Você está na página 1de 22

Audiologia II

Otosclerose

Adriane Andrich | Amanda Medeiros | Andressa Schneider | Nicoli França


PATOLOGIA DA ORELHA MÉDIA
Originada de uma alteração do metabolismo ósseo

Resulta na fixação
dos ossículos

Otosclerose
Otospongiose
Progressivo acúmulo
de osso esponjoso

(SCHOLES; RAMAKRISCHNAN, 2018)


Aproximadamente 2,5
vezes mais comum Comumente
Início entre os 20 e 40
em mulheres, apresentada de
anos de idade
podendo ser agravada forma bilateral
durante a gravidez

Incidência
(BESS; HUMES, 2012)
1
Rarefação óssea, onde a
platina perde sua
característica compacta
e assemelha-se ao tecido
ósseo esponjoso

2
O ossículo se reconstrói
com abundante tecido
ósseo, enrijecendo e
perdendo sua
mobilidade e função

OTOSCLEROSE

(MOMENSOHN-SANTOS E RUSSO, 2011)


Fisiopatologia
1
Porção anterior da platina

osteoblastos osteoclastos
2
Porção posterior da platina

3
Giro basal da cóclea

4
Janela redonda

(PILTCHER; ET AL, 2014) (SOBRAL, 2020) (PILTCHER; ET AL, 2014)


Etiologia
Fatores endócrinos
ESTUDO

A patologia se manifesta
479
mulheres
durante ou logo após a gravidez e se otosclerose bilateral
agrava durante períodos de grande
atividade hormonal RISCO DE PIORA AUDITIVA

33%> 63%>
após 1ª gestação após 6ª gestação

(PEREIRA, 2010) (HORNER K. C. (2009, apud PEREIRA, 2010, p. 9))


Vírus do Sarampo
Diversos estudos evidenciam presença Diminuição da incidência de
do antígeno viral na perilinfa de ostosclerose com a vacinação
pacientes portadores de otosclerose contra o sarampo

(PILTCHER; ET AL, 2014)

Origem genética
Padrão de herança autossômica dominante com penetrância incompleta

(SCHOLES; RAMAKRISCHNAN, 2018)


Sinais

2 3 4
1
Ausência de Perda auditiva
Zumbido problemas Histórico de
otológicos progressiva e antecedentes
persistente bilateral familiares
anteriores

(RUSSO, 1993)
Achados audiológicos
SINAL DE SCHWARTZE ENTALHE DE CARHART
Mancha avermelhada retrotimpânica

Indica aumento da atividade


osteoclástica com formação de
pequenos vasos sanguíneos nessa região

Otosclerosis: Role of infection and genetics


DATTA, D. (2010)
Audiometria Tonal

Perda auditiva do tipo condutiva de grau leve e configuração ascendente bilateralmente.


Estágio mais inicial da patologia.
Audiometria Vocal

Discreta dificuldade para compreensão da fala


Queixas de hipoacusia em lugares ruidosos, durante a mastigação, etc.
Medidas de Imitância Acústica: Timpanometria

Estágio inicial da doença: curva do tipo A Estágio avançado da doença: curva do


tipo Ar/As
Medidas de Imitância Acústica: Reflexo Acústico

Reflexos Acústicos ausentes mesmo em estágio inicial da patologia.


Emissões Otoacústicas
Transientes Ausentes: Resposta precisa retornar pela orelha média para ser captada.
Transientes Presentes: Clique abrange frequências de 2000-4000 Hz.

Produto de Distorção em frequências mais


graves: Resposta Ausente.

Produto de Distorção em frequências mais


agudas: Resposta Presente.
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE)

Estímulo clique em 80dBNA:


Ondas I, III e V
Latências absolutas aumentadas
Latências interpicos normais

Estímulo ToneBurst:
Utilizado principalmente quando há suspeita de preservação das frequências agudas, no
caso de perdas ascendentes, pois este tipo de estímulo é o único que pode avaliar as
frequências individualmente e as menores (500Hz e 1000Hz), confirmando diagnósticos
Tratamento
Relatos de casos
Relatos de casos
Referências
ANDRADE, I. F. C. Critérios de “passa-falha” na Triagem Auditiva Neonatal Universal por meio das Emissões Otoacústicas
Evocadas por Estímulo Transiente. 2013. Tese (Doutorado) - Fonoaudiologia, Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
2013.

BESS, Fred; HUMES, Larry. Audiologia: fundamentos. 4ª ed. [tradução Regina Jackubovicz, Nelson Gomes de Oliveira]. Rio de
Janeiro: Revinter, 2012.

CARNEIRO, Ameliana Silva; BARILE, Márcio Augusto Corrêa; FREITAS, Tatiane Almeida. Otospongiose: implicações
audiológicas. Acesso em: 26 out. 2021.

JERGER, S. Alterações Auditivas: Um Manual Para Avaliação Clínica. Atheneu. São Paulo: 1998.

SOUSA, L. C. A. et. al. Eletrofisiologia da Audição eEmissões Otoacústicas: Princípios e Aplicações Clínicas. 3ª ed. São Paulo:
Book Toy, 2016.
Referências
DATTA, D. Otosclerosis: Role of infection and genetics. Medicine Life. 2010. Disponível em:
<https://nrsmedic.blogspot.com/2010/11/otosclerosis-role-of-infection-and.html> Acessado em 26 Out. 2021.
LOPES, Antonio Carlos. Diagnóstico e Tratamento, volume 1. Barueri: Manole, 2006.

PEREIRA, Gonçalo Manuel Nunes Gomes. Otosclerose: etiologia, histopatologia e fisiopatologia. In.: Instituto de Ciências Biomédicas
Abel Salazar. Publicado em 2009/2010.
Disponível em: <https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/52767/>. Acesso em: 26 Out. 2021.

PILTCHER, Otavio. et al. Rotinas em Otorrinolaringologia. Porto Alegre: Artmed, 2015.

SCHOLES, Melissa; RAMAKRISHNAN, Vijay. Otorrinolaringologia: Secrets. 4ª ed. Rio de Janeiro: Thieme, 2018.

SOBRAL, Bianca de Araújo. Otosclerose: etiologia, diagnóstico e tratamento. In.: Sanar Med. 17 de Out. 2020. Disponível em:
<https://www.sanarmed.com/otosclerose-etiologiadiagnostico-e-tratamentocolunistas>. Acesso em: 26 Out. 2021.

VIIKMANN, V. Otospongiose. 2002. Seminários FMUSP. Fundação Otorrinolaringologia, São Paulo.


Disponível em: <https://forl.org. br/Content/pdf/seminarios/seminario_7.pdf> Acesso em: 26 Out. 2021.
Obrigada!

Você também pode gostar