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Artigo Coronavirus e Impacto Nos Contratos de Plano de Saude
Artigo Coronavirus e Impacto Nos Contratos de Plano de Saude
PLANOS DE SAÚDE
1
Planos de Saúde (Lei nº 9.656/98), cada vez mais raros e não disponíveis ao consumidor em
geral, o caráter aleatório parece despontar de modo mais hialino.
2
Nada violaria mais a boa-fé objetiva do que uma empresa do
ramo de saúde se dizer despreparada para lidar com epidemias e pandemias. Os consumidores
destes planos, por fato de príncipe, sobretudo os empreendedores, estão sendo em grande
parte impedidos de trabalhar de modo que, por estes fatos imprevisíveis e inevitáveis, a
equação financeira ou impacto que estes contratos tinham em seus orçamentos se tornam
muito gravosos, surgindo aí a oportunidade para a revisão (pelo princípio da preservação dos
contratos, como decorrência da boa-fé a denúncia seria sempre a última ratio em casos como
tal, como pode ser extraído do regime geral das teorias da imprevisão e da excessiva
onerosidade – o próprio CDC em seu artigo 6º permite ao consumidor obter a revisão de
prestações que se tornam muito gravosas em situação análoga prevista no Código Civil –
artigos 317 e 478).
3
operadora o que viola prelados mínimos da essência de uma ideia de boa-fé objetiva (isso – esse
tipo de estratagema, são as letrinhas miúdas que se deve conter no século XXI).
4
A imposição de novos planos com restrições de direitos e
garantias mínimas previstas na lei ou em resoluções da ANS como modo de garantir o atendimento,
neste sistema emergencial seria, igualmente medida de legalidade duvidosa eis que a lei resta
expressa quanto ao mínimo que uma operadora deva oferecer para continuar a se manter como
apta a vender seus planos e tais normas devem ser compreendidas como cogentes eis que
voltadas, via de regra (a exceção está na auto-gestão nos termos da modificação das Súmulas do
STJ) ao mercado de consumo.