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RESUMO
ABSTRACT
Em alguns casos as estatísticas sobre a ruptura ou falha não são suficientes para a
determinação da confiabilidade de sua aplicação à cada barragem em um sentido
absoluto [6]. Desta forma, a probabilidade de ruptura para a barragem em estudo
deve somente ser apresentada dentro de uma classificação relativa. Tem-se em
mãos, entretanto, um ferramental de extrema utilidade, que é a realização de
análises de consistência ou de sensibilidade, para a avaliação e julgamento dos
resultados finais.
Além do mais, a própria experiência de países que estão empregando esta técnica
há mais de uma década, vem revelar que se trata de uma das únicas ferramentas de
cálculo disponíveis, para que os leigos possam entender o cenário em potencial de
risco de uma barragem, ao permitir comparação da probabilidade de ruptura da
barragem, com outros tipos de acidentes bem conhecidos de todos, tais como a
queda de um avião, a ocorrência de um sismo, a possibilidade de se sofrer um
ataque cardíaco, etc.
Estruturas de Concreto:
Barragem de Terra:
− Galgamento da barragem
Dentro deste enfoque, foram simuladas 2 (duas) alternativas, para a realização das
árvores de eventos da barragem João Leite, a saber:
5.1 ALTERNATIVA I
Cenário onde foram incorporadas algumas incertezas com relação aos resultados
finais da construção, em termos de tratamento da fundação, do controle de
qualidade do aterro compactado, das dimensões exatas do sistema de drenagem
interna da barragem e das fundações, da inexistência de um plano de auscultação
confiável, envolvendo instrumentos com características e campos de leitura
apropriados, etc., de modo a constituir uma alternativa onde eram inerentes maiores
riscos;
Cenário onde foi utilizada uma boa execução das estruturas de barramento, assim
como um bom tratamento das fundações, em termos de deformabilidade, resistência
e permeabilidade, onde deveria ser atendida uma série de pré-requisitos, além de se
dotar as estruturas da barragem de um bom plano de instrumentação de
auscultação das obras civis, complementado-o com inspeções rotineiras de campo.
Alternativa I Alternativa II
Tipo de Risco Probabilidade Desempenho Probabilidade Desempenho da
anual da barragem anual barragem
Hidrológico
6,2 x 10-8 Ótimo a bom 5,3 x 10-8 Ótimo
(galgamento)
Erosão interna
1,6 x 10-5 Aceitável 8,6 x 10-7 Bom
fundação
Erosão interna Aceitável a
3,2 x 10-5 1,7 x 10-6 Bom
interface C/S preocupante
Escorregament
o 5,0 x 10-7 Ótimo a bom 5,0 x 10-8 Ótimo
Sismo
≈0 Ótimo ≈0 Ótimo
Aceitável a
TOTAL 4,9 x 10-5 2,7 x 10-6 Bom
preocupante
TABELA 3: Tabela resumo das probabilidades de risco estimadas através das
árvores de eventos
11. AGRADECIMENTOS
[1] LESLEIGHTER, E.J. (1987) – “Dam Failure Mechanism and Selection of Modes
and Conditions of Breaching”, ANCOLD Bulletin, N° 87, Apr/87;
[2] SALMON, G.M. (1995) – “Integrating Risk Assessment Into a Dam Safety
Program”, ANCOLD Bulletin N° 101, Dec/95.
[3] SALMON, G.M., HARTFORD, D.N.D. (1995) – “Lessons from the Application of
Risk Assessment to Dam Safety”, ANCOLD Bulletin N° 101, Dec/95.
[4] JOHANSEN, P.M., VICK, S.G., RIKARTSEN, C. (1997) – “Risk Analysis of Three
Norwegian Rockfill Dams”, Anais III International Conference on Hydropower,
Trondhein, Noruega.