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Aluno: Guilherme Roque Zidiotti

Professor: Alexandre Avíncola

Projeto Integrador II – Meio ambiente e saúde

Resumo do artigo: De maneira geral, o artigo busca descreve acerca da questão dos
obstáculos epistemológicos corriqueiramente impostos pelo senso comum. De maneira mais
específica, o artigo retrata sobre a concepção de “buraco” na camada de ozônio como um
dos obstáculos epistemológicos enraizados na linguagem e na descrição de sites de
pesquisa como o Google Imagens e de um livro de química de nível médio. O artigo busca,
em seu desenvolvimento, reforçar a tese de que aplicar esse tipo de nomenclatura, como
uma suposta forma de facilitar o aprendizado, na verdade impede ainda mais que o aluno
assimile os fenômenos ambientais com os termos propriamente científicos, como teorias
químicas e físicas que norteiam, por exemplo, a diminuição da concentração do gás ozônio
na estratosfera.

Principais pontos relacionados à química ambiental: Definição e explicação da camada


gasosa de ozônio, bem como de seus termos científicos específicos; mecanismos de
reações envolvendo moléculas de estudo da química ambiental; resultantes industrias da
ação antropogênica; liberação de gases; estudos dos gases e de suas propriedades.

Pontos cruciais dos resultados obtidos: Noção de como a pesquisa superficial na


internet e até alguns livros didáticos são reprodutores de uma ciência não muito exata;
importância da ruptura entre o conhecimento prévio e comum e o conhecimento científico;
entendimento científico e organização de conteúdo para que não haja problemas com o
ensinamento de tais abordagens químicas.

Coerência dos pontos discutidos no texto: Introdução que abrange a especificidade


científica e química do assunto que será descrito ao longo do artigo, com definições e
contextualizações teóricas e práticas sobre o ozônio, a camada de ozônio, os termos
corretos para se referir a diminuição da contração deste gás na atmosfera, abrangendo
alguns exemplos de estudos científicos. Posteriormente, apresentou-se uma metodologia de
pesquisa que descreve com clareza como foi encabeçada e desenvolvida a busca por
resultados e comprovações. Depois, apresentou-se uma discussão interessante
relacionando os termos empregados pela mídia e pelo senso comum e como isso atrapalha
a construção do conhecimento cientifico por alunos por exemplo. Os exemplos com as
figuras do Google Imagens e do livro didático comprovam a teoria norteadora do projeto e
demonstram a relevância dessa discussão. O artigo também se preocupa em propor
soluções para o problema, abordando sugestões de organização do conteúdo de química e
dos corretos meios de exemplificar esta discussão sobre a camada de ozônio. A ligação
feita entre a introdução que explica a parte científica da camada de ozônio e o
desenvolvimento que discorre sobre os obstáculos epistemológicos impostos pelo senso
comum se apresenta como uma comprovação de sua tese, visto que o manejo das
informações permite o entendimento do objetivo do artigo. Por fim, o artigo novamente
demonstra coerência em sua estruturação, reforçando a teoria química da camada de
ozônio e como ela não vem sendo aplicada corretamente e o que isso implica no ensino da
química ambiental.

Anotações sobre o artigo: Interessante e novo o nome cientificamente correto para


designar a diminuição da concentração de O3 na camada de ozônio (depleção); estudar
mais sobre os mecanismos e condições das reações químicas na atmosfera; buscar
conhecimento de outros obstáculos epistemológicos inseridos no ensino da química e das
demais ciências.

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