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INSTITUTO DE PESQUISA ENERGÉTICAS E NUCLEARES

Universidade de São Paulo

REPOSITÓRIO DE RESÍDUO NUCLEAR DE ALTA ATIVIDADE

ITAMAR RODRIGO BARROS


Número USP: 11885972

Monografia apresentada como parte


dos requisitos para conclusão da
disciplina: MATERIAIS DE
APLICAÇÃO NA ENGENHARIA
NUCLEAR (TNM-5746)

Professores: Dr. Arnaldo Homobono Paes de Andrade


Dr.a Raquel de Moraes Lobo

São Paulo

Maio - 2020
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2
2 CONTEXTO GERAL PARA O RESÍDUO RADIOATIVO ........................................................ 3
2.1 RESÍDUO RADIOATIVO DE ALTA ATIVIDADE ............................................................ 5
2.2 PRINCIPAIS R ESÍDUOS GERADOS ............................................................................. 5
2.3 T RATAMENTO DO REJEITO NO BRASIL .................................................................... 6
2.4 PROJETO YUCCA MOUNTAIN E OUTROS SÍTIOS ..................................................... 7
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11
4 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO
A atividade de geração de energia elétrica através dos reatores nucleares
representa uma importante parcela na matriz energética mundial [1], e é
considerada uma fonte limpa de energia pois não emite gases do efeito estufa,
não oferecendo prejuízo ao meio ambiente. Porém, uma das principais
preocupações do setor e dos órgãos formadores de opinião é o tratamento dos
rejeitos provenientes da atividade nuclear.
Essa preocupação se dá pelo fato de que ainda são investigadas formas de
melhor tratar o descarte ou armazenamento dos resíduos pois eles são
provenientes de diversas etapas do processo e podem ter diferentes tipos de
classificação, essa diferenciação é determinada baseada em parâmetros do
setor da indústria nuclear e de acordo com normas das autoridades e órgãos
competentes.
A classificação dos rejeitos radioativos tem uma função importante, facilitar a
escolha do tipo de sistema de disposição adequado aos diferentes tipos de
categorias de rejeitos [2].

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2 CONTEXTO GERAL PARA O RESÍDUO RADIOATIVO
O resíduo proveniente da indústria nuclear pode ser definido como o material
que foi utilizado ou produzido em algum dos estágios do ciclo do combustível
nuclear, que desde o início envolvem a mineração, o enriquecimento do urânio,
a utilização do combustível nas plantas nucleares, finalizando no
armazenamento e reprocessamento do material nuclear irradiado [3].
Esse material deve ser tratado de acordo com as especificações definidas
pelo órgão competente do país, CNEN (Comissão Nacional de Engenharia
Nuclear) no Brasil, que define na norma CNEN-NE-6.06 [4]:

Rejeito radioativo (ou simplesmente rejeito) - qualquer material resultante


de atividades humanas, que contenha radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de isenção de acordo com Norma da CNEN, e para
o qual a reutilização é imprópria ou ainda não prevista.

Os rejeitos radioativos são tratados pelas publicações da CNEN de acordo


com sua classificação, a norma CNEN 6.05 [5] (revogada) tratava da Gerência e
Rejeitos Radioativos em Instalações Radiativas de um modo geral. Atualmente,
a norma vigente [6] CNEN 8.01 trata dos resíduos de baixa e média atividade:
Gerência de Rejeitos Radioativos de Baixo e Médio Níveis de Radiação,
revogação conforme publicado em [7].
A preocupação quanto a composição química dos resíduos, também se
estende ao tipo quanto ao estado físico dos materiais pois acarreta providências
a serem tomadas nas medidas de manuseio, transporte e armazenagem. Em
suma, geralmente o resíduo líquido (de baixa/média atividade) pode ser
descarregado (como "água de resfriamento de turbina") no mar ou em rio
próximo à usina após constatação de isenção de perigo. Resíduos gasosos
podem constituir-se de radionuclídeos gasosos ou subprodutos de outros rejeitos
gerados nos processos de fissão e devem ser tratados (filtros e barreiras) de
forma a não contaminarem a atmosfera. Por fim, resíduos sólidos podem ser
originários dos próprios materiais utilizados nos processos rotineiros da atividade
da usina (EPI’s, ferramentas, acessórios e instrumentos), bem como materiais
líquidos vitrificados de forma a garantir um melhor armazenamento dos resíduos.

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Este procedimento de tratamento dos resíduos também é compartilhado
segundo o site do Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro Oeste
(CRCN-CO) [8], que controla o depósito dos resíduos que envolveram o acidente
com o Césio-137 em Goiânia/GO:

Compõe uma parte do que é conhecido como resíduos e seu destino


também, guardando a especificidade e proporção dos rejeitos, passam
pelo processo denominado trinômio “3R”: reduzir, reutilizar e reciclar antes
de chegar ao seu destino final que pode ser o depósito definitivo (para
materiais convencionais) ou, abaixo dos limites de isenção, o destino pode
ser o aterro sanitário.

Em adição, de acordo com o site da CNEN em [9]:

O recolhimento e armazenamento de rejeitos radioativos é, de acordo com


a Lei 10.308/2001, uma atividade de responsabilidade legal exclusiva da
CNEN que atende às instalações que geram rejeitos radioativos que
necessitam de destinação apropriada. Os rejeitos radioativos são
recolhidos e armazenados depósitos intermediários existentes em
unidades técnico-científicas da CNEN.

Segundo as classificações quanto às categorias da atividade do rejeito, eles


podem ser de alto nível (HLW, de high level waste); resíduo de nível
intermediário (ILW, de intermediate level waste); e resíduo de baixo nível (LLW,
de low level waste).
O resíduo de baixo nível pode ser definido como o resíduo que não requer
blindagem durante o manuseio normal e o transporte. O LLW é geralmente
formado de itens que tiveram algum contato com material radioativo.
O resíduo de nível médio ou intermediário, consiste principalmente de
recipientes metálicos que continham inicialmente o combustível a ser utilizado
na indústria nuclear e alguns componentes metálicos das instalações mecânicas
que passaram por manutenções e foram substituídos como equipamentos,
tubulações e afins. O seu manuseio passa por uma blindagem de forma a
proteger os seres vivos e materiais envolvidos durante o transporte e a
destinação final. Geralmente esse tipo de material é armazenado no mesmo local

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onde é originado, ou seja, nas usinas nucleares. Em ordem de atividade o tipo
de material ILW, é considerado mil vezes mais radioativo que o LLW.
Por último, o resíduo de alta atividade (HLW), consiste principalmente de
combustível irradiado proveniente dos núcleos de reatores nucleares e também
de resíduos líquidos de alta atividade produzidos durante o reprocessamento.

2.1 RESÍDUO RADIOATIVO DE ALTA ATIVIDADE


A irradiação dos elementos combustíveis na operação do reator leva a
formação de resíduos de alta atividade e longa meia-vida, os rejeitos devem ser
manuseados e armazenados seguindo o rigor estabelecido por normas, segundo
CNEN no Brasil e diretrizes internacionais dada pela Agência Internacional de
Energia Atômica (AIEA) que realiza o acompanhamento em todo o mundo.

Tabela 1 – Inventário total de rejeito radioativo mundial, AIEA [10].

De maneira geral, o resíduo de alta atividade (HLW) é mil vezes mais


radioativo que o ILW, e contém todos os produtos de fissão não voláteis
produzidos durante a queima no reator [11].

2.2 PRINCIPAIS RESÍDUOS GERADOS


Os rejeitos de alta atividade são gerados em sua maioria no final do ciclo do
combustível, que em geral estão confinados dentro dos elementos combustíveis,
e é inevitável que ocorra sempre alguma contaminação da água do circuito
primário pelos produtos da fissão.
Os constituintes típicos provenientes das etapas finais são materiais
remanescentes como Urânio, Tório, Plutônio, elementos transurânicos como

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Amerício, Cúrio, Neptúnio, além do Criptônio, Xenônio, Iodo, Estrôncio 90,
Césio-137, Trítio, etc.
Ainda, o campo de radiação que envolve o núcleo do reator provoca a
ativação de determinados elementos químicos componentes do moderador e da
própria atmosfera próxima, dando origem a produtos radioativos como o
Nitrogênio-16, Oxigênio-17, Carbono-14, entre outros.
Finalmente, é natural que, durante a operação, certos componentes ou peças
do circuito primário sofram corrosão, liberando partículas sólidas no refrigerante
que se ativam no campo de radiação do núcleo, dando origem a produtos
radioativos de corrosão como o Cromo-51, Manganês-54 , Ferro-59, Cobalto-60,
Zircônio-95, entre outros [12].
Alguns dos rejeitos radioativos mais perigosos que podem ser gerados são
os isótopos radioativos como Césio, Estrôncio, Iodo, Criptônio e Plutônio, que
são perigosos para a vida e ao meio ambiente. O plutônio é particularmente
perigoso, já que pode ser usado em armas nucleares se for separado do
combustível nuclear irradiado por meio do tratamento químico de
reprocessamento.

2.3 TRATAMENTO DO REJEITO NO BRASIL


Os produtos de fissão, ativação e corrosão são veiculados em meios líquidos
e gasosos, no interior do circuito primário propriamente dito, e em várias partes
do edifício do reator. Seu escape para o meio ambiente é impedido, por meio de
sistemas específicos de purificação de líquidos e de gases. Nestes sistemas,
aqueles produtos são retidos em filtros especiais ou em trocadores iônicos e
extratores de gases. Periodicamente, os filtros e as resinas trocadoras de íons
devem ser substituídos, dando origem a problemas de rejeitos sólidos da
categoria II (ILW). Tais rejeitos são armazenados por 180 dias e, depois,
acondicionados e descartados em local apropriado no próprio sítio.
Tratamento análogo é dispensado aos rejeitos produzidos nas piscinas e
instalações de armazenagem dos elementos combustíveis irradiados. Além
desses rejeitos, há uma certa quantidade de materiais sólidos usados na limpeza
e descontaminação da usina (tecidos, papéis, plásticos, etc.) e, ainda, as roupas
usadas pelos funcionários. Tudo isso é compactado, embalado e também
descartado no sítio da usina.
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Depois de retirado do reator, o combustível irradiado é armazenado em
"piscinas" apropriadas, junto ao reator, por um período de '"resfriamento" de,
aproximadamente, 150 dias; com o objetivo de permitir o decaimento dos
produtos de fissão de meia-vida curta, especialmente de Iodo-131 que, com sua
meia vida de apenas 8,05 dias, é um produto altamente volátil, perigoso e sua
presença no material a ser reprocessado deve ser reduzida ao mínimo.
Além de propiciar o decaimento dos produtos de fissão de meia-vida curta,
os 150 dias de "resfriamento" permitem que as atividades totais caiam para
níveis nos quais não provoquem a decomposição, por radiólise, dos agentes
químicos usados no reprocessamento. Nesse prazo, certos isótopos pesados
indesejáveis também decaem, convertendo-se em elementos que podem ser
separados dos produtos a serem reaproveitados.
O armazenamento dos resíduos de alta atividade vem passando por
constante análise e regulamentação desde que a atividade de geração de
energia nuclear no Brasil foi iniciada, em 1981 com Angra I [13], com atuação
coordenada e operada pela CNEN. Atualmente as próprias usinas e, também os
centros de pesquisa que detêm reatores nucleares armazenam seus resíduos
nas piscinas dos reatores ou em locais de contenção certificada dentro da própria
instalação. O principal desafio de criação de um centro de reprocessamento e
armazenamento com níveis confiáveis de isolamento está ainda em discussão.
Mesmo países com tradição em desenvolvimento de tecnologias nucleares
esbarram em problemas técnicos e de forte oposição da opinião pública com
relação a criação de um local único de armazenamento, como é o caso do Yucca
Project no Estados Unidos.
Após anos de estudo, a maioria dos países concluiu que o enterro geológico
permanente como a solução mais aceitável para a disposição final de resíduos
nucleares de alto nível.

2.4 PROJETO YUCCA MOUNTAIN E OUTROS SÍTIOS


O repositório Yucca Mountain localizado no estado de Nevada, Estados
Unidos é o repositório proposto de combustível nuclear usado e resíduos
radioativos de alto nível (HLW), onde os dois tipos de resíduos radioativos podem
ser descartados. Após construído, usaria um complexo de túneis a
aproximadamente 300 metros abaixo do topo da montanha Yucca e a cerca de
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300 metros acima do aquífero subjacente ao repositório. A ideia básica do
descarte geológico é colocar materiais radioativos cuidadosamente embalados
em túneis no subsolo. Para conseguir isso, o repositório da Yucca Mountain
utilizaria uma mistura de barreiras naturais e projetadas para isolar os resíduos
do ambiente circundante.

Figura 1 – Esquema do repositório de Yucca Mountain (disponível em


https://pubs.usgs.gov/circ/1184/pdf/c1184.pdf)

Seu armazenamento está limitado por lei a conter 70.000 toneladas de


combustível nuclear usado e resíduos de alto nível, a menos que um segundo
repositório seja aberto durante sua vida útil operacional.
O reprocessamento reduz o volume de resíduos nucleares e fornece urânio
e plutônio que podem ser usados para produzir mais energia. No entanto,
algumas nações consideram o combustível irradiado como lixo e rejeitaram o
reprocessamento como uma opção viável devido a preocupações econômicas,
ambientais e de proliferação. Os países que reprocessam resíduos nucleares
estão planejando enterrar os resíduos restantes em repositórios subterrâneos
com outros resíduos de alto nível que se acumularam. Aqueles que não
reprocessam planejam enterrar o combustível usado como estão. Enquanto isso,

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os resíduos estão sendo mantidos em vários tipos de instalações de
armazenamento intermediário. A questão do armazenamento e descarte de
resíduos nucleares é complexa e cheia de controvérsias. Como nos Estados
Unidos, quase todos os programas de descarte de lixo nuclear em todo o mundo
ficaram atrasados devido à incerteza científica e à oposição do público.

Figura 2 – Atual política de repositório de rejeitos de cada país, 2009 [14].

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O relatório do Conselho de Revisão Técnica de Resíduos Nucleares
(NWTRB), de 2009 [14], sobre como outros países estão gerenciando seus
resíduos nucleares de alto nível. analisa os 13 principais países que representam
83% da capacidade mundial de geração de energia nuclear. A maioria desses
países está considerando o descarte geológico profundo de seus resíduos
nucleares, mas apenas três países estão perto de implementar um repositório
que seja tecnicamente e politicamente aceito.
Atualmente, a Finlândia, a França e a Suécia esperam começar a colocar
resíduos radioativos em locais geológicos nos próximos anos. Esses países
ilustram a ampla gama de opções e considerações que estruturam os programas
nacionais em todo o mundo.

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3 CONCLUSÃO
Independente do tipo de resíduo, as estratégias de gerenciamento de
resíduos são sempre limitadas por fatores financeiros, soluções técnicas e
planejamento estratégico. A indústria nuclear, como qualquer indústria química
ou pesada, envolve dois fatores específicos: segurança e proteção. Embora nem
todos os países tenham o mesmo orçamento, os mesmos recursos tecnológicos
ou o mesmo solo, todos os países precisam dar tanta importância à questão da
segurança para proteger a saúde humana e o meio ambiente.
Hoje, a maioria dos resíduos nucleares é gerenciada adequadamente com
soluções seguras e de longo prazo. No entanto, com relação à HLW, responsável
por apenas uma pequena porcentagem da produção, mas concentrada
principalmente na radioatividade, ainda não existe uma solução de descarte
operacional a longo prazo. Embora muitos projetos estejam sendo testados e
altamente supervisionados, a falta de perspectiva e experiência sobre o
comportamento do HLW descartado no subsolo não permite haver visão e
opinião claras sobre o futuro do gerenciamento de resíduos nucleares.
Uma possibilidade é vista com o avanço nos projetos das usinas da quarta
geração, onde será possível reutilizar os resíduos das usinas da terceira geração
como combustível, fazendo com que a energia nuclear seja, de certa forma, uma
fonte renovável de energia.
Avaliar os benefícios oferecidos pela radioatividade para a geração de
energia, avaliar os riscos reais associados e compará-lo com as alternativas à
fissão nuclear que possuímos, continua sendo uma maneira preferida de
deliberar sobre o uso da energia nuclear.

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4 REFERÊNCIAS
[1] World Nuclear Association. World Nuclear Power Reactors & Uranium
Requirements. Disponível em https://world-nuclear.org/information-library/facts-
and-figures/world-nuclear-power-reactors-and-uranium-requireme.aspx, 2020.
[2] U.S.NRC Radioactive Waste. Disponível em https://www.nrc.gov/waste.html
e https://www.nrc.gov/waste/hlw-disposal.html.
[3] SILVA, P.H.P. Processo de beneficiamento do urânio visando a produção
de energia elétrica. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2011.
[4] COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Seleção e escolha de
locais para depósitos de rejeitos radioativos. 1990 (CNEN NN 6.06).
[5] COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Gerência e Rejeitos
Radioativos em Instalações Radiativas. Dez. 1985 (CNEN-NE-6.05).
[6] COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Gerência de rejeitos
radioativos de baixo e médio níveis de radiação. Nov. 2014 (CNEN NN 8.01).
[7] COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Normas revogadas.
Disponível em http://appasp.cnen.gov.br/seguranca/normas/pdf/normas-
revogadas.pdf.
[8] CENTRO REGIONAL DE CIÊNCIAS NUCLEARES DO CENTRO-OESTE.
Gerência de rejeitos radioativos. Disponível em http://www.crcn-
co.cnen.gov.br/gerencia-de-rejeitos-radioativos, 2017.
[9] COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Armazenamento de
rejeitos radioativos. Disponível em http://www.cnen.gov.br/armazenamento-
de-rejeitos-radiotivos.
[10] IAEA. Estimates of Global Inventories of Radioactive Waste. Disponível
em http://www-pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/te_1591_web.pdf.
[11] MATTOS, L.A.T. Análise preliminar sobre a disposição de rejeitos
radioativos de alta atividade em formações geológicas do Estado de São
Paulo. Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, São Paulo, 1981.
[12] CARVALHO, J.F. Descarte de rejeitos radioativos: Estudo preliminar de
uma alternativa. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 1983.
[13] RADUAN, R.N. Requisitos ambientais para disposição final de rejeitos
radioativos em repositórios de superfície. Instituto de Pesquisas Energéticas
e Nucleares, São Paulo, 1994.
[14] U.S. Nuclear Waste Technical Review Board. Survey of National Programs
for Managing High-Level Radioactive Waste and Spent Nuclear Fuel. 2009.

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