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Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................4
I. Indutância Mútua......................................................................................................................5
1. Definição...............................................................................................................................5
2. Equações................................................................................................................................6
II. Ressonância...............................................................................................................................9
1. Definição...............................................................................................................................9
EXEMPLOS...................................................................................................................................13
Conclusão.......................................................................................................................................14
Referências Bibliográficas..............................................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho, aborda sobre a Indutância Mútua e Ressonância, onde por este meio trará
várias informações relevantes e coerentes referentes ao conceito de indutância mútua e a
indutância mútua em série. Os tópicos pré – apresentados de forma precisa, levam a condução de
todos o aspectos práticos e mecanismos necessários para a resolução do tema, que por meio desta
foi também necessário abordar sobre o conceito de Ressonância, a Ressonância em série ou de
tensão e a Ressonância em paralelo ou de corrente. Neste sentido a pesquisa foi profunda de
modo a trazer informações necessárias.
Objectivo geral:
O trabalho tem como objectivo geral de dar a conhecer e entender ou mesmo transmitir
conhecimentos de forma precisa e clara sobre a Indutância Mútua em circuitos eléctricos e
electrónicos, juntamente com a ressonância e seus tipos.
Objectivos específicos:
I. Indutância Mútua
1. Definição
Segundo L. Bessonov (2000), se um circuito eléctrico contém uma indutância mútua, ou seja,
enrolamentos magneticamente acopulados o fluxo originado por um, abraça o outro, e há uma
força electromotriz de indução mútua em cada enrolamento que deve ser levada em conta.
Ao escrever as equações para um circuito com indução mútua, deve-se saber os sentidos relativos
das f.e.m. de auto e mútua indução. Estes sentidos podem ser assegurados se se souber o sentido
em que as bobinas foram enroladas nos seus núcleos e o sentido positivo da corrente através
delas, como as seguintes figuras:
Figura 1: Demostração.
As bobinas na fig. 1 (a) são de tal modo acopuladas que os seus fluxos somam-se; as da fig. 1 (b)
estão acopuladas de modo que os seus fluxos estão a contrariar-se um ao outro. Os símbolos dos
núcleos atravancarão os diagramas. Em vez disso a convenção é assinalar terminais idênticos
(digamos, os inícios das bobinas) com um asterisco ou um ponto. A convenção do asterisco é
mostrada no diagrama da fig. 1 (c) que corresponde ao da fig. 1 (a), e no diagrama da fig. 1 (d),
que corresponde ao da fig. 1 (b).
Se as correntes numa indutancia mútua estão a dirigir-se para (ou distanciar-se de) terminais
homologos (para ou distanciar-se, dos asteriscos no diagrama) as bobinas componentes são
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referidas como sendo ligadas a somar. Se a corrente numa bobina corre para o terminal marcado
com um asterisco e a da outra bobina corre distanciando-se do terminal homólogo, diz-se que as
bobinas estão ligadas contrariando-se ou em oposição.
2. Equações
Os circuitos possuindo inducções mútuas (ou simplesmente circuitos acopulados) são estudados
pelo método dos complexos. Tendo em conta ao circuito da Fig. 1 atribuimos um sentido positivo
ás correntes nos ramos dos circuitos e tomamos o sentido dos ponteiros do relógio para a
circulação. (L. BESSONOV, 2000).
i 1=i 2+ i3
1 di1 di 3 1
i 1 R1 + ∫ i 1 dt + L1 + M + ∫ i dt+i 2 R 2=e 1 (1)
C1 dt dt C2 2
O termo M(di3 /dt) tem o mesmo sinal que o termo L1((di1 /dt)) porque ambas it e i3 entram em
terminais homólogos, isto é, os circuitos estão ligados em conjunção. Soma-se M (di3ldt) + L1
((di1 /dt)) à queda de tensão no circuito ou malha do lado esquerdo. Todas as parcelas do lado
esquerdo da equação são positivas porque o sentido convencionado positivo das correntes no
circuito coincide com o sentido positivo de circulação.
Ao escrever uma equação para a malha do lado direito, notamos que i2 se dirige contra o sentido
positivo da malha. Portanto, a soma das quedas de tensão relativas a i na malha do lado direito é
negativa na equação:
−1 di di
∫ i 2 dt−i 2 R 2+ L3 3 + M 1 +i 3 R 3=−e3 (2)
C2 dt dt
Em notação complexa:
İ 1= İ 2 + İ 3 (3)
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˙ ˙
j̇ j̇
İ 1(R 1− ¿ + j̇ ω L 1 )+ İ 2 ( R 2− ¿ )+ İ 3 j̇ ωM= Ė 1 ¿ ¿ (4)
ω C1 ωC2
j̇
(
İ 1 j̇ωM − İ 2 R 2−
ω C2 )
+ İ 2 ( R 3+ j̇ ω L1) =− Ė1 (5)
A fig. 2 (a) mostra duas bobinas ligadas em conjunção, e a fig. 2 (b), duas bobinas ligadas em
série em oposição.
di di di di
i R 1 + L1 + M + L2 + M +i R2 =e
dt dt dt dt
Em notação complexa:
İ [ R 1+ R 2+ j̇ ω ( L1+ L2 +2 M ) ]= Ė
İ Z aid = Ė
di di di di
i R 1 + L1 −M + L2 −M +i R2=e
dt dt dt dt
İ Z op= Ė
Onde:
Z op=R1 + R2 + j̇ ω ( L1 + L2−2 M )
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(a) (b)
A figura 3 (a) representa um diagrama de vectores para ua ligação em série a somar, em que V˙ 1 é
a queda de tensão complexa na primeira bobina, e V˙ 2 é a tensao complexa na segunda bobina. O
diagrama de vectores para séries em opoição com L1 > M e L2 > M é representado na figura 3 (b).
(L. BESSONOV, 2000).
(a) (b)
II. Ressonância
1. Definição
Para L. Bessonov (2000), quando uma alimentação de c.a. é ligada a uma rede de dois terminais,
contendo uma ou várias indutâncias e uma ou várias capacidades a adicionar a uma resitência,
surgem fenómenos em determinadas condições, conhecidos como ressonância. Em condições de
ressonância, tal rede, torna-se puramente ohmica nos seus efeitos, e a tensão e corrente na rede
ficam em fase. Para ocorrer isto, a reactância indutiva e a reactância capacitiva devem igualar-se.
Então como estão desfazadas de 180° a parcela reactancia anula-se e a potência reactiva em
ressonância é nula.
Pode existir ressonância de corrente (paralelo) e ressonância de tensão (série).
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Quando o circuito está sintonizado de modo que ωL= , a impedância reduz-se a Z = R, isto
ωC
é, torna-se inteiramente ohmica nos seus efeitos, a corrente I está em fase com a tensão V, e I =
V/R, isto é, torna-se máxima para uma dada tensão aplicada. Tensões enormes aparecem através
dos componentes reactivos e:
ωL
V L=V C =ωLI =V
R
A relação ωL/R pode ser muito maior do que a unidade, de modo que as quedas de tensão nos
componentes reactivos podem ser muitas vezes superiores à tensão aplicada. Esta condição é
chamada ressonância de tensão, mas também é conhecida como ressonância série (uma vez
que os componentes reactivos estão em série). A condição para ressonância de tensão é portanto:
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1
ω 0 L= (6)
ω0 C
Onde ω 0é a frequência de ressonância, Então:
L
ω0 L
R
=
C
R
√ =Q
Quando unia reactância indutiva e uma reactância capacitiva são ligadas em paralelo (como na
fig. 6 a) podem obter-se condições em que a ressonância de corrente (também conhecida como
ressonância paralela) apareça.
Admitamos que um ramo apresenta a resistência Rl e uma reactância indutiva ωL, e o outro ramo,
uma resistência R2 e uma reactância capacitiva 1/ωC. A corrente complexa İ 1, no primeiro ramo
está atrazada da tensão complexa V̇ =V˙ab (Fig. 6 b) escrever-se:
İ 1=V̇ Y 1=V̇ ( g1− j̇b 1)
A corrente complexa İ 2 está em avanço relativamente à tensão
İ 2=V̇ Y 2=V̇ ( g2− j̇ b2)
A corrente total:
İ = İ 1+ İ 2=V̇ ( g1 + g2 ) − j̇ V̇ ( b1+ b2 )
Por definição a ressonância, İ está em fase com V̇ . Isto pode ocorrer se a soa das susceptâncias é
nula:
b 1+b 2=0
Portanto, a condição para que se verifique ressonância de corrente na rede da fig. 6 a pode ser
esquica do seguinte modo:
1
ωL ωC
=
R 1+ ω L R 2 + 1
2 2 2
2
ω2 C2
EXEMPLOS
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Conclusão
Referências Bibliográficas
[2] BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª. ed. São Paulo. Sabrina
Levensteinas. 2012. Capítulo 25.
[3] L.Bessonov. Electricidade Aplicada para Engenheiros. 3ª. ed. Edições Lopes Da Silva –
Porto. 2000.