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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROF.: CAMILLE BRAZ SEGUNDA AVALIAÇÃO


ALUNO: BRUNO BRANDÃO

RESENHA: NOITE DE ALMIRANTE

Este é um conto bastante interessante, escrito por Machado de Assis,


publicado em 10 de fevereiro de 1884, que conta a história amorosa ocorrida
na região portuário, centro do Rio de Janeiro, vivida pelo marinheiro Deolindo,
Genoveva, mulher por quem Deolindo jurou seu coração.

Machado de Assis narra neste conto a história de amor de um marinheiro que


passa mais tempo viajando em sua corveta com seus companheiros do que em
sua terra, local onde conheceu uma jovem moça e por quem se apaixonou.
Esta paixão começou três meses antes de sua partida, levando Deolindo a
pensar em deixar seu serviço, mas seguindo conselhos da “velha Inácia”,
senhora que morava com Genoveva, o marinheiro partiu. Antes de sua partida,
o casal faz juramento de fidelidade.

Após dez meses de viagem, Deolindo retorna, louco para reencontrar o amor
que deixara a sua espera, e dá-la a certeza de que cumpriu com seu
juramento, mas descobre, por Inácia, que sua amada Genoveva está
apaixonada por José Diogo.

Deolindo, então, esperançoso, vai atrás da moça a quem juraste sua fidelidade
e quando a encontra, Genoveva o recebe em casa lhe conta tudo, e o marujo
perde sua esperança e parti dizendo que tiraria sua vida, no entanto Genoveva
não se importa com este fato e continua apreciando o presente que Deolindo
lhe trouxe.

Por fim Deolindo se reencontra com seus companheiros, os quais perguntam


como foi seu encontro com Genoveva e o marujo responde com leve sorriso
teve uma grande noite, preferindo mentir.

O autor aborda sobre o juramento, onde o marinheiro, cujo juramento para esta
profissão tem importante significado, cumpri com sua promessa enquanto que
Genoveva, uma jovem moça, que não leva o juramento a sério, diz ao marujo
que tentou cumprir o juramento, mas não conseguiu, sem expressar qualquer
vergonha ou sentimento de culpa.

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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROF.: CAMILLE BRAZ SEGUNDA AVALIAÇÃO
ALUNO: BRUNO BRANDÃO

No fim, o marinheiro, apesar de mostrar ter princípios, menti aos seus


companheiros sobre sua noite.

Apesar do conto ter sido escrito em 1884, a história pode ocorrer em qualquer
época, sendo provável que os nomes dos personagens e expressões utilizadas
eram comuns naquele tempo.

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