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Jornada Hematologia
Jornada Hematologia
TRICOLEUCEMIA
Dener Trindade1, Bianca da Silva1, Carlos Eduardo Romão1, Maria Eduarda1, Adriana1 , Rita de
Cassia2
1
Alunos de Biomedicina – Faculdades Integradas de Bauru – FIB;
2
Professora do curso de Biomedicina – Faculdades Integradas de Bauru – FIB.
número relativo pequeno das mesmas. Verifica-se a presença de células pilosas na medula
óssea e no baço, bem como no sangue periférico. A aspiração da medula óssea é
diagnosticada em 70-80% dos casos, já alguns outros pacientes não conseguem realizar o
exame. As células acumulam-se na medula óssea cercadas de fibrose reticulínica de modo
que a aspiração geralmente não se obtém o material medular, tornando imprescindível a
biópsia da medula óssea é necessária a confirmação diagnóstica. As características de
imunofenotipagem são as fontes positivas para marcadores de células B. Seu diagnóstico
diferencial inclui a forma de leucemia cabeluda variante e o linfoma da zona marginal. Existe
alta sensibilidade quanto combinada com marcadores DBA44 com TRAP positivos para
confirmação tricolicemica (SECIOSO, 2009). As células demostram tipicamente uma reação
citoquímica positiva da fosfatase ácida, que é resistente ao tratamento. Alguns pacientes
apresentam problemas nos diagnósticos, e nesses casos pode ser útil recorrer à
microscopia eletrônica ou a testes para certos antígenos. Na investigação dessa doença as
seguintes metodologias devem ser utilizadas em conjunto, quando possível exame
morfológico do sangue periférico e do aspirado de medula óssea, exame histológico de
biópsia de medula óssea, exame histológico de linfonodos ou de outros tecidos afetados,
imunofenotipagem, análise citogenético e análise molécula. Vale ressaltar que também
devem ser consideradas as manifestações clínicas das diferentes patologias no diagnóstico
final (LORENZI, 2011).
Conclusão: Visto que a Tricolêucemia seja leucemia de diagnostico raro, deve ser
pensando no diagnostico diferencial de outras alterações linfoproliferativas, já que é
habitualmente considerada um subtipo de leucemia linfoide crônica incomum e
representante de somente 2% da totalidade das leucemias. Há muita pesquisa a respeito da
doença, porém não está claro como as células leucêmicas adquirem vantagens competitivas
e adentram a medula óssea e impedem a produção de células normais.
Referências:
BRITO JUNIOR, Lacy Cardoso de; BARBOSA, Suane Reis and FRANCES, Larissa
Tatiane Martins. Relato de caso de leucemia de células pilosas.J. Bras. Patol. Med.
Lab. [online]. 2011, vol.47, n.6, pp.603-606. ISSN 1676-2444.
http://dx.doi.org/10.1590/S1676-24442011000600005.
LORENZI, T.F.. Manual de Hematologia: propedêutica e clínica. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
RAVEL, R. Laboratório clínico: aplicações dos dados laboratoriais. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009
SECIOSO, P; CARDOSO, I; FRAZÃO, S. Leucemia de células pilosas: relato de caso.
Revista Brasileira Clínica Médica. v. 7, p. 66-69. 2009.
ZAHM, S. H et al. A case-control study of non-Hodgking lymphoma and the herbicide
2,4 dichlorophenoxycetic acid (2,4-D). In Eastern Nebraska. Epidemiology, v. 1, p . 349-
56,1990.
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