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Técnico em Radiologia – Módulo III

Radioproteção e Dosimetria

Profª. Kathleen Danielle


PLANO DE RADIOPROTEÇÃO
Plano de radioproteção

• Toda instalação que opera com material radioativo deve preparar um documento
descrevendo as diretrizes de proteção radiológica que serão adotadas pela
instituição.
Plano de radioproteção
• 1 - Dados Cadastrais
(Nome da instalação, CNPJ, Endereço, Bairro, Cep, Cidade, Estado, Nome do Titular, do
Supervisor de Radioproteção e do Substituto)

• Obs.: Caso o Supervisor de Radioproteção não seja funcionário da Empresa, a empresa


deverá apresentar cópia do Contrato de Prestação de Serviço, firmado entre a instalação
radiativa e o supervisor, devendo ainda conter as atividades desenvolvidas (item 5.3.9 da
Norma CNEN-NN-3.01) e a jornada de trabalho.
• O substituto do supervisor não precisa ser habilitado pela CNEN, mas precisa comprovar
treinamento em radioproteção (40 h), além de ser funcionário da empresa.
Plano de radioproteção
• 2 - Descrição da Instalação
(Atividade principal , Justificativa para a utilização de Radiações Ionizantes)

• 3 - Descrição do Serviço de Radioproteção


• 3.1 - Relação de Pessoal
(Nome, Formação, Função, jornada, Credenciamento CNEN quando aplicável)
• 3.2 - Descrição dos Medidores de Radiação
(Tipo, Fabricante, Modelo, Nº de Série, Nº do Certificado de Calibração, laboratório de
calibração)
• 3.3 - Descrição dos Medidores Nucleares
(Aplicação, Fabricante, Modelo/Tipo, Nº de Série, Fonte Incorporada)
• 3.4 - Outros Equipamentos
Plano de radioproteção
• 4 - Inventário das Fontes e Equipamentos Emissores de Radiação
Ionizante
• 4.1 - Inventário das Fontes de Radiação Ionizante
(Fonte, Nº de Série, Atividade, Data da Atividade, fabricante)
• 4.2 - Inventário dos Equipamentos Emissores de Radiação Ionizante
(Equipamento, Fabricante, Modelo, Nº de Série, Energia (keV), kV Máx,
Corrente (mA), Aplicação, Localização)

• 5 - Controle e Segurança: Descrição e fotos dos Sistemas


(Sistema de Proteção Física, Sistema de Sinalização e Sistema de Isolamento)
Plano de radioproteção
• 6 - Programa de Controle dos Equipamentos do Serviço de Radioproteção
• 6.1 - Calibração dos Medidores de Radiação
• 6.2 - Aferição dos Medidores de Radiação
(Procedimento, Modelo da Ficha de Registro, Periodicidade)
• 6.3 - Teste de Fuga nos Medidores Nucleares
(Procedimentos, Modelo da Ficha de Registro, Periodicidade)

• 7 - Programa de Monitoração de Área e Equipamentos Emissores de


Radiação Ionizante: Descrever o Programa
(Modelo da Ficha de Registro do Levantamento Radiométrico, Periodicidade)
Plano de radioproteção
• 8 - Função, Descrição e Classificação das Áreas
(Se necessário, incluir Cálculo das Taxas de Dose)

• 9 - Programa de Treinamento
(Técnicos do Serviço de Radioproteção: Carga horária sugerida de 40 horas)
(Programa, Carga horária, Periodicidade, Participantes)

• 10 - Instruções fornecidas aos Trabalhadores, ou afixadas em locais


determinados
Plano de radioproteção

• 11 - Programa de Monitoração Individual


(Quando aplicável)
(Tipo do Dosímetro, Empresa Fornecedora)

• 12 - Exames Médicos
(Admissional, Periódicos, Demissional e Especiais, em caso de
acidente)
Plano de radioproteção

• 13 - Local de Armazenamento
(Sistema de Segurança, Sinalização Isolamento, Fotos do Local e
Arredores)
• 13.1 – Local para Guarda Temporária de Equipamentos
Emissores de Radiação Ionizante (quando necessário)
Plano de radioproteção
• 14 - Programa de Emergência (observar subseção 5.3.8, letras
O e P)
(Relatórios e Investigação de Acidentes, Verificações, Auditorias)
• Obs.: Incluir telefones da Empresa, Titular, Supervisores de
radioproteção e da CNEN.

• 15 - Programa de Garantia da Qualidade aplicável ao sistema


de proteção radiológica
Plano de radioproteção

• 16 - Programa de Registros da Instalação


(Documentação da Instalação que deverá ser arquivada, Local de
Arquivamento e Responsável)

• 17 - Planta da Instalação com a Localização dos Equipamentos


Emissores de Radiação Ionizante
Plano de radioproteção

• 18 - Referências bibliográficas
• OBS.: Todas as folhas do Plano devem possuir em seu
“Rodapé”, numeração das páginas, nome e rubrica de quem
elaborou, quem revisou e do Titular da Instalação, e campo
reservado para rubrica da CNEN
Responsabilidade do supervisor de radioproteção
Plano de Radioproteção
Ao supervisor de radioproteção cabe:
a) Implementar e orientar o Serviço de Radioproteção;
b) Assessorar e informar à direção da instalação sobre assuntos relativos à radioproteção;
c) Fazer cumprir as normas e recomendações da CNEN bem como o plano de
radioproteção;
d) Treinar, reciclar, orientar e avaliar a equipe do serviço de Radioproteção e demais
trabalhadores envolvidos com fontes de radiação;
e) Designar um substituto capacitado em seus impedimentos.
Responsabilidade dos trabalhadores da instalação
Plano de Radioproteção

No que diz respeito aos trabalhadores da instalação, cabe:


a) Executar as atividades de rotina em conformidade com regulamentos de radioproteção e
segurança estabelecidos pela Direção da Instalação;
b) Informar ao Serviço de radioproteção e aos seus superiores, qualquer evento anormal que
possa acarretar níveis de exposição ou risco de ocorrência de acidentes.
Atividade do serviço de radioproteção
Plano de Radioproteção
• O Serviço de Radioproteção de uma instalação deve efetuar o controle dos
trabalhadores, das áreas, das fontes de radiação, bem como dos equipamentos e
manter atualizados os registros.

• O controle dos trabalhadores é efetuado por meio da monitoração individual dos


trabalhadores, e a consequente avaliação das doses recebidas pelos
trabalhadores, durante seu período de trabalho.

• Além disso, o Serviço de Radioproteção deve acompanhar a supervisão médica


dos trabalhadores da instalação.
Atividade do serviço de radioproteção
Plano de Radioproteção
• O controle das áreas é feito pela avaliação e classificação
periódica das áreas da instalação, o controle de acesso e
sinalização dessas áreas e a execução de um programa de
monitoração das mesmas.
• O controle das fontes de radiação da instalação deve ser feito por
meio de um programa de controle físico, com a consequente
verificação da integridade das fontes quanto a possíveis
vazamentos.
Atividade do serviço de radioproteção
Plano de Radioproteção

• Os equipamentos geradores de radiação devem passar por


programas de inspeção periódica enquanto que os instrumentos
utilizados para a radioproteção devem ser calibrados com a
periodicidade estipulada em norma específica.

• Os registros de usos, das ocorrências e das doses individuais dos


trabalhadores da instalação devem permanecer atualizados no
Serviço de radioproteção.
Segurança das fontes de radiação
Plano de Radioproteção

As fontes emissoras de radiação ionizante devem ser mantidas em local seguro, a


fim de evitar que sejam roubadas ou danificadas, prevenindo o seu uso não
autorizado e diminuindo a probabilidade de ocorrência de acidentes.
Para tanto:
a) O controle sobre a fonte de radiação não deve ser abandonado sem que sejam
atendidos os requisitos especificados pela autoridade competente para tal fim;
b) A fonte de radiação não deve ser transferida sem autorização específica válida;
c) Inventários periódicos devem ser realizados, de modo a confirmar que as
fontes de radiação estejam em seus locais previamente designados e com
segurança.
Proteção do operador
Plano de Radioproteção

• Os indivíduos que empregam, em seu trabalho, fontes de radiação


ionizante devem ter a sua disposição equipamentos de proteção
adequados, como vestimentas apropriadas, jalecos ou macacões,
equipamentos de proteção respiratória, biombos para atenuação das
radiações, aventais de chumbo e outras blindagens específicas para
determinados órgãos, luvas e sapatilhas.
Rejeitos Radioativos
Plano de Radioproteção
• O gerenciamento seguro de rejeitos radioativos tem por objetivo maior
a proteção dos seres humanos e a preservação do meio ambiente,
limitando possíveis impactos radiológicos para as gerações futuras, e
abrange um conjunto de atividades administrativas e técnicas envolvidas
na coleta, segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento,
transporte, armazenamento, controle e dispensa ou deposição final de
rejeitos radioativos.
Rejeitos Radioativos
Plano de Radioproteção
• Devem ser observados os seguintes princípios:
Princípio 1: Proteger a saúde humana;
Princípio 2: Proteger o meio ambiente;
Princípio 3: Proteger além das fronteiras do País;
Princípio 4: Proteger as gerações futuras;
Princípio 5: Não transferir ônus indevidos às gerações futuras;
Princípio 6: Estabelecer, no País, uma estrutura legal apropriada;
Princípio 7: Minimizar a geração de rejeitos;
Princípio 8: Levar em consideração a interdependência entre geração e gerenciamento de
rejeitos; e
Princípio 9: Garantir a segurança de instalações de gerenciamento de rejeitos radioativos.
Rejeitos Radioativos
Plano de Radioproteção
• São considerados rejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de
isenção. E para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista, sendo todos os
resíduos contaminados com radionuclídeos.
• Todo usuário de material radioativo é responsável pelos rejeitos radioativos que
gera ou que permite que sejam gerados sob sua responsabilidade.
Rejeitos
 De acordo com a CNEN, o Brasil produz anualmente 165 metros cúbicos
– o equivalente a 165 caixas d’água – de resíduos radioativos.
Rejeitos Radioativos
Plano de Radioproteção
• A Norma Cnen-NN-3. 1 “Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica”,
introduziu o conceito de “dispensa”, qual seja, a retirada do controle
regulatório de materiais radioativos associados a uma prática
autorizada.
• A dispensa se aplica à eliminação de materiais radioativos sólidos no
sistema de coleta de lixo urbano ou em aterros, e de materiais
radioativos líquidos no esgoto sanitário.
Rejeitos Radioativos
Plano de Radioproteção
De acordo com a Norma Cnen-NN 8.01, observada em Azevedo (2012), os
rejeitos radioativos podem pertencer a uma das seguintes classes:
 Classe 0 - Rejeitos Isentos (RI): rejeitos contendo radionuclídeos com valores
de atividade ou de concentração de atividade, em massa ou volume, inferiores
ou iguais aos respectivos níveis de dispensa;

 Classe 1 - Rejeitos de Meia-Vida Muito Curta (RVMC): rejeitos com meia-vida


inferior ou da ordem de 100 dias, com níveis de atividade ou de concentração
em atividades superiores aos respectivos níveis de dispensa;
Rejeitos Radioativos
Plano de Radioproteção
 Classe 2 - Rejeitos de Baixo e Médio Níveis de Radiação (RBMN): rejeitos com
meia-vida superior à dos rejeitos da Classe 1, com níveis de atividade ou de
concentração em atividade superior aos níveis de dispensa estabelecidos, bem
como com potência térmica inferior a 2 kW/m3; Estes estão divididos em quatro
subclasses:
• 2.1 Meia-Vida Curta: rejeitos de baixo e médio níveis de radiação contendo
emissores beta/gama, com meia-vida inferior ou da ordem de 30 anos e com
concentração de radionuclídeos emissores alfa de meia-vida longa;
• 2.2 Rejeitos Contendo Radionuclídeos Naturais: de extração e exploração de
petróleo, contendo radionuclídeos das séries do urânio e tório em concentrações
de atividade ou atividades acima dos níveis de dispensa estabelecidos;
Rejeitos radioativos
Plano de radioproteção
• Classe 2.3 - Rejeitos contendo Radionuclídeos Naturais (RBMN-RN): rejeitos contendo matérias primas
minerais, naturais ou industrializadas, com radionuclídeos das séries do urânio e do tório em concentrações
de atividade ou atividades acima dos níveis de dispensa estabelecidos no Anexo VI desta Norma;

• Classe 2.4 - Rejeitos de Meia-Vida Longa (RBMN-VL): rejeitos não enquadrados nas Classes 2.2 e 2.3, com
concentrações de radionuclídeos de meia-vida longa que excedem as limitações para classificação como
rejeitos de meia-vida curta; e

• Classe 3 - Rejeitos de Alto Nível de Radiação (RAN): rejeitos com potência térmica superior a 2kW/m3 e com
concentrações de radionuclídeos de meia-vida longa que excedam as limitações para classificação como
rejeitos de meia-vida curta.
Requisitos básicos da gerência de rejeitos radioativos

 Os rejeitos radioativos devem ser segregados de quaisquer outros materiais. A


segregação dos rejeitos deve ser realizada no mesmo local em que foram gerados
ou em ambiente apropriado, levando em conta as seguintes características
1.estado físico;
2.meia-vida;
3.compactáveis ou não compactáveis;
4.orgânicos e inorgânicos;
5.biológicos;
6.outras características perigosas.
Rejeitos Radioativos
Plano de radioproteção
Rejeitos radioativos
Plano de radioproteção

1. Inicial
2. Intermediário
3. Final
CONDIÇÕES PARA UM DEPÓSITO DE REJEITOS
Plano de radioproteção
• O depósito inicial ou intermediário de rejeitos, conforme aplicável deve:
a) conter com segurança os rejeitos até que possam ser eliminados ou removidos
para local determinado pela CNEN;
b) garantir a proteção física dos rejeitos, com provisão de barreiras de segurança e
evitando o acesso não autorizado;
c) possuir um sistema que permita o controle da liberação de material radioativo
para o meio ambiente, quando isso estiver autorizado;
d) dispor de um sistema de monitoração de área;
e) situar-se em local cercado e sinalizado, com acesso restrito a pessoal autorizado;
CONDIÇÕES PARA UM DEPÓSITO DE REJEITOS
Plano de radioproteção
f) ter piso e paredes impermeáveis e de fácil descontaminação;
g) possuir blindagem para o exterior que assegure o cumprimento dos requisitos de
proteção radiológica;
h) possuir sistemas de ventilação, exaustão e filtragem;
i) dispor de meios que evitem a entrada de animais que possam provocar a dispersão
do rejeito;
j) assegurar as condições ambientais necessárias para evitar a degradação dos volumes;
k) apresentar delimitação clara das áreas supervisionadas e controladas e, se necessário,
locais reservados à monitoração e descontaminação individuais;
CONDIÇÕES PARA UM DEPÓSITO DE REJEITOS
Plano de radioproteção
l) possuir sistemas de tanques e drenos de piso livres de obstruções para coleta de
líquidos provenientes de eventuais vazamentos e descontaminações;
m) prover segurança contra ação de eventos induzidos por fenômenos naturais;
n) dispor de meios para evitar decomposição de matéria orgânica;
o) possuir barreiras físicas que visem a minimizar a dispersão e migração de
material radioativo para o meio ambiente;
p) dispor de procedimentos apropriados sempre afixados em paredes, quadros e
outros lugares bem visíveis, para facilitar o manuseio de materiais, minimizar a
exposição de indivíduos ocupacionalmente expostos e dos indivíduos do público,
orientar as ações de resposta a emergências e dar outras orientações;
CONDIÇÕES PARA UM DEPÓSITO DE REJEITOS
Plano de radioproteção

q) dispor de acessos com dimensões suficientes para permitir deslocamentos e


manobras de volumes;
r) dispor de piso com resistência de carga compatível com a altura e peso do
material a ser armazenado e de equipamentos de manejo de carga;
s) permitir, a qualquer momento, acesso para inspeção visual e identificação dos
volumes;
t) dispor de meios para proteção e combate a incêndio; e
u) ter capacidade de armazenamento adequada, de modo a minimizar riscos de
acidentes durante o manuseio de rejeitos pelo tempo que se fizer necessário.
Dispensa para rejeitos radioativos
Rejeitos Líquidos
a) Deve ser prontamente solúvel ou de fácil
dispersão em água;
b) Quantidade de cada radionuclídeo liberada;
c) Quantidade anual total de radionuclídeos liberada
na rede de esgoto sanitário;
d) Para radionuclídeos não constante, a soma das
quantidades anuais liberadas na rede de esgoto
sanitário não deve exceder 3,7 x 1010 Bq (1Ci); e
e) Dispensa de excreta de pacientes internados com
doses terapêuticas de radiofármacos.
Rejeitos Sólidos

 A dispensa incondicional de rejeitos


sólidos no sistema de coleta de lixo urbano
deve ter sua atividade específica limitada
aos valores estabelecidos na Norma NE-
6.05 para cada radionuclídeo.
Rejeitos Sólidos

 Art. 32 Frascos, seringas e outros recipientes que tenham contido


líquidos radioativos só podem ser dispensados no sistema de coleta de
resíduos de serviços de saúde ou resíduo urbano após a remoção de
qualquer líquido radioativo remanescente.

Parágrafo único. O líquido radioativo residual só pode ser eliminado na


rede de esgotos em conformidade com os requisitos estabelecidos no Art.
30 desta Norma.
Rejeitos Sólidos

 Art. 33 Para fins de cálculo do tempo de decaimento necessário para dispensa de


rejeitos sólidos no sistema de coleta de lixo urbano, deve ser considerado que
10% do conteúdo radioativo inicial ficam adsorvidos no frasco, seringa ou outros
materiais que tiveram contacto com o líquido radioativo, salvo se estiver
disponível método confiável de medida experimental.

 Art. 34 Os rótulos portando o símbolo internacional indicativo de presença de


radiação presentes nos rejeitos sólidos devem ser retirados ou descaracterizados,
por ocasião de sua dispensa no sistema de coleta de resíduo urbano.
Rejeitos Sólidos

 Art. 35 O valor estabelecido para dispensa incondicional de grandes quantidades de


objetos contaminados na superfície por radionuclídeos das séries naturais é 3 kBq/m2
, considerando o radionuclídeo pai e seus descendentes em equilíbrio secular.
Parágrafo único. Adicionalmente à dispensa incondicional, citada no caput deste artigo,
aplicam-se os valores de atividade específica constantes do Anexo VI desta Norma.

 Art. 36 Valores de atividades específicas não constantes do Anexo VI desta Norma


serão estabelecidos pela CNEN, mediante consulta formal feita pelo titular
Rejeitos Gasosos
 A dispensa de rejeitos gasosos está sujeita à autorização da CNEN, com
base na análise técnica dos fatores pertinentes, e deve tomar como
referência os valores estabelecidos em Norma.
Procedimentos recomendados para o descarte de resíduos
radioativos
1. não misturar rejeitos radioativos líquidos com sólidos;
2. preveja o uso de recipientes especiais, etiquetados e apropriados à natureza do
produto radioativo em questão;
3. coletar materiais como agulhas, ponteiras de pipetas e outros objetos afiados,
contaminados por radiação, em recipientes específicos, com sinalização de
radioatividade;
4. os containers devem ser identificados com: Isótopo presente, tipo de produto
químico e concentração, volume do conteúdo, laboratório de origem, técnico
responsável pelo descarte e a data do descarte;
5. os rejeitos não devem ser armazenados no laboratório, mas em um local previamente
adaptado para isto, aguardando o recolhimento;
Procedimentos recomendados para o descarte de resíduos
radioativos

6. considerar como de dez meias vida o tempo necessário para obter um decréscimo
quase total para a atividade dos materiais (fontes não seladas) empregados na área
biomédica;
7. pessoal responsável pela coleta de resíduos radioativos devem utilizar vestimentas
protetoras e luvas descartáveis. Estas serão eliminadas após o uso, também, como
resíduo radioativo;
8. em caso de derramamento de líquidos radioativos, poderão ser usados papéis
absorventes ou areia, dependendo da quantidade derramada. Isto impedirá seu
espalhamento. Estes deverão ser eliminados juntos com outros resíduos radioativos.

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