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O PROCESSO LICITATÓRIO E A IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Willian Luiz da Silva 1


Marcela Pereira Clipes 2

RESUMO

O presente trabalho visa abordar e desenvolver uma apreciação acerca da Lei nº


8.666/93 que objetiva orientar os responsáveis nos procedimentos licitatórios a agir
de acordo com os ordenamentos jurídicos afim de se garantir minimização de falhas
no processo. Pois existe dentro da Administração Pública demandas licitatórias
ainda maiores, o que torna necessário um controle e fiscalização mais assídua, uma
vez que as consequências irão refletir em grandes proporções na sociedade que é
também peça fundamental para a manutenção das referidas questões públicas.
Portanto, o presente estudo torna-se relevante, uma vez que possibilitará,
discussão, questionamentos e levantamento de informações pertinentes acerca de
um tema de extrema significância, podendo atuar como auxílio de consulta durante o
andamento de um processo licitatório, objetivando contínua fiscalização ao longo do
mesmo, visando manutenção da honestidade e transparência, afim de que não haja
qualquer tipo de benefício público obtido de forma irregular, ilegal e imprópria, tendo
em vista que tal atitude pode acarretar em uma série de consequências e danos ao
Setor Público, estendendo-se a toda sociedade.

Palavras- chave: Procedimentos licitatórios; Administração pública e Legitimidade.

ABSTRACT

This work aims to approach and develop an appreciation about Law No. 8.666 / 93
that aims to guide those responsible in bidding procedures to act in accordance

1 Graduando do Curso de Direito da Faculdade Multivix – Castelo-ES.


2 Professora da Faculdade Multivix – Castelo-ES.
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with the legal order in order to ensure minimization of failures in the process.
Because there is even greater demand for public administration within the Public
Administration, which requires more assiduous control and supervision, since the
consequences will reflect in large proportions in society that is also a fundamental
part for the maintenance of these public issues. Therefore, the present study
becomes relevant, since it will allow discussion, questioning and gathering pertinent
information about a topic of extreme significance, and may act as a consultation aid
during the course of a bidding process, aiming at continuous supervision throughout
to maintain honesty and transparency, so that there is no public benefit of any kind
obtained irregularly, illegally and improperly, given that such an attitude can have a
series of consequences and damages to the Public Sector, extending to every
society.
Keywords: Bidding procedures; Public administration and legitimacy.

1. INTRODUÇÃO

A licitação configura um tema contemporâneo que envolve durante seu curso,


fatores de grande complexidade, tendo sempre como objetivo assegurar que o
princípio da igualdade será mantido, ou seja, todos os interessados em participar
desse procedimentos, devem atender a critérios de custo benefícios reais, de forma
transparente sem que isso comprometa a qualidade do bem ou serviço a ser
prestado, visto que todo o decorrer do processo é embasado por ordenamentos
jurídicos, e estes devem ser respeitados.

A princípio, é necessário compreender que a Administração Pública passou por


mudanças evolutivas, a chegar ao ponto de se dividir em Direta e indireta, sendo a
União, Estados e Municípios e autarquias, fundações públicas, empresas
públicas e sociedades de economia mista, respectivamente. Sendo assim, a
administração se dissolve diante de todos esses entes, e com isso a necessidade de
se estabelecer princípios e meios de agir para nortearem as relações da
administração pública (DI PIETRO, 2016).

É de muita importância ainda destacar que em decorrência tanto da administração


quanto da própria população, princípios como o da moralidade, igualdade, probidade
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administrativa são requisitos para a permanência nos serviços de natureza públicas,


devendo serem observados em qualquer tomada de atitude por meio dos agentes
(PALUDO, 2013)

É relevante destacar os princípios constitucionais base da administração pública


aplicáveis as licitações de acordo com a legislação, com o propósito de garantir o
íntegro procedimento instituído na aquisição de bens e serviços públicos.

Celso Antônio Bandeira de Mello (2011, p.541) simplifica o princípio da moralidade:

O princípio da moralidade significa que o procedimento licitatório terá de se


desenrolar na conformidade de padrões éticos presáveis, o que impõe, para
a Administração e licitantes, um comportamento escorreito, liso, honesto, de
parte a parte.

Neste passo, Di Pietro (2011, p.361) enfatiza o princípio da igualdade:


O princípio da igualdade constitui um dos alicerces da licitação, na medida
em que esta visa não apenas permitir à Administração a escolha da melhor
proposta, como também assegurar igualdade de direitos a todos os
interessados em contratar. Esse princípio que hoje está expresso no artigo
37, XXI, da Constituição, veda o estabelecimento de condições que implique
preferência em favor de determinados licitantes em detrimento dos demais.

O princípio da probidade administrativa se deriva do princípio da moralidade. Mello


(2011, p.541-542) menciona:

Especificamente para a Administração, tal princípio está reiterado na


referência ao princípio da probidade administrativa. Sublinha-se aí que o
certame haverá de ser por ela conduzido em estrita obediência a pautas de
moralidade, no que se inclui, evidentemente, não só a correção defensiva
dos interesses de quem a promove, mas também as exigências de lealdade
e boa-fé no trato com os licitantes.

Mediante o exposto, é nítido que existem os devidos procedimentos e eles devem


ser seguidos prezando pelos princípios constituídos.
Com o nível de importância alcançado por toda a administração e em decorrência de
sua amplitude, todo ato administrativo requer o conhecimento da grande maioria,
bem como o permeio de procedimentos que assegurem resultados positivos, como o
exemplo, das licitações que será objeto de discussão do referido trabalho (DI
PIETRO, 2016).
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Como descrito na lei de licitações nº 8.666/1993, “Art. 1o Esta Lei estabelece normas


gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços,
inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.” (BRASIL, 1993)

No entanto, diante de tanta evolução da sociedade num todo, o devido controle a


esses procedimentos se torna complexo, e em decorrência da invisibilidade acerca
dos atos administrativos, só se tem conhecimento acerca do que é divulgado, sendo
propício a implantação de atitudes fraudulentas. Falha do poder público que deve
instituir órgãos que juntamente com o Ministério Público farão o devido controle bem
como tomada de conhecimento, afinal, o processo licitatório existe para que seja de
vez afastado as contratações arbitrárias, bem como a improbidade, ilicitude e a
discricionariedade (MILESKI, 2003).

Contudo, as regras procedimentais são estabelecidas e nem sempre seguidas,


existem diversas formas de burlar os mesmos, o que acontece com frequência, seja
no âmbito das licitações, seja nos demais quesitos relacionados a administração. No
âmbito das licitações mais propriamente dito, podemos citar por exemplo a prática
do processo licitatório sem previsão no orçamento, bem como o emprego de valores
abusivos em bens e serviços, traçando uma ideia de desvio ou entre outros meio.
Todos esses comportamentos que chegam a infringir as regras bem como princípios
da Administração. Podemos encontrar respaldo na Lei de Improbidade
Administrativa (Lei – 8.429/1992):
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público,
servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou
de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita
anual, serão punidos na forma desta lei. (BRASIL, 1992)

Em suma, como já mencionado, a Administração Pública se expande com o intuito


de permear toda a ordem pública nacional, com isso, o implemento de formas que
facilitem e garantam a integridade da ordem econômica bem como dos ramos da
administração precisam ser seguidos e respaldados na devida lei que prevê as
formas e sanções para possíveis descumprimentos, como ocorre nas leis
mencionadas acima, afim de assegurar a Administração uma organização e a
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população a certeza de que todo e qualquer capital público é investido e utilizado de


maneira coerente a atender a demanda social.

2. A Administração Pública

“A Administração Pública se perfaz como uma atividade do Estado que tem por
escopo o bem estar social, com um conjunto de atividades concretas e de forma
imediata a fim de satisfazer os interesses coletivos” (PALUDO, 2013, p. 439).

Há de se levar em consideração o grade número de questões que ficam a cargo do


Estado, sendo assim é nítido que tal função estatal estão subdivididas com demais
órgãos e pessoas jurídica que ficam encarregados de auxiliar o Estado com a sua
função administrativa, conforme previsão legal, sendo a administração direta,
composta pela União, Estados, municípios e Distrito Federal e ainda a administração
indireta, composta pelas Autarquias, Fundações Públicas, Empresas públicas e
Sociedade de economia mista (PALUDO, 2013)

“A administração direta e indireta, centralizada ou descentralizada se caracteriza


especificamente pela prestação de serviços e práticas de atos administrativos, sem
questões de cunho políticos e atos de governo” (ALEXANDRINO; PAULO, 2011, p.
25).

“Atendendo aos princípios norteadores da Administração Pública, o Estado se utiliza


de sua capacidade de administrador para realizar seus objetivos, contudo, não se
pode afastar o objetivo principal, que se perfaz com o bem maior da coletividade” (DI
PIETRO, 2016, p.15).

O Administrador em si, ou seja, o servidor público atua de forma ativa sejam nas
secretárias, ministérios, órgãos federais, estaduais e municipais. Com uma
visibilidade da sociedade, busca criar políticas públicas que atendam a todos, sendo
responsáveis principalmente pela viabilidade de certos investimentos com os
recursos públicos, realizando o acompanhamento de todos os processos, como os
licitatórios, por exemplo, tendo assim um maior controle do orçamento (PALUDO,
2013).
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Como dito anteriormente, devido a amplitude de funções o Estado pode delegar os


serviços Públicos com objetivo de maior efetividade, essa delegação pode acontecer
por meio de Concessão, permissão e autorização.

A Concessão é basicamente um contrato firmado entre a Administração e o


particular (Pessoa Jurídica), após todo o processo de licitação, que ocorre dentre as
modalidades especificamente na de “concorrência”, nos casos de extinção antes do
término do contrato haverá direito de indenização, vale ressaltar a devida previsão
legal na Lei 8. 987\95, especialmente no artigo 2, II:

Concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo


poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; (BRASIL,
1995)

Nos casos de permissão, há existência de um contrato de adesão, sendo um ato


unilateral, passível de revogação a qualquer momento, sem indenização por parte
da Administração, ocorrerá por meio de licitação, abrangendo as pessoas físicas e
jurídicas desde mostrem capacidade para a devida atividade, há previsão também
na Lei 8.987\95, artigo 2, IV:

Permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante


licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco. (BRASIL, 1995)

Há ainda que se falar na autorização, que é basicamente um ato discricionário da


Administração Pública, que trata justamente de uma autorização do poder público
para que um particular utilize um espaço em dias e horários específicos, para
realizar algum tipo de atividade, seja de comércio, ou até mesmo atividades culturais
(ALEXANDRINO, PAULO, 2011).

3. Processo Licitatório

De acordo com Delgado (2012), licitação é o nome dado ao processo de


concorrência à interessados que desejam contratar coma Administração Pública,
prestando serviços ou bens. É um tema já bem findado ao longo da evolução
história, tendo seu surgimento juntamente com o Decreto nº 4.536 de 28 janeiro de
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1.922. Tal decreto defendia a ideia de que todas as informações deveriam ser
publicadas em jornais ou no diário, para garantir a oportunidade a todos os
interessados em participar do processo. “Logo mais em 1.967, no dia 25 de fevereiro
o decreto lei nº 200, trouxe explicito em sua redação disposições sobre o processo
de licitação, e mais tarde em 1.986 foi revogado por outro decreto lei, o de nº 2.300”.

Em suma, os procedimentos Licitatórios são adotados pelos Órgãos Públicos e


entidades privadas afim de obter bens ou contratação de alguns serviços. Os
processos de licitação são amparados pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
sancionada pelo presidente do Brasil na época, Itamar Franco. “Existem alguns
casos em que a licitação pode ser dispensada, sendo estes casos também
expressos em lei” (DELGADO, 2012, p.34).

Ainda de acordo com Delgado, tudo que a Administração pública necessita adquirir,
sejam bens, serviços, bens, devem ser mediante o processo de licitação, ou seja, vai
de materiais básicos até grandes construções com vista a melhorar a infraestrutura
dentro do país, estado ou município.

Nascimento e Boracho (2015, p. 46), também enfatizam:

A licitação é obrigatória para as contratações da administração pública em


geral, que tenham por objeto obras, serviços, compras, alienações,
concessões, permissões e locações, ressalvadas as hipóteses previstas em
lei (Lei 8.666/93, artigos 1o e 2o). As exceções à licitação estão
estabelecidas nos artigos 24 a 26 da Lei n° 8.666/93 e suas alterações.

Assim, as licitações objetivam resguardar o princípio da igualdade, em que todos


são iguais perante a Administração, fazendo valer a ideia de que todos os
interessados em contratar com a mesma, tenham tal oportunidade, desde que
estejam aptos, ou seja desde que atendam aos padrões previstos em lei, além de
assegurar a qualidade do bem ou serviço prestado, onde ao final, será escolhido a
empresa responsável por apresentar a proposta que contemple o melhor serviço
concomitante a um baixo custo sem que isso interfira na qualidade do que será
fornecido (DELGADO, 2012).

“Não há que se falar em divergência acerca da definição de licitação, vez que o


escopo de todo processo licitatório é basicamente encontrar a proposta mais
vantajosa para toda a administração pública” (DI PIETRO, 2004, p.15)
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Tudo mencionado decorre de um procedimento administrativo, o qual se caracteriza


com uma série de atos preparatórios com um objetivo em comum, sendo a licitação
um desses procedimentos, que necessita do cumprimento de todas as prerrogativas
para que então seja sanada a vontade contratual por parte da Administração e
também por parte do interessado, tendo ambas responsabilidades indispensáveis
para a efetividade de todo o processo referido (DI PIETRO, 2016).

3.1 Princípios Processuais Licitatórios

Os eventos processuais licitatórios, são guiados por princípios que se justificam em


função da padronização de ações que serão elencadas durante o processo, assim, o
art. 3º da Lei 8.666/1993, menciona e exemplifica os princípios específicos que
devem ser considerados para o processo de licitação, sendo eles:

“Princípio da legalidade: parte do pressuposto de que toda administração pública


deve ser respaldada na lei, fazendo-se valer por meio de seus agentes” (MELLO,
2006, p.58).

Princípio da impessoalidade: Estabelece que a atuação do agente público deva


basear-se na ausência de subjetividade, tornando este impedido de considerar
quaisquer inclinações e interesse pessoais. Tal princípio traduz a ideia de que a
administração deve tratar a todos os administrados sem qualquer modalidade de
discriminação, benefícios, favoritismo e perseguições, assim como simpatias ou
animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação
administrativa (JUSTEN FILHO, 2005)

Princípio da moralidade: princípio que assegura que os agentes administrativos


devem atuar em conformidade com os preceitos éticos. O Art. 37 § 4º da CF dispões
de meios afim de responsabilizar o agente que vier a agir em desconformidade com
o presente princípio (DI PIETRO, 2004)

Princípio da publicidade: defende a necessidade de haver publicação, divulgação


dos atos administrativos, ou seja, os gestores da administração devem mostrar-se
transparentes permitindo que a sociedade tenha conhecimento do passo a passo
dos procedimentos que estão em decorrência. Esse princípio tem como base o fato
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de que o administrador exerce função de caráter público, ou seja, as atividades são


em nome e interesses do povo. Como consta no Art. 37, §1º da CF e no Art. 5º §
XXXIII e XXXIV da CF (MEIRELLES, 2006).

Princípio da igualdade: é a base do processo licitatório, visando, como o próprio


nome já diz a liberdade de escolha, mas também a permanência da igualdade diante
dos procedimentos. O devido princípio encontra respaldo na Constituição Federal no
seu artigo, 37, inciso XXI, onde garante a todos os concorrentes direitos iguais sem
qualquer condição que implique em preferências (MELLO, 2007).

Princípio da probidade administrativa: constitui-se como um princípio norteador da


Administração Pública, e se assemelha aquilo que se pode chamar de boa-fé,
moralidade, honestidade por parte dos agentes públicos, ou seja, que seja a atuação
de forma honesta diante dos licitantes, bem como com a própria Administração, com
o objetivo de que a atividade seja voltada para o interesse público e promovendo
assim uma proposta mais justa e razoável (MELLO, 2007).

Princípio da vinculação ao instrumento convocatório: O devido princípio se destina


justamente ao cumprimento das normas e edital, ou seja, todas as questões
vinculadas ao procedimento licitatório devem ser objeto de análise, não podendo
serem afastadas as condições, vez que o Edital é lei interna do processo licitatório e
dessa forma está estritamente ligado ao licitante bem como ao Administrador
(FURTADO, 2001).

Princípio do julgamento objetivo: discorre acerca da necessidade de todas as


questões destacadas no edital devem ter caráter objetivo, sem que haja brecha para
possíveis modificações em momentos alternados do procedimento, impedindo o
surgimento de opiniões divergentes que influenciem a licitação e nem alterações que
sejam de cunho estritamente pessoais (FURTADO, 2001).

É válido enfatizar que os princípios aplicados são se fazem de exercem de forma


isolada, uma vez que se trata de um processo de caráter administrativo, o que
reforça a necessidade de se seguir os princípios descritos pelo art. 37, caput da
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Carta Magana Brasileira constitucionais, em que tais, são aplicados na


Administração Pública (FIGUEIREDO, 2004).

3.2 Exceções

As exceções à licitação estão estabelecidas nos artigos 24 a 26 da Lei n° 8.666/93 e


suas alterações, ou seja, existe um rol taxativo de questões que não necessitam do
processo licitatório para que seja feito, os artigos mencionados anteriormente fixam
as devidas exceções.

O artigo 24, vem demonstrando as ações que dispensam o processo licitatório,


como:

III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;


IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando
caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar
prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços,
equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os
bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e
para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo
máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados
da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos
respectivos contratos;
XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos,
de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às
finalidades do órgão ou entidade.
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as
organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de
governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (BRASIL,
1993).

O artigo 25 por sua vez, estabelece a inexistência da necessidade de licitação


quando houver inviabilidade de competição, como:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam


ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo,
vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade
ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio
do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo
Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades
equivalentes;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente
ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica
especializada ou pela opinião pública. (BRASIL, 1993).

E como último artigo das exceções, vislumbra-se o 26, que denota a importância de
informar acerca das dispensas previstas:
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As dispensas previstas nos §§ 2 o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes


do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25,
necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do
parágrafo único do art. 8 o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3
(três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa
oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.
(BRASIL, 1993).

Portanto, é necessário abranger as exceções, vez que em alguns aspectos pode


haver a facilidade para as tomadas decisões acerca da administração pública.

4. Improbidades Licitatórias

A princípio todo e qualquer contrato administrativo deverá ser precedido de licitação


e cabe a Administração Pública acompanhar e evitar irregularidades para que as
compras sejam realizadas com sucesso. Mas sabemos que o processo licitatório
está sujeito a fraudes, surgindo assim à corrupção.

Em adição, o advento globalização proporciona imensuráveis benefícios, contudo


também facilitou em grandes proporções os processos corruptivos, além de oferecer
estímulos a eles, e isso vem emergindo devido as desigualdades econômicas que se
estabeleceram, associado a questões políticas e sociais (DUARTE, 2009).

Contudo, a corrupção não é algo que ocorre apenas em território Brasileiro, estudos
realizados pela Organização da Nações Unidas com o intuito de analisar a
corrupção, demonstram que numa escala de 175 países, o Brasil, ocupa a 69º
posição, porém a maior preocupação de tais situações, é a chamada impunidade.
Assim, Nascimento e Boracho (2015, p.42) deixam registrado o seguinte:

Na América Latina, em comparação com a Europa e com os Estados


Unidos, o fenômeno da corrupção apresenta diferença específica no fato de
que não há quase punição daqueles que são flagrados cometendo o delito,
pelo contrário, permanecem em suas funções públicas. Isso provoca revolta
e indignação por parte dos cidadãos.

O Estado brasileiro associado a Convenção das Nações Unidas, na tentativa de


atentar-se a corrupção e buscar formas de minimizá-la, firmou uma série de
documentos internacionais e nacionais como a Lei da Defesa da Concorrência que
corresponde a Lei n° 12.529/2011 e ainda a Lei Anticorrupção sendo ela a Lei n°
12.846/2013, ambas já regulamentadas pelo Decreto Federal n° 8.420/2015.
Entretanto, mesmo com a criação de tais meios, o cenário de corrupção parece não
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dispor de mudanças, uma vez que o mesmo, parece fazer parte de forma natural de
procedimentos e assim, portanto dizemos que tais já estão institucionalizados
(FRAZÃO, 2017).

Assim partindo do pressuposto de que a corrupção ocorre em várias instâncias, está


previsto no Art. 5º da CF, seguindo o princípio do devido processo legal e o princípio
do procedimento formal, caso o processo licitatório não transcorra na forma da lei, o
mesmo poderá ser decretado nulo, inválido (DUARTE, 2009; NASCIMENTO,
BORACHO, 2015).

Diante disso, Delgado (2012) enfatiza a respeito dos processos fraudulentos,


deixando claro que as fraudes tem o objetivo de prejudicar aquilo que está
caminhando de forma ordenada, afetando diretamente os agentes que participam do
processo licitatório, e com isso o Estado sofre com as devidas fraudes, impactando
diretamente no sistema tributário. É válido ressaltar ainda que as fraudes podem vir
justamente por parte dos agentes públicos, devido a acordos ou com a intenção de
beneficiarem a si mesmos, com esses ocorridos, o Estado acaba perdendo o
dinheiro que poderia ser investido na saúde, educação, bem como em outras áreas.

Em suma, toda e qualquer improbidade ocorrida em processos de tal natureza,


culminam em imensuráveis malefícios à gestão pública, e à sociedade, “além de
vulnerar os princípios estabelecidos no art. 3° da Lei n° 8.666/93, que são isonomia,
legalidade, probidade, da moralidade, entre outros, devendo nortear os atos da
administração pública” (NASCIMENTO, BORACHO, 2015, p. 46).

Assim, são consideradas improbidades licitatórias administrativas em relação à


doutrina, quando:

I. O administrador deixar de realizar a licitação;


II. Realizar licitação pública sem previsão orçamentária.
Responsabilizado pela Lei Complementar n° 101/200013, Art. 15 e 16.
III. Dispensar ou haver inexigibilidade de licitação fora das hipóteses
previstas em lei. Sendo considerado crime licitatório estabelecido no art. 89
da Lei n° 8.666/93 e alterações.
IV. Frustrar ou fraudar o caráter competitivo do procedimento licitatório;
V. Efetuar superfaturamento e subfaturamento nas licitações e assim,
lesar a lei de improbidade administrativa n° 8.429/92, em seu art. 10,
incisos, V18;
VI. Reajustar e modificar ou fizer prorrogações contratuais que não
esteja, previstas no art. 40, XI c/c art. 55, III, da Lei n° 8.666/93 e alterações
e art. 57 da Lei n° 8.666/93 e alterações;
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VII. Realizar contratação de serviços inexistentes;


VIII. Realizar Contratação de pessoal sem concurso público,
responsabilizado pela Constituição Federal, no art. 37, II. (NASCIMENTO,
BORACHO. 2015. P. 47, 48, 49, 50, 51).

Em suma, os ordenamentos jurídicos que embasam as licitações proíbem


“expressamente, a realização de licitação sem os recursos orçamentários e
financeiros suficientes para cumprir o pagamento das obrigações decorrentes de
obras ou serviços” (NASCIMENTO, BORACHO, 2015, p. 47).

Ainda com os estudos realizados por Nascimento e Boracho (2015) acerca dos
meios orçamentários, vale enfatizar que no momento em que é feito um processo
licitatório sem previsão no orçamento anual estamos diante de uma irregularidade
que lesa diretamente o patrimônio público, apresentando-se como uma improbidade
administrativa, que dará ensejo a responsabilidade a aquele que deu causa as
ações que infringiu durante sua gestão.

Em relação à questões relacionadas ao superfaturamento, que diz respeito a toda e


qualquer aquisição, locação ou contratação de serviço por preço superior ao normal
encontrado do mercado, os autores enfatizam o seguinte:

É indispensável à constatação do superfaturamento mediante perícia ou


prova documental atinente, por exemplo, a contratação anterior com o
mesmo ou outro fornecedor do mesmo serviço ou bem móvel; assim como
ao valor de venda habitual de imóvel similar; ao orçamento básico ou à
planilha de custos constantes do procedimento licitatório respectivo; ao
preço normal das mesmas mercadorias objeto de superfaturamento junto a
sistema de registro de preços, a outros fornecedores ou a entidades
especializadas em pesquisa mercadológica (NASCIMENTO, BORACHO,
2015, p. 50).

O subfaturamento por sua vez, caracteriza-se por é o acolhimento e aceitação de


preços incompatíveis com o disposto pelo valor do padrão do mercado, são valores
irrisórios e simbólicos “acarretando superveniente revisão contratual sob o pretexto
de se reconstituir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato” (NASCIMENTO,
BORACHO, 2015, p. 50).

Em geral, como visto, os processos fraudulentos e improbidades licitatórias


encontram lacunas e, portanto, podem ocorrer em diversos momentos e etapas do
procedimento licitatório, inclusive até mesmo, antes da publicação do edital do
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processo, ou seja, ainda em fase interna de controle, caracterizando conduta


indevida dos agentes públicos para com os particulares interessados também no
processo. Em relação a tal situação, em fase de edital, a improbidade pode ocorrer
em detrimento a não divulgação do mesmo, ou quando há alguma omissão ou
tendenciosidade de descrição do objeto da licitação, o que muitas vezes ocorre na
tentativa desestimular a participação e reduzir a disputa.

No momento de julgamento de propostas de ser lesado as leis licitantes quando: há


“escolha de proposta que não atende a todos os requisitos do edital ou até mesmo
de aceitação de proposta superestimada ou subestimada”. É importante enfatizar,
que quando há inexigibilidade o agente público torna-se legalmente responsável por
qualquer dano à Administração Pública. (NASCIMENTO, BORACHO, 2015, p. 49).

A lei 8.429/ 92 se perfaz como a lei de Improbidade Administrativa, e na mesma, é


possível encontrar todos os tipos e modos de improbidade bem como o as sanções
para as agentes ou servidores da administração. Temos no artigo 9° da referida lei
os atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito, que se perfaz com
verbos como, receber, utilizar, adquirir, incorporar, usar, todos com referência a bens
de ordem pública, devendo ainda fazer menção a todos aqueles que causam
prejuízo ao erário, que contradiz as ações do gestor público que tem como
obrigação intrínseca guardar/zelar os bens públicos, tem-se o artigo 10º da lei 8.429/
92:

Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário


qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens
ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei. (BRASIL, 1992)

Com enfoque no inciso VIII do mesmo artigo:

“Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para


celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los
indevidamente;” (BRASIL, 1992).

Ou seja, para todo comportamento que infrinja as regras, cause prejuízo a


administração, teremos punições, seja no âmbito civil, penal ou administrativo, ou
até que ambas as responsabilidades sejam cumuladas, na administração em si
haverá a sanção, com base na responsabilidade do Estado e improbidade cometida
por parte do agente público.
15

4.1 Fiscalização

A princípio, a ideia de fiscalização e controle acaba por retomar a ideia de


Montesquieu, acerca da divisão de poderes que tem por escopo limitar a atuação
daqueles que detém um poder, para que então o meio social siga harmonioso e
pautado na igualdade (BITENCOURT, 2008).

No âmbito geral da Administração Pública, todas as atividades são fiscalizadas por


entes competentes, ainda que em muitas vertentes a mesma tenha um poder
discricionário, dando ensejo a um controle interno e externo, possibilitando que à
Administração Pública anule seus próprios atos com base na conveniência e
oportunidade para a mesma (COUTO; MOURÃO, 2011).
“No entanto, vale ressaltar a relevância de um controle interno competente, que
fiscalize a execução de despesas e controle a aplicação de recursos públicos com
intuito de buscar resultados positivos a toda a Administração Pública” (COUTO;
MOURÃO, 2011, p.11).

Estritamente no campo das licitações, o papel do Ministério Público, do poder


Legislativo e Tribunal de Contas da União é de suma importância para o controle
externo de todos os procedimentos adotados pela Administração afim de aplicar
recursos e obter resultados. São funções intrínsecas principalmente do Congresso
Nacional em parceria com o Tribunal de Contas efetuar determinada fiscalização
bem como emitir parecer acerca dos resultados obtidos, tendo a devida previsão
legal na Constituição Federal no seu art. 71 “Caput”.

Não pode-se descartar ainda a participação da população na fiscalização de atos da


administração, principalmente no quesito licitatório, vez que o próprio legislador fez
menção aos cidadãos, como sendo competentes para denunciar ao Tribunal de
Contas as ilegalidades e irregularidades da administração das quais tivessem
conhecimento, a devida previsão vem também na Constituição Federal ampliando
assim as possibilidades de controle fiscalizatório (BITENCOURT, 2008; COUTO;
MOURÃO, 2011).
16

Assim, é necessário destacar a existência do controle interno e controle externo. O


interno se perfaz como um conjunto de medidas adotadas pela própria
administração, com objetivo de dirigir e controlar as ações desenvolvidas e métodos
adotados, tendo sempre a finalidade de verificar a aplicação de capital em
observância com os preceitos legais destacados no ordenamento jurídico, evitando
num todo o surgimento de fraudes, erros, desperdícios, entre outras consequências
maléficas ao desenvolvimento (BITENCOURT, 2008).

“O controle externo evidencia o grau hierárquico, onde um poder atua perante o


outro, ou da administração direta sobre a indireta, mas de forma geral o órgão
competente para a fiscalização não tem uma relação com a Administração”
(MILESKI, 2003, p.51).
Esse controle é exercido em regra geral pelo Poder Legislativo, mais precisamente
Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, que detém,
como dito anteriormente, várias funções voltadas a fiscalizar e regular ações do
âmbito administrativo, destacando-se a de julgar as contas dos administradores e
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, entre outras (MILESKI,
2003; BITENCOURT, 2008).

Sendo assim, é de suma importância compreender que diante de tantas


prerrogativas da Administração Pública, o uso do capital público bem como de bens
são acompanhados, com intuito de que toda Administração seja dotada de
probidade, voltada ao bem estar social, adotando medidas que sejam benéficas,
surgindo assim a necessidade do instituto fiscalizatório.

5. METODOLOGIA

O presente método tem como objetivo intrínseco desenvolver as ideias e intuições


acerca de um assunto, adquirindo mais familiaridade com o respectivo tema,
possibilitando assim que se crie novas hipóteses e até que seja realizado nova
pesquisa mais estruturada. Pode-se dizer em um método maleável, planejado com a
intenção de aproximação. Tem-se constatações experimentais e um possível
resultado pautado em demais pesquisas exploratórias ou de caráter conclusivo. Em
suma, visa estabelecer critérios, métodos e técnicas no decorrer da pesquisa
oferecendo informações sobre o objeto desta (CERVO; BERVIAN; 2002).
17

Foi realizado um levantamento bibliográfico sistemático na literatura, além de


consultas a dados documentais usando-se os descritores: Licitação. Fraudes.
Administração Pública. Fiscalização. Afim de se analisar a evolução histórica de
ações que envolvem licitações públicas e constatar com maior precisão por meio de
dados já estudados documentados, as evidências que rodeiam o estabelecimento do
cenário em questão.

Como mencionado em outro momento, o enfoque do trabalho se perfaz no


conhecimento acerca da Administração Pública e ainda como a mesma age durante
as necessidades que surgem, e quais métodos são adotados. Em maior escala
conhece-se a Licitação, utilizada pela Administração para permear as compras de
bens, bem como a contratação de prestação de serviços.

Com base nisso, há um delineamento acerca dos atos de improbidade que decorrem
do referido procedimento, que por sua vez acabam gerando sanções em âmbito
administrativo e se viável ainda na área civil e penal. Com base nisso, há adoção de
posicionamentos literários, aprofundamento em leis que norteiam esses
conhecimentos e possibilitam a chegada à possíveis conclusões.

Trabalho confeccionado com o uso de referências e obras literárias, bem como


consulta em leis vigentes, deixando evidente as controvérsias por trás do tema,
demonstrando a necessidade e importância do conhecimento acerca da Licitação e
seus procedimentos, além da gama de fraudes que podem ser recorrentes devido à
ausência de um órgão fiscalizador que seja assíduo e efetivo.

6. Considerações Finais

Observa-se no decorrer do trabalho que foram expostos a ineficácia do poder


público diante do tráfego de drogas no Brasil onde concluímos de acordo com a
pesquisa aqui levantada que a cada dia mais o poder público está longe de colocar
um fim no trafego de drogas em meio a sociedade.
O cenário brasileiro, no que concerne ao combate ao uso e tráfico de drogas é
preocupante. O número de usuários tem crescido assustadoramente, revelando por
18

si a falta de efetividade da lei e das políticas públicas de combate ao uso e ao


tráfico, em que pese o incremento do número de ações e políticas existentes.
Percebemos que a legislação Brasileira embora busca se aprimorar ainda está muito
falha visto que as políticas públicas são direcionadas ao combate ao uso e ao
tráfego de drogas tem sido repressiva.
A nova Lei Nº 11.343/06 ainda se mostrou polêmica, visto que apresentou algumas
divergências entre os autores aqui estudados, pois ainda e cedo para tirarmos uma
conclusão da ineficácia desta lei no combate ao tráfico de drogas uma vez que esta
lei tem a fundamentação da política pública de combate ao problema uma vez que
deveria procurar uma forma de amenizar e conscientizar e tratar os usuários e sim
punir aos traficantes.
Entretanto espero que a pesquisa deste tema sirva de reflexão embora seja muito
discutido ainda e encontrado muitas dificuldades e obstáculos para uma efetiva
solução.

7. REFERÊNCIAS

ALEXANDRINO, M.; PAULO, V. Direito administrativo descomplicado. Elsevier,


19º ed. 2011.

BITENCOURT, J. Q. A fiscalização da administração pública com foco no


desempenho, curso de especialização em gestão pública e controle externo.
Tribunal de Contas do Estado, Escola Superior de Gestão e Controle Francisco
Jurema, Porto Alegre. 2008.

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Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,
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2018.

BRASIL. Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis


aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de
mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta
ou fundacional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2
jun. 1992. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm>
Acesso em: 16 nov. 2018.

BRASIL. Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de


concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175
19

da Constituição Federal, e dá outras providências. Diário Oficial da União,


Brasília, DF, 13 fev. 1995. Disponível em:
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