEFORCANCERRESEARCHapudBRASI L,2004) .
Deacor docom aOr gani zaçãoMundi aldaSaúde( OMS) ,oconsumo
i
nsuf i
cientedef rutasehor t
aliças(consumodi árioi nferi
ora400gr amasou,
aproximadament e, cincopor çõesdi ár i
asdef rutasehor tali
ças)é
responsávelpor2, 7mi l
hõesdemor tesepor31%dasdoençasi squêmi casdo
coração,11% das doenças cér ebr o vascul ares e 19% dos câncer es
gastroi
nt esti
naisocor ridosem t odoomundo,anual ment e.Aindasegundoa
6

OMS,
as disli
pidemias,causadas mai or
it
ari
amente pel
o consumo excessivo de
gordurassaturadasdeor i
gem animal,
deter
minam anualment
e4,4milhõesde
mor t
es,sendor esponsáveispor18% dasdoençascér ebr
ovascul
arese56%
das
doençasi squêmicasdocor ação.

1.Pr
omoçãodaal
iment
açãosaudável

Apr omoçãodepr át
icasalimentaressaudáveisest áinser
idanocont ext
o
daadopçãodeest il
osdevi dasaudáveis,sendoi mpor t
antepar aapromoção
dasaúde.APol í
ti
caNaci onaldeAl i
mentaçãoeNut ri
ção(PNAN)i nt
egraa
Polít
icaNaci onaldeSaúdet em comodi r
ectr
izes,entreoutras,a
promoçãodepr áti
casalimentaressaudáveis,apr evençãoeocont r
oledos
dist
úr bi
osnut ri
cionaisedasdoençasassoci adasàal imentaçãoenut ri
çãoeo
moni torament odasi t
uaçãoal i
ment arenutri
cional(BRASI L,2003c).
Deacor docom oMi nistér
iodaSaúde,devem seradopt adasassegui nt
es
recomendaçõesnoquedi zrespeit
oàpr omoçãodaal imentaçãosaudável
(BRASI L,2006a) :

•SAL-Restr
ingi
ra5gr amasdeclor
etodesódio(1colherdechá)por
di
a. Reduzir sal e t emper
os pr ont
os na cozi nha, evi
tar comi
das
i
ndust
ri
ali
zadaselanchesrápi
dos.Consumirsali
odado.

•AÇÚCAR-Li mit
arai
ngest
ãodeaçúcarsi
mpl
es;r
efr
iger
ant
esesucos
ar
ti
fi
ciai
s,docesegul
osei
masem geral
.

•GORDURA-Reduzi roconsumodecar nesgordur


osas,embuti
dos,
lei
te
eder i
vadosintegrai
s/Pr ef
eri
róleosvegetaiscomosoj a,canol
a,gir
assol
,
oli
va(1colherdesopapordia)/Reti
raragorduraapar
entede
carnes,pel
edef r
angoecourodepeixeantesdopreparo.

•FIBRAS–Oconsumodeal imentosri
cosem fibraspoder eduziror
isco
dedesenvolvi
mentodevár i
asdoenças,comodi vert
icul
it
e,câncerde
cólonehiperl
ipi
demias.Asprinci
pai
sfontesdef i
brassãoosal imentos
vegetai
scomogr ãos,tubér
culos,
raí
zes,f
rutas,
legumes, verdurase
l
egumi nosas.

•PEI
XE-I
ncent
ivaroconsumo.
7

•ÁLCOOL-Evi tarai ngestãoexcessi vadeál cool/Homens:no


máxi mo2dosesdebebi daal coóli
capordi a/Mul heres:nomáxi mo
1dosedebebi daal coóli
capordi a( 1dosecor r
espondea1l atade
cerveja/350mlOUa1cál i
cedevi nhot int
o/150mlOUa1dosede
bebidadest il
ada/40ml ).Pr essupõe- sequenenhum al i
ment o específ
ico ou
grupodel esisoladament esejasuf icientepar afornecert odososnut rient
es
necessár i
osaumaboa
nutri
ção.Segundoospr incípi
osdaal imentaçãosaudável ,todososgr uposde
ali
ment osdevem comporoshábi t
osal i
mentares;portanto,umaal imentação
adequadadevef ornecerágua, carboi drat
os,proteí
nas, l
ipídicos,
vitaminas,
fi
brasemi ner
ais(BRASI L,2006b).

1.
1Act
ivi
dadef
ísi
ca

Com oavançodat ecnol ogi a,osindi víduospassar am aadopt armodosde


vida mai s sedent ários,t ornando- se mai si nactivos f isicament e.Est udos
epidemi ológicos demonst ram expr essiva associ ação ent re est i
lo de vi da
act i
vo, menor
possi bilidadedemor teemel horqual i
dadedevi da.A act ividadef ísicaeo
exer cí
ci opr evinem ef ect i
vament eaocor rênciadeevent oscar díacos,r eduzem
ai ncidênci adeaci dent evascul arcer ebral,hipertensão,di abet esmel li
tusdo
ti
po2,
câncer es de cól on e mama,f ract uras ost eopor óti
cas,doença vesi cular
,
obesi dade,
depr essãoeansi edade, além der etar darem amor talidade( ACSM, 2007) .
Pordef inição,act i
vidadef ísicaéqual quermovi ment ocor por alment e
produzi dopel amuscul at uraesquel ét i
caquer esulteem gast oener gético
(CASPERSEN et al , 1985) . Tr at a-se de um compor tament o humano
car acter i
zadopordet ermi nant esdeor dem bi ológicaecul tural,igual mente
significat i
vosnasescol hasenosbenef í
ciosder i
vadosdessecompor tament o
(NAHAS,
2006) .Porsuavez, oexer cíciofísicoéum t i
podeact i
vidadef ísica,definido
comoomovi ment ocor por alplanej ado, estrut
ur adoer epet i
tivor eali
zadocom
oi ntuitodemel horaroumant erum oumai scomponent esdaapt i
dãof ísica.
(ACSM, 2007)

Considerandoaal taprevalênciadosedentar i
smoal i
adaaosi gni
fi
cativo
ri
scoreferenteàsdoençascr óni
codegener at
ivas,oaument odaacti
vidade

sicadeumapopul açãoinfluenci
anaqual idadedasaúdedacol ecti
vidade,
minimizandocust oscom t ratamentos,
inclusivehospit
alares,
oquer efl
ecte
seusconsi derávei
sbenef í
ciossociais(CARVALHOetal ,1996).
Pesquisas t êm compr ovado que os i ndivíduos fi
sicamente aptos e/ou
8

tr
einadost endem aapr esent
armenori nci
dênci
adamai or
iadasdoenças
crónico degenerati
vas, consequênci
a dos benef í
cios f i
siol
ógi
cos e
psicológi
cosdecorr
entesdapráti
caregul
ardaacti
vidadefísi
ca(CARVALHOet
al
, 1996).

Al ém disso,
vár i
osestudosmost ram quei ndivíduosquepassam deum est i
lo
devida
sedentárioparaum compor tament of i
sicament eact i
vo, ouquedeixam deser
fi
sicament ei
napt osparaser em fisicament eapt os,exper i
mentam t
axasmai s
baixasdedoençaemor tali
dadepr emat ura, em compar açãocom aquelesque
continuam sendosedent áriosoui napt os( ACSM, 2007) .
Noqueconcer neàpr áti
cadeact ividadef ísica,recenteest udodeHaskel l
etal(2007)demonst r
ouquei ndivíduossaudávei sentre18e65anosdevem
reali
zar,pelomenos,30mi nutosdi áriosdeact ivi
dadef í
sicadei nt
ensidade
moder adaem ci ncooumai sdiasdasemana, pelomenos20mi nutosdiári
os
deact i
vidadefísicadeintensidadevi gor osaem t r
êsdi asdasemana, com o
objecti
vodepr eveniroumant erasaúde.

Quant oaocontroledepeso,
apr áti
cadeact i
vidadefí
sicaéum f actor
determinant
epar aogastodeener gi
aedoequi l
íbr
ioenergét
ico.Alguns
estudosmost r
am queapr át
icaregulardeacti
vidadefísi
caaliadaàdieta
hipocalóri
capodepr omovermai orreduçãonopesocor poraldoqueapenasa
restr
içãoali
ment ardef
ormai sol
ada,

Arecomendaçãodepr áti
cadeact i
vidadefísi
cadeveconsi derarosinteresses
i
ndivi
duais,asnecessi dadesdesaúdeeest adocl í
nicodoindivíduoou
dapopulaçãoal vo.Osbenef í
ciosdesaúdeadvi ndosdapr áti
car egul
arde
act
ivi
dade f ísica serão directamente infl
uenciados pela quant idade e
i
ntensi
dade
com queépr at i
cada.Váriosdocument oseest udoscitam osbenef í
ciosda
act
ivi
dadef ísicapar aasaúde.Essesbenef íci
osi ncl
uem ( BRASIL,2001a;
BRASIL,2006c) :

•Conheci
ment
o,per
cepção,
li
mit
esepot
enci
ali
dadesdoseupr
ó-
pri
ocorpo;

•Aument
odacapaci
dadei
ntel
ect
ual
;

•Mel
hor
iadacapaci
dadecar
diovascul
arer
espi
rat
óri
a;

•Aument
odomet
abol
ismoem r
epouso;
9

•Reduçãodosf
act
oresder
iscopar
adoençadasar
tér
iascor
onár
ias;

•Reduçãodagorduracorpor
aleaj
ust
eda‘
regul
agem cer
ebr
al’
dopeso
cor
poralpar
anívei
smai sbai
xos;

•Di
minui
çãodamassagor
daemanut
ençãoouaument
odamassa
muscul
ar;

•Reduçãonor
iscodedesenvol
verdi
abet
es,
hiper
tensão,
câncerdecól
on
edemama;

•Di
minui
çãodei
nci
dent
esmor
tai
spr
ovocadospordoençacar
diovascul
ar;

•Pr
evençãodaost
eopor
ose/Ossosear
ti
cul
açõesmai
ssaudávei
s;

•Aument
odaf
orçamuscul
ar;

•Aument
odar
esi
stênci
adet
endõesel
igament
os;

•Mel
hor
iadosi
stemai
munol
ógi
co;

•Mel
hor
iadopr
ocessoi
nfl
amat
óri
ocr
ôni
codasDCNT;

•Cor
rel
açõesfavor
ávei
scom r
eduçãodot
abagi
smoedoconsumode
ál
cooledrogas;

•Mel
hor
iadoní
veldesaúdement
al,
com di
minui
çãodadepr
essão,

ansi
edadeeal
ívi
odoest
resse;

•Aumentodobem- est
aredaautoest
ima.
Asegui
restãolist
adosal
gunsbenefí
ciosdaat
ivi
dadef
ísi
capar
aos
gr
uposespecíf
icos:

Cr
iançaseadol
escent
es
10

•Aj
udaacriança/
oadol
escent
eaadot
arum est
il
odevi
daat
ivona
i
dadeadul
ta;

•Auxi
li
aapr
oteçãodasaúdeósseanai
dadeadul
ta;

•Reduzossi
ntomasdeansi
edade;

•Reduzoest
resse;

•Aument
aaaut
oest
ima;

•Mel
hor
aodesempenhoacadêmi
co;

•Aj
udanot
rat
ament
odaasma(
casodanat
ação)
;

•Aj
udaamel
hor
araf
unçãopul
monarem cr
iançascom f
ibr
osecí
sti
ca;

•Aj
udaacontrol
arapr
essãoar
ter
ialent
recr
iançaseadol
escent
es
hi
pert
ensos.

Adul
tos

•Melhor
aoperf
ill
ipí
dico,
apressãoar
ter
ialem hi
per
tensos,
atol
erânci
a
àgl
icoseeaaçãodainsuli
na;

•Aument
aal
ongevi
dade(
tempodevi
da)
;
11

•Reduzor
iscodedesenvol
verdoençascar
diovascul
ares,
ecâncer
;

•Auxi
li
aocont
rol
edopesocor
por
al;

• Auxil
ia o desenvol
viment
o e a manutenção de ossos,múscul
os e
ar
ti
culaçõessaudávei
s;
•Ajudaareduzi
rossintomasdadepr
essãoeansiedade;

•Aument
aaaut
oest
ima;

•Reduzor
iscodemor
tespordoençascar
díacas;

•Reduzor
iscodeaci
dent
evascul
arcer
ebr
al;

•Aj
udaareduzi
roscust
oscom menoshospi
tal
i
zações,
visi
tasmédi
cas
emedi
camentos.

Pessoasi
dosas

•Reduzasquedasepossí
vei
slesões;

•Aj
udanot
rat
ament
odedor
esnascost
as;

•Auxi
li
aot
rat
ament
odaost
eopor
ose;

(
Eumadoencanasmul
herescomcer
cade45anosdei
dadequedei
xaossos
mol
es,
fr
agei
soupor
osos)

•Auxi
li
aot
rat
ament
odaost
eoar
tri
te;

(
Dist
urbi
odeosssosmuscul
aresouar
ti
cul
ares.
)

•Auxi
li
aot
rat
ament
odacl
audi
cação;

(
Eum compr
omet
iment
odecami
nhar
,(mar
cha)

•Auxi
li
aot
rat
ament
odedoençapul
monarobst
rut
ivacr
ôni
ca;
12

•Auxi
li
aot
rat
ament
odedemênci
as;

(São doencasquedei
xaumapessoapr
ogr
essi
vo no desenvol
viment
o da
pessoa)

•Auxi
li
aapr
evençãoeot
rat
ament
odaconst
ipação;

•Mel
hor
aaqual
idadedosono;

•Cont
ri
bui
par
aocont
rol
edocol
est
erol
;

•Aj
udanot
rat
ament
odahi
per
tensão;

•Aj
udaar
eduzi
rossi
ntomasdadepr
essãoeansi
edade.

•Mel
horaofunci
onament
ocor
por
aleapr
eser
vaçãodai
ndependênci
a
dei
dosos.

Infor
maçõesespecífi
casarespei
todaabordagem daal
imentaçãosaudável
edapr áti
cadeat i
vidadefí
sicanospr ogr
amasdepr omoçãodasaúdee
prevenção de ri
scos e doenças podem serencontradas nos capít
ulos
rel
acionados
àsÁr easdeAtençãoàSaúde.

Ref
erênci
as
BRASIL.Minist
éri
odaSaúde.Gl
ossár
iot
emát
ico:economi
adasaúde.
Brasí
li
a,DF,2005.

.Planonaci
onalpar
aocont rol
eintegradodasDCNT:pr omoçãoda
saúde,vi
gil
ânci
a,pr
evençãoeassi st
ência.Brasí
li
a,DF,
2006.Em revisão.
CASPERSEN, C.J.
;POWEL, K.E.;CHRI STENSON,G.M.Physicalact
ivit
y,

exerci
se,andphysi
calf
it
ness:defi
nit
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incti
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