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CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA A CARGO DA EMPRESA

a) Folha de pagamento.

- 20% calculado sobre o total da folha de pagamento dos empregados, autônomos


e empresários.

- 1%, 2% e 3% sobre o total dos salários pagos aos empregados para custeio do
Seguro de Acidentes de Trabalho – SAT. Esses valores poderão sofrer
majoração caso o empregado trabalhe exposto a agente nocivo a sua saúde, que
lhe dê direito a aposentadoria especial.

b) Seguro de Acidente do Trabalho – SAT e sua Majoração

Toda empresa deverá recolher o Seguro de Acidentes do Trabalho em alíquotas


incidentes sobre o total da folha de pagamento da remuneração de seus empregados.

A Lei 8212/91 define as alíquotas do SAT, segundo o grau de risco da atividade


preponderante da empresa, sendo a que ocupa o maior número de empregados (art. 202 –
Decreto 3048/99).

1% para risco considerado leve


2% para risco considerado médio
3% para risco considerado grave

Essas alíquotas deverão ser majoradas quando as empresas mantiverem


empregados em condições de exposição a agentes nocivos sujeitos a aposentadoria especial
após 15, 20 ou 25 anos de contribuição.

Grau de risco – 15 anos = 12% de majoração


Grau de risco – 20 anos = 9% de majoração
Grau de risco – 25 anos = 6% de majoração

A fiscalização do recolhimento do SAT, é feita através da Declaração da Empresa


no campo “ocorrências” da GEFIP (obtido no site www.caixa.gov.br), onde deverão ser
assinalados os códigos de exposição a agente nocivo.

Código 1 – não exposição a agente nocivo;


Código 2 – exposição a agente nocivo que ensejará
aposentadoria aos 15 anos de trabalho;
Código 3 – exposição a agente nocivo que ensejará
aposentadoria aos 20 anos de trabalho;
Código 4 – exposição a agente nocivo que ensejará
aposentadoria aos 25 anos de trabalho.

Os graus de risco das atividades preponderantes para recolhimento das


alíquotas do SAT, estão definidas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
CNAE.

b.1) Instrução Normativa Inss/Dc – 97 De 27/03/03 – Art. 2º E 3º -


Majoração Das Alíquotas E Cooperados.

A majoração das alíquotas do SAT, também deverão ocorrer para a empresa


tomadora de serviço de mão-de-obra de cooperativa, quando o cooperado
trabalhar exposto a agente nocivo e sujeito a aposentadoria especial.

Neste caso a majoração será de 9 (nove), 7 (sete) ou 5 (cinco) pontos


percentuais incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de serviços
emitido pela Cooperativa de mão-de-obra.

Por outro lado, fica também a Cooperativa obrigada a recolher a previdência


social uma contribuição de 12 (doze), 9 (nove) ou 6 (seis) pontos percentuais,
incidente sobre a remuneração paga ao cooperado filiado, quando este trabalhar
exposto a agente nocivo, que permita a concessão de aposentadoria especial.

b.2) Empresa De Trabalho Temporário

O percentual de 11% que toda empresa tomadora de serviço deve reter sobre o
valor da fatura dos serviços e recolher a previdência social, deverá ser majorado
de 4 (quatro), 3 (três) ou 2 (dois) pontos percentuais, quando o trabalhador
temporário ficar exposto na empresa tomadora a riscos ocupacionais que
permitam a concessão de aposentadoria especial de 15, 20 ou 25 anos de
contribuição.

c) Recolhimento para Terceiros


Recolhimento para “terceiros”, conforme atividade da empresa, deverá se efetuado
conforme os seguintes percentuais:

I – Salário-educação – 2,5% sobre remuneração paga aos empregados;


estão isentas as escolas e sociedades civis sem fins lucrativos.

II – SENAI/SESI – as indústrias, bem como as empresas de


telecomunicação de pesca, de construção civil, armazéns gerais,
oficinas gráficas recolhem (campo de terceiros na GRPS) ao Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial 1% sobre a remuneração paga
aos empregados, e 1,5% sobre este mesmo valor ao SESI – Serviço
Social da Indústria.

III – SENAC / SESC – as empresas comerciais recolhem ao SENAC


1% sobre a remuneração dos empregados, a GRPS, Campo 18 –
terceiros e 1,5% sobre o mesmo valor para o SENAC.

Os escritórios de indústrias seguem a atividade preponderante para


recolhimento da contribuição de terceiros, sendo assim, devem
recolher ao SENAC mesmo que estejam situados fora do setor fabril.

Estão isentos de referidas contribuições:

- empresas sujeitas à fiscalização do Banco Central;


- estabelecimentos de ensino;
- empresas jornalísticas (exceto quanto ao pessoal das oficinas
gráficas);
- empresa de publicidade etc;
- empresa de cultura física;
- escritório ou consultório de profissionais liberais.

IV – SENAT / SEST – as empresas de transporte rodoviário de


pessoas ou bens, as transportadoras de valores e locadoras de veículos
recolhem para o SENAT – no Campo 18 da GRPS, 1% sobre a
remuneração paga aos empregados e, sobre a mesma base de cálculo,
1,5% para o SEST.

As empresas transportadoras de petróleo recolhem para o


SENAT/SEST sobre os empregados diretamente envolvidos no
transporte (Decreto n. 1.092, de 21.3.94).

O recolhimento deve ser feito em guia separada.


V – INCRA – as empresas estão obrigadas à contribuição – terceiros
com 0,2% para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
– INCRA.

VI – SEBRAE – as empresas obrigadas a recolher para o


SENAI/SENAC devem recolher 0,6% ao Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas. Algumas empresas (FPAS 566, 574,
647) recolhem somente 0,3% sobre a remuneração paga aos
empregados.

VII – SENAR – o produto rural que tem empregado contribui com


0,1% de sua receita bruta de comercialização dos produtos para o
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.

d) Recolhimento na Guia GPS.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

1007 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP


1104 Contribuinte Individual – Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP
1120 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal – Com dedução de 45%
(Lei n. 9.876/99) – NIT/PIS/PASEP
1147 Contribuinte Individual – Recolhimento Trimestral – Com dedução de
45% (Lei n. 9.876/99) – NIT/PIS/PASEP
1201 GRC Contribuinte Individual – DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo
INSS).
1406 Segurado Facultativo – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP
1457 Segurado Facultativo – Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP
1503 Segurado Especial – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP
1554 Segurado Especial – Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP
1600 Empregado Doméstico – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP
1651 Empregado Doméstico – Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP
1708 Reclamatória Trabalhista – NIT/PIS/PASEP
2003 Empresas Optantes pelo Simples – CNPJ
2100 Empresas em Geral – CNPJ
2119 Empresas em Geral – CNPJ – Recolhimento exclusivo para outras
Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc).
2208 Empresas em Geral - CEI
2216 Empresas em Geral – CEI – Recolhimento exclusivo para Outras Entidades
(SESC, SESI, SENAI, etc).
2305 Entidades Filantrópicas com Isenção Total ou Parcial – CNPJ
2321 Entidades Filantrópicas com Isenção ou Parcial – CEI
2402 Órgãos do Poder Público – CNPJ
2429 Órgão do Poder Público – CEI
2437 Órgãos do Poder Público – CNPJ – Recolhimento sobre aquisição de
produto rural do Produtor Rural Pessoa Física
2445 Órgãos do Poder Público - CNPJ – Recolhimento sobre contratação de
Transportador Rodoviário Autônomo
2500 Recolhimento sobre a Receita Bruta de Espetáculos Desportivos e
Contratos de Patrocínio – CNPJ
2607 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural – CNPJ
2615 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural – CNPJ –
exclusivo para Outras Entidades (SENAR)
2631 Contribuição retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço –
CNPJ
2640 Contribuição retida sobre a NF/ Fatura da Prestadora de Serviço – CNPJ
(Uso exclusivo do Órgão do Poder Público – Administração Direta,
Autarquia e Fundação Federal, Estadual do Distrito Federal ou Municipal,
contratante do serviço).
2658 Contribuição retida sobre a NF / Fatura da Empresa Prestadora de Serviço
– CEI
2682 Contribuição retida sobre a NF / Fatura da Prestadora de Serviço – CEI
(Uso exclusivo do Órgão do Poder Público – Administração Direta,
Autarquia e Fundação Federal, Estadual do Distrito Federal ou Municipal,
contratante do serviço).
2704 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural – CEI
2712 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural – CEI – exclusivo
para Outras Entidades (SENAR)
2801 Reclamatória Trabalhista – CEI
2810 Reclamatória Trabalhista – CEI – Recolhimento exclusivo para Outras
Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc)
2909 Reclamatória Trabalhista – CNPJ
2917 Reclamatória Trabalhista – CNPJ – Recolhimento exclusivo para Outras
Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc)
3000 ACAL – CNPJ
3107 ACAL – CEI
3204 GRC – Contribuição de Empresa Normal – DEBCAD (Preenchimento
exclusivo pelo INSS)
4006 Pagamento de Débito – DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
4103 Pagamento de Débito – CNPJ (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
4200 Pagamento de Débito Administrativo – Número do Título de Cobrança
(Preenchimento exclusivo pelo INSS)
4308 Pagamento de Parcelamento Administrativo – Número do Título de
Cobrança (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
4316 Pagamento de Parcelamento de Clube de Futebol – CNPJ – (5% da Receita
Bruta destinada ao Clube de Futebol) – Art. 2º da Lei n. 8.641/83
6009 Pagamento da Dívida Ativa Débito – Referência (Preenchimento exclusivo
pelo INSS)
6106 Pagamento da Dívida Ativa Parcelamento – Referência (Preenchimento
exclusivo pelo INSS)
6203 Recebimento de Crédito ou de Dívida Ativa – Ação Judicial – Referência.
6300 Pagamento de Dívida Ativa, Cobrança Amigável – Referência
(Preenchimento exclusivo pelo INSS)
6408 Conversão em Receita de Depósito Judicial – casos anteriores à Lei n.
9.703/98 – CNPJ
6432 Conversão em Receita de Depósito Judicial – casos anteriores à Lei n.
9.703/98 – CEI
6440 Conversão em Receita de Depósito Judicial – casos anteriores à Lei n.
9.703/98 – DEBCAD
6459 Conversão em Receita de Depósito Judicial – casos anteriores à Lei n.
9.703/98 – NB
6467 Conversão em Receita de Depósito Judicial – casos anteriores à Lei n.
9.703/98 – NIT/PIS/PASEP
8001 Financiamento Imobiliário – Referência (Preenchimento exclusivo pelo
INSS)
8109 Aluguéis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8133 Condomínio a Título de Reembolso – Referência (Preenchimento
exclusivo pelo INSS)
8141 Parcelamento de Aluguéis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo
INSS)
8150 Parcelamento de Aluguéis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo
INSS)
8168 Taxa de Operação – Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS)
8176 Impostos e Taxas a Título de Reembolso – Referência (Preenchimento
exclusivo pelo INSS)
8206 Alienação de Bens Móveis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo
INSS)
8257 Alienação de Bens Móveis – Referência (Preenchimento exclusivo pelo
INSS)
9008 Devolução de Benefício – NB (Preenchimento exclusivo pelo INSS)

e) Retenção 11% das empresas prestadoras de serviço ou fornecedoras de mão-de-obra


calculado sobre o valor total da fatura.

e.1) Obrigações Fiscais do Tomador de mão-de-obra


Reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços, e recolher até o dia dois do mês subseqüente, na Guia
GRPS, conforme modelo anexo – cód. 06.
 
Para isso a nota fiscal, fatura ou recibo de pagamento deverá constar o valor da
retenção com o título “Retenção para a Seguridade Social”. OS/209/99
 
A retenção sempre se presumirá feita pela contratante, não lhe sendo lícito
alegar qualquer omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente
responsável pelas importâncias que deixar de reter ou tiver em desacordo com a
legislação.
 
Caso a contratante não tenha efetuado o recolhimento do valor correspondente
à retenção, será constituído o crédito tomando-se como base de cálculo o valor
bruto do serviço constante da nota fiscal, fatura ou recibo.
 
A empresa cedente de mão-de-obra ou prestadora de serviço que não destacar
na nota fiscal, fatura ou recibo o valor a título de “retenção para seguridade
social”, não poderá efetuar a sua compensação, sob pena de se ver glosada pela
fiscalização do INSS, no valor da compensação ou do desconto feito a esse
título. A compensação deverá ser feita no Campo “17 - Empresa - Código
1.040”.
 
Não poderá a empresa efetuar o desconto ou compensação na Guia GPS sobre
os valores a recolher destinados ao Senai, Sesi, Senac, Sesc, Sebrai, Senar,
Senat, Sescoop, Incra, Salário Educação. A compensação só poderá ser
efetuada sobre os valores destinados ao INSS.
 
Na empreitada de serviços na Construção Civil com a utilização de
equipamentos mecânicos, a parcela correspondente a mão-de-obra na nota
fiscal, fatura ou recibo será de:
 
- drenagem 50%
- obras complementares,
(ajardinamento, recreações e similares) 25%
- obras de arte (pontes e viadutos) 45%
- revestimentação asfaltíca 10%
- terraplanagem 15%
 
 
Na empreitada na construção civil, aplicar-se-á a responsabilidade solidária de
que trata o inciso VI, do artigo 30 da Lei 8.212/91, somente nos seguintes
casos:

- na contratação de execução de obra por empreitada total; e


- quando houver o repasse integral do contrato nas mesmas
condições pactuadas.
 

A contratante, valendo-se da faculdade estabelecida no inciso VI do artigo 30


da Lei 8.212/91 e em conformidade com o inciso II: do parágrafo § 3° do art.
220 do Decreto 3.048/99. elidir-se-á da responsabilidade solidária com a
contratada mediante a retenção e o recolhimento previstos no artigo 31 da
citada Lei, na forma, estabelecida neste ato.
 
Na prestação de serviços mediante cessão de mão-de-obra relativa à operação
de transportes de cargas e passageiros cujos veículos e respectivas despesas de
combustível e manutenção corram por conta da contratada e não havendo
discriminação no contrato do valor das respectivas parcelas, a base de cálculo
da retenção não será inferior a 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota
fiscal, fatura ou recibo.

 
e.2) Desobrigação da retenção pelo tomador do serviço.

 
1.    Não se aplicam as disposições deste ato a missão diplomática, à repartição
consular de carreira estrangeira, à pessoa física e ao autônomo equiparado à
empresa.
 
2. A empresa cedente da mão-de-obra ou contratada para o serviço não possua
empregados.
 
3. Não se aplicam as disposições deste ato, ficando dispensadas também da
responsabilidade solidária, as contratações na construção civil relativas aos
serviços exclusivos de :
 
- fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras;
 
- assessorias ou consultorias técnicas;
 
- controle de qualidade de materiais;
 
- serviços geotécnicos e fundações (tirantes, estacas, sapatas,
paredes, diafragma, entre outros) executando os radiers;
 
- fornecimento de concreto usinado ou preparado;
 
- jateamento de areia e hidrojateamento;
 
- perfuração de poço artesiano;
 
- elaboração de projetos;
 
- ensaios geotécnicos de campo e laboratório (sondagens de
solo, provas de carga, ensaios de resistência, amostragens,
testes em laboratório de solos, entre outros afins);
 
- topografia;
 
- impermeabilização;
 
- sistema de ar condicionado e ventilação.

4. Fica dispensada a retenção pela empresa tomadora de serviço ou


fornecedora de mão-de-obra quando ocorrer as seguintes hipóteses:
 
a)    o valor da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviço for inferior a R$ 6.656,50 (duas vezes teto
INSS);
 
b)    quando o valor a ser retido no mês for inferior a R$
25,00;
 
c)    quando tem por objetivo obter conhecimentos,
capacidades especiais da contratada, desde que realizado
pelo próprio sócio contratado que não possui
empregados, conforme ralação disposta no item 12.1
acima.
 
 
e.3) Recolhimento Da Importância Retida

 
A empresa prestadora de serviços ou fornecedora da mão-de-obra, deverá fazer
“folhas de pagamento” distintas dos seus empregados, uma para cada empresa
tomadora dos serviços, emitindo uma nota fiscal, fatura ou recibo para cada
estabelecimento destacando o valor a ser retido pela empresa tomadora do
serviço.
 
 
Junto com a nota fiscal, fatura ou recibo, a empresa prestadora dos serviços ou
fornecedora de mão-de-obra deverá enviar, já preenchida, conforme modelo
anexo uma Guia GPS – campo 6, cód. 2631-2640-2658-2682- onde constará o
nome e endereço da empresa cedente da mão-de-obra ou prestadora do serviço,
o local onde foram prestados os serviços, tendo como competência o mês e ano
da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo.
 
 
Quando a fiscalização verificar, no exame da escrituração contábil e de outros
elementos, que a contratada não registra o movimento real da mão-de-obra
utilizada ou do faturamento. a remuneração dos segurados será apurada
utilizando-se como base no percentual mínimo de 40% sobre o valor bruto do
serviço da nota fiscal,
 
 
e.4) Do Crime Contra A Seguridade Social
 

A falta de recolhimento da importância retida pela empresa tomadora do


serviço, não obriga, nem prejudicará a empresa cedente da mão-de-obra, ou
prestadora do serviço.
 
Contudo, poderá haver pela Previdência Social a constituição formal do crédito
ficando a empresa tomadora (infratora) sujeita a configuração de crime contra a
Seguridade Social previsto na alínea “d” do art. 95 da lei 8.212/91 e art. 2º
inciso II da lei 8.137/90, por deixar de recolher no prazo legal, importância
retida e devida a Seguridade Social.

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