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0, 07/08/2015
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Linhas gerais
Nota: Este documento foi elaborado com base em recomendações da Agência Internacional de Energia Atómica e de outros
documentos publicados.
Introdução
O Programa de Protecção Radiológica (PPR) deve abordar todas as fases e operações envolvidas
numa prática (atividade que envolva a exposição a radiação ionizante), durante todo o tempo de
vida de uma instalação, i.e., desde o projeto e construção até ao seu desmantelamento.
O PPR deve demonstrar o empenho da entidade na proteção radiológica e na operação em
segurança de uma instalação, mediante a adoção de estruturas organizacionais adequadas, bem
como de políticas e procedimentos adequados à natureza e gravidade dos riscos envolvidos.
O PPR deve ter em conta a proteção quer do público, quer dos profissionais.
Princípios gerais
Os princípios básicos da proteção radiológica são:
• JUSTIFICAÇÃO: os benefícios devem ser superiores aos inconvenientes;
• OTIMIZAÇÃO: maximizar os benefícios e reduzir as doses a um nível tão baixo quanto for
razoavelmente possível, ALARA (As Low As Reasonably Achievable);
• LIMITAÇÃO DE DOSES: nenhuma pessoa deve ser exposta a doses inaceitáveis (i.e.,
acima dos limites de dose ou das restrições de dose em uso).
No caso de exposições radiológicas médicas, a Justificação compete ao médico responsável, que
deverá garantir que o recurso a radiações ionizantes é necessário para o correto
diagnóstico/tratamento.
A Otimização deverá ser abordada logo no projeto da instalação e das barreiras de proteção
instaladas. Durante a fase de operação, a dose para o paciente deverá ser mantida tão baixa
quanto possível de forma a garantir um correto diagnóstico/tratamento. O mesmo se aplica às
doses recebidas pelos profissionais. A implementação deste princípio deve ser a principal força
motriz de um PPR, que pode e deve incluir medidas para reduzir ou mesmo impedir exposições
potenciais e mitigar as consequências de acidentes. Isto é válido tanto para o público como para
os profissionais.
Os limites de dose aplicam-se tanto aos trabalhadores como aos membros do público. No caso
do paciente, o conceito de “limite de dose” é substituído pelo de “nível de referência” – em
termos práticos, o nível de referência será a dose “aceitável” para um dado exame. No entanto,
esta dose “aceitável” não é fixa, pois pode ser excedida se a necessidade de
diagnóstico/tratamento assim o exigir.
Versão 2.0, 07/08/2015
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o) Atividade máxima (por cada isótopo em uso) que se espera poder ser libertada para a
atmosfera em caso de falha maior do sistema;
p) Fatores que podem originar a operação não-intencional de qualquer feixe de radiação e
medidas para os prevenir, identificar e controlar;
q) Métodos de garantia de qualidade utilizados e otimização dos processos (incluindo
manutenção dos equipamentos);
r) Identificação das fontes de radiação (fontes radioativas, geradores de raios-X,…)
existentes na instalação em condições de rotina e quais exposições potenciais
envolvidas;
s) Procedimentos de utilização das fontes de radiação existentes na instalação radiológica.