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Magia Enochiana
Visa este trabalho uma breve introdução ao sistema mágico conhecido como Magia
Enochiana, direcionado aos iniciantes que desejam conhecer as bases do mesmo antes
de lançar-se a um estudo mais profundo do mesmo.
Histórico
% Magia Enochiana " um poderoso
sistema
deve-se mágico &não
notar' que uma uma
utili(a $radição,
antiga
linguagem apresentada ao homem
moderno pelo mago )ohn *ee e pelo
sensitivo Ed+ard ell no s"culo /0.
1tili(ando-se de uma coleção de
cristais e pedras ell comunicou-se
com formas de intelig2ncia ang"licas,
enquanto *ee dirigia os e3perimentos,
cuidava dos procedimentos e anotava
os resultados de cada seção. *esta
forma a linguagem Enochiana 4 base
deste sistema mágico 4 foi descoberta
&ou talve(, redescoberta'.
5osteriormente este sistema foi
ampliado por %leister 6ro+le pela
revelação de suas correspond2ncias
planetárias e num"ricas, o que
possibilitou a criação da 7ematria
Enochiana.
O Alfabeto Enochiano
Este representa
poderosa a linguagem
que teve seus nomesang"lica que foi
anunciados de transmitida a *eedee modo
trás para diante, ell,asendo tão a
prevenir
conjuração acidental de algumas entidades. %creditava-se que a simples pron#ncia do
>
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nome desta entidade seria suficiente para conjurá-la, ou pelo menos algum aspecto seu.
Esta linguagem foi denominada <Enochiano< por causa do patriarca b:blico Enoch, o
qual di(ia ter <caminhado com *eus<. Este tamb"m era o nome de um grupo de adeptos
que praticavam o ocultismo durante a 0dade M"dia. Segue abai3o uma tabela
apresentando este alfabeto
5ara a utili(ação deste sistema mágico " imprescind:vel a correta pron#ncia dos nomes e
f!rmulas. ?á certa semelhança entre a pron#ncia deste idioma e a do ?ebraico, sendo
quem, por uma facilidade &muitas ve(es gráfica' normalmente utili(am-se os caracteres
latinos correspondentes. %s de( principais regras de pron#ncia são
> - % maioria das consoantes possui um e ou um eh adicional. 5or e3emplo, a letra b &A'
pronuncia-se beh e a letra V &' " pronunciada como keh.
W - % maioria das vogais pronuncia-se com um suave h ao final. E3emplos a &%' "
pronunciada ah e e &E' pronuncia-se eh.
W
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SJ &SJ'4 soh
A &A'4 beh
?% &?%'4 hah
I - % letra g &7' tanto pode ser pronunciada como um gu &como em < g ato< ou < g uerra<'
ou como um j &como em < g elo< ou < g i(<'.
C- %s letras 0 e N possuem o mesmo caractere i. *esta forma elas podem ser trocadas
por terem a mesma pron#ncia. J mesmo ocorre com as letras / e 1 &v'. Puando em
representação latina, as letras ) e raramente são utili(adas.
O - % letra ( &U' " pronunciada como zeh mas pode ser trocada com a letra s &S'.
%lgumas palavras possuirão mais de uma pron#ncia poss:vel. 0sto ocorre por serem
proveniente das $abulas Enochianas, que cont"m mais de uma letra em cada uma das
c"lulas. 6omo uma regra geral, a pron#ncia deverá incluir todas as letras. 6aso não seja
poss:vel fa(2-lo, deve-se utili(ar a letra de cima.
%lguns nomes não deverão ser apenas pronunciados, mas sim <vibrados< 4
especialmente durante invocaçXes. Esta <vibração< deve ser efetuada como o som
ocupando não apenas a boca do invocador mas todo o seu peito, entendendo para os
membros e a cabeça. Puando verbalmente <vibrados< os nomes devem tamb"m possuir
uma projeção mental e espiritual. 5ara que tal se de, o invocador deve estar em plena
concentração.
rocedimentos
G
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sido utili(ados com a mesma eficácia. *eve-se lembrar que este sistema funciona por
ser esta a /ontade do magistaY ou seja, fa(-se aqui necessária uma intensa disciplina de
forma a que a determinação da /ontade possa ser apartada do capricho.
+istema Enochiano
lano No +istema Cabalista
5lano 6orpo
/ *ivino *ivino
Js G 5lanos do Mundo *ivino
01 Espiritual Espiritual
J 7Q%;*E %A0SMJ E$EQ0JQ
2 %rquet:pico
Mental Mental
3 0ntelectual &criativo'
4 Substancial &formativo' %stral %stral
5 :sico :sico :sico
1m lembrete interessante " que não necessitamos, por quaisquer operaçXes especiais,
criar os corpos usados em cada plano, uma ve( que 6! os possu7mos todos.
Mais do que as divisXes de planos, encontradas nos sistemas mágicos tais como o da
6abala, que v2 estes 5lanos como esferas conc2ntricas, o sistema Enochiano divide-as
em tre(e sub-planos ou (onas, denominadas Aeth8rs.
J Sistema Enochiano define que em cada um dos planos e3iste a presença de uma
chamada $orre de /igia. %s quatro $orres de /igia correspondentes aos quatro
elementos f:sicos &terra, água, ar e água' circundam nosso plano, cada uma em um
diferente 5lano 6!smico. 5or sobre estas $orres há uma área chamada de $aboa da
1nião, que ocupa o 5lano Espiritual acima do %bismo.
*e forma a permitir o estudo das $orres e sua hierarquia, *ee e ell criaram um
tabulas
tabulas quadrangulares,
representam o fiorepresentativas de cadadeuma
condutor do sistema dasEnochiana,
magia $orres e dasendo
1nião.uma
Estas
representação do 6osmo, tal como a Brvore da /ida. $odos os nomes de todos os %njos
e suas hierarquias podem ser encontradas nestas tábuas. Js %ethrs podem ser vistos
como quadrados conc2ntricos circundando as $orres, sendo que cada quadrante possui
uma comple3a representação interna dos entrelaçamentos dos elementos f:sicos.
1m estudo completo destas estruturas vai muito al"m do prop!sito deste resumo,
entretanto dei3aremos aqui uma pequena id"ia deste todo.
I
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As "!buas
*eve-se saber que assim como cada uma das tabuas representa um dos elementos
f:sicos, estas quatro podem ser unidas em uma 7rande $ábua, atrav"s de uma cru(
unificadora. Esta cru(, quando rearranjada na forma de um quadrado forma a $abua de
1nião, representando o Esp:rito. *evido a esta estrutura interna, forma-se uma
hierarquia de entidades relativas a cada elemento. Js graus hierárquicos são ;omes &ou
;omes Sagrados', Qeis &ou 7randes Qeis' e Senhores.
Js ;omes Sagrados são obtidos na coluna central, chamada <inea Spiritus Sancti<. Js
nomes dos 7randes Qeis são obtidos a partir do centro de cada tabua e formando-se uma
espiral. E os nomes dos Senhores são obtidos na linha central e nas duas colunas
centrais de cada quadrante, lendo-se de dentro para fora. 5or uma questão de precaução
estes nomes serão omitidos deste estudo. ?á de se saber, entretanto, que não basta o
conhecimento dos nomes destas entidades ang"licas. 5ara um efetivo uso da Magia
Enochiana " fundamental o conhecimento das caracter:sticas de cada uma destas
entidades, obtidas atrav"s da 7ematria Enochiana e do conhecimento do significado de
cada um dos nomes. $al conhecimento proporciona não apenas a ci2ncia de qual das
entidades deve ser contatada mas quais as imagens mentais devem ser utili(adas durante
a operação mágica.
%trav"s de estudos mais aprofundados das $ábuas, outras hierarquias podem ser
encontradas. % estas hierarquias, por uma questão de conveni2ncia foram dados os
nomes de er#bicos &Puerubins', %rcanjos e %njos Menores. oram tamb"m
encontradas evid2ncias de criaturas 9s quais denominaram-se *emTnios Enochianos.
*ituais de 'nvoca9:o
6ada grupo de entidades ang"licas possui uma forma ritual pr!pria para
invocaçãoFbanimento, baseadas nos he3agramas elementais. 5or e3emplo, um ritual de
invocação Enochiano para as Entidades Superiores segue a seguinte base
repara9:o
'nvoca9:o
C
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$animento
>. $race os mesmo he3agramas do ritual de invocação, mas agora em sentido anti-
horário. ?á tamb"m formas rituais para invocação de Puerubins, %rcanjos e
%njos Menores, que não apresentaremos para não estender por demais este
trabalho.
Muitas ve(es um magista fica frustrado por não perceber manifestaçXes mais diretas da
entidade sendo invocada. 0sto se deve ao fator limitante do 5aradigma. Entretanto há
uma forma de se eliminar este fator. 5ara isto deve-se redu(ir o Kmbito de realidade ao
pr!prio magista. Ju seja, ao inv"s de se invocar uma entidade não-terrena para nosso
plano o magista vai at" o plano da entidade. % isto *ee e ell chamaram </isão
Espiritual<Y ou como se diria hoje, viagem astral.
W. forma
/iagema se obterutili(a
astral as visXes correspondentes
as t"cnicas 9s astral
de projeção $ábuas e quadrantes.
para lançar o magista aos
%ethrs.
G. %scensão forma mais avançada da t"cnica anterior, " fortemente recomendada
apenas para magistas de grande e3peri2ncia. Similar 9 projeção astral mas com
uma viv2ncia mais profunda.
5ara facilitar o trabalho mágico, *ee e ell prepararam tamb"m uma s"rie de
6hamadas &ou 6haves', a serem utili(adas. São em n#mero de IO, sendo que a primeira
&numerada como H' não possui palavras e " usada com o intento de se limpar a mente
para o ritual. % mesma chave " utili(ada para todos os %ethrs, sendo apenas
acrescentado o nome
ser dei3ado em brancodopara
%ethr
que que se deseja
o magista alcançar.com
preencha-o ;a 6hamada este nome
o nome adequado 9s costuma
suas
necessidades.
Conclus:o
J sistema de Magia Enochiana " uma forma poderosa de e3peri2ncia mágica. Seu
estudo " compensador a todos aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos neste
campo. Muitas outras correlaçXes podem ser encontradas nos estudos das $ábuas, como
aquelas entre %ethrs e a Brvore da /ida ou as correspond2ncias entre as entidades
ang"licas e o panteão eg:pcio.
@
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;ão " uma forma de estudo simples, mas com certe(a " surpreendente a cada descoberta
e pode ser uma ferramenta inestimável para o magista
A (inguagem Enoquiana
% linguagem m!gica usada no ritual satKnico e a enoquianas, a linguagem considerada
ser mais antiga que o sKnscrito, com som gramatical e base sintática. %ssemelha-se ao
árabe em alguns sons e hebreu e latim em outros. %pareceu impresso inicialmente em
>@CO numa biografia de )ohn *ee, o famoso clarividente e astr!logo da corte do s"culo
de(esseis. Seu trabalho, por Meric 6asaubon, descreve as atividades ocultistas de *ee
com o seu associado, Ed+ard ell, na arte de predi(er ou da contemplação dos cristais.
Em ve( da usual bola de cristal, ell, que era o contemplador, usava um multifacetado
trape(!ide. Js anjos referidos a primeira revelação de ell sobre as chaves
enoquianas, obtidos atrav"s das janelas do cristal, são apenas anjos porque ocultistas ate
hoje falsearam doentiamente com constipação metaf:sica. %gora o cristal esclarece, e os
anjos são vistos como [Kngulos\ para as janelas da quarta dimensão onde são abertas - e
para o aterrori(ado, as 5ortas do 0nferno. Eu introdu(i a minha tradução das seguintes
convocaçXes com um arcaico mas satanicamente e verdadeiramente correto da tradução
empregada pela Jrder of the 7olden *a+n no ultimo s"culo de(enove. Em enoquiano o
significado das palavras, combinado com a qualidade das palavras, unem-se para criar
um padrão sonoro que pode causar tremenda reação na atmosfera. %s primitivas
qualidades tonais da linguagem dão a ela um efeito verdadeiramente mágico que não
Chaves Enoquianas
R
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A rimeira Chave
Jl Sonf /orsag 7oho lad Aait, onsh 6al( /onpho Sobra U-J Qor 0 $a ;a(ps Jd
7raa $a Maiprg *s ?ol-P Paa ;othoa Uim( Jd 6ommah $a ;obioh Uien. Soba $hu
7nonp 5rge %ldi *s /rbs Jboleh 7 QsamY 6asarm Jhorela $aba 5ir *s Uonrensg 6ab
Erm 0adnah 5ilah ar(m Unr(a %dna 7ono 0adpil *s ?om Jd $o h Soba 0pam u
0pamis *s oholo /ep Uomd 5oamal Jd Aogpa %ai $a 5iap 5iamol Jd /aoan Uacare
Eca Jd Uamran Jdo 6icle Paa Uorge ap Uirdo ;oco Mad, ?oath laida.
"radu9:o< Eu reino sobre v!s, di( o *eus da )ustiça poderosamente e3altado acima dos
firmamentos da iraY em cujas mãos o Sol " uma espada e a ua como um fogo
penetrante que mede as vossas t#nicas, no seio de minhas pr!prias vestes e vos amarrei
juntos com as palmas de minhas mãosY vossos assentos sendo decorados com o fogo da
reunião, embele(ando vossas vestimentas com admiraçãoY para quem fi( a ei para
governar os santos e entreguei uma vara com a arca do conhecimento. %l"m disso, v!s
então erguestes vossas vo(es e jurastes obedi2ncia e fá a Ele, que vive e triunfa, que não
tem in:cio, nem fim, que brilha como uma chama no meio de vosso palácio, e reina
entre v!s como a balança da retidão e verdade. 5ortanto, movei-vos e mostrai-vos^ %bri
os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso
mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo.
A +egunda Chave
%dgt /paah Uong Jm aaip Sald /i-0-/ Sobam 0al-5rg 0-Ua-Ua( 5i-%dph. 6asarma
%brang $a $alho 5aracleda P $a orslq $urbs Joge Aaltoh. 7ivi 6his usd Jrri Jd
Micaip 6his Aia J(ongon. ap ;oan $rof 6ors $a 7e H P Manin la-0don. $or(u 7ohe
Uacar Eca 6 ;oqod Uamran Micai(o Jd J(a(m /relp ap Uir 0o-lad.
"radu9:o< 5odem as asas do vento entender vossas vo(es de admiração, Jh, v!s todos,
os segundos dos primeiros_ Pue as chamas ardentes conceberam nas pofundidades de
minhas mand:bulasY que preparei como taças para um casamento, ou como flores em
sua bele(a para a cKmara da retidão. Mais fortes são os vossos p"s, que a pedra est"ril, e
mais poderosa são vossas vo(es que os ventos m#ltiplos, pois se haveis tornado uma
edificação como não e3iste outra, e3ceto em minha mente de $odo-5oderoso. %parecei
disse o 5rimeiro Movei-vos, portanto, at" os vossos servos^ Mostrai vossos poderes e
fa(ei de mim um 7rande /idente, pois eu sou daquele que vive para sempre.
A "erceira Chave
L
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Micma 7oho Mad Uir 6omselha Uien Aiah Js ondoh ;or( 6his Jthil 7igipah /nd-
6his ta 5u-0m P Mospleh $eloch Pui-0`-; $oltorg 6his 0 6his-7e 0n J(ien *s $
Argdo Jd $or(ul. 0 i E Jl Aal(arg Jd %ala $hiln Js ;etaab *luga /onsarg onsa
6ap-Mi %li /ors 6% ?omil 6ocasb afen 0(i(op Jd Miinoag *e 7netaab /aun ;a-
;a-E-El 5anpir Malpirg 5ild 6aosg. ;oan /naiah Aait Jd /aoan. *o-J-0-% p Mad
7oholor 7ohus %miran.
%i-Jm, 6asarmg 7ohia. Micma 0ehuso(Jd
Uacar /nigiag 6a-6acom Jd 5ugo
0m-/a-Mar *o-J-%-0n
5iapii ;oar Mica-Jl(
%nanael %-
Pa-%-%n.
"radu9:o< /ede^ *isse o vosso *eus, eu sou um c:rculo em cujas mãos descansam >W
reinosY Seis são os assentos dos esp:ritos da vidaY os outros são como foices afiadas ou
como o chifre da morte, nos quais a criatura da $erra são e não são, e3ceto pelas minhas
pr!prias mãosY que tamb"m dormem e subirão^ ;o princ:pio os fi( %dministradores e os
coloquei sobre >W assentos de 7overno, dando a cada um de v!s o poder
sucessivamente sobre os IC@, verdadeiras "pocas do tempo, de forma que desde os mais
altos receptáculos e cantos de seus governos pudessem trabalhar meu 5oder,
derramando o fogo da vida, e crescer na $erra continuamente. %ssim, tornam-se os
limites dajustiça e da verdade. Em nome do vosso *eus, levantai-vosY eu vos digo
/ede^ /ossas miseric!rdias florescem e vosso nome que permanece poderoso entre n!s.
;ele di(emos Movei-vos^ *escendei e recorrei a n!s, como participantes da sabedoria
secreta de vossa criação.
A )uarta Chave
Jthil usdi Aabage Jd *orpha 7ohol. 7-6his-7ee %vavago 6ormp 5 * *s Sonf /i-
vi-0v_
/geg, 6asarmi Jali M%5M
*s $ 6apmiali Soham %gJd6ormpo
6his 6apimaon onshin6rp . $a
6his 6asarmg 6ro-Jd-Ui
-J 6%, 6his Jd
$or(u ;or-
Puasahi Jd 6aosga Aagle Uire Mad *s 0 Jd %pila. *o-J-`%`0p Paal Uacar Jd
Uamran Jbelisong Qest-El-%af ;or-Molap.
"radu9:o< 6oloquei os meus p"s no Sul e olhei ao meu redor, di(endo ;ão são os
$rovXes do crescimento de n#mero GG, que reinam no Segundo ngulo_ Sob eles
coloquei O@GO que nunca foram numerados, a não ser um, no qual o segundo princ:pio
das coisas estáe cresce forte, que, sucessivamente, tamb"m são os n#meros do $empo e
seus 5oderes são como os dos primeiros IC@. evantai-vos^ Jh ilhos do 5ra(er^, e
visitai a $erra pois eu sou o Senhor vosso *eus que vive e " eterno^ E em nome do
6riador, movei-vos e revelai-vos como agradáveis entregadores para que possais louva-
lo entre os filhos dos homens.
A )uinta Chave
O
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Sapah Uimii *1lN od noas ta quanis %droch, *orphal 6aosg od faonts 5iripsol $a
blior. 6asarm am-ip(i na(arth % od dlugar (i(op (lida 6aosgi toltorgi Jd ( chis e
siasch ta /i-u od 0aod thild ds ?ubar 5EJ%, Sobo-6ormfa chis $a %, /ls od P
6ocasb. Eca niis, od darbs qaas. ethar(i od bliora. 0a-0al ednas cicles. Aagle_ 7e-lad 0
.
A +e=ta Chave
7ah S diu chis Em mical(o pil(in Sobam El harg mir Aabalon od obloc Samvelg
*lugar malprg %r 6aosgi od %6%M 6anal sobol (ar fbliard 6aosgi, od chisa ;etaab od
Miam ta /0/ od *. *arsar Solpeth bi-en. Arita od (acam g-mical(a sobol ath trian lu-0a
he od ecrin Mad Paaon.
"radu9:o< Js esp:ritos do quarto Kngulo são nove, poderosos no firmamento das águas.
Pue o 5rimeiro formou como um tormento para os maus e uma guirlanda para os justos,
dando-lhes flechas flamejantes para liderar a $erra, e R@OO trabalhadores incansáveis,
cujo trajeto
Segundo e ovisita com 5ara
$erceiro. conforto
que aouçam
$erra ae minha
estão no governo
vo(^ $enhoefalado
continuidade com oe vos
de v!s todos
movo em poder e presença, para que vossas obras sejam uma canção de honra, e louvor
de vosso *eus em vossa criação.
A +>tima Chave
Qaas i salman paradi( oecrimi aao 0alpirgah, quiin Ena Autmon od 0 ;oas ;0 5aradial
casarmg vgear chirlan od (onac uciftian cors ta vaul (irn tolhami. Sobol londoh od
miam chis ta 0 od ES vmadea od pibliar, Jthil Qit od miam. 6 noqol rit, Uacar (amran
oecrimi Paada^ od H micaol( aaiom^ Aagle papnor i dlugam lonshi od vmplif vgegi Aigl
l%*^
"radu9:o< J leste " uma casa de /irgens que cantam louvores entre as 6hamas da
primeira gl!ria em que o Senhor abriu a sua bocaY e se tornaram as WL habitaçXes
viventes onde a força do homem se rego(ijaY e elas estão vestidas com ornamentos
brilhantes que operam maravilhas em todas as criaturasY dos reinos e continuidade são
como o terceiro e quarto, fortes torres e locais de conforto, assentos da miseric!rdia e da
continuidade. Jh, Servos da Miseric!rdia, movei-vos e aparecei, cantai louvores ao
6riador
crescidaeesede poderosos
poderosa entre6onsolador.
em vosso n!s, pis a esta recordação " dado o poder, e a vossa força
>H
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A Oitava Chave
Aa(m EJ i ta 5iripson oln ;a(avabh J casarmg vran chis vgeg ds abramg baltoha
goho lad, Soba mian trian ta lolcis %baivovin od %(iagiar nor. 0rgil chis da ds paao3
busd caosgo, ds chis, od ipuran teloch cacrg oi salman loncho od voviva carbaf_ ;iiso^
Aagle avavago gohon^ ;iiso^ Aagle momao siaion od mab(a l%* H> as Momar 5oilp.
;iis^ Uamran ciaofi caosgo od bliors od corsi ta abramig.
"radu9:o< J meio-dia, o primeiro, " como o terceiro c"u, feito de 5ilares de )acinto,
W@, em que os %nciãos se fa(em fortesY que preparei em minha pr!pria retidão, disse o
Senhor que vossa longa duração seja como um escudo contra o *ragão curvado, e
como a colheita de um vi#vo. Puantos são os que permanecem na gl!ria da $erra, quem
são e que não verão a morte, at" que esta casa caia e o *ragão afunde^ 0de^ 5orque os
trovXes
coroado,t2m
stãoditoY ide, porque
divididas. as %parecei
/inde^ coroas dopara
templo e a t#nica
o terror *ele,
da $erra que nosso
e para 8, e Era, e Seráe
consolo
daqueles que estão preparados.
A Nona Chave
Micaol( bransg prgel napea lalpor, ds brin 5 Efafage /onpho olani od ob(a, sobol
vpeah chis tatan od tranan balie, alar lusda soboin od chis holq c ;oquodi 60%. 1nal
alson Mom 6aosgo ta las ollor gna limlal. %mma chis sobca madrid ( chis ooanoan
chis avin drilpi caosgin, od butmoni parm (umvi cnila. *a(is etham(a childao, od mire
o(ol chis pidiai collal. /icinina sobam vcim. Aagle_ l%* Aaltoh chirlan par. ;iiso^ Jd
ip efafafe bagle a cocasb i cors ta vnig blior.
A %>cima Chave
>>
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6ora3o chis cormp od blans lucal a(ia(or paeb sobol ilonon chis J5 virq eophan od
raclir, maasi bagle caosgi, di ialpon dosig od basgimY Jd o3e3 da(is siatris od saibro3,
cin3ir faboan. 1nal chis const ds *%J cocasg ol oanio orb voh m gi(a3, od math
cocasg plosi molvi ds page ip, larag om dron matorb cocasb emna. 5atral3 olci matb,
nomig monons olora gna angelard. Jhio^ Jhio^ Jhio^ Jhio^ Jhio^ Jhio^ ;oib Jhio^
6asgon, bagle madrid i (ir, od chiso drilpa. ;iiso^ 6rip ip ;idali.
"radu9:o< Js $rovXes do )u:(o da 0ra estão numerados e descansam no ;orte,
semelhantes a um carvalho cujos ramos são ninhos, WW, de lamentaçXes e lágrimas,
ca:das sobre a $erra, que queimam noite e dia, e vomitam cabeças de escorpiXes e
en3ofre ardente misturado com veneno. Estes são os $rovXes que C@RL ve(es na WI
parte de um momento rugem com centenas de poderosos terremotos e milhares de ve(es
tantas ondas que não descansam, e não conhecem qualquer tempo de calmaria. %qui
uma pedra produ( >HHH, da mesma forma que o coração do homem produ( seus
pensamentos. Maldita, maldita, maldita, maldita, maldita, maldita^ Sim, maldita seja a
$erra, pois a inq=idade ", foi e será grande. 0de^ Mas não vossos ru:dos^
"radu9:o< J 5oderoso $rono gritou e houve cinco $rovXes que voaram para o lesteY e
amorte,
Bguiadefalou
queme chorou em evo(
" medido, istoalta Sa:^ eles
" como E eles se reuniram
serão, e se tornaram
cujo n#mero " G>. Sa:,apois
casaeuda
preparei para v!s. Movei-vos, portanto, e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa
criação. Sede amistosos comigo, porque eu sou servo de vosso mesmo *eus, o
verdadeiro adorador do %lt:ssimo.
"radu9:o< v!s que reinais no Sul, e que sois WL, as anternas da *or afivelai vossos
cintos e visitai-nos^ $ra(ei vossa legião de G@@G, que o Senhor possa ser e3altado, cujo
nome entre v!s " 0ra. Movei-vos, digo eu, e mostrai-vosY abrir os mist"rios vossa
criaçãoY sede amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o
verdadeiro adorador do %lt:ssimo.
>W
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;apeai babage ds brin / ooaona iring vonph doalim eolis ollog orsba, ds chis affa.
Micma 0sro Mad od onshi $o3, ds i vmd aai 7rosb. Uacar od (amran. Jdo cicle qaa.
Uorge lap (irdo noco Mad, hoath laida.
"radu9:o< v!s espadas do Sul, que tendes I> olhos para incitar a ira do pecado,
tornando-os homens b2bados
entre v!sostodos
quaiscomo
estão um
va(ios vede a promessa de *eus e vosso
poder que " chamado ferrão amargo. Movei-vos e mostrai-
vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou servo do
vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo.
"radu9:o< v!s 7overnador da primeira 6hama, sob cujas %sas estão @RGO, que
entrelaçam a $erra com esterilidade, que conhecem o grande nome da Qetidão e o selo
da honra. Movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos
comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do
%lt:ssimo.
"radu9:o< v!s segunda 6hama, a 6asa da )ustiça, que tendes vosso in:cio em gl!ria
e confortareis o justo que caminha sobre a $erra com LR@G 5"sY que compreendeis e
separeis as criaturas 7rande "s v!s no *eus que estende al"m e conquista. Movei-vos e
>G
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mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede amistosos comigo, porque eu sou
servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador do %lt:ssimo.
"radu9:o< v!s terceira 6hama, cujas %sas são espinhos para incitar ve3ação, e que
tem RGG@ uminárias /iventes vindo ante a v!sY cujo *eus " grande em raiva preparei
vossa força e Movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa criação^ Sede
amistosos comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o verdadeiro adorador
do %lt:ssimo.
"radu9:o< v!s que sois a poderosa lu( e chama ardente do conforto, que revelastes a
gl!ria de *eus para o centro da $erraY em quem os segredos da /erdade @GGW t2m sua
perman2ncia, que " chamada em vosso reino )#bilo, e não pode ser medidaY sede v!s
uma janela para o meu conforto. Movei-vos e mostrai-vos^ %bri os mist"rios de vossa
criação^ Sede amistosa comigo, porque eu sou servo do vosso mesmo *eus, o
verdadeiro adorador do %lt:ssimo.
>I
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J presente estudo " destinado a estudantes aos adeptos do chamado Sistema Enoquiano
de Magia e aos pesquisadores da hist!ria do ocultismo em geral. a(-se aqui um
apanhado da corte Elisabetana e sobre como o ocultismo floresceu durante o reinado
da *ainha Virgem. J m"rito da biografia aprofundado de )ohn *ee e Ed+ard elle
será dei3ado para outra oportunidade visto que a compreensão do bacVground hist!rico
onde atuaram trata-se de um conhecimento mais básico e necessário num primeiro
momento.
A %inastia "udor
J Qei ?enrique /000, como todo rei, desejava um filho homem para se tornar o herdeiro
do trono da 0nglaterra. % então Qainha 6atherine de %ragão, que havia lhe dado uma
filha, Mar, foi substitu:da por %nne Aolen na esperança de com ela conseguir o filho
que 6atherine não lhe deu, mas em setembro de >CGG, no 5alácio 7reen+ich suas
esperanças vão por água a bai3o nasce sua segunda filha, Eli(abeth. %nne chegou a ter
um filho homem, mas natimorto. ?enrique, cansado já da rainha, começou a planejar
sua queda e em >CG@, antes de Eli(abeth completar tr2s anos de idade, a rainha, acusada
de incesto, " decapitada.
5or ser uma lembrança constante da mãe, Eli(abeth " afastada da corte. ?enrique se
casa novamente com )ane Semour que dá a lu( ao tão esperado filho, Ed+ard &que
viria a se tornar Ed+ard /0', morrendo logo depois.
% #ltima madrasta de Eli(abeth foi atherine 5arr, a se3ta esposa de ?enrique /000, foi
a responsável por tra(er de volta 9 corte inglesa Eli(abeth e sua meio-irmã Mar.
?enrique morre em >CIR, mas seu filho Ed+ard ainda era muito jovem para assumir a
coroa, então Ed+ard Semor &irmão da Qainha e tio do jovem herdeiro' se torna Senhor
5rotetor da 0nglaterra. % Qainha atherine estava grávida de seu novo marido, orde
%lmirante $homas Semor, e morreu um tempo depois de dar a lu( a uma filha.
J jovem Ed+ard nunca foi uma criança saudável e caiu v:tima de uma doença
desconhecida na "poca, que hoje se supXe ter sido tuberculose. Puando se tornou
aparente que Ed+ard estava prestes a morrer sem dei3ar um herdeiro, a luta pela coroa
teve in:cio.
Puando Ed+ard morreu em >CCG, )ane foi proclamada Qainha por seu pai e por seu
sogro que Mar,
apoiavam a apoiaram
a filhacom a ajuda do/000
de ?enrique e3"rcitoY entretanto
e atherine havia muitos
de %ragão outros esposa,
sua primeira que e
desejavam que ela subisse ao trono. ;ove dias ap!s a posse da Qainha )ane, Mar foi
para ondres levando Eli(abeth com ela. )ane 7re e seu marido foram aprisionados na
$orre.
ogo ap!s se tornar Qainha, Mar se casou com o pr:ncipe elipe da Espanha, o que a
tornou muito impopular. Mar era cat!lica e todos os 5rotestantes que começaram a ser
perseguidos começaram a en3ergar em Eli(abeth sua salvadora. Ela era um :cone da
<;ova "<, já que foi para se casar com sua mãe que ?enrique enfrentou Qoma e
transformou o 5rotestantismo na religião oficial do reino. 5or causa disso, in#meras
rebeliXes e levantes foram reali(ados em nome de Eli(abeth.
>C
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Eli(abeth nunca se casou. Js #ltimos anos de seu reinado ficaram conhecidos como a
Era de Juro da 0nglaterra. %p!s sua morte em março de >@HG foi sucedida por )ames 0
&)ames /0 da Esc!cia', o filho de sua prima Mar, Qainha da Esc!cia.
A 'gre6a da 'nglaterra Elisabetana
%ntes de ?enrique /000 se desentender com o 5apa e estabelecer a 0greja da 0nglaterra,
o seu pa:s foi durante s"culos um pa:s 6at!lico. J pr!prio ?enrique /000, antes de
enfrentar Qoma para anular seu primeiro casamento, era um fiel 6at!lico e ganhou o
t:tulo de <*efensor da "< ap!s escrever um tratado contra a nova religião protestante.
Puando ficou claro para o Qei que ele não teria um filho com 6atherine de %ragão ele
decidiu que anularia seu casamento com ela e arranjaria outra esposa. 6atherine não
concordou com a anulação di(endo que era esposa leg:tima do Qei, na "poca e3istiam
poucos recursos para terminar um casamento, a anulação era o reconhecimento de que
nem o Qei nem a Qainha haviam sido realmente casados, as #nicas circunstKncias que
permitiam a anulação eram se um ou ambos os cTnjuges tivessem sido muito jovens
para se casar ou que a cerimTnia não houvesse sido condu(ida corretamente ou ainda se
o casal tivesse laços sangu:neos.
?enrique usou o fato de 6atherine ter sido esposa de seu irmão para fa(er uma apelação
para o 5apa com base na relação sangu:nea de ambos, mas não obteve a resposta que
desejava. 6atherine era a sobrinha do grande 0mperador 6harles /, o homem mais
influente da Europa,
*urante anos e sabendo
?enrique das convicçXes
tentou conseguir dela omas
a anulação, 5apao não
5apaousou ofend2-la.o Qei
foi irredut:vel,
decidiu então que para se casar novamente com outra mulher ele teria que buscar outra
maneira de anular o casamento, e essa maneira foi o estabelecimento da 0greja da
0nglaterra, totalmente independente do poder 5apal. 6omo 5rotestantes não
reconheciam o poder do 5apa, ?enrique, como Qei, poderia moldar a igreja de acordo
com sua vontade. Ele se tornou <6hefe Supremo da 0greja na 0nglaterra< e assim
conseguiu anular seu casamento.
6omo chefe da 0greja ele se tornou responsável pelos %rquebispos, Aispos e todo
cl"rigo que a 0greja da 0nglaterra ainda possu:a. 5or um lado a nova 0greja 0nglesa era
muito similar
poucas 9 velha
mudanças nas 0greja 6at!lica,
crenças por mas
religiosasY ter sido criadolado
por outro como 6at!lico reali(ou
a mudança muito
da religião na
0nglaterra causou enormes repercussXes atrav"s do pa:s.
J filho tão esperado de ?enrique /000 morreu com >@ anos dei3ando o trono para sua
filha mais velha, Mar. Mar era uma 6at!lica devota e estava determinada a
restabelecer a sua f" na 0nglaterra.
Muitas pessoas estavam desconfortáveis com os planos da nova Qainha, tendo ganhado
rique(as e terras com as dissoluçXes de conventos e monast"rios temiam perder tudo o
que tinham. $amb"m a f" 5rotestante havia seculari(ado certos aspectos da pol:tica
local e os oficiais não tinham nenhum interesse em perder sua influ2ncia e prest:gio
>@
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para a 0greja Qomana. Entretanto a maior parte da população inglesa ainda era 6at!lica
e havia muito entusiasmo na restauração de sua antiga f".
$eve então in:cio a perseguição aos 5rotestantes. Mar substituiu o clero 5rotestante por
um 6at!lico, prendendo vários 5rotestantes proeminentes como 6ranmer, atimer e
Qidle. J 5arlamento
de de
>CCG repugnou a maior parte das5apal.
legislaçXes 5rotestantes, o
%to de Supremacia >CCI devolveu o pa:s 9 obedi2ncia Em >CCC aqueles que
se recusavam a aderir ao 6atolicismo eram queimados como hereges, mais de GHH
pessoas foram queimadas entre >CCC e >CCL. ;esta "poca Mar de tornou uma figura
e3tremamente impopular, muitas pessoas se horrori(avam com a viol2ncia da
perseguição, ningu"m era poupado, mulheres grávidas eram queimadas at" a morte,
enquanto Eli(abeth foi se tornando cada ve( mais admirada, como mostra um poema
dedicado a ela
<hen these +ith violence +ere burnt to death,
e praed to 7od for our Eli(abeth<
Puando Eli(abeth se tornou Qainha em novembro de >CCL todos achavam que ela fosse
restaurar a f" 5rotestante na 0nglaterra, a perseguição feita por Mar havia maculado o
6atolicismo e3istente no pa:s e a população 5rotestante crescia a cada dia. Mesmo tendo
aderido 9 f" 6at!lica durante o reinado de sua irmã, Eli(abeth teve uma criação
5rotestante e se mostrou incrivelmente tolerante di(endo que acreditava que tanto os
6at!licos quanto os 5rotestantes fa(iam parte da mesma f" <E3iste apenas um 6risto,
)esus, uma f".< *urante seu reinado sua principal preocupação foi a de manter a pa( e a
estabilidade do reino e perseguição s! era usada quando certos grupos religiosos
ameaçavam essa pa(. Eli(abeth desejava uma igreja que tivesse apelo para ambos os
grupos e não tinha planos de tornar a igreja mais ou menos 5rotestante desfavorecendo
um grupo ou outro, ela queria uma igreja popular e se o 6atolicismo fosse se e3tinguir
na 0nglaterra que fosse de forma natural conforme o povo fosse se convertendo.
Eli(abeth tinha capelas particulares em quase todos os seus palácios e re(ava nelas
todos os dias, em sua visão ela era o ve:culo de *eus na terra e re(ava para que a
/ontade *ivina se revelasse para que pudesse levá-la a diante.
;ão e3istem evid2ncias concretas de suas crenças pessoais, mas podemos observar
alguns detalhes em suas atitudes e gestos suas capelas eram conservadoras, todas
possu:am crucifi3os, ela tamb"m gostava de velas e m#sica. Ela não gostava dos longos
sermXes 5rotestantes assim como não gostava de vários rituais 6at!licos como a
comunhão, o que mostrava que ela rejeitava a crença 6at!lica da transubstanciação. Ela
tamb"m não aprovava o casamento dentro do clero, um aspecto integral do
protestantismo. 1ma indicação mais pessoal de suas crenças pode ser encontrada nas
oraçXes que escrevia para o povo e nas cartas que escrevia para amigos e conhecidos,
nessas cartas era comum se referir a *eus e 9 necessidade de aceitar Sua /ontade.
>R
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%ntes do s"culo /00, que estabeleceu a visão cient:fica moderna do mundo, a relação
entre magia e ci2ncia era muito diferente da que temos hoje, elas se complementavam e
nem sempre era poss:vel di(er onde uma terminava e a outra começava. %strologia e
%lquimia eram disciplinas muito respeitadas, e a Qainha Eli(abeth possu:a ocultistas
iniciados entre seus conselheiros, ela havia sido avisada da data de sua coroação por
astr!logos e seu respeito pela arte era tamanho que chegava a impedir que navios
partissem dos portos at" que as influ2ncias astrol!gicas fossem favoráveis.
% magia natural não precisava de nenhum au3:lio sobrenatural para acontecer, ela era
compreendida como uma sabedoria natural por"m oculta, enquanto a ilosofia ;atural
&a ci2ncia' lidava com aquilo que era evidente para os sentidos a Magia ;atural lidava
com aquilo que estava distante da vista do homem comum, com aquilo que era
<escondido<.
E claro havia a magia sobrenatural, onde o mago lidava com eventos que não fa(iam
parte da nature(a. 5raticantes usavam feitiços para evocar esp:ritos, demTnios e anjos. J
mago )ohn *ee se tornou famoso por suas conversaçXes com anjos. ?oje se acredita
que na "poca e3istiu uma <rede< de comunicação entre magos, cientistas e ocultistas que
se correspondiam como ;ostradamus, %grippa von ;ettesheim, o pr!prio *ee,
>L
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O +istema Enoquiano
Js Sistemas conhecidos como Magia Enoquiana derivam do trabalho do estudioso
Elisabetano *r. )ohn *ee e de Sir. Ed+ard ell. )ohn *ee tinha uma pai3ão por
descobrir o conhecimento <perdido< e as <verdades espirituais<, em particular, ele queria
recuperar a\ Sabedoria< contida em Escritos %ntigos. Entre estes escritos estava o ivro
de Enoque, o qual ele concebeu como sendo uma descrição de um sistema de magia
usado por aquele 5atriarca. $endo chegado 9 conclusão que seus esforços em descobrir
as <verdades< em escritos e livros antigos eram infrut:feros, decidiu contatar as orças
*ivinas pessoalmente. *urante os anos de >CL> a >CLC, *ee e3ecutou uma longa s"rie
de operaçXes de Magia. ell se juntou a *ee em março de >CLW, sendo seu assistente
e3clusivo enquanto durou seu trabalho.
J m"todo empregado para estes trabalhos era bastante simples para a "poca. *ee agia
como orador e dirigia fervorosas oraçXes para *eus e os %rcanjos, com duraçXes que
variavam de >C minutos a > hora. Então uma <Aola de 6ristal< era colocada em uma
mesa preparada, e os %njos eram chamados a manifestar um aparecimento vis:vel. ell
via atrav"s da <Aola de 6ristal< e relatava tudoY *ee sentava-se 9 outra mesa e
registrava tudo o que acontecia.
*ee fe( várias c!pias destes registros. 1ma porção deles, relativos 9s 0nvocaçXes
%ngelicais, <$abletes< e <iber Scientiae<, foram adquiridos juntamente com a
biblioteca de *ee por Qobert 6otton. 5artes destes registros foram publicados no
<6asaubons % $rue and aithful Qelation<. %s partes mais antigas relativas 9
<?eptarch< e <iber oagaeth< vieram 9 lu( por meios mais indiretos.
>O
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J primeiro sistema
comple3idade de Magia
moderada <dado<
de Magia a *ee foisemelhante
5lanetária, o <?eptarchia Mstica<. 1m
ao encontrado nossistema de
<7rim!rios
SalomTnicos<. J registro de sua apresentação pode ser encontrado no <Msteriorum
ibri Puinti<.
% apresentação deste sistema Mágico " de notável seq=2ncia e ordem. São descritos
com detalhes os <itens< necessários para consecução do sistema. Qelata-se tamb"m uma
hierarquia angelical de IO <%njos Aons<, e mais adiante informaçXes relativas aos Qeis
e 5r:ncipes da hierarquia, e seus ministros. % maior parte das informaçXes foi
determinada durante >CLWY significativas correçXes relativas ao desenho dos <itens<
foram determinadas na primavera do ano seguinte, depois de um hiato no trabalho.
Js anjos afirmam que o anel que eles projetaram para *ee era o mesmo que Salomão
utili(ava para controlar os demTnios. J %nel possu:a uma fai3a clara na qual era fi3o
um retKngulo. ;os quatro <cantos< deste retKngulo eram escritas as letras 5EE. ;o
centro do retKngulo havia um c:rculo cru(ado por uma linha hori(ontal, acima desta
linha havia a letra </< e abai3o a letra <<.
oram dados dois lamens a *ee, um na versão com escrita ang"lica e outro com
caracteres latinos. J primeiro destes apresentava uma semelhança a vários Sigilos
7!ticos, sendo composto por várias linhas desenhadas a <mão livre< e letras dispostas
sem uma ordem aparente. J <ser< que instruiu o desenho deste lamen, disse que o
mesmo deveria ser usado em todas as ocasiXes e locais, como o prop!sito de proteção.
;o ano seguinte, *ee e ell foram avisados por outros <Seres< que aqueles lamens
eram falsos e haviam sido dados por um <esp:rito< ou <ser< ludibriador. Estes mesmos
seres deram a *ee instruçXes para consecução de <Puadrados Mágicos<, compostos por
uma matri( &R3>W', compostos inteiramente de letras. %o contrário dos amens
anteriores estes tinham o #nico prop!sito de dignificar o Magista, mostrar seus m"ritos
para e3ecutar a Magia ?eptarchica.
% mesa possu:a um tampo quadrado com o lado medindo W c#bitos] &algo variando
entre OHcm e >HIcm', com a altura de W c#bitos]. %s pernas da mesa terminavam com a
forma de taças viradas para bai3o nas quais eram colocadas pequenas c!pias do
<Sigillum de %emeth<. % mesa possu:a borda de uma polegada, nas quais certas letras
eram desenhadas, W> para cada lado. 5r!3imo 9 borda era desenhada uma Estrela de
*avi, e no centro da Estrela um <Puadrado Mágico< de @ polegadas de lado, formado
por uma matri( G3I contendo mais letras. Em cima da mesa eram colocados R <$alismãs
5lanetários<, chamados as <Ensignias da 6riação<, cada talismã representava um corpo
WH
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celeste o planeta /2nus, o Sol, Marte, )#piter, Merc#rio, Saturno e a uaY no centro da
mesa era colocada uma versão grande do <Sigillum dei %emeth<.
Os Nomes Enoquianos
Js M"todos de )onh *ee para encontrar os ;omes nas $ábuas Qecebidas
%s tábuas elementares possuem >W linhas e >G colunas &>C@ quadros por tábua', com
e3ceção da $ábua do Esp:rito. Em cada quadro há uma letra que *ee e elle
receberam por %çXes ou trabalhos, com certos anjos registrados por eles. 5or m"todos
contidos nisto, podem ser traçados estes nomes que compXem a ?ierarquia Enoquiana.
%s $ábuas que são usadas são de WH de abril de >CLR revisadas por Qaphael, e são
conhecidas como a <% $ábua Qecensa <.
>. % $ábua da 1nião e uma grade que possui I linhas e C colunas num total de WH
quadros. endo as linhas &esquerda e direita ou as colunas &subindo ou descendo'
podemos descobrir certos nomes.
W. % $ábua como um todo " atribu:da ao Esp:rito enquanto são atribu:das linhas e
colunas diferentes aos elementos como mostrado
W>
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G. 1sando este m"todo, n!s podemos ver que o nome E?;A consiste de todos os
elementos, mas " atribu:do ao Esp:rito. E%Q5 tamb"m " de todos os elementos, mas
atribu:do ao %r, etc.
>. 6omo dito anteriormente, as quatro tábuas elementares são distribu:das em uma
proporção >W3>G cada com um >C@ praças por total de tablete. 6ada tábua " atribu:da a
um dos quatro elementos %r, Bgua, $erra, e ogo.
I. 6ada sub-quadrante cont"m uma 6ru( Sephirotica que " a G 6oluna e W inha do
sub-quadrante. 6ont"m os ;omes de *eus do sub-quadrante. Js quadros com letras na
6ru( são chamados Puadros Sephiroticos.
C. % primeira linha de um sub-quadrante &com e3ceção da G coluna' " chamado os
Puadros dos Puerubins.
R. 6om o sub-quadrante destacados, uma cru( " revelada no centro da $ábua. Esta cru(
" atribu:da ao elemento m:stico do Esp:rito e cont"m os nomes de *eus, o Qei, e os @
Superiores da $ábua em questão.
L. % R inha da tábua " chamada a inha do Esp:rito Santo ou inea Spiritus Sancti.
>>. Puando as quatro tábuas elementares são colocadas junto como as $orres de /igia,
as divis!rias entre as tábuas são chamadas a 6ru( ;egra e são atribu:das ao Esp:rito
&$ábua da 1nião'.
WW
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>. Js pr!3imos na ?ierarquia são os Qeis das $ábuas. Seus nomes são encontrados no
centro de cada $ábua Elemental e lidos em espiral.
WG
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G. J Qei da Bgua " Q%%70JS, J Qei da $erra " 06U?0?%, e o Qei do ogo "
E*5Q;%%.
V. Os +uperiores
>. ?á Seis Superiores em cargo por tablete e vinte e quatro em tudo. Eles são
planetários em nature(a, com e3ceção do Sol que " atribu:do ao Qei.
W. Js nomes são derivados da inea Spiritus Sancti &inea S.S.', da inea 5atris, e da
inea ilii. São todos nomes de R letras.
6ol. @, in R, esquerda para direita 6ol. R, in R, *ireita para esquerdaY
6ol. R, in R, bai3o para cimaY 6ol. @, lin R, bai3o para cimaY
6ol. R, lin R, cima para bai3o 6ol. @, lin R, cima para bai3o.
WI
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>. Estes ;omes divinos são derivados da cru( sephirotica em cada sub-quadrante das
$ábuas elementares.
W. J ;ome de @ letras " lido em vertical de cima para bai3o e " usado para chamar
adiante os %njos. E o ;ome de C letras " lido da esquerda para a direita na porção
hori(ontal da cru( e " usado para controlar eles.
V''. Os )uerubins
>. Js nomes dos Puerubins são obtidos da primeira linha de um sub-quadrante &e3ceto
da G coluna, que " parte da 6ru( Sephirotica', lendo-se da esquerda para direita.
W. Este não ", por"m o #nico Puerubim do quadrante. Ele possui companheiros cujos
nomes podem ser obtidos lendo-se da esquerda para a direita a partir da segunda letra &e
assim at" o ciclo se fechar'.
I. %l"mdadisso,
$ábua 1niãoo da
nome
6ru(doMegra
%rcanjo governanteisto
e colocando espec:fico
antes do pode
nomeser
doobtido levando a
Puerubim.
C. E3emplo do %r o %r EQU% comanda QU%, U%Q, %QU, and %QU. E3emplo
do fogo no ogo ?7S* comanda 7S*, 7S*, S*7, and *7S.
V'''. Os An6os
>. Js %njos &Ju %njos Menores ou %njos Servientes' t2m seu nome escondidos nas
linhas G-@ de cada sub-quadrante lendo-se da esquerda para a direitaY novamente
pulando a G coluna.
WC
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W. Eles são invocados pelo ;ome *ivino vertical da 6ru( Sephirotica, e controlados
pelo ;ome *ivino hori(ontal da mesma cru(.
G. %ssim como os anjos Puerubins, eles tamb"m possuem companheiros cujos nomes
são obtidos pela leitura da esquerda para a direita começando da segunda letra do
mesmo sentido. 0sto " feito at" um total de de(esseis %njos por Sub-quadrante.
I. E3emplo do ar of %r
6U;S com companheiros U;S6, ;S6U, e S6U;
$J$$ com companheiros J$$$, $$$J, e $$J$
S0%S com companheiros 0%SS, %SS0, e SS0%
M;* com companheiros M;*, ;*M, e *M;.
'-. Os Cacodaemons
G. Estes são comandados pelos ;omes divinos da 6ru( Sephirotica. J ;ome de @ letras
ao contrário os chama a presença e, o reverso do nome de C letras os controla.
I. E3emplo de 6acodemons da terra no %r 0%J%0% chama 6%A, J;%, MJ6 e %S?
$000J os controla
+igillum de Aemeth
J Sigillum de %emeth ou Sigillum *ei %emeth " um grande disco de cera, onde são
inscritos vários <;omes de *eus< e <%njos<, contendo desenhos de heptágonos e
heptagramas. Este Sigillum era colocado no centro da <Mesa Santa<, abai3o da <Aola de
6ristal<. /ersXes menores eram colocadas em bai3o dos p"s da Mesa Santa,
aparentemente para isolar a mesa das influ2ncias terrestres.
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Sigillum " a #nica parte do trabalho de *ee que tem uma correspond2ncia direta com
sistemas de Magia mais antigos. *ee foi orientado a copiar inicialmente o Sigillum de
um livro em sua biblioteca, mas encontrou versXes conflitantes e não pTde decidir entre
elas. Puando ele questionou os anjos, eles lhe deram um desenho de uma nova versão,
mais detalhada.
Enquanto a maioria dos nomes no Sigillum não " imediatamente reconhec:vel, quase
todos eles são derivados de dois conjuntos de nomes angelicais familiares. J primeiro
conjunto " dos anjos de %grippa como os <sete que estão na presença de *eus<. Js
;omes de *eus que ficam fora do ?eptagrama são formados por transposição das letras
destes nomes, seguindo um complicado, mas consistente m"todo. J segundo conjunto
são os nomes dos %rcanjos 5lanetários que são os nomes mostrados no centro do
Sigillum. Estes são usados para formar os quatro grupos de sete nomes angelicais dentro
do heptagrama, chamados os [ilhos da u(\, <ilhas da u(<, <ilhos dos ilhos<, e
<ilhas das ilhas<.
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