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Orientadora
Profª. Marta Relvas
Rio de Janeiro
2011
2
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
METODOLOGIA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CONCLUSÃO 40
ANEXOS 42
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 51
ÍNDICE 55
ÍNDICE DE FIGURAS 57
FOLHA DE AVALIAÇÃO 58
8
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
O CÉREBRO E A APRENDIZAGEM
O CONCEITO
“O Cérebro é o Instrumento da Aprendizagem” (Marta Relvas)
CAPÍTULO II
DIFICULDADES PARA A APRENDIZAGEM
“Para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão
dizendo, o que elas talvez nunca venham a dizer” (John Powell)
2.3.3 – Dispraxias
Praxia é a capacidade que o indivíduo tem de realizar um ato motor
mais ou menos complexo. No lobo frontal se situam as áreas responsáveis
pela motricidade: área motora primária (circunvolução frontal ascendente),
áreas secundárias (responsáveis pelo planejamento motor), área pré-motora
(execução de movimentos finos e da expressão da linguagem) e áreas
terciárias ou de associação (função não-motora do lobo frontal).
A apraxia é entendida como a incapacidade de executar determinados
atos motores voluntários, sem que exista déficit motor ou sensitivo e o paciente
tenha plena consciência do ato a cumprir. A interferência, em qualquer uma
das etapas para a realização dos movimentos, pode levar a vários tipos de
apraxia, podendo ocasionar déficits desde a iniciativa para o ato motor até o
planejamento e execução do mesmo.
28
2.3.4 – Disgnosias
As gnosias podem ser de percepções simples como a tátil, visual e
auditiva, cujos estímulos se projetam em áreas sensitivas no córtex; e aquelas
ligadas a percepção do esquema corporal, espaço, tempo e velocidade, que
dependem das áreas secundárias do córtex.
As disgnosias são alterações na integração das percepções em
crianças que não sofreram lesão sensorial, cognitiva ou motora e podem ser:
ü Tátil ou somestésica quando ocorre a perda de sensibilidade geral pelos
exteroceptores, proprioceptores e interoceptores, quando há alteração na
formação das conexões das áreas relacionadas com as percepções do lobo
parietal superior e do córtex terciário.
ü Auditiva quando a criança não reconhece as características e
significados do som e pode estar relacionada com dificuldades na linguagem e
aprendizagem.
ü Visual quando ocorre uma alteração gnósica visual por disfunção ou
atraso no reconhecimento de objetos, fisionomias, cores e espaço, em
crianças é mais comum a disgnosia visoespacial e podem levar a alterações na
escrita e leitura.
ü Dissomatognosia quando ocorre retardo ou dificuldade na integração do
esquema corporal.
ü Disgnosia Espacial é o atraso na aquisição da noção de espaço.
CAPÍTULO III
AS EMOÇÕES E A APRENDIZAGEM
“Uma estrutura tão bonita tinha de existir”
(Watson ao examinar o modelo de DNA desenvolvido
por ele e Crick)
Figura 12: Esquema das Complexas relações da amígdala. (Saul Cypel, 2006)
estrutura parece ser muito importante para converter a memória a curto prazo
em memória a longo prazo. Ele ajuda a selecionar onde os aspectos
importantes para fatos e eventos serão armazenados. É ele que filtra os dados,
usa e joga fora informações de curto prazo e se encarrega de enviar outras
para diferentes partes do córtex cerebral. Além disso, o hipocampo participa da
regulação de atividades viscerais e endócrinas.
Algumas vias neuronais relacionadas às diferentes emoções:
ü Prazer e Recompensa: o centro de recompensa se relaciona ao
hipotálamo com conexões com o septo, amígdala, tálamo e gânglios da base;
o centro de punição se relaciona ao aqueduto cerebral de Sylvius, ao
hipotálamo e tálamo.
ü Alegria: a indução de alegria ativa os gânglios basais, que são inervados
por neurônios dopaminérgicos.
ü Medo: a amígdala está ligada a sensação de medo e a estria terminal
está relacionada à liberação dos hormônios do estresse. Juntamente com o
hipotálamo, permitem o desencadeamento do medo e com o tronco cefálico,
produzem respostas motoras somáticas.
ü Raiva: como o medo, é uma emoção relacionada às funções da
amígdala, em conexão com o hipotálamo e outras estruturas orgânicas.
ü Luta-fuga: o sistema nervoso autônomo é responsável pela luta-fuga.
ü Tristeza e depressão: relacionado à ativação das regiões do giro do
cíngulo e ínsula, desativação do córtex pré-frontal e parietal e diminuição da
glicose no córtex pré-frontal.
ü Emoção e razão: a integração de afetividade aos processos cognitivos
ocorre no complexo Córtex órbito-frontal/ Córtex pré-frontal. Acredita-se que
essas regiões corticais tenham conexões com a amígdala, influenciando a
motivação. A ínsula também é ativada.
Assim, reconhece-se que as áreas cerebrais envolvidas no controle
motivacional, na cognição e na memória fazem conexões com diversos
circuitos nervosos, os quais, através de seus neurotransmissores, promovem
respostas fisiológicas que relacionam o organismo ao meio e também à
38
Figura 13: Esquema ilustrativo das interações entre os Sistemas Nervoso, Endócrino e
Imune. (Revista Neurociência, 2010; 18 (2): 215)
CONCLUSÃO
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 4 >> Internet: Droga para Déficit de Atenção tem uso excessivo;
ANEXO 1
O Cérebro e a Linguagem
ANEXO 2
Internet
(http://www.dislexia.org.br/)
45
ANEXO 3
Reportagem
46
ANEXO 4
Internet
Quase 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros que tomam remédios
para déficit de atenção não tiveram diagnóstico correto.
(http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/910557-droga-para-deficit-de-atencao-
tem-uso-excessivo-diz-estudo.shtml)
48
ANEXO 5
Internet
"A atenção é uma fenômeno cognitivo realmente complexo, com muitas peças dentro
dela", disse David K. Urion, de Harvard, que dirige o programa de deficiências e
neurologia comportamental no Hospital Infantil de Boston.
Embora pesquisas recentes tenham identificado fatores ambientais que podem elevar
a probabilidade de desenvolvimento da doença, estima-se que seu componente
genético seja mais forte. Maximilian Muenke, diretor do braço de genética médica no
49
Talvez ávido por deixar claro que o DDAH é muito mais que uma metáfora para as
distrações da vida moderna, os cientistas adoram citar exemplos muito mais antigos
que a própria criação do termo.
Urion evocou Sir George Frederick Still, o primeiro professor britânico de medicina
pediátrica, que descreveu a síndrome precisamente em 1902, falando de um garoto
que era "incapaz de manter sua atenção, até mesmo num jogo, por mais que um
período muito curto de tempo" --e que por isso estava "atrasado nas atividades
escolares, mesmo parecendo completamente normal em seus modos e conversas".
(http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/848533-especialista-desfaz-mitos-que-
envolvem-disturbios-de-atencao.shtml)
50
ANEXO 6
Internet
Deficiência
O levantamento, elaborado pela Universidade de Nottingham e
chamado EPICure, mostrou que 4.004 bebês nasceram na Grã-Bretanha, em
1995, entre 20 e 25 semanas – uma gravidez normal dura cerca de 40
semanas.
Dos prematuros, cerca de 1,2 mil nasceram vivos e apenas 314 sobreviveram.
Na primeira fase da pesquisa, quando essas crianças estavam com 2,5 anos
de idade, foi constatado que 50% delas tinham alguma forma de deficiência.
Em 25% dos casos, foram identificadas deficiências severas, como paralisia
cerebral, cegueira e surdez.
(http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/09/040919_prematuroas.shtml)
51
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
VITTO, Márcia Madeira Peres e FERES, Maria Cristina Lancia Cury. Distúrbios
da Comunicação Oral em Crianças. Revista da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas da FMRP, São Paulo, v. 38, n. 3/4, p.
229-234, 2005.
55
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
O CÉREBRO E A APRENDIZAGEM 10
1.1 - O Encéfalo e sua Origem 11
1.2 - Neurofisiologia da Aprendizagem 13
1.3 - Aprendizagem e Neuroplasticidade 16
CAPÍTULO II
DIFICULDADES PARA A APRENDIZAGEM 19
2.1 - A Origem das Dificuldades de Aprendizagem 19
2.2 - As Dificuldades de Aprendizagem - Conceitos 20
2.3 - Os Transtornos da Aprendizagem 22
2.3.1 - Transtornos da Linguagem 22
2.3.1.1 - Transtornos da Linguagem Oral 23
2.3.1.2 – Transtornos da Linguagem Escrita 25
2.3.2 - Transtorno da Habilidade em Matemática 26
2.3.3 - Dispraxias 27
2.3.4 - Disgnosias 28
2.3.5 - Transtornos da Memória 28
2.3.6 - Transtorno de Atenção 29
56
CAPÍTULO III
AS EMOÇÕES E A APRENDIZAGEM 31
CONCLUSÃO 40
ANEXOS 42
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 51
ÍNDICE 55
ÍNDICE DE FIGURAS 57
FOLHA DE AVALIAÇÃO 58
57
ÍNDICE DE FIGURAS
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Data da entrega: