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Aula 3
Aula 3
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TUTOSUPERI
ORDEGESTÃO, COMÉRCI
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RECÇÃOPEDAGÓGI CA
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DOCENTE:Nai
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erênci
asi
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omoçãodeSaúde
Cami
nhosasegui
rpar
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cançarumaboaSaúde
1-Concei
toconf
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a
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a,r
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ão)
1.Act
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eaqualumaoumaispersonali
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sosórgãosdecomuni
caçãoerespondem assuasper
gunt o
as(
part
idoconvocounumaconf
erenci
adeimprensaparaamanha)
PROMOÇÃODESAÚDE
AOr gani
zaçãoMundi
aldeSaúdedef
inecomopr omoçãodasaúdeoprocesso
queper mit
eàspessoasaumentaro control
eemel hor
arasuasaúde.A
promoçãodasaúder epr
esent
aum processosocialepolí
ti
co,nãosomente
2
i
ncluindo acções di r
eccionadas ao f or
tal
ecimento das capaci dades e
habil
idadesdosi ndivíduos,mast ambém acçõesdi reccionadasamudanças
dascondi çõessoci ais,ambientai
seeconómi caspar ami nimizarseuimpact o
nasaúdei ndivi
dualepúbl ica.Entende-
seporpr omoçãodasaúdeopr ocesso
quepossi bili
taaspessoasaument arseucontrolesobreosdet er
minantesda
saúdeeat ravésdistomel horarsuasaúde,sendoapar t
icipaçãodasmesmas
essencialpar asustentarasacçõesdepr omoçãodasaúde( HPA, 2004)
Desenvol
viment
oem Pr
omoçãodaSaúdenoper
íodode1974a2000
1974–I
nfor
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onde
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1978–Pr i
meir
aConferênci
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iadeSaúde–
Decl
araçãodeAlmaAta.
1981 – A Or
gani
zação Mundi
alde Saúde unani
mement
e adopt
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:
“
Saúdepar
atodosnoAno2000”
.
f
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ndi
víduo.
2-Teor
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icam mudançasem comuni
dadeseacçõescomuni
tár
ias
paraasaúde.
3-Modelosqueexpl
icam mudançasem organizaçõeseacr
iaçãodepr
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squeincent
ivem hábi
tossaudávei
s.
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alquedeveserabor dadoéanecessi dadedadifer
enciação
entr
eosconcei tosdepr omoção, pr
evençãoeeducaçãoem saúdequemui tas
vezes são ut i
li
zados si multaneament e como se f ossem sinónimos,
ocasionandoconf usõesatémesmoent reospr ofi
ssi
onaisdesaúde(SOUZA;
GRUNDY,2004) .Est a dif
erenciação ébast anteimport
ante,poi
s,segundo
Brei
lh(1997),naciência,umadi storçãomilvezesrepet
idaacabaconver
tendo-
seemi ngredi
entedeumai nter
pretaçãodar eali
dade.
Apr i
nci paldi f
erençaencont radaent repr evençãoepr omoçãoest ánool har
sobreoconcei t
ode
saúde,na pr evenção a saúde é vi sta simplesmente como ausênci a de
doenças,enquant o na promoção a saúdeéencar ada como um concei to
posit
ivo e mul ti
dimensionalr esultando dest a manei r
a em um model o
part
icipativo de saúde na pr omoção em oposi ção ao model o médi co de
i
ntervenção.( FREITAS,2003) .Al ém di sto,comoobser vaCzeresnia(2003),a
compr eensão adequada do que di ferencia promoção de pr evenção é
j
ustament econsci ênciadequeai ncertezadoconheci mentocient í
fi
conãoé
simplesl i
mi taçãotécnicapassí veldesucessi vassuperações;buscarasaúde
équest ãonãosódesobr evivência,masdequal if
icaçãodaexi stência.Para
queseper cebaadi f
erençaent reeducaçãoem saúdeepr omoçãodasaúde
faz-
senecessár i
o
oescl areciment odet aisconcei tos,mesmoser econhecendoasdi fi
culdades
i
nerent esat alesclareci
ment o.
Resumi damente,pode-
seafimarqueseent
r endeporeducaçãoem saúde
quaisquercombinaçõesdeexper iênci
asdeapr endizagem del
ineadascom
vist
as a f acil
it
arações voluntári
as conducentes à saúde,enquantoa
promoçãodasaúdeéumacombi naçãodeapoi oseducacionai
seambi entai
s
que visam a ati
ngirações e condições de vi
da com docentes à saúde
(CANDEI AS,
1997).
Deve-
sedestacartambém queapr omoçãodesaúdeadot aumagamade
est
rat
égi
as polít
icas que abr
ange desde posturas conser
vador
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ias.Sob a ópt i
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rpar
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cançarumaboaSaúde
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it
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o consumo excessivo de
gordurassaturadasdeor i
gem animal,
deter
minam anualment
e4,4milhõesde
mor t
es,sendor esponsáveispor18% dasdoençascér ebr
ovascul
arese56%
das
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1.Pr
omoçãodaal
iment
açãosaudável
Apr omoçãodepr át
icasalimentaressaudáveisest áinser
idanocont ext
o
daadopçãodeest il
osdevi dasaudáveis,sendoi mpor t
antepar aapromoção
dasaúde.APol í
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caNaci onaldeAl i
mentaçãoeNut ri
ção(PNAN)i nt
egraa
Polít
icaNaci onaldeSaúdet em comodi r
ectr
izes,entreoutras,a
promoçãodepr áti
casalimentaressaudáveis,apr evençãoeocont r
oledos
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osnut ri
cionaisedasdoençasassoci adasàal imentaçãoenut ri
çãoeo
moni torament odasi t
uaçãoal i
ment arenutri
cional(BRASI L,2003c).
Deacor docom oMi nistér
iodaSaúde,devem seradopt adasassegui nt
es
recomendaçõesnoquedi zrespeit
oàpr omoçãodaal imentaçãosaudável
(BRASI L,2006a) :
•SAL-Restr
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etodesódio(1colherdechá)por
di
a. Reduzir sal e t emper
os pr ont
os na cozi nha, evi
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dos.Consumirsali
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s,docesegul
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masem geral
.
•FIBRAS–Oconsumodeal imentosri
cosem fibraspoder eduziror
isco
dedesenvolvi
mentodevár i
asdoenças,comodi vert
icul
it
e,câncerde
cólonehiperl
ipi
demias.Asprinci
pai
sfontesdef i
brassãoosal imentos
vegetai
scomogr ãos,tubér
culos,
raí
zes,f
rutas,
legumes, verdurase
l
egumi nosas.
•PEI
XE-I
ncent
ivaroconsumo.
7
1.
1Act
ivi
dadef
ísi
ca
Considerandoaal taprevalênciadosedentar i
smoal i
adaaosi gni
fi
cativo
ri
scoreferenteàsdoençascr óni
codegener at
ivas,oaument odaacti
vidade
fí
sicadeumapopul açãoinfluenci
anaqual idadedasaúdedacol ecti
vidade,
minimizandocust oscom t ratamentos,
inclusivehospit
alares,
oquer efl
ecte
seusconsi derávei
sbenef í
ciossociais(CARVALHOetal ,1996).
Pesquisas t êm compr ovado que os i ndivíduos fi
sicamente aptos e/ou
8
tr
einadost endem aapr esent
armenori nci
dênci
adamai or
iadasdoenças
crónico degenerati
vas, consequênci
a dos benef í
cios f i
siol
ógi
cos e
psicológi
cosdecorr
entesdapráti
caregul
ardaacti
vidadefísi
ca(CARVALHOet
al
, 1996).
Al ém disso,
vár i
osestudosmost ram quei ndivíduosquepassam deum est i
lo
devida
sedentárioparaum compor tament of i
sicament eact i
vo, ouquedeixam deser
fi
sicament ei
napt osparaser em fisicament eapt os,exper i
mentam t
axasmai s
baixasdedoençaemor tali
dadepr emat ura, em compar açãocom aquelesque
continuam sendosedent áriosoui napt os( ACSM, 2007) .
Noqueconcer neàpr áti
cadeact ividadef ísica,recenteest udodeHaskel l
etal(2007)demonst r
ouquei ndivíduossaudávei sentre18e65anosdevem
reali
zar,pelomenos,30mi nutosdi áriosdeact ivi
dadef í
sicadei nt
ensidade
moder adaem ci ncooumai sdiasdasemana, pelomenos20mi nutosdiári
os
deact i
vidadefísicadeintensidadevi gor osaem t r
êsdi asdasemana, com o
objecti
vodepr eveniroumant erasaúde.
Quant oaocontroledepeso,
apr áti
cadeact i
vidadefí
sicaéum f actor
determinant
epar aogastodeener gi
aedoequi l
íbr
ioenergét
ico.Alguns
estudosmost r
am queapr át
icaregulardeacti
vidadefísi
caaliadaàdieta
hipocalóri
capodepr omovermai orreduçãonopesocor poraldoqueapenasa
restr
içãoali
ment ardef
ormai sol
ada,
Arecomendaçãodepr áti
cadeact i
vidadefísi
cadeveconsi derarosinteresses
i
ndivi
duais,asnecessi dadesdesaúdeeest adocl í
nicodoindivíduoou
dapopulaçãoal vo.Osbenef í
ciosdesaúdeadvi ndosdapr áti
car egul
arde
act
ivi
dade f ísica serão directamente infl
uenciados pela quant idade e
i
ntensi
dade
com queépr at i
cada.Váriosdocument oseest udoscitam osbenef í
ciosda
act
ivi
dadef ísicapar aasaúde.Essesbenef íci
osi ncl
uem ( BRASIL,2001a;
BRASIL,2006c) :
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o,per
cepção,
li
mit
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ali
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ó-
pri
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hor
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•Aument
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•Reduçãonor
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tensão,
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•Di
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ovocadospordoençacar
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•Aument
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Brasí
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eintegradodasDCNT:pr omoçãoda
saúde,vi
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ência.Brasí
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a,DF,
2006.Em revisão.
CASPERSEN, C.J.
;POWEL, K.E.;CHRI STENSON,G.M.Physicalact
ivit
y,
exerci
se,andphysi
calf
it
ness:defi
nit
ionsanddist
incti
onsforheal
th-
rel
ated
resear
ch.Publi
cHealt
hReports,v.100,n.2,
p.126-131,1985.
DRUMMOND,
J.P.
etal
.Medi
cina baseada emevi
dênci
as.SãoPaul
o:At
heneu,
1998