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LAUDO DE DESCARACTERIZAÇÃO DE APP, DESFAZIMENTO E COMPENSAÇÃO

INTERESSADO:

SILIBOR INDUSTRIA E COMERCIO DE ARTIGOS TECNICOS LTDA


CNPJ: 43.366.111/0001-29

ENDEREÇO:

ESTRADA DO VERGUEIRO, Nº 101


BAIRRO VILA BALNEÁRIA - SBC/SP
CEP: 09822-030
Área matricula: 7.036,50 m²
CONTATO: Fone: (11)-4354-0153
e-mail: abf.graodeborracha@gmail

PROFISSIONAL RESPONSÁVEL:

ROBERTO SUSUMU WADA


ENGENHEIRO AGRONOMO
CREA: 060.191.254-4
ART: 28027230161378425

1. IMÓVEL

A área localizada no município de São Bernardo do Campo, com área de 7.036,50 m²,
em loteamento urbano totalmente implantado, plenamente atendido por
equipamentos urbanos. O lote tal qual descrito nas matriculas atualmente ocupado
com construções antigas, tem sua área dominada por um fragmento florestal pouco
significativo e degradado, sub-bosque degradado, lianas pouco significativas, onde os
exemplares arbóreos correspondem ao estágio pionediro descritos segundo Resolução
Conama 001/94 que define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro,
inicial, médio e avançado de regeneração de Mata Atlântica em cumprimento ao
disposto no artigo 6º, do Decreto 750, de 10 de fevereiro de 1993, localizado fora da
área de intervenção do empreendimento.

O terreno caracterizado pela lei 13.579/2009, segue o respectivo índice urbanístico:


COMPARTIMENTO CORPO CENTRAL II
SOE – SUB-ÁREA DE OCUPAÇÃO ESPECIAL
Lote mínimo: 250,00 m²
Coef. Aproveitamento: 2,5
Taxa permeabilidade: 15%
Area florestada 08%
SCM APRM-B (3222)
Na área de implantação do empreendimento, locada no levantamento topográfico
anexo, sem vegetação significativa, ocupada por 05 exemplares nativos isolados em
2.084,09 m² da área permeável total, sendo 1.748,33 m² em APP e 335,76 m² fora de
APP.

Não encontramos conectividade entre outros fragmentos florestais com o referido


terreno, em vistoria “in loco” e verificação no SCM foi identificado um córrego em
canal aberto, com suas margens protegidas com revestimento com pedra e concreto,
com construções ocupando APP, indicado no respectivo SCM como sendo construções
preexistentes.

Documentação disponível no próprio sistema de mapeamento , tem como base o


levantamento nos anos de 1980 a 1981, que indicam existência de empreendimentos
nos dos 30 metros do córrego em ambos os lados, principalmente nos entornos da
Estrada Martim Afonso de Souza, nos entornos do empreendimento.

FOTO 01 – Vista aérea do empreendimento SILIBOR

Região plenamente atendida por equipamentos públicos, luz, iluminação publica,


telefonia, asfaltamento, agua, saneamento básico e coleta de resíduos, vem sendo
constantemente explorado por ocupação de seus lotes, cada vez menos disponíveis
por restrições ambientais das novas legislações.

2. Das Construções.

No sentido de pacificar o entendimento de APP urbana, foi editada a Lei estadual nº


15.684, de 14/01/2015 que no seu Artigo 40 – “Nas áreas de ocupação antrópica
consolidada em área urbana, fica assegurado o uso alternativo do solo previsto no
inciso VI do artigo 3º da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, respeitadas as
áreas de preservação permanente previstas pela legislação em vigor à época da
implantação do empreendimento” , atualmente suspenso em caráter liminar em
30/05/2016, concedida liminar para suspender a vigência e eficácia da Lei nº 15.684,
de 14 de janeiro de 2015, até o julgamento final da ação - Resultado Final: Aguardando
julgamento.

Considerando que a construção atual encontra-se nos 5,00 metros da APP de


entendimento onde se aguarda julgamento do mérito, resta ao proprietário requerer a
descaracterização do referida APP, mediante a ocupação consolidada do lote e de seu
entorno.

3. Do Desfazimento – DECRETO Nº 6.514, DE 22 JULHO DE 2008, art 19.

Atualmente a referida área de influencia dentro dos 5,00 metros da APP do córrego
encontra-se estabilizado, com suas margens protegidas com parede de
paralelepípedos empilhados, demonstrando permeabilidade ente suas juntas, que
servem de drenagem do solo quando encharcados, sem sinais de produção de agua
barrenta, liberação de sedimentos para o córrego, queda de paredes marginais ao
longo do córrego, ausência de sinais de desmoronamento e a agua corre livremente
mas apresenta sinais de poluição como mal cheiro e turbidez.

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Chuvas intensas o volume d’agua tende a aumentar, mas não apresenta históricos
com extravasamento do canal e sinais de enchente no referido trecho ou outros
pontos, indicando que o dimensionamento da calha do córrego é adequado para os
índices pluviométricos da microbacia.

A operação de desmonte inevitavelmente prejudicará toda estabilidade do conjunto


do canal, sendo as margens do canal a sua primeira ocorrência na intervenção de
readequação das margens que provocará desmoronamento e liberação de sedimento
no córrego, por longo período, sendo duvidosa a consolidação de vegetação que
efetivamente cumpra a função de reter os sedimentos para dentro do córrego.

O entorno do empreendimento outras construções vizinhas também apresentam


sinais de impermeabilização do solo dentro dos 5 metros da referida APP.

As diversas construções no terreno possibilita calcular matematicamente a volumetria


dos materiais utilizados nas suas construções estimado no lote a quantidade de
396,19 m³ em RCD, sendo necessária aproximadamente 50 caminhões de 15m³, soma-
se ainda a retirada da madeira, telhas, ferragem do telhado, batentes, portas, janelas e
solo. Considerando a necessidade de maquinários de pequeno porte que diminui a
eficiência do trabalho por prolongado período de tempo a exposição do solo na
intervenção causaria maior perda de solo e maior assoreamento do leito do córrego.
Considerando as demais construçoes no seu entorno nas mesmas condições, além da
desapropriação e transtornos sociais a volumetria total inviabilizaria qualquer ação
deste tipo, incontáveis volumetria de RCD, tanto para o desmonte e processamento
para destinação correta, ultrapassa em valores impraticáveis tanto pelo proprietário
assim como ao poder publico. Registra-se ainda a temporariedade dos fatos já
implantados, onde o investimento em seus respectivos patrimônios, assegurados pela
CONSTITUIÇÃO, cada qual registrados em documentos oficiais, torna o lote e seus
entornos consolidadas e irreversíveis na implantação deste loteamento.

4. Do Plano de Compensação Ambiental


Considerando o requerimento de Conservação de empreendimento, o projeto
demonstra uma área permeável de 2.084,09 m², dos quais 1.748,33 m² em APP e
355,76 m² fora de APP.

Considerando a baixa diversidade de espécie no local, com presença de exemplares


isolados somente, o requerente propõe promover a recuperação das áreas em APP
para compensação ambiental da area construída em APP de 5,00 metros do córrego.

Segundo estimativa é possível plantar na area disponível em APP de 1.748,33 m² o


plantio de 291 mudas nativas.

FOTO 04 – Vista do empreendimento e area em APP para compensação ambiental;

TÉCNICAS DE PLANTIO

Para o plantio das mudas nativas serão cumpridas as especificações técnicas abaixo
determinadas:

1- Capina e Limpeza

A área a ser reflorestada deverá ser submetida á eliminação das plantas competidoras
por meio de métodos manuais ou mecanizados, preferencialmente com roçadeiras
costais motorizadas. A vegetação herbácea deverá ser mantida com um rebaixamento
máxima de 10 centímetros.
A biomassa decorrente da limpeza deverá ser mantida sobre a superfície do solo, para
assegurar o controle dos processos erosivos. Esta roçada deverá ser seletiva,
preservando do corte eventual muda existente.

Os restos de materiais, lixos e entulhos encontrados no local do plantio serão retirados


e encaminhados aos locais adequados e autorizados.

2- Demarcação e Coroamento das Covas

A demarcação dos locais onde serão abertas as covas deverá obedecer ao


espaçamento definido no projeto, ou seja, 3,0 x 2,0 metros nas áreas limpas. Nas áreas
de enriquecimento florestal, a demarcação ocorrerá nos locais disponíveis entre a
regeneração natural.

Poderá ser feita conjuntamente com a distribuição dos insumos utilizando o calcário
depositado para indicar o local da cova.

O coroamento consiste na remoção de toda e qualquer vegetação existente num raio


de 50 centímetros ao redor das covas, evitando a competição da muda por água, luz e
nutrientes do solo com plantas daninhas, ao final do plantio.

3 - Abertura das Covas

As covas deverão ser feitas com mobilização do solo até a profundidade de no mínimo

0,40 cm e diâmetro mínimo de 0,30m;

4 - Substrato Orgânico e Adubação.

Cada cova será parcialmente preenchida com substrato orgânico. O tipo de substrato
orgânico dependerá da disponibilidade na época do plantio e terá sua origem
certificada e dentro das normas legais.

Antes do plantio serão aplicados 250 gramas de termofosfato nas covas, juntamente
com o substrato orgânico condicionador de solo.

5 - Plantio das Mudas e Colocação de Tutores

As mudas para plantio deverão estar em condições de sanidade e integridade da parte


aérea e do sistema radicular no momento do plantio. Os procedimentos de plantio
serão conduzidos de modo não prejudicar o sistema radicular da planta.
Durante o plantio será monitorado os teores de umidade do solo, respeitando as
exigências fisiológicas das espécies e garantindo o máximo de sobrevivência das
mudas.

Todas as mudas receberão tutores de bambu com no mínimo 2 metros acima do nível
do solo. Assim serão facilmente localizadas e para que não sejam eliminadas durante a
manutenção e limpeza.

6 - Adubação de Cobertura

Não serão aplicadas nenhum tipo de adubo de origem químico-industrial, uma vez que
seus lixiviados são extremamente prejudiciais na área de influencia dos reservatórios.
A aplicação de 500 g calcáreo dolomitico na cova e terra vegetal já atenderá
plenamente a necessidades nutricionais das mudas na fase de crescimento.

ESPÉCIES ESCOLHIDAS

Para a recuperação das áreas nas margens da represa Billings foram escolhidas 80
espécies florestais (Tabel 3) pertencentes à fitofisionomia da Floresta Ombrofila Densa,
segundo a “Listagem das Espécies Arbóreas e Indicação de sua Ocorrência Natural nos
Biomas” produzida pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Essas 40 espécies foram divididas em categorias de acordo com suas características


ecológicas. Foram formados dois grupos, um com espécies Higrófitas, que preferem
locais com bastante água, como margens de cursos d’água. O outro grupo foi formado
por espécies Não Higrófitas, que não suportam grande quantidade de água.

Esses dois grupos foram subdivididos de acordo com seus estágios sucessionais, em
Pioneiras, incluíram-se as espécies pioneiras e secundárias iniciais e em Não Pioneiras,
as espécies secundárias tardias e climácicas. No total de 26 espécies, sendo:

• 13 espécies do grupo sucessional das Pioneiras (P);

• 13 espécies do grupo sucessional das Não Pioneiras (NP);

Do total de espécies, 55% são zoocóricas* e 19% são espécies enquadradas em alguma
das categorias de ameaça.

Caso na época do plantio algumas das espécies recomendadas não forem encontradas
para aquisição, poderá haver substituição por outras espécies disponível, desde que
com as mesmas características ecológicas, categoria de ameaça e síndrome de
dispersão.

* Espécie zoocórica - Espécie cuja dispersão é intermediada pela fauna;


Tabela 3: Lista das espécies da Floresta Ombrofila Densa a serem plantadas.

Ecologia: H – Higrófitas, NH – Não Higrófitas;


Sucessão: P – Pioneira, NP – Não Pioneira;
Ameaça: QA – Quase Ameaçada, Vu – Vulneravel;
Disperção: Ane – Anemocórica, Aut – Autocórica, Zoo – Zoocórica.

N° / Nome Popular / Nome Científico / Ecologia / Sucessão / Ameaça / Disperção


1.Tanheiro Alchornea glandulosa H P Zoo
2 Chal-chal Allophylus edulis H P Zoo
3 Unha-de-vaca Bauhinia forficata H P Aut
4 Guaçatonga Casearia sylvestris H P Zoo
5 Embaúba-branca Cecropia pachystachya H P Zoo
6 Babosa-branca Cordia superba H P Zoo
7 Sangra-d'água Croton urucurana H P Aut
8 Maria-mole Dendropanax cuneatum H P Zoo
9 Tingui-preto Dictyoloma vandellianum H P Ane
10 Mulungu-dolitoral Erythrina speciosa H P Aut
11 Figueira-dobrejo Fícus insipida H P Zoo
12 Ingá-quatroquinas Inga uruguensis H P Zoo
13 Ingá-quatroquinas Inga vera H P Zoo
14 Caroba Jacarandá macrantha H P Ane
15 Aroeira-brava Lithraea melleoides H P Zoo
16 Vassourãobranco Piptocarpha angustifolia H P Ane
17 Capororoca Rapanea gardneriana H P Zoo
18 Leiteira Sapium glandulatum H P Zoo
19 Aroeira-mansa Schinus terebinthifolius H P Zoo
20 Guapuruvu Schizolobium parahyba H P Aut
21 Vassourão-preto Vernonia discolor H P Ane
22 Tamanqueiro Aegiphila sellowiana NH P Zoo
23 Tapiá Alchornea triplinervia NH P Zoo
24 Araticum Annona cacans NH P Zoo
25 Algodoeiro Bastardiopsis densiflora NH P Aut
26 Embaúba vermelha Cecropia hololeuca NH P QA Zoo
27 Capinxigui Croton floribundus NH P Aut
28 Mandioqueiro Didymopanax morototonii NH P Zoo
29 Cambará Gochnatia polymorpha NH P Ane
30 Mutambo Guazuma ulmifolia NH P Zoo
31 Canafístola Peltophorum dubium NH P QA Aut
32 Tabocuva Pera glabrata NH P Zoo
33 Araticum Rollinia sericea NH P Zoo
34 Cortiça-amarela Rollinia sylvatica NH P Zoo
35 Agulheiro Seguieria langsdorfii NH P Ane
36 Pau-cigarra Senna multijuga NH P Zoo
37 Ipê-branco Sparattosperma leucanthum NH P Ane
38 Manacá-da-serra Tibouchina mutabilis NH P Ane
39 Crindiúva Trema micrantha NH P Zoo
40 Aldrago Pterocarpus rohrii NH P Ane

41 Guatambu Aspidosperma ramiflorum H NP Ane


42 Guanandi Calophyllum brasiliense H NP QA Zoo
43 Cambuci Campomanesia phaea H NP QA Zoo
44 Gabiroba Campomanesia xanthocarpa H NP Zoo
45 Jequitibá-branco Cariniana estrellensis H NP QA Ane
46 Cedro-rosa Cedrela fissilis H NP QA Ane
47 Paineira Chorisia speciosa H NP Ane
48 Grumixama Eugenia brasiliensis H NP Vu Zoo
49 Cereja-do-riogrande Eugenia involucrata H NP Zoo
50 Pitanga Eugenia uniflora H NP Zoo
51 Palmito-juçara Euterpe edulis H NP Vu Zoo
52 Ingá-mirim Inga laurina H NP Zoo
53 Taiúva Maclura tinctoria H NP Zoo
54 Embiruçu-damata Pseudobombax grandiflorum H NP Ane
55 Araçá Psidium cattleyanum H NP Zoo
56 Jerivá Syagrus romanzoffiana H NP Zoo
57 Peito-de-pomba Tapirira guianensis H NP Zoo
58 Angico-branco Anadenanthera colubrina NH NP Aut
59 Pinheiro-do-paraná Araucária angustifolia NH NP Vu Zoo
60 Peroba-rosa Aspidosperma polyneuron NH NP Ane
61 Pau-marfim Balfourodendron riedellianum NH NP QA Ane
62 Jequitibá-rosa (vermelho) Cariniana legalis NH NP QA Ane
63 Cássia-fistula Cassia ferruginea NH NP Aut
64 Óleo-de-copaiba Copaifera langsdorffii NH NP QA Zoo
65 Louro-pardo Cordia trichotoma NH NP Ane
66 Alecrim-decampinas Holocalyx balansae NH NP Aut
67 Jatobá Hymenaea courbaril NH NP QA Zoo
68 Mirindiba-rosa Lafoensia glyptocarpa NH NP Ane
69 Dedaleiro Lafoensia pacari NH NP Ane
70 Açoita-cavalo Luehea grandiflora NH NP Ane
71 Jacarandápaulista Machaerium villosum NH NP QA Ane
72 Jacatirão Miconia candolleana NH NP Zoo
73 Cambuí Myrciaria tenella NH NP Zoo
74 Cabreúvavermelha Myroxylon peruiferum NH NP Vu Ane
75 Canelinha Nectandra megapotamica NH NP Zoo
76 Canela-sassafrás Ocotea odorifera NH NP Zoo
77 Canela-guaicá Ocotea puberula NH NP Zoo
78 Ipê-roxo-de-bola Tabebuia impetiginosa NH NP Ane
79 Ipê-do-campo Tabebuia ochracea NH NP Ane
80 Ipê-amarelo-decasca-lisa Tabebuia vellosoi NH NP Ane

LOCALIZAÇÃO DAS MUDAS

O modelo de implantação a ser utilizado será o de distribuição de espécies Higrófitas


nas regiões mais próximas da represa ou com o solo encharcado e muito úmido. Nas
partes mais altas e bem drenadas serão plantadas espécies Não Higrófitas. Serão
alternadas as mudas pertencente aos dois subgrupos: pioneiras e não pioneiras, na
proporção de 50% para cada grupo.

O plantio será feito num espaçamento de 3 x 2 m, ou seja, 3 metros entre as linhas e 2


metros entre as mudas (Figura 04). Nas áreas onde já houver regeneração natural será
feito o enriquecimento florestal. As mudas serão plantadas nos espaços livres entre a
vegetação arbórea existente (Figura 05), respeitando uma distância mínima de 2
metros e plantando preferencialmente espécies Não Pioneiras nos lugares
sombreados.

MANUTENÇÃO DAS MUDAS

Após o término do plantio será realizado periodicamente a manutenção das mudas e


da área de plantio, a fim de garantir o seu perfeito crescimento.
1 - Combate a Formigas Cortadeiras:

Será realizado quando necessário o combate a formiga cortadeira por meio do uso de
iscas granuladas e/ou fumigadores, em especial atenção a característica do
procedimento de aplicação em área à borda de represa destinada ao abastecimento
de água para a população. O controle de formigas será com instalação de “armadilhas
especificas” com uso de iscas formicidas mediante infestação utilizando formicida
granulado, Isca formicida à base de sulfluramida, contendo 0,3% do princípio ativo.
Registro MA/IBAMA: MIREX-S MAX NA - n° 001080 / DINAGRO-S NA - n° 002756.
Classe toxicológica IV, tarja verde (pouco tóxico). Dose média aplicada: 4 kg do produto
comercial/ha a cada ciclo de 1 ano. Risco de contaminação ambiental: extremamente
baixo, já que são aplicados apenas 0,0017 kg do princípio ativo por hectare ao ano.

Efeitos adversos à saúde humana:

• Tóxico por ingestão;


• Irritação cutânea primária: não irritante;
• Irritação ocular primária: irritação mínima, sem opacidade da córnea,
reversível em até 24 horas;
• Sensibilização cutânea: não sensibilizante;

Evitando-se aplicar na presença de umidade, sempre em dia seco, com presença


intensa das formigas na área.

As iscas serão carregadas pelas cortadeiras que levarão para dentro das covas e
processará o material atrativo no cultivo de fungos, seu principal alimento. A ingestão
do principio ativo atuará diretamente a nível celular com inibição na membrana celular
mitocondrial das formigas que morrerão com o tempo por falta de energia. O
tratamento para casos de ingestão é sintomático, devendo levar a embalagem do
produto ao médico mais próximo e ligar para o telefone emergencial marcado na bula
da embalagem. Indispensável uso de luvas e mascaras adequada na aplicação.
Consultar o profissional agrônomo no local da compra, sempre acompanhada de
receituário agronômico, se for o caso.

2 - Adubação da Cobertura:

Não serão aplicadas nenhum tipo de adubo de origem químico-industrial, uma vez que
seus lixiviados são extremamente prejudiciais na área de influencia dos reservatórios.
A aplicação de calcáreo dolomitico na cova e terra vegetal já atenderá plenamente a
necessidades nutricionais das mudas na fase de crescimento.

3 - Roçada de Manutenção:
Deverão ser realizadas roçadas manuais ou mecanizadas, sempre que necessário, de
modo a manter as plantas livres de competição para o seu crescimento normal. Ela
deverá ser executada sempre que a vegetação herbácea atingir no máximo 50
centímetros de altura. (Periodicidade: 1 ROÇADA A CADA 2 MESES)

4 - Substituição das Mudas:

Sempre que uma muda morrer deverá ser realizado o replantio no mesmo local,
obedecendo a característica da espécie quanto as características ecológicas e
sucessão. O replantio deverá ser realizado dentro do prazo de no máximo 30 a 60 dias,
para assegurar condições de igualdade de competição entre plantas pioneiras. Outros
replantios deverão ser efetuados sempre que necessário, para assegurar a população
mínima exigida no contrato, admitindo-se a taxa de mortalidade inferior a 5%.

5 - Monitoramento:

A cada período de 06 meses, serão realizadas vistorias de monitoramento para


acompanhamento do desenvolvimento das mudas, realizadas por profissional
Engenheiro Agrônomo / Florestal, com elaboração de laudo, relatório fotográfico das
áreas e sua respectiva ART.

Ribeirão Pires, 20 de dezembro de 2016

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Proprietário

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Profissional Responsável

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