Você está na página 1de 4

PROCEDIMENTO OPERACIONAL

Nome do Procedimento: Data de Emissão: 28/03/2023

1 – OBJETIVO (Descrever os objetivos que pretende alcançar com o procedimento criado)

Apresentar recomendações para a elaboração, implantação e administração de um programa de como selecionar e


usar corretamente os equipamentos de proteção respiratória.

2- APLICABILIDADE (Em quais situações, contextos, atividades, áreas esse procedimento se aplica)

Aplica-se para prevenir a exposição por inalação de substâncias perigosas e ambientes com deficiência de
oxigênio.

Exemplo de Ambientes:

 Espaços confinados: Silos, Bueiros, poços e cisternas.


 Atividades com Soldas.
 Atividades com poeiras.

3 - REFERÊNCIAS LEGAIS (Quais normas legais/técnicas ou procedimentos internos da empresa são


referência para a criação desse procedimento)

Para a criação do PPR é utilizado as seguintes normas:

O PPR faz parte de um do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no que diz respeito a “segurança e
saúde dos trabalhadores”. Devendo esta estar articulada com os dispostos nas NRs (NR 01 GRO)/ (NR-6 EPI)/
(NR-07 PCMSO) e NR(15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES). Também usado para criação do PPR
a norma da Fundacentro “Programa de Proteção Respiratória Recomendações, seleção e uso de
respiradores”.

4 DEFINIÇÕES – (Glossário básico com a definição de termos importantes no procedimento). Defina


Programa de Proteção respiratória, Respirador, fator de proteção, EPI, Limite de Tolerância, Nível de Ação.

Programa de Proteção respiratória: é um processo no qual são identificados os riscos respiratórios para os
colaboradores e, a partir disso, são criadas estratégias para garantir a proteção da saúde da equipe.

Respirador: Equipamento que visa à proteção do usuário contra a inalação de ar contaminado ou de ar com
deficiência de oxigênio. O mesmo que máscara ou equipamento de proteção respiratória. A classificação e a
descrição sumária dos diversos tipos de respiradores são apresentadas no Anexo 7.

Fator de proteção atribuído (FPA): nível mínimo de proteção respiratória que se espera alcançar no local de
trabalho para uma porcentagem especificada de usuários treinados, proporcionado por um respirador apropriado
(ou classe de respirador) em bom estado e ajustado corretamente no rosto, usado durante todo o tempo que o
usuário permanece na área contaminada.

Fator de proteção mínimo requerido (FPMR): quociente entre a concentração do contaminante no ambiente e o
seu limite de exposição.

EPI: Equipamento de Proteção Individual.

Limite de Tolerância – Média Ponderada pelo Tempo: limite de exposição baseado na concentração média
ponderada pelo tempo para uma jornada de trabalho normal de 8 horas diárias e de 48 horas semanais, na qual
praticamente todos os trabalhadores podem estar expostos continuamente, dia após dia, sem efeito adverso.
Limite de Tolerância – Curta Exposição: concentração a que os trabalhadores podem estar expostos
continuamente por um período curto sem sofrer irritação, danos crônicos ou irreversíveis em tecidos ou narcose em
grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir o autossalvamento ou reduzir
significativamente a eficiência no trabalho (confirmar que o Limite de Tolerância – Média Ponderada pelo Tempo
não tenha sido ultrapassado).

5 - RESPONSABILIDADES (Insira as responsabilidades do empregador, empregado quanto ao EPI


(consulte NR 06) e de quem entrega o equipamento (Setor de Segurança ou Almoxarife por exemplo), etc.

6.5.1 Cabe à organização, quanto ao EPI:


a) adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
b) orientar e treinar o empregado;
c) fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Este texto não substitui o publicado no
DOU 3 Regulamentadora nº 01 (NR-01) - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais,
observada a hierarquia das medidas de prevenção;
d) registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive,
por sistema biométrico;
e) exigir seu uso;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses procedimentos, em
conformidade com as informações fornecidas pelo fabricante ou importador;
g) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
h) comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho qualquer
irregularidade observada.

6.6.1 Cabe ao trabalhador, quanto ao EPI:


a) usar o fornecido pela organização, observado o disposto no item 6.5.2;
b) utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
c) responsabilizar-se pela limpeza, guarda e conservação;
d) comunicar à organização quando extraviado, danificado ou qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
e) cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado.

O almoxarife é o setor responsável pela entrega de EPI’s.

6- DESENVOLVIMENTO

6.1 Requisitos para seleção e entrega e registro do fornecimento do equipamento


A seleção do tipo(s) de respirador(es) deve ser feita, considerando-se:
a) a natureza da operação ou processo perigoso;
b) o tipo de risco respiratório (incluindo as propriedades físicas, deficiência de oxigênio, efeitos fisiológicos
sobre o organismo, concentração do material tóxico, ou nível de radioatividade, limites de exposição
estabelecidos para os materiais tóxicos, concentração permitida para o aerossol radioativo, e a
concentração IPVS estabelecida para o material tóxico);
c) a localização da área de risco em relação à área mais próxima que possui ar respirável;
d) o tempo durante o qual o respirador deve ser usado;
e) as atividades que os trabalhadores desenvolvem na área de risco;
f) as características e as limitações dos vários tipos de respirador;
g) o Fator de Proteção atribuído para os diversos tipos de respirador conforme tabela 1.

6.2- Condições para uso.


Os procedimentos operacionais devem ser escritos e, incluir, no mínimo:
a) seleção dos respiradores para cada operação em que seu uso seja considerado necessário;
b) avaliação da condição médica dos usuários;
c) treinamento dos usuários;
d) ensaios de vedação adotados;
e) distribuição dos respiradores;
f) limpeza, higienização, inspeção, manutenção, descarte e guarda dos respiradores;
g) monitoramento do uso;
h) monitoramento do risco.
6.3 – Condições para higiene.
6.4 – Condições para troca.

6.3 – Condições para higiene.


Os respiradores devem ser limpos e higienizados conforme a seguinte frequência:
a) os de uso individual devem ser limpos e higienizados quantas vezes for necessário para serem mantidos em
boas condições de higiene;
b) os usados por mais de um indivíduo, limpos e higienizados antes de ser usado pelo outro;
c) os usados no ensaio de vedação e no treinamento, limpos e higienizados após cada uso.
Os métodos de limpeza e higienização devem garantir que os respiradores fiquem limpos e higienizados, não se
danifiquem durante o processo nem apresentem resíduos do agente empregado para a limpeza ou higienização
que representem perigo para o usuário.

6.4 – Condições para troca.


Os filtros para partículas ou químicos devem ser substituídos de acordo com a frequência definida pelo
administrador do programa ou quando o indicador do fim de vida útil do filtro alertar. Os filtros usados aos pares
devem ser substituídos ao mesmo tempo. Os filtros repostos devem ser do mesmo tipo e classe que os previstos
na seleção do respirador. A percepção das propriedades de alerta pelo usuário não deve ser tomada como critério
principal para definir a frequência de troca dos filtros. O administrador do programa deve ser informado caso alguns
trabalhadores detectem odor ou sinais de irritação antes do tempo de troca definido para que seja m reavaliados o
tempo de troca, a concentração de exposição, a umidade relativa, a taxa de trabalho etc.

Você também pode gostar