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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (MEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI)


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLITICA/ECONOMIA
PROFESSOR: PÓS-DOUTOR CLEBER DE DEUS
PERÍODO: 2016/2 CARGA HORÁRIA: 60h – Terça/Quinta
E-mail: dideus@ufpi.edu.br

PLANO DE CURSO

1. EMENTA

Antecedentes da Ciência Política. Objeto da Ciência Política. Teoria Política


e Filosofia Política. Ação Política. Estudos de Noção Básica e
Desenvolvimento de Uma Visão Crítica da Ciência Política. Conhecimento
a respeito do Poder. Sociedade, Estado, Mercado e Instituições Políticas.
As Questões da Democracia. Cidadania, Soberania e Autocracia. A relação
entre Público e Privado.

2. OBJETIVO

O objetivo central é ofertar uma visão panorâmica de conceitos, teses e


perspectivas teóricas e metodológicas que são fundamentais a
compreensão dos fatos e fenômenos políticos. Assim, o discente estará
habilitado a interpretar e analisar a dinâmica relação de funcionamento
dos atores políticos, instituições políticas, sociedade e da representação
política.

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3. CONTÉUDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: POLÍTICA E CIÊNCIA POLÍTICA

1. Política e Poder;
2. Ciência Política como estudo do consenso e conflito;
3. Política a Ciência Poder;
4. Premissas Metodológicas;

UNIDADE II: INSTIUIÇÕES POLÍTICAS

1. Estado;
2. Democracia;
3. Sistemas Políticos;
4. Partidos Políticos;

UNIDADE III: SOBERANIA, ESTADO MODERNO E


CONTEMPORÂNEO

1. Formação e Estrutura do Estado Moderno;


2. Conceito de Soberania;
3. Estado Liberal e suas Linhagens;
4. Estado Democrático de Direito.

4. METODOGOLOGIA DE AULAS E AVALIAÇÃO

O curso obedecerá ao padrão clássico de programas de graduação em


Ciência Política: exposição das aulas, seminários e debates. A cada aula
os discentes apresentarão resumos, resenhas de livros, capítulos ou
papers sobre tema previamente indicado pelo professor. Esses resumos
ou resenhas, com no máximo de 3 (três) laudas deverão ser
entregues no início de cada aula. Não serão aceitas entregas
posteriores sob hipótese alguma. A ideia é fomentar o debate na sala
de aula e motivar o alunado a desenvolver habilidades de oratória já
que essa é uma das técnicas mais importantes ao exercício do

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magistério bem como um uso contínuo na profissão do cientista
político.

4. 1 AVALIAÇÃO

O processo avaliativo e de aprendizagem precisa ser repensado e se


buscar sempre que possível uma maior eficiência nesse quesito. Em
decorrência disso, a participação ganhará um papel de relevo nesse
curso. Participação nos debates em sala de aula se constituição em
parte essencial das avaliações realizadas. Ao final de cada seção será
realizada uma avaliação. O resultado será o somatório de participação
em atividades de salas (seminários, resenhas, resumos e atividades
propostas na sala de aula) do conteúdo ministrado e de provas escritas.
Esses resumos ou resenhas deverão ser entregues no início de
cada aula. Entregas posteriores dessas tarefas não serão aceitas.
Em geral, as atividades desenvolvidas em sala de aula valerão 2
(dois) pontos e provas e outros instrumentos avaliativos valerão 8
(oito) pontos. Tais procedimentos seguem a orientações dessa IES em
seus mecanismos avaliativos.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AVELAR, Lucia & Cintra, Antônio Octavio. Sistema Político Brasileiro:


Uma Introdução. Rio de Janeiro: Editora Konrad Adenauer, (2007).

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. 5° Edição.


São Paulo: Editora Martins Fontes, (1999).

ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. São Paulo: Editora Arx, (2005).

BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade. 11° Edição. São


Paulo: Editora Paz e Terra, (2004).

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BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política. Rio de Janeiro: Editora
Campus, (2001).

BOBBIO, Norberto. Sociedade e Estado na Filosofia Política


Moderna. 4° Edição. São Paulo: Editora Brasilense, (1994).

BOBBIO, Norberto. Liberalismo e Democracia. São Paulo: Editora


Brasiliense, (1994).

BOBIO, Norberto. O Futuro da Democracia: Uma Defesa das Regras


do Jogo. 4°Edição. São Paulo: Editora Paz e Terra, (1992).

BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo. 6° Edição.


Brasília: UnB, (1992).

DAHL, Robert. A Democracia e Seus Críticos. São Paulo: Martins


Fontes, (2012).

DAHL, Robert. Poliarquia, Participação e Oposição. São Paulo: Edusp,


(2005).

DAHL, Robert. Sobre a Democracia. Brasília: UnB, 2001.

DOWNS Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo:


Edusp, (1999).

GERSTER, Thomas Fleiner. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Editora


Martins Fontes, (2006).

HEYWOOD, Andrew. Ideologias Políticas: do Liberalismo ao


Fascismo. São Paulo. Editora Ática. (1997).

KATZ R. S./MAIR, P. “El Partido Cartel. La Transformación de Los Modelos


de Partidos y de la Democracia de Partidos”. In: Zona Abierta
108/109.2004, p. 9-39.

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LEVINE, Donald N. Visões da tradição sociológica. Rio de Janeiro: Editora
Jorge ZAHAR, (1997).

LIJHART, Arend. Modelos de Democracia. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, (2003).

MANIN, Bernard. Los princípios del Gobierno Representativo. Madrid:


Alianza Editorial, (2008).

MARTINS, Manuel Meirinho. Representação Política: Eleições e


Sistemas Eleitorais. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e
Políticas, (2008).

NICOLAU, Jairo Marconi. Sistemas Eleitorais. 6ª Edição. Rio de


Janeiro: FGV, (2012).

QUIVY, Raymond. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 5°


Edição. Lisboa: Editora Gradiva. (2008).

REIS, Fábio Wanderley. “O Tabelão e a Lupa”. Revista Brasileira de


Ciências Sociais. RBCS Nº 16. Ano 6. Julho de 1991.

STRAUSS, Leo. Uma Introdução à sua Filosofia Política. São Paulo:


Editora Erealizações, (2015).

STRAUSS, Leo. Uma Introdução à Filosofia Política: Dez Ensaios.


São Paulo: Editora Erealizações, (2016).

STRAUSS, Leo. Reflexões sobre Maquiavel. São Paulo: Editora


Erealizações, (2015).

STRAUSS, Leo. Perseguição e a Arte de Escrever. São Paulo: Editora


Erealizações, (2015).

5
VAN CLEVELD, Martin. Ascensão e Declínio do Estado. São Paulo:
Editora Martins Fontes, (2004).

WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora LTC,


(2002).

6. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES SERÃO


UTILIZADAS NO DECORRER DO CURSO.

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