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DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA
A água representa cerca de 60% do peso corporal masculino e 50% do corpo
feminino. Essa diferença é devida à maior proporção de tecido adiposo no
corpo feminino.
Desse total 2/3 está no meio intracelular e 1/3 no meio extracelular.
Da parcela extra celular, ¾ está no meio intersticial e ¼ no plasma sanguíneo.
O plasma corresponde, em média, à 5% do peso do corpo humano em volume
líquido total.
HIPERVOLEMIA
o Um quadro de hipervolemia requer obrigatoriamente um contexto
de retenção de sódio.
Primária
Causas renais
Ação de mineralocorticoides
Secundária
ICC
Insuficiência Hepática
o MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Hipertensão e edema
Edema interstício pulmonar: congestão/edema aguda de
pulmão
Distensão venosa jugular
Líquido em cavidades: ascite, derrame pleural
o MECANISMOS GERADORES DE EDEMA
Overflow – retenção primária de Na+
Etiologias ->
o IRA
o DRC
o GN – Doença glomerular (nefríticas)
o Tubulopatias
Underfiling – retenção secundária de Na+ -> o problema é
consequência de uma congestão, onde há uma
pressurização adjacente, diminuindo a volemia artéria
efetiva. Esse evento dispara os mecanismos de uma
hipovolemia, como SRAA, SNS, o que vai reter o sódio
7 secundariamente e alimentando essa fisiopatologia.
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Insuficiência cardíaca congestiva
Insuficiência hepática
Síndrome nefrótica
o TRATAMENTO DA HIPERVOLEMIA
Restrição de sódio na dieta
Diurético
Ultrafiltração extracorpórea
o MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Fraqueza muscular progressiva -> MMII, tronco e MMSS
Parestesias
Tetania
Envolvimento de musculatura respiratória
Envolvimento da musculatura GI
Redução de motilidade: náusea, vômito
Ílio paralítico
Cardio Vasculares
Batimentos atriais e ventriculares precoces
Bradicardia sinusal
TPSV ou taquicardia juncional
BAV
Alterações ECG típicas
o Diminuição de ondas T: [K] entre 3,5 e 2,5
o Aparecimento de ondas U (V4 e V5): [K]
abaixo de 2,5
o Progressão para TV/FV
o INVESTIGAÇÃO CLÍNICA
Diagnóstico [K] < 3,5mEq/L
Verificar perdas GI/ uso de medicações
Verificar fluxo urinário (poliúria -> hipocalemia) –
aumento de sódio na urina -> não absorve potássio
Função renal e outros eletrólitos
Gasometria venosa (avaliar equilíbrio ácido- base)
ECG
Potássio Urinário
o TRATAMENTO
Monitorização ECG
Correção da causa de base
Reposição endovenosa de potássio
K 3,0-3,5 mEq/L -> pode ser oral
K< 3,0mEq/L - KCl19,1% (2,5mEq/mL)
Reposição de magnésio
HIPERCALEMIA
o [k] > 5,5 mEq/L
o Desvio transcelular ou redistribuição
Acidose metabólica
Uso de beta bloqueadores
Falta de insulina
Destruição celular maciça
Rabdomiólise
Hemólise
o Alteração da Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
Doença renal crônica
Lesão Renal aguda
o Falta de aldosterona
Insuficiência adrenal
o Medicações que bloqueiam o SRAA
Diuréticos poupadores de potássio
IECA/BRA
o MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Fraqueza muscular progressiva: MMII, troco e MMSS
Poupa musculatura respiratória: raramente tem
IRpA por fraqueza muscular
12 Arreflexia DEIWET RBEIRO TXXIV
Evolução para paralisia flácida
Cardiovasculares
Onda T apiculada – alteração mais característica [K]
=6,0 -7,,5mEq/L
Intervalo PR lento
Alargamento do QRS com prolongamento do
QT[K]>7,5 a 8,0mEq/L
Desaparecimento da onda P
Fibrilação ventricular ou assistolia [K]= 9,0 a
10meE/L
o INVESTIGAÇÃO CLÍNICA
Diagnóstico [K]> 5,5mEq/L
Checar prescrição
Verificar fluxo urinário(oligúria -> hipercalemia)
Função rena e outros eletrólitos
Gasometria venosa
ECG
Eventualmente aldosterona
o TRATAMENTO
Monitorizar ECG
Correção da causa de base
Princípio Rápidos e Básicos
Estabilizar a membrana
o Evitar a fibrilação ventricular
13 o Não altera o nível sérico de potássio
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o Indicado apenas na alteração grave de ECG
grave= QRS alargado
GLUCONATO DE CÁLCIO
Desvio transcelular -> PALIATIVO
o Insulina + glicose
o Beta-2 adrenérgico (In ou EV)
o Correção de acidose metabólica
Remoção do potássio
o diurético de alça
o resina trocadora
socral
zircônio de sódio
o hemodiálise
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA ÁGUA
o A concentração de eletrólitos no organismo, tende a ser constante
em ambiente fisiológico. Porém isso não quer dizer que há
quantidades constantes de um determinado eletrólito
o Osmolalidade: concentração total dos solutos
Média: 285-290 mOsm/L
PosM= 2x Na+ Glicose/18 + Uréia/6
o Tonicidade: concentração de solutos efetivos para o movimento
de água
HIPERTONICIDADE – HIPERNATREMIA
Falta água em relação às partículas tônicas
14 HIPOTONICIDADE – HIPONATREMIA DEIWET RBEIRO TXXIV
Excesso de água em relação às partículas tônicas
ESTÍMULO PARA LIBERAÇÃO DE AVP (ADH)
HIPERNATREMIA
o Definida por [Na] >145mEq/L
o QUADRO CLÍNICO
Associada à causa de base
Diminuição do volume celular neuronal
Confusão, convulsão, déficits neurológocos
podendo chegar ao coma
Sede -> se consciência normal
Hipervolemia
Excesso de salina hipertônica
Soluçãoes de bicarbonato de sódio hiértônico
Normovolemia : poliúria + Osmolalidade<600
Diabétes insipidus
Hipovolemia: oligúria+ osmolalidade > 600-1000/Kg
16 Perda GI DEIWET RBEIRO TXXIV
Perda de fluído cutâneo
Diuréticos de alça
Diurese osmótica
o TRATAMENTO
Tratamento da causa de base
Reposição de água livre – soluções hipotônicas
o Soro glicosado
o NaCl – 0,45%
Evitar variações agudas na osmolaridade sérica
o Correção máxima na[Na] 8mEq/L em 24
horas
o Risco de edema cerebral
POLIÚRIA
o Questionar sobre DIURÉTICOS?
o DM?
o FUNÇÃO RENAL?
o [ELETRÓLITOS]