Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
177 321 1 SM PDF
177 321 1 SM PDF
RESUMO
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 43
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
1. INTRODUÇÃO
44 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 45
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
3
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32. ed. São
Paulo : Saraiva, 2009, p. 157 e 158.
4
RUFFIA, Paolo Biscaretti di. Introduzione al diritto constituzionale
comparato. 6. ed. Milano : A. Giuffré, p. 93 e ss. In. NOVELINO, Marcelo.
Direito Constitucional. 3. ed. São Paulo : Método, 2009, p. 54.
5
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição.
46 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 47
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
8
Id. Ibid, p. 34 e 35.
9
Id. Ibid., p. 30.
10
NAZAR, Nelson. Direito Econômico. 2. ed. Bauru : Edipro, 2009, p. 49 e 50.
48 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
11
GRAU, Eros. Op. cit., p. 71.
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 49
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
12
CANOTILHO, J.J. Gomes. Op. cit., p. 385 e 386.
13
É a classificação de Jellinek, segundo a qual tais direitos ostentariam caráter
essencialmente positivo, impondo ao Estado um dever de agir. In. ANDRADE, J.
C. Vieira de. Os direitos fundamentais na Constituição Portuguesa de 1976.
2. ed. Coimbra : Almedina, 2001, p. 174. Ainda sobre os direitos prestacionais,
poderíamos correspondê-los aos direitos fundamentais de segunda geração.
14
SILVA, José Afonso da. Op. cit., p. 787.
50 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 51
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
18
CANOTILHO, J. J. Gomes. Op. cit., p. 378.
52 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
19
SILVA, José Afonso da. Op. cit., p. 786.
20
Entende-se como ordem econômica a parcela de ordem jurídica (mundo do
dever-ser) que compreende o conjunto de normas que institucionaliza uma
determinada ordem econômica (mundo do ser). In GRAU, Eros. Op. cit., p. 70.
21
GRAU, Eros. Op. cit., p. 68 e 69.
22
Entende-se como constituição econômica o conjunto de preceitos jurídicos que,
garantindo os elementos de um determinado sistema econômico, instituem uma
determinada forma de organização da economia, constituindo uma determinada
ordem econômica. In NAZAR, Nelson. Op. cit., p. 50.
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 53
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
54 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
23
MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional. 4. ed. Coimbra :
Almedina, 2000, p. 108 e 109, Tomo II.
24
GRAU, Eros. Op. cit., p. 100-117. Essa distinção mostra-se de alta relevância
ao estudo que ora é desenvolvido, como será oportunamente esclarecido.
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 55
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
pelo ente público para o ser pelo ente privado, porém não perde a
conotação pública.
A prestação direta dos serviços públicos pelo Estado é feita por
meio da Administração Pública Direta e pela Indireta, incluindo-se,
neste último caso, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista. Interessante pontuar que, com relação às empresas estatais,
embora estejam submetidas a algumas regras do regime privado, elas
jamais perdem sua conotação pública, eis que sua criação inspirou-se
em interesse social.
Ainda no que tange aos serviços públicos, não há falar-se em
livre iniciativa, uma vez que esta é substituída pela regulação feita
pelo Poder Público. E, por não ser possível falar em livre iniciativa,
aos serviços públicos não se aplica a terminologia “monopólio” – ade-
quada à atividade econômica em sentido estrito –, mas sim a expres-
são “privilégio”. E ainda que o serviço seja prestado por mais de um
agente (público ou delegatário), não há competição na prestação dos
serviços públicos, há apenas a atuação de mais de um agente, ainda
que em regime de privilégio25.
A não aplicação da livre iniciativa aos serviços públicos
comprova que as diretrizes constitucionais devem ser interpretadas
e aplicadas em harmonia com todo o panorama principiológico
e normativo trazido pela Constituição Federal. Seria no mínimo
contraditório exigir que o Poder Público respeitasse a livre iniciativa
quando prestasse serviços públicos diretamente ou através de
delegatários, pois se estaria, em uma última análise, desvirtuando
o próprio conceito de serviço público, na medida em que essa
definição busca substrato, dentre outras fundamentações, na divisão
de competências feita pela Constituição Federal aos entes federativos.
A atividade econômica em sentido estrito, por seu turno, é
titularizada pela iniciativa privada, podendo o Poder Público participar
em caráter subsidiário e excepcional (art. 173, CF).
Vislumbramos, desta feita, que a divisão entre serviços
públicos e atividade econômica em sentido estrito como espécies do
25
Id. Ibid., p. 139.
56 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 57
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
58 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
4. O CASO MOEMA
34
Informações disponíveis em http://www.estacionaremmoema.com.br/wp-
content/uploads/2010/07/oficio_moema_proposta.pdf, acesso aos 20 de
novembro de 2.010.
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 59
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
35
Disponível em http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101109/not_
imp636899,0.php, acesso aos 18 de novembro de 2.010.
36
Id. Ibid.
60 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 61
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
37
GARCIA, Emerson. ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade Administrativa.
4. Ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2008, p. 49.
62 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
38
Informações disponíveis em http://www.estacionaremmoema.com.br/wp-
content/uploads/2010/07/oficio_moema_proposta.pdf, acesso aos 20 de
novembro de 2.010.
39
A ausência de publicação foi constatada após pesquisa realizada entre os dias
08 e 17 de novembro de 2.010 junto ao sítio virtual da Imprensa Oficial (www.
imprensaoficial.com.br), responsável pela edição e impressão do Diário Oficial
do Município de São Paulo.
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 63
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
64 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
40
A Constituição Federal assegura a obtenção de lucro na medida em que veda,
tão-somente, o seu aumento arbitrário (art. 173, §4º, CF).
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 65
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
66 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
5. CONCLUSÃO
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 67
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
68 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012
Camila Kühl Pintarelli
ABSTRACT
Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012 69
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
REFERÊNCIAS
70 Rev. Fac. Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 60, p. 43 a 70, jan./jun. 2012