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Nº 1, Março de 2017

Documento Científico
Departamento Científico de Otorrinolaringologia

Triagem Auditiva Neonatal

Departamento Científico de Otorrinolaringologia


Presidente: Tânia Maria Sih
Secretário: Ricardo Neves Godinho
Conselho Científico: José Faibes Lubianca Neto, Maria Beatriz Rotta Pereira, Melissa Ameloti Gomes Avelino,
Rodrigo Guimarães Pereira, Sílvio Antônio Monteiro Marone

Introdução

A Perda Auditiva é o déficit sensorial mais efetiva de divulgar as vantagens da triagem au-
comum e aqueles que já experimentaram a pri- ditiva neonatal e as técnicas disponíveis para sua
vação dos sentidos são capazes de nos ensinar realização, objetivo deste documento.
sobre a importância dos mesmos, como nas pa- Nos Estados Unidos, estima-se que 2 a cada
lavras de Helen Keller, escritora cega e surda do 1.000 nascidos vivos apresentem surdez que ne-
início do século XX: “A surdez é o maior dos in- cessite de intervenção terapêutica. Na Inglaterra,
fortúnios, a perda do estímulo mais vital: o som foi relatada prevalência de 1,06/1000 nascidos
da voz que nos traz a linguagem desencadeia os vivos para perdas auditivas maiores de 40 dB.
pensamentos e nos põe em companhia intelec- Neonatos egressos de uma unidade de tratamen-
tual dos homens”. to intensivo neonatal apresentam um risco ainda
O Pediatra ocupa papel de destaque na iden- maior de surdez, que pode chegar a 4%.
tificação precoce e diagnóstico das perdas auditi- No Brasil, dentre as doenças possíveis de ras-
vas na infância. Entretanto, estudo realizado com treamento ao nascimento, a surdez possui uma
127 pediatras da Sociedade Mineira de Pediatria incidência bastante significativa (1 a 3:1.000),
identificou que apenas 37% deles conheciam principalmente quando comparada com a da
os procedimentos e condutas adequadas para a Anemia Falciforme (1:1.427), Hipotireoidismo
triagem auditiva neonatal. Este estudo sugeriu a (1:3.900), Fibrose Cística (1:10.657) e Fenilceto-
necessidade de se estabelecer uma forma mais núria (1:20.000).

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Triagem Auditiva Neonatal

Período Crítico do Desenvolvimento da Linguagem e Privação Auditiva

A partir da 26ª semana de gestação, o feto já dos estímulos auditivos interfere no desenvolvi-
é capaz de identificar sons. Durante os primeiros mento das estruturas neurais relacionadas à audi-
dias de vida a voz materna funciona como o maior ção, fala e comunicação. A detecção de alterações
elo entre a criança e a mãe. Estudos sobre o amadu- auditivas e a intervenção iniciada até os 6 meses
recimento e plasticidade do sistema auditivo têm de idade garantem à criança o desenvolvimento da
demonstrado a existência de um período crítico compreensão e da expressão da linguagem, bem
para o desenvolvimento da linguagem, que vai até como o seu desenvolvimento social, comparável
os 3 anos de idade. Portanto, a privação precoce com as crianças normais da mesma faixa etária.

Triagem Auditiva Neonatal Universal - TANU

A triagem auditiva neonatal universal (TANU) COMUSA - Comitê Multiprofissional em Saúde Au-
consiste no rastreamento auditivo de todos os ditiva. O COMUSA é formado por representantes
recém-nascidos, preferencialmente antes da alta da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Asso-
hospitalar. Sem a TANU o diagnóstico seria usual- ciação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirur-
mente feito aos 2 ou 3 anos de idade. Aquelas crian- gia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), Academia Brasi-
ças que não foram avaliadas no hospital devem ser leira de Audiologia (ABA), Sociedade Brasileira de
triadas nos primeiros três meses de vida. Todos os Fonoaudiologia (SBFa) e Sociedade Brasileira de
neonatos que ficaram internados em uma unidade Otologia (SBO). Tal comitê desenvolveu propos-
de tratamento intensivo neonatal, ou apresentam ta para TANU, com protocolo diferenciado para
quaisquer outros indicadores de risco para defici- crianças nascidas com e sem indicadores de risco
ência auditiva (IRDA) deverão ser submetidos a um para a deficiência auditiva (IRDA). Este protocolo
protocolo especial de avaliação auditiva. proposto será demonstrado em fluxograma para
Em sinergia com o Joint Committee on Infant mais fácil compreensão, e deve sempre ser segui-
Hearing (JCIH), no Brasil, em 2010, foi criado o do pelos pediatras e neonatologistas.

Avaliação Objetiva da Audição no Neonato

Emissões Otoacústicas foi o exame que tornou viável a Triagem Auditiva


As emissões otoacústicas (EOA) são produzi- Neonatal Universal.
das na orelha interna de forma espontânea, pre- Importante ressaltar que a captação das EOA
sentes em 30% a 40% dos indivíduos, ou em res- não tem como objetivo quantificar a alteração au-
posta a um estímulo sonoro, chamadas evocadas, ditiva e sim detectar sua ocorrência e dessa forma
e presentes em 99% dos indivíduos. É um exame confirmar a integridade da função coclear.
rápido, objetivo (nos testes de triagem as respos-
As EOA evocadas com maior sensibilidade são
tas são dadas como “passa” ou “falha”), com alta
as chamadas transientes, por apresentarem limiar
sensibilidade, não invasivo e aplicável em locais
de corte em 25dB. Portanto, qualquer limiar de
sem tratamento acústico, ou seja, pode ser fei-
perda auditiva acima deste limite dará o resulta-
to no alojamento conjunto, berçário ou UTI. Na
do de falha nas emissões, mesmo perdas leves.
maioria das vezes, é realizado em crianças duran-
te sono natural. Por todas essas características, Alterações na orelha externa ou média (como

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vérnix, rolha de cerúmen ou líquido na orelha se Audiometry) é um exame que avalia a atividade
média) podem tornar as EOA ausentes sem, no eletrofisiológica do sistema auditivo, em resposta
entanto, configurar perda auditiva permanente. a um estímulo sonoro, desde o nervo coclear até o
Na ausência de EOA o paciente deve ser conduzi- mesencéfalo (colículo inferior). Como é feito atra-
do, idealmente, para realização de otoscopia cui- vés de eletrodos na mastoide e fronte, contrações
dadosa, sendo encaminhado para o reteste após da musculatura da face podem causar interfe-
tal avaliação. rência na captação da resposta. Dessa forma, nas
crianças pouco colaborativas pode ser necessária
Como é um método que avalia apenas a fun-
a sedação, embora usualmente seja feito em sono
ção coclear, na presença de alterações neurais
natural, no primeiro ano de vida.
(como no espectro das neuropatias auditivas), as
EOA podem estar presentes, mas a criança pode O PEATE automático (PEATEa), ou PEATE tria-
apresentar perda auditiva significativa. Dessa gem, é utilizado nos protocolos de triagem audi-
forma, torna-se necessário expandir a propedêu- tiva para os pacientes com indicadores de risco
tica nos casos com suspeita ou com indicadores para deficiência auditiva ou naqueles em que
de risco para deficiência auditiva. Deve-se ter houve falha na EOA. A utilização desse exame na
sempre em mente que a presença das EOA não triagem auditiva em crianças de maior risco é su-
garante o não surgimento de doença auditiva gerida porque esta população apresenta maior
durante a infância, sendo fundamental o acom- ocorrência de perdas auditivas neurais, que não
panhamento da criança seguindo os padrões de podem ser identificadas quando se utiliza apenas
normalidade do desenvolvimento de localização o registro das EOA. O PEATEa apresenta maior ra-
sonora e linguagem. pidez de realização do que o PEATE convencional
e rotineiramente pode ser feito em ambiente hos-
pitalar sem isolamento acústico, a exemplo das
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico EOA. Os equipamentos fazem o estímulo sonoro
O PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tron- em intensidade de 35dB e observa-se o resultado
co Encefálico), ou BERA (Brainstem Evoked Respon- direto como “passa” ou “falha”, de forma objetiva.

Seguimento e Triagem Auditiva em Lactentes

Um grande programa de triagem auditiva ne- nhada de avaliação auditiva completa, pois a sus-
onatal será de pouca utilidade sem a devida aten- peita familiar é responsável por identificar cerca
ção ao seguimento, rapidez no encaminhamento de 70% destas crianças. A avaliação continuada
para diagnóstico final da audição e início de rea- do desenvolvimento da linguagem e da fala deve
bilitação. Todo neonato que falhe no primeiro tes- ser seguida da avaliação auditiva formal para to-
das as crianças que não atinjam os marcos do de-
te deve ser encaminhado para reteste e para ser-
senvolvimento no período adequado.
viço de referência no diagnóstico e tratamento da
surdez, seguindo os protocolos já demonstrados. Todas as crianças que sofreram um episódio
Todo neonato que passa na TANU deve ser acom- de meningite bacteriana ou encefalite virótica
panhado clinicamente em seu desenvolvimento. devem ser avaliadas preferencialmente antes da
alta hospitalar. Estas crianças devem ser acompa-
Cerca de 20% a 30% das crianças com perda nhas nos primeiros meses após a infecção, nota-
auditiva desenvolvem esta perda nos primeiros damente nos casos de meningite, pois esta pode
anos de sua infância. Toda queixa dos pais em re- gerar calcificação da cóclea e perda progressiva
lação à possível perda auditiva deve ser acompa- da audição nos seis meses seguintes.

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Triagem Auditiva Neonatal

Citomegalovirose e surdez neonatal

Uma atenção especial deve ser dada a este por CMV, também aos exames pré-natais, que por
tema, pois a infecção gestacional pelo citomegalo- vezes não incluem o CMV. Sugere-se também que,
vírus (CMV) pode gerar, além de sequelas neuroló- em caso de falha na TANU, seja feita avaliação diag-
gicas e visuais, surdez ao nascimento e progressiva nóstica para CMV em amostra de sangue, urina ou
nos primeiros anos de vida, sendo atualmente a saliva do neonato. Em caso positivo, o tratamento
maior causa infecciosa para surdez congênita. Es- com antiviral deve ser iniciado imediatamente, an-
tudos têm demonstrado que o tratamento precoce, tes mesmo do reteste auditivo, que por protocolo
iniciado já na primeira semana de vida, pode redu- atual é realizado aos 30 dias de vida, momento em
zir a incidência de sequelas, dentre elas a auditi- que o início do tratamento para a citomegalovirose
va. Portanto, sugere-se aos neonatologistas que já não será mais efetivo na prevenção ou redução
estejam atentos à triagem para infecção neonatal de sequelas.

Conclusão

Partindo da premissa de que a intervenção Além da identificação precoce e encaminha-


precoce é fundamental para o desenvolvimen- mento oportuno, os pediatras devem verificar a
to da linguagem oral em crianças com surdez, presença de fatores de risco relacionados com a
o pediatra deve estar atento aos exames de perda auditiva progressiva ou de início tardio, as-
triagem e estabelecer uma rede de referência segurando a monitorização auditiva e a observa-
com otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos e ção rigorosa aos marcos de desenvolvimento da
demais profissionais envolvidos no diagnóstico audição e da linguagem, nunca negligenciando e
e tratamento. postergando avaliações em caso de falhas.

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

1- Godinho RN, Fortini, MS, Pereira MBR. 6- Fortnum HM, Summerfield AQ, Marshall DH,
Fundamentos da Otorrinolaringologia Davis AC, Bamford JM. Prevalence of permanent
Pediátrica. In: Neto SC, Mello Júnior JF, childhood hearing impairment in the United
Martins RHG, Costa SS (eds.). Tratado de Kingdom and implications for universal
Otorinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial. neonatal hearing screening: questionnaire
2.ed. v.1. São Paulo: Editora Roca Ltda, 2011. p. based ascertainment study. BMJ 2001; 232:536-
146-177. 40.
2- Fazito LT. A Triagem Auditiva Neonatal: Sob o 7- Januário JN. Triagem neonatal em Minas
Ponto de Vista do Pediatra [mestrado]. Belo Gerais: análise do contexto histórico e político-
Horizonte: Universidade Federal de Minas institucional com enfoque nas estratégias
Gerais; 2009. empregadas e resultados alcançados
[doutorado]. Belo Horizonte: Universidade
3- Fazito LT, Lamounier JA, Godinho RN, Melo Federal de Minas Gerais; 2015.
MCB. Triagem auditiva neonatal e o diagnóstico
precoce das deficiências auditivas na criança. 8- Joint Committee on Infant Hearing – Year 2000.
Revi Méd Minas Gerais 2008; 18(4 Supl 3): Position Statement: Principles and Guidelines
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Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA


Luciana Rodrigues Silva (BA) Mauro Batista de Morais (SP) Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
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Clóvis Francisco Constantino (SP) José Hugo de Lins Pessoa (SP) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
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SECRETÁRIO GERAL: REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Sidnei Ferreira (RJ)
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1º SECRETÁRIO: Ricardo do Rego Barros (RJ) Sandra Mara Amaral (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
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Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
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Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO DO PRONAP
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DIRETORIA FINANCEIRA: Marun David Cury (SP) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
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Joel Alves Lamounier (MG)
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Jefferson Pedro Piva (RS)
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Maria Albertina Santiago Rego (MG) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Aurimery Gomes Chermont (PA)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Paulo César Guimarães (RJ) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Cléa Rodrigues Leone (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Adolescentes com Deficiência: COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Hélcio Maranhão (RN)
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Kátia Laureano dos Santos (PB) Herberto José Chong Neto (PR)
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GRUPOS DE TRABALHO:
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Virgínia Resende S. Weffort (MG) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
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Cláudio Leone (SP) Tânia Denise Resener (RS)
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Fabiana Carlese (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
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COORDENAÇÃO DO CEXTEP: EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA Secretário Geral:
Hélcio Villaça Simões (RJ) Renato Procianoy (RS) Reinaldo de Menezes Martins (RJ)

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