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RESOLUÇÃO DA SEGUNDA PROVA DE RECURSOS NATURAIS

1. Os factos jurídicos que determinam a constituição, reconhecimento, aquisição, modificação e extinção


dos direitos fundiários não estão, obrigatoriamente, sujeitos a inscrição no registo predial, pois, o registo
depende do titular do direito em causa. (F) ;

2. No quadro constitucional dos regimes dos recursos naturais, que encerra um reflexo de uma dada
estratégia de desenvolvimento, cabem os conceitos de “Constituição Económica Formal” e
“Constituição Económica Material”. (V);

3. No que aos sectores de actividades económicas diz respeito, a Lei de delimitação de sectores consagra
dois tipos de reservas. (F);

4. No que aos sectores de actividades económicas diz respeito, a Lei de delimitação de sectores consagra
três tipos de reservas. (V);

5. No que aos sectores de actividades económicas diz respeito, a Lei de delimitação de sectores consagra
três tipos de reservas e, ainda, faz referência a outros regimes que o Estado pode adoptar, para além da
concessão, mas não os especifica. (F);

6. O objecto do Direito dos Recursos naturais tem a ver com o estudo dos vários recursos naturais
existentes. (V);

7. No quadro constitucional dos regimes dos recursos naturais, a “Constituição Económica Formal” tem a
ver com normas com dignidade Constitucional, estejam ou não integradas na Constituição escrita, ao
passo que a “Constituição Económica Material” tem a ver com normas integradas na Constituição
escrita. (F);

8. Embora a Constituição da República de Angola não se refira à matéria de recursos naturais, ela pode
ser considerada uma fonte de Direito dos Recursos Naturais. (F);

9. Em sede dos recursos naturais, a regulação por lei tem lugar quando o regime de aproveitamento dos
recursos naturais resulta da negociação do Estado com os particulares e a regulação por contrato ocorre
quando um Estado define o regime jurídico para determinados recursos unilateralmente. (F);

10. O quadro constirucional dos regimes dos recursos naturais encerra, na verdade, um reflexo de uma dada
estratégia de desensolvimento. (V);

11. No âmbito da Lei da Delimitação de Sectores de Actividades Económicas, os regimes jurídicos das
actividades petrolíferas e diamantíferas estabelecem reservas de controlo, mas tal facto decorre da
importância estratégica desses recursos para o desenvolvimento social. (F);

12. A Carta dos Direitos e Deveres Económicos dos Estados, de 12 de Dezembro de 1979, é considerada
fonte de Direito dos Recursos Naturais não por consagrar que “Todo o Estado tem e exerce livremente
soberania plena e permanente, incluindo posse, uso e disposição sobre toda a sua riqueza, recursos
naturais e actividades económicas”, mas sim por outras razões de carácter político e social. (F);
10. O quadro constirucional dos regimes dos recursos naturais encerra, na verdade, um reflexo de uma dada
estratégia de desensolvimento. (V);

11. No âmbito da Lei da Delimitação de Sectores de Actividades Económicas, os regimes jurídicos das
actividades petrolíferas e diamantíferas estabelecem reservas de controlo, mas tal facto decorre da
importância estratégica desses recursos para o desenvolvimento social. (V)

12. A Carta dos Direitos e Deveres Económicos dos Estados, de 12 de Dezembro de 1979, é considerada
fonte de Direito dos Recursos Naturais não por consagrar que “Todo o Estado tem e exerce livremente
soberania plena e permanente, incluindo posse, uso e disposição sobre toda a sua riqueza, recursos naturais
e actividades económicas”, mas sim por outras razões de carácter político e social. (F);
13. No quadro do regime jurídico fundiário angolano, os terrenos urbanos são classificados em função dos
fins não urbanísticos em: a) terrenos urbanizados, b) terrenos de construção, e, c) terrenos urbanizáveis.
(F);
14. Em sede dos recursos naturais, a regulação pode ser feita de duas formas: por contrato e por lei. (V);
15. O objecto do Direitore dos Recursos Naturais tem a ver com as formas de regulação jurídica do acesso
e uso dos recursos naturais.(V);
16. No quadro do regime jurídico fundiário angolano, o princípio da propriedade originária da terra pelo
Estado significa que a terra constitui propriedade originária do Estado e está integrada no seu domínio
privado ou no seu domínio público.(V);

17. No quadro do regime jurídico fundiário angolano, os direitos fundiários obedecem ao princípio da
taxatividade (V)

II
Comente, de modo, desenvolvido, os seguin tes enunciados: “as formas de participação nos projectos
de exploração de recursos minerais”.

R: a participação nos projectos de exploração de recursos minerais faz-se por via de vários instrumentos
jurídicos, designadamente: empresas mistas, regras especiais na tomada de decisão entre empresas mistas,
participações simétricas, associação em participações, contratos de serviços, contrato de partilha de
produção. As empresas mistas têm, em geral, regras que fogem às regras da legislação comercial – não
existe a relação de poder de controlo dos montantes do capital, assim, o sócio estrangeiro pode ter a maior
parte do capital e pode ter o controlo da empresa. Ademais, na estrutura do capital social das empresas
mistas há desvios na proporcionalidade entre a participação financeira e o direito de voto. Em relação as
participações simétricas: cada sócio tem 50% do capital social, a tomada decisões seria a unanimidade...
Quanto à associação em participação, verificamos várias pessoas que se juntam para realizar um
empreendimento comum, sendo o seu lucro repartido pelos associados. A respeito dos contratos de serviços,
vale dizer que o Estado ou empresas concessionárias compra serviços a empresas particulares. Por fim, o
contrato de partilha de produção é um contrato de prestação de serviço pelo qual uma ou várias empresas
se obrigam a desenvolver todas as actividades das diferentes fases de um projecto numa área, sendo
remuneradas com uma quota da produção.

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