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Urinoterapia
Urinoterapia
BIOENERGÉTICO
Como curar-se e depois manter a saúde? O essencial é fazer uma faxina geral no corpo e
levantar as defesas. O básico do tratamento pelo método bioenergético é o chá, a dieta e o
barro.
As ervas medicinais são escolhidas pelo próprio organismo do doente. As ervas são testadas
no timo do doenteem seu timo. Quando o doente não tem quem o teste, ele pode escolher três
plantas: uma antibiótica, uma amarga e uma diurética. Deve se usar uma pitadinha de cada
erva para um litro de chá. O chá deve ser feito duas vezes ao dia para não oxidar.
A dieta bem feita corresponde a mais de 50% da cura. Aqui funciona a máxima de Hipócrates:
seja o alimento o teu remédio, e o remédio o teu alimento.
URINOTERAPIA
A urinoterapia é uma autovacina que aumenta nossa imunidade contra enfermidades. A urina
humana contém propriedades antivirais, antibacterianas, antifúngicas e cancerígenas.
• Os índios utilizam a urina nos problemas infecciosos dos olhos, lavando-os toda vez que
urinam.
• O Mahatma Gandhi bebia sua própria urina todos os dias para prevenir doenças e suportar
seus longos jejuns.
• A Universidade de Harvard descobriu o hormônio SPU, que é produzido durante o sono e tem
várias funções como antibiótico, para circulação do sangue, analgésico e estimulador da
secreção de outros hormônios. Estimula a produção de imunoglobina e glóbulos brancos,
fortalecendo o sistema imunológico.
Todas as doenças poderão ser combatidas com a ajuda da urinoterapia. Com o tempo o copo
vai ficando forte, saudável, purificando a pessoa por dentro e por fora. A pessoa se livra de
enfermidades e melhora a sua aparência, podendo levar uma vida divinamente saudável e feliz.
A melhor forma de manter o corpo e a mente sempre saudáveis é tomar a própria urina.
Antes de começar a tomar a própria urina a pessoa precisará fazer por dois dias o uso de chá e
dieta ou o regime semi forte.
Quem quiser conhecer mais sobre o poder curativo da urina é só baixar na internet o livro:
CURA-TE A TI MESMO TERAPIA REAL. Pode também assistir o vídeo no Youtube.
A FORÇA DO JEJUM
O jejum é uma arma poderosa para a cura e é muito pouco usada. Existem certas doenças que
para curá-las temos que praticar o jejum.
Muitos parasitas e doenças vêm do lixo que depositamos em nosso organismo. Carne, açúcar
e leite dão parasitas no sangue. A dieta tira o alimento dos parasitas e faz a doença morrer de
fome. A pessoa que jejua faz o seu corpo devorar primeiro o mal que está dentro dela: os
germens infecciosos, as doenças, as sobras de gorduras, o colesterol, o cálcio solto, os
açúcares.
A urina contém alimentos que o corpo preparou e está jogando fora. Por isto tomar urina
durante o jejum ajuda a pessoa a se manter bem. Tomando urina poderemos fazer o jejum
completo por vários dias.
O jejum das crianças consiste apenas na dieta comum, evitando todo produto animal e
açucares enquanto dura o tratamento.
Além do jejum e da dieta temos que aplicar barro ou argila no local do problema. O barro
expulsa o parasita e puxa a doença.
REGIME FORTE
O adulto tomará 02 litros de chá por dia, diariamente, em todos os 15 dias, até o retorno.
Fará 2 dias de regime semi forte, ainda sem tomar a urina.
No 3º dia começará o regime total a base de urina e chá somente.
O nº de dias que o doente pode e deve fazer o jejum total será checado no seu timo.
Concluídos os dias do jejum, volta ao regime semi forte, até o retorno.
Se o retorno atrasa, deve se manter a dieta até novo teste.
O jejum só poderá ser feito por quem se dispuser a tomar a sua urina e tiver disposição para o
mesmo.
COMO USAR A URINA
Fazer dois dias com o uso de chá e dieta ou o regime semi forte;
No 3º dia: tomar dois copos de urina;
No 4º dia: tomar 04 copos de urina;
Depois tomar tudo o que sai ou pelo menos 03 litros por dia.
No regime semi forte bastaria tomar toda a urina que sai até o meio dia. A urina é muito
diurética. O corpo poderá produzir até 8 litros de urina/dia.
O segundo dia de jejum é o mais difícil porque o estômago está acostumado a ser
cheio. Mas logo ficará agradecido pelo descanso necessário.
Qualquer ulceração poderá se curar durante o jejum.
CONTINUIDADE DO TRTATAMENTO:
Em 15 dias a pessoa deve voltar com a metade das doenças curadas (com a metade dos
órgãos curados da infecção). Caso contrário teremos três hipóteses:
1. A pessoa não cumpriu exatamente a dieta que lhe foi passada;
2. Nós lhe recomendamos um regime fraco demais;
3. Nós não tínhamos detectado um câncer, uma leucemia, ou outra doença mais grave que está
impedindo a cura e que necessitaria de um regime mais forte.
Haverá pessoas que já foram prejudicadas demais pelos hospitais, médicos, farmácias e
chás preparados incorretamente. E mesmo tendo melhoras, seu coração e outros órgãos vitais
não tem mais condições de manter o corpo com vida. Depois de uma ligeira recuperação,
morrem.
RETORNOS
Depois de 15 dias tomando os chás, estes já deram o que podiam dar. E o corpo passa
a rejeitá-los. É preciso checar novos chás a cada 15 dias. No retorno deve conferir todos os
resultados dado no teste anterior.
Se a pessoa está fazendo tudo certo e não melhora, é preciso um profundo exame da
coluna e dos órgãos linfoides (tabela II), onde pode estar escondido um vírus leucêmico
impedindo o fluxo da energia e a cura.
Atenção: o barro pode expulsar de um local uma bactéria cancerígena e ela poderá aparecer
mais forte em outro órgão. E, o câncer continuar no mesmo lugar, com todos os elementos
cancerígenos.
Somente poderemos liberar uma pessoa quando ela eliminou toda infeção e todos os
elementos mortos (colesterol, ácido úrico, cálcio) em todas as partes do corpo.
É a tireoide e a paratireoide quem controla os elementos mortos. Elas funcionando
bem, os elementos mortos serão curados.
Muitas pessoas começam a melhorar e não continuam o tratamento. Desiludem-se e
voltam aos fármacos. A doença volta com mais força se não é eliminada totalmente.
A dieta é o ponto principal da cura, juntamente com a aplicação do barro, os chás e urina.
Um corpo intoxicado não absorve a comida por mais nutritiva que ela seja.
O jejum é muito importante para a recuperação do corpo.
É bom ter a lista das pessoas que necessariamente terão que voltar, para chamá-las se não
voltarem.
As pessoas que se trataram com o bioenergético devem fazer uma nova checagem a cada seis
meses porque continuamos comendo as toxinas, que derrubam as defesas do nosso
organismo e as infecções podem voltar. Precisamos fazer a manutenção do nosso organismo.
A melhor forma de manter o corpo e a mente sempre saudáveis é tomar a própria urina.
Importante: no primeiro teste tem que estar muito atento à indicadores de cânceres e do vírus
leucêmicos.
TESTE BIOENERGÉTICO:
1. ORGÃOS DOENTES: órgãos que abrem: são aqueles que tem alguma infecção de: Vírus;
Bactéria;
Fungo; Micro plasma; Parasitas; Plasmódio; Bacilos; Artrite; Rickettsíase e outros.
Mesmo que o cliente se queixe de um ou dois órgãos, devemos checar todos os órgãos.
Se abre quase todos os órgãos escreveremos “geral” no nosso teste, e checamos no retorno os
órgãos que abrirem.
Passamos os chás para começar a desintoxicação do organismo e para levantar a imunidade.
Na próxima checagem poderemos fazer testar melhor o doente.
Quanto mais doente a pessoa estiver, mais fraco estará o timo e menos doenças nos atestará.
O próprio timo poderá estar doente, pois ele é um órgão do corpo. O timo poderá apresentar
doenças como HTLV. O TIMO NÃO DÁ TODAS AS DOENÇAS QUE APARECE NOS
ÓRGÃOS. ISTO É COMPROVADO.
DORES: provem de substâncias mortas que se perdem no corpo, pelo mau funcionamento da
tireoide e da paratireoide.
Os principais resíduos mortos são: ácido úrico, colesterol, triglicerídeos, cálcio, açúcar, pedras
vesiculares.
Quando o corpo não aproveita o açúcar, ele sobra no corpo e produz infecções.
Quando comemos carne sempre fica uma parte não digerida no organismo. Esta parte não
digerida prejudica as glândulas.
As pessoas que comem muita carne podem ter excesso de colesterol e triglicerídeos podendo
sofrer derrame cerebral ou um colapso cardíaco.
O leite é para a cria do respectivo animal, por isso não serve para o consumo humano. Os
queijos são os principais causadores de tumores nos humanos.
Não somos animais carnívoros. Não temos o intestino preparado para digerir a carne, desde a
boca até a excreção rápida.
O ser humano é frugívero (comedor de frutas) e herbívoro (comedor de plantas).
Açúcar: 95% das pessoas apresentam sobras de açúcar em seu organismo. Muitas vezes não
existe absorção do açúcar pelo organismo e os micróbios fazem a festa. O açúcar vicia. Os
vírus, bactérias e parasitas também cobram o açúcar no corpo para eles se alimentarem. O
açúcar que consumismo fica em nosso corpo e produz dores e infecções. O açúcar é
branqueado com drogas. Por isto ele enfraquece o corpo, tira o cálcio do organismo e dos
ossos, provoca a diabete, gota, osteoporose, cálculos biliares e é uma das principais causas do
câncer. Quando há acúmulo de açúcar ou outro elemento morto no cérebro (na região da
memória), a nossa memória fica fraca.
Os elementos mortos só abrem no teste quando o doente toca nas fotocópias ou na escrita que
indicam este elemento.
O tratamento básico é feito com o uso de chás, dieta e barro. Pode ser complementado com
diversas terapias coadjuvantes: homeopatias, florais, sucoterapia, exercícios físicos, cloreto de
magnésio, revisão do projeto pessoal de vida e outras.
As ervas devem ser testadas para a pessoa, em cada fase do tratamento. O tratamento com os
chás é continuado, trocando se as ervas a cada 15 ou 20 dias.
O uso de cloreto de magnésio, da água com limão ou água com limão e bicabornato podem
ajudar no combate ao câncer.
O que cura a doença são as nossas atitudes alinhada com a nossa realidade. Não podemos
camuflar a doença. Precisamos encontrar o nosso lugar no mundo e nos abrirmos à vida com
tudo o que ela tem do bom, de belo, de alegria. Precisamos nos conectarmos e vivermos na
conecção com o criador.
Comer ou tomar:
Sucoterapia: Suco de cenoura; cenoura com gengibre; beterraba, babosa, fortuna, couve,
maça, maças verdes, pera, mamão etc);
Brócolis; couve flor, repolho, ervas amargas, berinjela, aspargo, cebola, alho; açafrão, linhaça,
óleo de linhaça, vinagre de maça etc;
Grãos integrais; frutas frescas; verduras e legumes;
Caldos de aveia e outros;
Não comer alimentos pesados, muito fortes ou quentes.
Fazer a tabela para testar o dieta alimentar do doente colocando na tabela a relação dos
alimentos possíveis para serem testados: grãos, raízes, legumes, verduras, frutas etc.
Argila: em caso de câncer sempre se deve colocar argila nos locais afetados. Nos rins e no
pulmão deve se colocar argila morna. Nos demais órgãos pode se colocar frio. Sempre com os
chás indicados.
Colher a babosa antes do nascer do sol ou depois do sol posto e uma semana
depois da chuva.
Higienizar as folhas de babosa e cortar os espinhos.
Bater tudo no liquidificador obtendo se um creme.
Fazer no escuro, longe da claridade e tomar também longe da claridade.
Guardar na geladeira.
Urinoterapia – para quem já fez a preparação prévia pode se fazer uso da urinoterapia
conforme o critério avaliado para cada pessoa.
Precisa avaliar também o conjunto das terapias complementares para ver quais terapias são
necessárias para completar o tratamento de cada pessoa em cada fase do seu processo de
restabelecimento da saúde.
Nenhum tratamento conseguira eliminar parasitas se não houver conjuntamente uma dieta
rigorosa e uma alimentação medicinal complementar.
PLANTAS VERMÍFUGAS:
Inhame, cenoura crua, cebola, maxixe, agrião, alho, salsa, cebolinha-verde, coentro, hortelã, mastruz, couve,
abóbora e suas sementes descascadas, coco, amêndoa, óleo de gergelim, raiz-forte, trigo-sarraceno, arroz cru,
sementes de mamão.
VERMÍFUGO POLIVALENTE:
Ervas: dentes de alho, artemísia, sementes de abóbora torradas e moídas, carqueja, figatil, cravo de defunto,
erva santa maria, losna, hortelã , cipó mil homem, melão são caetano , casca de romã e quina.
Como fazer: pegar um punhado de cada erva e triturar bastante. Picar bem alguns dentes de alho. Juntar
todos os ingredientes em um vidro médio, de boca larga, que acomode bem as ervas.
Cobrir as ervas com álcool de cereal e misturar bem.
Envolver o vidro em um papel escuro ou em jornais para proteger bem o preparado da claridade.
Deixar em infusão por 20 dias, em lugar fresco, escuro e seco.
Agitar o vidro com as ervas todos dos dias, uma a duas vezes ao dia.
Como tomar:
Adultos: tomar uma colher das de sobremesa, três vezes ao dia, longe das refeições.
Adolescentes: tomar uma colher de chá, três vezes ao dia, longe das refeições.
Crianças: tomar uma colher de chá, três vezes ao dia, longe das refeições
Obs: Se tiver prisão de ventre, após 2 horas da medicação, tomar um laxante que pode ser: sal amargo, óleo
de rícino ou lacto purga.
TRATAMENTO
Desintoxicação adequada
Chás com finalidades específicas adequadas;
Correção alimentar
Suprimentos nutricionais
Base da pomada:
Substância gordurosa ( banha vegetal, óleo, vaselina, lanolina)
Planta medicinal ou tintura
Cera de abelha
Pode se acrescentar: gotas de própolis ou canfora em bolinhas.
Use sempre gotas de óleos essenciais para dar um aroma agradável a pomada e amplificar o
seu efeito.
Pomada feita com vaselina dura 06 meses. Pomada feita com gordura dura 03 meses.
Nas pomadas caseiras você pode usar gordura animal ou gorduras vegetais. As plantas
passam suas propriedades medicinais para a gordura. Para facilitar o uso, escolha gorduras
vegetais que se mantenham durinhas à temperatura ambiente.
Com uma fórmula básica de pomada, você poderá fazer todas as pomadas, para as mais
diversas finalidades e porções. O modo de preparar segue um padrão básico.
Podemos fazer pomadas para curar diversos tipos de problemas: feridas e cortes (como
cicatrizante e anti-inflamatório), contusões, hematomas, queimaduras, reumatismo, dores
musculares, tumores, abcessos, rachaduras nos pés, erisipela, flebite, úlcera varicosa, sarna,
lepra, lúpus, cobreiro, unheiro e câncer.
No caso de ser usada tintura, a pomada não deve ser fervida. Derreter a gordura antes, depois
acrescentar a tintura e a cera de abelha, mexendo até esfriar.
Bater tudo no liquidificador, menos a cera, e cozinhar. Depois acrescentar a cera para dar
consistência.
POMADA – ESPECIAL
1K de banha vegetal;
Uma xícara de cera ralada de abelha.
Duas panelas de louça;
Uma colher de pau;
Ervas selecionadas e limpas de acordo com a pomada que se quer fazer: Babosa, casca de ipê
roxo, casca de barbatimão, calêndola (limpar tudo muito bem e picar).
Colocar as ervas na banha de porco e fritar até ficarem crocante. Retirar do fogo e coar.
Voltar ao fogo, colocar quatro ou mais velas, derreter bem e retirar os pavios;
Mexer com uma colher de pau até esfriar. Embalar nos potinhos apropriados antes da pomada
endurecer.
POMADA MILAGROSA
Uma xícara de banha de porco
100gs cera de abelha;
Uma porção de cânfora.
Uma porção de cada erva escolhida de acordo com a finalidade da pomada (±20 do volume da
pomada).
POMADA – BASE
Um litro de óleo de cozinha
200 gramas de cera
POMADA BASE
500ml de azeite de oliva, óleo de coco ou outro;
03 colheres de cera de abelha
POMADA BASE:
1K de vaselina sólida ou gordura animal;
03 colheres de sopa de cera de abelha;
100gramas de plantas medicinais
Colocar as plantas com a vaselina não derretida. Levar ao fogo brando para fritar, por ± 10
minutos.
Fritar em fogo baixo.
Coar em peneira metálica;
Colocar a cera preparada e voltar ao fogo até derreter. Mexer bem.
Embalar a pomada e levar a geladeira para endurecer
A vaselina e a cera devem ser dissolvidos em banho maria, em uma panela esmaltada ou de
vidro.
Depois que a cera estiver derretido desliga se o fogo, mantendo se a panela em banho maria,
batendo sempre a mistura.
Adiciona a tintura mexendo sempre.
Retira se a panela do banho maria, batendo sempre até que a mistura adquira consistência de
pomada.
Por último pinga se as gotas de própolis misturando bem.
A pomada está pronta para ser guardada em potinhos esterilizados e bem tampados.
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Modo de preparo
Numa panela, esquente o óleo de coco e a cera de abelha. É recomendado usar a técnica de
banho-maria. Misture bem - e não pare de mexer! - até que tudo esteja bem derretido e
uniforme. Adicione as gotas dos óleos essenciais - para dores mais fortes, recomendamos que
aumente as quantidades do óleo de menta. Continue mexendo até misturar tudo e, ainda
quente, despeje o conteúdo dentro do pote. Deixe o creme esfriar (pode até colocá-lo na
geladeira). O creme endurecerá, mas ficará líquido em contato com a pele.
Quando usar babosa nas suas pomadas, só use o gel interno da folha, retirando a casca e os
espinhos.
Podemos fazer extratos de: alfavaca, canela, copaíba casca, gengibre, limão, jatobá casca,
terramicina, açafrão, beldroega, alfazema, cravo de defunto, feijão guandu, perpétua roxa,
quitoco, salsa, vassourinha, avenca, folha de fumo, urucum, agrião, canela, limão, vick, alho,
limão, sálvia, casca de abacate, araticum, arnica, guiné, nós moscada, sensitiva, graviola
casca, boldo e tantos outros conforme a necessidade da pessoa.
Ignorar a riqueza deste conhecimento não contribui para a nossa civilização. O problema não é
“não saber”; É “não querer saber” e a ignorância se transforma em tragédia.
O tratamento com plantas medicinais é conhecido como “fitoterapia”. É uma palavra grega.
“Terapia” significa tratamento, cura e“fito” significa planta, erva ou vegetal. Logo, fitoterapia e a
cura pelas plantas ou cura pelas ervas.
Pode se naturalmente e com eficácia curar as pessoas e manter a saúde com as ervas,
correção alimentar e terapias naturais. Em todas as partes do mundo tem plantas boas para
curar todas as doenças. Deus, em sua providência, coloca a nossa volta os recursos que
necessitamos para nos manter saudáveis.
Com um profundo conhecimento das ervas medicinais poderemos nos prevenir contra graves
doenças, fortalecer a nossa saúde, prolongar a nossa vida e viver mais feliz.
Pode se usar folhas, cascas, raízes. É preferível usar as folhas das árvores para facilitar a sua
reprodução. No conjunto das folhas teremos o suficiente para a cura completa do nosso corpo.
Plantas medicinais são fontes de esperança, saúde e vida.
HERBÁRIO MEDICINAL
Considerando que muitas vezes as ervas medicinais estão com preços altos, qualidade ruim ou
em falta no mercado, é mais seguro que as pessoas tenham a sua própria horta de ervas
medicinais e que conservem uma farmácia com ervas secas em casa. Além de garantir
qualidade, preço baixo, há o empoderamento das pessoas no resgate do conhecimento das
ervas, de como lidar com elas e no cuidado com a própria saúde, num trabalho preventivo e
curativo.
Para se instalar um herbário medicinal deve se escolher o local onde incida pelo menos cinco
horas de sol durante todo o ano. O local deve ser bem drenado e protegido de ventos e frios
fortes para que as plantas cresçam com vigor.
É necessário montar uma equipe de horta com ajuda de pessoas que tenham tradição no
trabalho com a terra, experiência de plantio, conhecimento em ervas medicinais, amor e zelo
por este serviço.
Primeiro temos que identificar as plantas. Temos também que saber as propriedades das
plantas, suas indicações e qual parte da planta é mais indicada para tratamentos específicos. A
partir dai poderemos coletar raízes, cascas, sementes, flores ou folhas. Tudo precisa estar em
bom estado. As melhores folhas são as adultas e verdes. A madeira, a casca e as raízes
podem ser colhidas em qualquer época, mas de preferência fora do tempo de crescimento.
Usamos preferivelmente as folhas das árvore, uma vez que elas se reproduzem facilmente,
enquanto que a raiz é a vida das árvores e as cascas são a sua pele.
FAZENDO O CHÁ:
· Usamos uma pitada de cada erva selecionada, para um litro de chá. Se a erva for seca, esta
porção será menor, pois a planta seca é mais concentrada.
· Se formos fazer meio litro de chá ou uma xícara, a porcentagem de ervas será diminuída de
acordo com a porcentagem de água. Para criança a porcentagem será ainda menor.
· Plantas mais fortes usam se doses menores (como é o caso da arruda, tetraciclina e outras).
· Partimos do princípio que é o mínimo que cura e não a quantidade.
· Numa vasilha esmaltada ou de vidro, ferve se primeiro: cascas, raízes, caules, cipós, partes
mais duras das plantas, por 3 a 5 minutos.
· Depois acrescenta-se as folhas secas ou verdes, apaga o fogo, abafa e deixa por 10 minutos.
· Se o chá for só com ervas secas ou verdes, quando a água levanta fervura, coloca se as
ervas todas juntas (uma pitada de cada), tampa, apaga e fogo e deixa em infusão por 10
minutos.
· Depois coa, deixa esfriar, guarda na sua embalagem própria e carrega consigo para ir
tomando aos poucos. Se trabalha fora, leva para o serviço.
· O correto é tomar metade da parte indicada na parte da manhã, até as 13h e a outra, na parte
da tarde e noite.
· Na medida do possível é melhor fazer meio litro de chá de manhã, e a outra metade a tarde.
Assim pode conserva mais os princípios ativos do chá.
· Pode fazer o chá em uma quantidade de água menor e depois completar o volume indicado
com água filtrada. Anda mais rápido e tem a mesma qualidade.
· O chá medicinal é sempre sem açúcar.
· Deve se tomar em média um litro de chá por dia (com o conjunto de ervas selecionado),
durante 15 dias. Depois deve se trocar as ervas. Junto com o chá deve se fazer uma correção
alimentar para limpar o organismo e garantir a eficácia do tratamento.
· O chá precisa ser tomado fielmente, sem interromper, até completar os dias indicados. As
ervas tem princípios curativos específicos e exige regularidade para que se efetue a cura. Tem
que ser fiel para não dar trégua e combater as doenças.
· A pessoa precisa ser prevenida para não deixar de fazer e tomar o seu chá durante os dias
determinados.
· O adulto tomará normalmente um litro de chá por dia ou mais dependendo do caso. O
adolescente ficará com mais ou menos ½ litro/dia. A criança de colo com até 200 ml.
· Pessoas que tem problemas sérios nos rins começam com bem pouco chá e a medida que
vão melhorando, aumentam a quantidade.
· Para adultos pode se escolher no máximo 07 plantas. Para adolescentes o máximo de 05
plantas. Para crianças o máximo é 03 plantas. Para crianças de colo o ideal é uma planta.
· Para ficar mais prático fazer o chá no dia a dia, confecciona se os sachês com o conjunto das
ervas, para todos os dias. Para isto pode usar guardanapos de papel.
O tempo normal para uma cura é de dois meses. Doenças crônicas podem exigir seis meses
para um tratamento eficiente; para restauração e fortalecimento do órgão ou sistema
danificado. Tudo vai depender da capacidade da pessoa em levar a sério o tratamento, que
pode envolver o uso do barro e a dieta.
A grande dificuldade das pessoas está em fazer a dieta. Não fazer a dieta prejudica o
tratamento. Grande parte das doenças e da persistência de bactérias no organismo está ligado
a erros na alimentação e nos hábitos de vida.
Pessoas com problemas mais graves de saúde precisam de melhor orientação sobre as ervas,
pois elas interagem com os medicamentos no organismo.
RACIOCÍNIO FITOCLÍNICO
Uma “fitoterapia holística” define bem a proposta deste trabalho. Procurar sentir o doente, sua
individualidade. “Não há doenças e sim doentes”. Uma patologia pode ser vivenciada de várias
maneiras. Ao considerarmos as emoções do paciente, sua maneira de viver, podemos usar
outras plantas medicinais que atuem como coadjuvantes no tratamento.
Primeiro é necessário conhecer bem a doença a ser tratada. Segundo, é necessário conhecer
bem a história de vida do paciente. Só assim poderemos empregar o raciocínio fitoclínico. Não
existem pacotes ou receitas prontas de plantas medicinais para cada sintoma ou doença.
Exemplificando: ao se propor tratar um paciente diabético consideramos não apenas as plantas
que atuam como hipoglicemiante, mas também a maneira de ser deste indivíduo: sua
alimentação, suas angústias, seu sofrer emocional bem como as complicações que esta
patologia acarreta (por exemplo, manifestações circulatórias). É consenso que o estresse
psíquico é hiperglicemiante.
Desta forma busca se associar uma planta hipoglicemiante, outra que ative a circulação
sanguínea e melhore o sono.
O paciente não tem apenas uma doença. Há várias causas que interagem e promovem o seu
adoecer. O raciocínio fitoclínico parte do conhecimento básico da doença e das causas que
desencadearam a doença. Seleciona-se o agente fitoterápico a partir do entendimento dos
vários fatores que levaram o paciente a adoecer. Faz-se a escolha das plantas que atuam na
patologia em questão, considerando sua atividade medicamentosa e sua atuação no paciente
(causas, manifestações sintomáticas e a doença instalada).
O item Raciocínio Clínico aqui apresentado é extraído do trabalho dos professores de pós
graduação em fitoterapia: Carlos Roberto Dias Brunini e Adauto Luiz dos Santos.
Que teu alimento seja teu remédio e teu remédio seja teu alimento.
(Hipócrates – 460-377 a.C)
“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham com abundância”.
(João 10,10)
http://curacomervas.blogspot.com/2018/03/doencas-e-tratamentos-metodo.html