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Índice

1.Introdução.................................................................................................................................................1
2.Monopólio................................................................................................................................................2
2.1.Caraterísticas de Monopólio..............................................................................................................3
2.2.As causas de Monopólio....................................................................................................................3
2.2.1.Controlo exclusivo de um fator fundamental..............................................................................3
2.2.2.Economia de Escala....................................................................................................................4
2.2.3.Patentes.......................................................................................................................................4
2.2.4.Licenças ou Franchises do governo............................................................................................4
3.Funcionamento de um mercado de monopólio.........................................................................................5
3.1Curva da demanda monopolista..........................................................................................................5
3.2 Curva de uma firma monopolista.......................................................................................................6
3.3 Curvas de receitas media e receitas marginais...................................................................................6
4.Equilíbrio no monopólio...........................................................................................................................7
5.A Maximização do Lucro pelo Monopólio...............................................................................................7
5.1Curva da procura Linear e Monopólio................................................................................................9
5.2.Preços com Margem..............................................................................................................................9
6.Monopólio Natural.................................................................................................................................10
7.Conclusão...............................................................................................................................................11
8.Referencia Bibliográficas.......................................................................................................................12
1.Introdução

Neste trabalho o grupo teve como tema estrutura do mercado concretamente monopólio, vimos
que monopólio e um mercado no qual existe apenas um vendedor mais muitos compradores, na
qualidade de único produtor de determinado produto, o monopolista encontra se em uma situação
singular. Alem disso, para já pressupomos que o monopolista tem de vender tudo ao mesmo
preço – não existe descriminação de preço. Os verdadeiros monopólios hoje em dia são raros. A
maior parte dos monopólios persiste devido a alguma forma de regulação ou proteção estatal. Por
exemplo, a uma companhia farmacêutica que descobre um novo medicamento fantástico pode
ser-lhe garantida uma patente que lhe dá o controlo monopolista sobre esse medicamento durante
um certo período.

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2.Monopólio

Um monopólio é uma estrutura de mercado na qual um vendedor de um produto e sem


substitutos próximos serve todo o mercado. Num dos extremos dos aspetos concorrencial esta o
concorrente perfeito, que e uma empresa inserida no multidão de empresas. No outro extremo
esta o monopólio que consiste num único vendedor com o controlo total sobre um ramo de
atividade. (a palavra deriva do grego “mono” que significa “um” e “polist” que significa
vendedor.) um monopolista e a única empresa a produzir no respetivo sector de atividade, não
existindo outro sector a produzir um substituto próximo.

Podemos então encarrar o monopolista como uma entidade que escolhe o preço e que deixa os
consumidores escolherem a quantidade que desejam comprar a esse preço, ou sendo uma
entidade que escolhe a quantidade e que deixa o consumidores decidirem qual o preço que irão
pagar por essa quantidade (Varian).

Alem disso, para já pressupomos que o monopolista tem de vender tudo ao mesmo preço – não
insiste descriminação de preço. Os verdadeiros monopólios hoje em dia são raros. A maior parte
dos monopólios persiste devido a alguma forma de regulação ou proteção estatal. Por exemplo, a
uma companhia farmacêutica que descobre um novo medicamento fantástico pode ser-lhe
garantida uma patente que lhe dá o controlo monopolista sobre esse medicamento durante um
certo período.

Um dos poucos exemplos importantes de monopólio são concessionados pelo estado e o caso da
Windows da Microsoft que consegue manter o seu monopólio através de grandes investimentos
em investigação e desenvolvimento, inovação rápida, economias de redes e táticas duras (e por
vezes ilegais) contra os seus concorrentes.

Mas mesmo os monopolistas tem de estar sempre a olhar à sua volta à procura de potenciais
concorrentes. A companhia farmacêutica descobrirá que uma rival produz um medicamento
semelhante; as companhias de telefones que eram monopolistas há uma década defrontam-se
agora com os telemóveis. Bill Gates teme que uma qualquer pequena empresa esteja à espreita
para acabar com a posição monopolista da Microsoft. No longo prazo, nenhum monopólio se
encontra completamente livre de ser atacado por concorrentes.

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2.1.Caraterísticas de Monopólio

 Existe uma única empresa do lado da oferta;


 Existem muitos compradores de pequena dimensão;
 Não existem substitutos próximos;
 Existem informação perfeita (os consumidores estão perfeitamente informados sobre o
preço e as caraterísticas do produto monopolista);
 Existem barreiras que impede a entrada de concorrentes.

2.2.As causas de Monopólio

Os economistas apresentam 4 factores que cada um deles, ou qualquer combinação, permite que
uma empresa se torne num monopólio. Eis os fatores:

2.2.1.Controlo exclusivo de um factor fundamental

A empresa DeBeers Diamond Mines possui uma posição idêntica no controle exclusivo da
maioria da oferta mundial de diamantes em bruto. Os diamantes sintéticos cresceram agora em
qualidades até ao ponto de, por vezes, conseguirem enganar um joalheiro experiente. Contudo,
para muitos compradores a preferência por uma pedra que foi extraída da terra não é
simplesmente uma questão de maior rigidez e de brilho refrativo. Aqueles querem diamantes
verdadeiros, e a DeBeers é a empresa que a detém.

O controlo exclusivo de um factor fundamental não é umagarantia para se alcançar um poder


monopolista de forma permanente. A preferência por um diamante real, por exemplo, baseia-se
em larga medida no fato de os diamantes de minas serem considerados, desde sempre,
genuinamente superiores aos diamantes sintéticos. No entanto, admitindo que os diamantes
sintéticos podem, eventualmente, tornar-se completamente indistinguíveis dos reais, não existira
mais nenhuma base para aquela preferência. Como resultado, o controlo da DeBeers
relativamente a oferta de diamantes de minas deixara de lhe conferir poder monopolista.
Atualmente, estão constantemente a desenvolver-se novos métodos para fabricar produtos já
existentes que o fator exclusivo que da origem ao monopólio de hoje, é provável que amanhã se
torne obsoleto.

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2.2.2.Economia de Escala

Quando a curva de custo médio no longo prazo (com preços de fatores produtivos fixos) se
apresentam decrescente a forma menos dispendiosas de servir o mercado é concentrar a
produção numa só empresa.

Na figura abaixo, por Ex, note-se que só empresa consegue produzir uma quantidade de
produtos Q̽ com um custo médio LAC Q̽,enquanto, em 2 empresas a partilhar o mercado o custo
médio aumenta pra LACQ̽/2. Um mercado que é servido da forma menos dispendiosa por uma
única empresa é designado em monopólio natural. Um exemplo frequentemente citado é o caso
do serviço telefónico local.

2.2.3.Patentes

A maioria dos países do mundo protege as invenções através de um sistema de patentes. Uma
patente confere, tipicamente, o direito ao benefícioexclusivo que resulta de todas trocas que
dizem respeito a invenção em causa. As patentes envolvem custos, bem como benefícios. Do
lado dos custos, o monopólio que a patente gera normalmente da origem, como veremos, a
preços mais elevados aos consumidores. Do lado dos benefícios, a patente torna possível
bastantes mais invenções e de outra forma não teriam lugar. Apesar de muitas invenções terem
sido descobertas ocasionalmente muitas são o resultado de um grande esforço e da despesa em
sofisticados laboratórios de investigação.

Se uma empresa for incapaz de vender o seu produto por um preço suficientemente elevado de
forma a recuperar estas despesas, não terá razão económica para fazer investigação e
desenvolvimento. Sem uma patente a concorrência faria que o preço diminuísse até ao nível do
custo marginal, e o ritmo de invenções seria significativamente reduzido. A proteção a
concorrência proporcionada pela patente é o que permite a empresa recuperar os custos da
inovação.

2.2.4.Licenças ou Franchises do governo

Em muitos mercados, a lei só permite que a atividade produtiva seja exercida por uma empresa
governamental. Nas áreas de repouso na Massachusetts Turnpike, por exemplo, não é possível a

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qualquer restaurante de fast food estabelecer-se. A Turnpike Authority negocia com varias
empresas, escolhe uma e então atribui-lhe a licença para servir uma determinada área. Exemplo,
alguém que goste mais do Hambúrguer tipo Whoppers ao invés dos Big Macs, fica satisfeito que
o MassPike tenha optado pelo Burguer King ao invés de McDonalds. No entanto, a escolha irá
sempre desiludir muitos outros compradores. O objetivo da Turnpike é restringir o acesso
decorre em primeiro lugar, do facto de não existir espaço para mais de um estabelecimento
nessas áreas. Nesse tipo de caso a licença governamental como causa de monopólio é, na
realidade, uma economia de escala a atuar de outra forma.

As licenças governamentais são, por vezes, acompanhadas de regulamentações rigorosas que


estipulam o que a licença permite e não permite. Por exemplo, quando o governo atribui uma
licença exclusiva a uma cadeia de restaurantes, é exigido ao restaurante que não cobre preços
superiores a, 10% do que usualmente cobram aos mercados não regulamentados.

De todos os fatores que explicam a permanência dos monopólios a longo prazo, de longe, o mais
importante são as Economias de Escala. É possível que ao longo do tempo os processos de
produção se altere o que torna controlo exclusivo dos fatores produtivos do monopólio numa
causa apenas transitória.

3.Funcionamento de um mercado de monopólio de acordo com [ CITATION Mar15 \l


1033 ]

3.1Curva da demanda monopolista

Como se trata de uma única firma, tem -se que:

Demanda total de mercado= igual demanda para empresa

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P

Demanda mercado =Demanda firma

Assim, se o monopolista quiser vender mais, o preço cairá; se produzir menos o preço subira.
Nesse sentido, o monopolista tem o controlo do preço do mercado, que depende de quanto ele
resolve produzir. Isto e completamente diferente do que ocorre com afirma (empresa) em um
mercado em concorrência perfeita, que não tem condições de, isoladamente, afetar o preço
determinado por esse mercado.

3.2 Curva de uma firma monopolista

Para uma dada produção, podemos ter diferentes preços, dependendo da curva de demanda, ou
seja, determinado q0, temos apenas um ponto em cima da curva da demanda correspondente ao
preço de venda p0, se a demanda fosse maior, o preço seria maior, para o mesmo q0.

Então, a firma monopolista não tem curva da oferta. Não tem uma curva que mostre uma relação
estável em determinados preços de venda correspondentes a determinadas quantidades
produzidas, pois podemos ter vários preços para apenas uma quantidade. Na realidade, a oferta e
um ponto único sobre a curva de demanda.

3.3 Curvas de receitas media e receitas marginais

Receita total RT p∗q


Receita media= = = =p RME=p
Quantidade produzida q q

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Ou seja, a RME e o próprio preço do mercado: e o que o consumidor paga em cada unidade de
produto. Então, e a propiá demanda do mercado.

∆ Receita Total ∆ RT ∆ RT dRT


Receita marginal¿ =RMg= RMg= ou ( RMg= ¿
∆ quantidade produzida ∆q ∆q dq

Em concorrência perfeita, vimos que RMg= RMe=P. Ou seja a receita pela venda adicional e o
próprio preço de mercado.

Em monopólio, RMg e diferente da RMe. Por isso, se o monopolista quiser aumentar a


produção, a quantidade adicional será vendida a um preço mais baixo que as quantidades
anteriores. Como a demanda do monopolista e a propiá demanda do mercado, para vender uma
quantidade adicional, o monopolista precisa reduzir o preço, inclusive o preço das unidades
anteriores, o que se significa que a receita obtida das unidades que já vendia anteriormente será
reduzida.

4.Equilíbrio no monopólio

Em monopólio, existe apenas um produtor que tem poder de mercado pois domina totalmente o
lado da oferta, não tendo qualquer concorrente, logo o monopolista fixa o preço de mercado ou a
quantidade.

No entanto esse poder de mercado e limitado, dado que o monopolista esta sujeito a curva da
procura significa. Então que a função procura que monopolista enfrenta corresponde a função
procura de mercado. Dado que a função procura e negativamente inclinada, então o monopolista
enfrenta uma relação inversa entre o preço e a quantidade: quanto mais elevado for o preço,
menor a quantidade que os consumidores estão despostos a adquirir (e vice-versa)

RT=P(Q).Q

Rmd=P(Q)

dRT
Rmg= =d ¿ ¿
dQ

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Significa então que receita marginal tem duas componentes:

 O preço que e vendida a ultima unidade marginal, que e positiva;


 dp/dQ que e negativa: a diminuição do preço que se verifica em todas as unidades
anteriores (em concorrência perfeita,dp/dQ = 0).

5.A Maximização do Lucro pelo Monopólio

O problema da maximização dos lucros enfrentando pelo monopolista. Usemos para representar
a curva da procura inversa do mercado e C (Y) representar a função custo. SejaR(y)=p(y)y a
função receita do monopolista. O problema de maximização do lucro enfrentando pelo
monopolista assume a forma.

Max=r(y)-c(y)

Na escolha ótima de produção, temos de ter uma receita marginal igual ao custo marginal. Se a
receita marginal fosse menor do que custo marginal, seria mais vantajoso para empresa diminuir
produção, dada que a economia obtida em termos de custos compensaria grandemente a perda
em termos de receita. Se a receita marginal fosse maior do que o custo marginal, seria mais
vantajoso para a empresa aumentar a produção.

A única altura em que a empresa não tem qualquer incentivo para alterar a sua produção e
quando a receita marginal e igual a custo marginal podemos representar a condição de
otimização nos seguintes termos (Nabais, Ferreira; 2010).

Δr ∆ c
RMg=CMg ou =
Δy ∆ y

A mesma condição RMg=CMg tem de se verificar no caso de uma empresa concorrencial; nesse
caso, a receita marginal e igual ao preço e a condição reduz se a oque o preço seja igual ao custo
marginal.

No caso de um monopolista o termo da receita marginal e ligeiramente mais complicado.

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Se monopolista decidir aumentar a produção em ∆ y , a dois efeitos sobre a receita. Em primeiro
lugar, vendera uma maior fatia da sua produção, obtendo, assim, uma récita p∆ y . Mais, em
segunda lugar, o monopolista fara preço de se ∆ p e obterá esse preco mais baixo em toda a
produção que tem estado a vender.

Assim, o efeito total nas receitas provocando pela alteração de produção ∆ y sera.

∆ R= p ∆ y + y ∆ p ,

De modo que a variação na receita dividida pela variação na produção – a receita marginal – é

∆r ∆p
=p+ y
∆y ∆y

5.1Curva da procura Linear e Monopólio

Suponha que um monopolista enfrenta uma curva da procura linear

P(y)=a-by.

Então a função receita é:

R(y)=p(y)y=ay-b y ,2

E a função receita marginal é:

RMg(y)=a-2by.

A função récita marginal tem a mesma interceção vertical, a do que a curva da procura, mais tem
o dobro do declive. Isto oferece uma forma simples de desenhar a curva da receita marginal.

5.2.Preços com Margem

Podemos usara forma de elasticidade para que um monopolista expresse a sua política de
preçoótima de outra forma.

CMg( y )
P(y)=
1−1/|c ( y )|

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Esta formulação indica que o preço de mercado e uma margem (markup) acima de custo
marginal, sendo que o valor da margem (markup) depende da elasticidade da procura.

Esta margem (markup) e dada por:

1
1−1/|C ( y)|

6.Monopólio Natural

Uma indústria é um monopólio natural quando uma só empresa consegue oferecer um bem ou
serviço a um mercado inteiro a um custo menor do que duas ou mais empresas. Um monopólio
natural surge quando há economias de escala para toda faixa relevante de produção.

Um exemplo de monopólio natural esta na distribuição de água. Para levar água aos moradores
de uma cidade, uma empresa construir uma rede de tubulações. Se duas ou mais empresas

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competissem na prestação desse serviço, cada empresa teria de que pagar o custo fixo da
construção da rede. Assim o custo total médio da água é menor se uma só empresa supre o
mercado.

7.Conclusão

Depois de uma investigação árdua chega-se a conclusão que o monopólio é um mercado no qual
existe apenas um vendedor, mas muitos compradores, monopolista precisa decidir quanto
produzir e vender. O preço unitário recebido pelo monopolista é obtido diretamente da curva da
demanda de mercado de modo equivalente, ele poderá determinar o preço uma vez que a
quantidade que vendera será obtida da curva da demanda de mercado.

Se objectivo do monoposlista for de maximizar o lucro não devera cobrar qualquer preço, poucas
pessoa iriam adquiriam adquirir o produto e o lucro seria muito baixo devendo a empresa
monopolista deixar que os consumidores decidam o preço que acharem que vai de encontro com
seu poder de compra.

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8.Referencia Bibliográficas

Nabais, C. Ferreira, R. (2010). Microeconomia-Lições e Exercicios, 3ed. Lisboa: Lidel.

Parkin, M. (2009). Economia. 8ed. São Paulo: Pearson.

Varian, H. Microeconomia - uma abordagem moderna. 8ed.

Vasconcelhos, M. A. S. d., 2015. Economia micro e macro. 6 ed. Sao Paulo: Atlas SA.

Gregory MANKIW,princípio da economia. Ada Santos

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