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UFCD 9893

Acidentes com Matérias


Perigosas
– Iniciação
Sessão 9893-S4 (1)

Intervenção em
Acidentes com Matérias
Perigosas

4 (1) 2

Equipamentos de intervenção

• Proteção individual;
• Comunicações;
• Deteção e medição;
• Contenção e tamponamento;
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• Ferramentas manuais;
• Combate / proteção da equipa;
• Diretiva ATEX.
60 min.

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No final da sessão o formando deverá ser capaz de:

• Identificar os diversos equipamentos a utilizar


no controlo de acidentes com matérias
perigosas;
• Descrever o funcionamento dos equipamentos
necessários na intervenção;
• Identificar as limitações dos equipamentos
utilizados. 3

Proteção individual
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• Existe uma grande quantidade de equipamentos de


proteção individual (EPI), destacando-se, apenas, os dois
tipos mais utilizados em acidentes com matérias perigosas:
− EPI para combate a incêndios urbanos;
− EPI para intervenção química.

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Proteção individual
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• EPI para combate a incêndios urbanos:


− Fato de proteção (casaco e calça);
− Botas;
− Capuz (cogula);
− Capacete;
− Luvas;
− ARICA.

Não possui proteção química

Proteção individual
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• EPI para intervenção química, são


equipamentos classificados quanto ao
nível de proteção (de 1 a 6), fabricados
em VITON, BUTILO, HIMEX, etc.

A utilização destes EPI está condicionada a


uma série de fatores, pelo que só devem
ser utilizados por equipas especializadas.

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Comunicações
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• Equipamentos que podem influenciar o desenrolar das


operações;
• Para maior segurança e eficiência deve-se ter em
consideração que:
− É obrigatório para quem intervém, no mínimo, um rádio
para cada equipa;
− Deve ser um equipamento que garanta simplicidade na
utilização;
− Deve estar de acordo com a Diretiva ATEX quando
utilizado em zonas com risco de explosão.

Deteção e medição
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• São equipamentos extremamente importantes para informar


sobre a qualidade, quantidade e perigo existentes num
determinado lugar:
− Anemómetro / estação meteorológica;
− Detetor multigases;
− Etc…

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Deteção e medição
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• Existem diversos tipos de detetores, na generalidade a


operar de acordo com o mesmo princípio;
• Efetuam a medição de:
− Sulfureto de hidrogénio (H2S);
− Monóxido de carbono (CO);
− Oxigénio (O2);
− Limite inferior de explosividade (LEL).

Deteção e medição
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• É de extrema importância conhecer e manusear


corretamente todo o equipamento à disposição.

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Deteção e medição
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Limite inferior de Oxigénio (O2)


explosividade
(LEL)

Monóxido de Sulfureto de
carbono (CO) hidrogénio (H2S)

Deteção e medição
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Níveis correntes de alarme dos equipamentos de deteção

Limite inferior de
Oxigénio
explosividade
19,5% Low Alarm
10% Low Alarm
23,5% High Alarm
20% High Alarm

Monóxido de carbono Sulfureto de hidrogénio H2S


30ppm TWA ou Low Alarm 10ppm TWA ou Low Alarm
200ppm STEL ou High Alarm 15ppm STEL ou High Alarm

• TWA - concentração média ponderada admitida de exposição


durante oito horas consecutivas, sem causar danos à saúde;
• STEL - concentração máxima admitida para exposição durante
15 minutos consecutivos sem causar danos à saúde.

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Deteção e medição
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• As medições da atmosfera devem ser efetuadas:


− A três níveis (em cima, a meio e junto ao solo);
− Durante 15/60 segundos, conforme o equipamento;
− Em vários locais;
− Registar a hora e o local da medição;
− Por dois equipamentos de medição (quando existam).

Deteção e medição
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• Alarme de “OVERLIMIT”;

• Alarme de “ERRO”.

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Deteção e medição
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• Tipos de alarme:
− Visual;
− Acústico;
− Vibratório.

• A consulta de resultados pode ser realizada:


− Por observação direta do aparelho;
− Por descarga de dados no computador.

Deteção e medição
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• Manutenção do equipamento:
− Calibração (difere de equipamento para equipamento);
− Após cada utilização verificar o estado dos diversos
sensores;
− Apesar do aparelho ter proteção EX, o carregador não tem
essa caraterística;
• Não realizar as seguintes experiências:
− Colocar o aparelho próximo da saída de escape de um
veículo;
− Colocar o aparelho próximo de um isqueiro em débito;
− Nunca sujeitar o aparelho a situações Over Limit.

Estas situações são facilmente detetáveis e a garantia não cobre este tipo
de danos.

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Contenção e tamponamento
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• Embora a manobra de contenção (tamponamento…) seja já do


domínio das equipas especializadas, as primeiras equipas no
local podem:
− Confinar ou desviar o derrame a um determinado espaço
utilizando areia ou mesmo linhas de mangueira;
− Tamponar a entrada (quando possível) das redes pluviais
e de esgotos, evitando a contaminação, sem prejuízo da
segurança;
− Colocar plásticos nos sumidouros, sarjetas ou coletores de
esgoto.

Ferramentas manuais
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• Por serem atmosferas que potencialmente podem ser


explosivas,

As ferramentas devem ser em material antideflagrante


(berílio)

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Combate / proteção da equipa
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• A atenção à segurança das equipas deve ocorrer:


− Antes da entrada;
− Durante os trabalhos;
− Manter-se até ao fim da operação;

• Pode ser feita com recurso a:


− Linhas de mangueira;
− Linhas de espuma;
− Pó químico.

Diretiva ATEX
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• A diretiva ATEX estabelece as regras de proteção dos


trabalhadores contra os riscos de exposição a atmosferas
explosivas;
• Nas áreas onde se possam formar atmosferas explosivas
devem ser utilizados equipamentos e sistemas de proteção
que correspondam às categorias definidas pelo Decreto-lei
n.º 112/96, de 5 de agosto, e pela Portaria n.º 341/97, de 21
de maio;
• O símbolo "Ex" identifica equipamentos certificados para
operarem em atmosferas explosivas ou potencialmente
explosivas.

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Diretiva ATEX
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CE 0102 II 2 G EEX d IIB T

• Marca CE;
• Empresa;
• EX;
• Grupo;
• Categoria;
• Atmosfera;
• Standard Europeu / atmosfera explosiva;
• Classificação intrínseca;
• Grupo de gás;
• Classes de temperatura.

Diretiva ATEX
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Proteção individual;
Comunicações;
Deteção e medição;
Contenção e tamponamento;
Ferramentas manuais;
Combate / proteção da equipa;
Diretiva ATEX.
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VERSÃO 1
2019

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