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Atividade Unidade 5 - PPR – Programa de Proteção Respiratória

Elaboração: Tiago Luiz Nascimento Santos CREA/SE: 270940455-9


Contato: (79) 99999-0049 Higiene Ocupacional
tluiz10@yahoo.com.br
Data02/07/2017 Turma: 20

Atividades

1. Quais são os fatores que determinam a vida útil de um filtro químico?

R: A vida útil de um filtro químico, no ambiente industrial, depende de diversos


fatores e principais são: da qualidade e quantidade do carvão ativo ou do
reagente contido no filtro; o nível do esforço físico do usuário; a natureza química
e concentração do contaminante; a umidade do ambiente.

2. Quais são os respiradores indicados para um trabalhador exposto a poeira


contendo sílica livre cristalizada, cujo nível de exposição encontra-se entre 70 e
100 vezes o limite de tolerância?

R: O respirador mais indicado contra poeira, poeira névoas e fumos até 100
vezes é filtro mecânico classe P2.

3. Qual é a diferença conceitual entre fator de proteção atribuído e fator de


proteção requerido?

R: Fator de Proteção Atribuído: o nível mínimo de proteção respiratória que se


espera alcançar no local de trabalho, para uma porcentagem especificada de
usuários treinados, proporcionado por um respirador apropriado (ou classe de
respirador) em um bom estado e ajustado corretamente no rosto, usado durante
todo tempo que o usuário permanecer na área contaminada.

Fator de Proteção Requerido: Quociente entre a contração do continente e seu


limite de exposição.

4. Quais são os mecanismos de retenção dos filtros para particulados?

R: Os equipamentos purificadores de ar existem filtro para retenção dos agentes


químicos presentes nas formas de poeira, névoas, fumos, neblinas, gases e
vapores encontrados no ambiente de trabalho. Os filtros para particulados
devem ser selecionados de acordo com o tipo, toxidade e dimensões dessa
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partícula. Eles devem ter capacidade para retenção de aerossóis sólidos ou


líquidos. O nível de proteção de um respirador (FPA) fica comprometido se o
filtro não for adequado para retenção de todos os agentes químicos presentes
no ambiente de trabalho, ou quando houver falhas em outras partes do
equipamento, tais como: válvulas, vedação facial, existência de rasgos, furos,
etc.

5. Cite cinco razões pelas quais o empregador deve permitir ao empregado que
usa respirador deixar a área de risco?

R: Razões pelas quais o colaborador deve deixar área de risco são: falha do
respirador que altere a proteção proporcionada pelo mesmo; mau funcionamento
do respirador; detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
aumento da resistência à respiração; grande desconforto devido ao uso do
respirador; mal estar sentido peIo usuário do respirador, tais como náusea,
fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura, vômito, febre;
lavar o rosto e a peça facial do respirador, sempre que necessário, para diminuir
a irritação da pele; trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessário;
descanso periódico em área não contaminada.

6. Quais são os tipos de respirador de linha de ar comprimido, segundo a NBR


12543?

R: Os respiradores de linha de ar comprimido são compostos por uma peça


facial, capuz ou capacete, blusão, blusão, touca ou roupa inflável ligados por
uma mangueira de suprimento de ar através de um engate rápido a um
compressor. Ou ainda, a fonte de suprimento de ar respirável pode ser uma
bateria de cilindros com ar comprimido armazenado a altas pressões (cascata),
válvulas redutoras e reguladores de pressão para suprir a demanda através das
mangueiras.
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7. Qual é o conteúdo programático básico de um treinamento para quem vai


fazer uso de EPR – Equipamento de Proteção Respiratória de forma habitual em
situações rotineiras?

R: As responsabilidades do administrador do programa devem incluir:

a) Medições, estimativas ou informaçõesatualizadas sobre a


concentração do contaminante na área de trabalho, antes de ser feita
a seleção do respirador, e periodicamente durante o uso de
respiradores, com a finalidade de garantir que o respirador apropriado
está sendo usado;
b) Seleção do tipo ou classe de respirador apropriado que proporcione
proteção adequada para cada contaminante presente ou em potencial;
c) Manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira, que
o programa fique documentado e permita uma avaliação da sua
eficácia;
d) Avaliação da eficácia do programa, através de uma auditoria.
O programa, por mais abrangente que seja, é de "pouco valor se não for
mantido e executado conforme foi planejado. Portanto, além de ter
acompanhado o seu desenvolvimento, ele deve ser avaliado periodicamente
para verificar se:
a) Os procedimentos contidos no programa atendem os requisitos dos
regulamentos legais vigentes aplicáveis e os padrões aceitáveis da
indústria;
b) O programa executado reflete os procedimentos operacionais
escritos.
Para ser objetiva, a auditoria deve ser realizada por uma pessoa
conhecedora do assunto, não ligada ao programa nem ao seu administrador.
A lista de pontos a serem verificados deve ser preparada e atualizada
quando necessário, e deve abranger as seguintes áreas:
a) Administração do programa;
b) Treinamento;
c) Avaliação médica;
d) Ensaios de vedação;
e) Amostragem do ar e classificação do risco;
f) Seleção e distribuição do respirador;
g) Uso;
h) Limpeza, manutenção e inspeção;
i) Fontes de ar respirável;
j) Guarda dos respiradores;
k) Prontidão para emergências;
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l) Problemas especiais.
A avaliação médica, quando realizada, pode incluir ensaios biológicos
conduzidos periodicamente para verificar se o usuário do respirador está
sendo protegido adequadamente. Os requisitos de um programa de
avaliação médica devem ser determinados por um médico de saúde
ocupacional. As falhas ou deficiências detectadas durante a auditoria devem
ser corrigidas. A situação encontrada durante a auditoria deve ser
documentada, inclusive os planos para correção das falhas observadas,
bem como os prazos para sua correção.

8. O que é MCU? Em situações rotineiras qual é o parâmetro utilizado para


definir a MCU?

R: MCU (Máxima Concentração de Uso). Para definir o tipo de cobertura facial e


filtros adequados para um grupo homogênio de exposição. Estabelecemos o
respirador e filtro mais adequado, dando a manutenção e treinamento adequada
prologando o seu uso, ou seja, proteja adequadamente cada usuário, é preciso
ter a cobertura facial adequada ao risco, ter o filtro certo para os contaminantes
presentes, e proporcionar vedação no rosto do usuário.

9. Em quais situações é permitido o uso de respirador dotado de filtros


químicos? Quais são os tipos de EPR indicados para situações IPVS?

R: Os Repiradores com filtro químico podem ter como cobertura das vias
respiratórias uma peça um quadro facial, semifacial, facial inteira, semifacial
filtrante ou bocal. Os filtros químico pode sem de baixa capacidade (FBC),
pequenos (classe 1), médio (classe 2) ou grande (classe 3), para remoção de
único vapor ou gás do ar, uma classe de vapores ou gases ou uma combinação
de dois ou mais tipos de vapores ou gases. Os respiradores que devem ser
usados em condições IPVS provocadas pela presença de contaminantes tóxicos
ou pela redução do teor de oxigênio, são a máscara autônoma de demanda com
pressão positiva, com peça facial inteira, ou o respirador de linha de ar
comprimido de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira,
combinado com cilindro auxiliar para fuga. Enquanto o trabalhador estiver no
ambiente IPVS, uma pessoa, no mínimo, deve estar de prontidão em um local
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seguro, com o equipamento adequado, pronto para entrar e efetuar o resgate se


for necessário. Deve ser mantida comunicação contínua (visual, voz, telefone,
rádio ou outro sinal conveniente) entre o trabalhador que entrou na atmosfera
IPVS e o que está de prontidão. Enquanto permanecer na área IPVS, o usuário
deve estar com cinturão de segurança e cabo (linha de vida) que permitam a sua
remoção em caso de necessidade. Podem ser usados também outros recursos
no lugar do cinturão e do cabo para resgate, desde que equivalentes.

10. Qual é a diferença entre verificação de vedação e ensaio de vedação?

R: A VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO é um ensaio rápido feito pelo próprio usuário


antes de entrar na área de risco, ou na própria área, sem o uso de nenhum
agente químico.
O "ENSAIO DE VEDAÇÃO" é feito numa sala, fora da área de risco, onde uma
pessoa espalha um agente químico ao redor do rosto do usuário e observa as
suas respostas.

11. Qual é a diferença entre os filtros para particulados P1, P2 e P3?

R: Classe P1 ou PFF-1
Para uso contra aerodispersóides gerados mecanicamente. As partículas podem
ser sólidas ou líquidas geradas de soluções ou suspensões aquosas. São
indicados entre outros, contra poeiras vegetais: algodão, bagaço de cana,
madeira, celulose e carvão vegetal, grãos e sementes, poeiras minerais como
sílica, cimento, amianto, carvão mineral, negro de fumo, bauxita, calcário, coque,
fibra de vidro, ferro, alumínio, chumbo, cobre, zinco, manganês e outros
materiais, e ainda névoas aquosas de inorgânicos: névoas de ácido sulfúrico e
soda cáustica. Possuem pequena capacidade de retenção

Classe P2 ou PFF-2
Para uso contra aerodispersóides gerados mecanicamente (poeiras e névoas) e
termicamente (fumos). Além dos contaminantes indicados para o filtro P1, os
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filtros P2 são eficientes na retenção de fumos metálicos, como solda ou


provenientes dos processos de fusão de metais que contenham ferro,
manganês, cobre, níquel e zinco. São ainda indicados contra névoas de
pesticidas com baixa pressão de vapor, que não contenham vapores associados.

Classe P3 ou PFF-3
Para uso contra aerodispersóides gerados mecanicamente e termicamente,
incluindo os tóxicos. Pertencem a esta categoria de contaminantes tóxicos, entre
outros, as poeiras, névoas e fumos de arsênico, berílio, sais solúveis de platina,
cádmio, rádio, prata, urânio e seus compostos e os radionúclideos. Os filtros P3
da mesma forma que os filtros P2, também são divididos nas catergorias "S" ou
"SL". Possuem grande capacidade de retenção.

12. Qual é o respirador mais indicado para um trabalhador exposto a uma


concentração de amianto igual a uma fibra/cm3?

R: O mais indicado é o respirador da classe P3 ou PFF-3.

13. Quais são os fatores que determinam a confiabilidade do FPA – Fator de


Proteção Atribuído?

R: Para selecionar a cobertura facial adequada, é preciso entender e conhecer


os dois conceitos abaixo:
FPA = Fator de Proteção Atribuído aos diferentes tipos de cobertura facial.
(Tabela 1 do Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro ou no Quadro
1 da IN nº 1 de 11/04/1994) Pode ser considerado como sendo o fator de
proteção que cada tipo de cobertura facial pode fornecer ao usuário, desde que
utilizada corretamente.

FPR = Fator de Proteção Requerido pelo ambiente. Obtido através do quociente


entre a concentração do contaminante no ambiente de trabalho e o seu limite de
tolerância, conforme expressão abaixo.
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FPR = Concentração do Contaminante


Limite de Tolerância

Para selecionar a cobertura facial adequada, é preciso atender o seguinte


critério: FPA > FPR. Portanto deve-se selecionar um equipamento de proteção
respiratória com FPA maior que o FPR pelo ambiente e que cujas limitações de
uso não interfiram negativamente no uso a que será destinado.

14. Qual é a relação entre eficiência e penetração de um filtro para particulado?


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R: A relação de eficiência de um filtro particulado vai corresponder referente


como está sendo usado por ser um equipamento de proteção contra materiais
particulados, sendo normalmente confeccionado em material fibroso, cujo
entrelaçamento microscópico das fibras retém as partículas e permite a
penetração do ar respirável.

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