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contas
UFCD: 0574
Carla Sampaio
Data:14/07/2020
Objetivos.....................................................................................................................................3
Conteúdos..................................................................................................................................4
Introdução...................................................................................................................................5
Bibliografia................................................................................................................................35
Objetivos
Armandino Rocha:
“A contabilidade é a ciência do equilíbrio patrimonial”.
Capítulo 1 - Regularização de contas para
apuramento dos resultados
As contas do Ativo, Passivo e Capital Próprio são contas do Balanço, que é elaborado
com as contas das classes 1 a 5 com a conta 81 – Resultado líquido do período.
A demonstração dos resultados por natureza consiste num quadro que evidencia as
componentes negativas (Gastos) e positivas (Rendimentos) do resultado relativo a um
exercício económico. O resultado apurado traduz o desempenho da gestão na
utilização dos recursos nesse período.
Gastos
Rendimentos
São aumentos nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma
de influxos ou aumentos de ativos, ou diminuições de passivos que resultem em
aumentos no Capital próprio que não sejam os relacionados com as contribuições dos
participantes do Capital próprio.
• Lançamentos de regularização
câmbio:
– 6928 Outros
a 11 Caixa
11 Caixa
a 7911 De depósitos
Ou
a 7911 De depósitos
P/ recebimento de juros (data da operação)
7911 De depósitos
Este diferimento só se aplica aos depósitos com juros recebidos antecipadamente (ou
juros recebidos à cabeça).
Cálculo prévio do CMV (conta 611) e/ou do CMC (conta 612) através da fórmula
seguinte:
CMVMC = Si + CL +/- RI - Sf
Em que:
Si = Saldo inicial (conta 32 e 33)
321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
a 321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
Ou
321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
Registo do CMV/CMC
Ou
Cálculo prévio das variações nos inventários da produção (conta 73) através da
fórmula seguinte:
Em que:
P/ variações positivas
Ou
P/ variações negativas
Ou
731/732/733 Produtos acabados e intermédios/(…)
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois
o mais baixo.
• Outros custos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais
(ver parágrafos 15 a 17 da NCRF 18)
O custo dos inventários, tal como definido anteriormente, pode não ser recuperável:
se estiverem danificados ou obsoletos ou se os preços de venda diminuíram.
Então o seu custo deve reduzir-se para o seu valor realizável líquido.
Se à data de fecho das contas, o custo for superior ao valor realizável líquido, a
diferença deve ser reconhecida como gasto.
Se à data de fecho das contas, existirem em inventário, bens sobre os quais foram
feitos ajustamentos para o valor realizável líquido (VRL) no fim do período anterior:
• Se VRL do fim deste período for inferior ao VRL do fim do período anterior,
reforça-se o ajustamento
• Se VRL do fim deste período for superior ao VRL do fim do período anterior:
Neste caso, no SIP, para além da venda devemos registar anulação da perda por
imparidade nos inventários e a saída dos bens do armazém agora pelo valor
realizável líquido.
611 Mercadorias
(*) Caso os bens estejam em poder de terceiros (por exemplo, bens à consignação) a
contrapartida é a subconta 326 Mercadorias em poder de terceiros.
Ou
Ou
As perdas por imparidade anuais serão registadas nas contas 6511 Perdas por
imparidade - Em dívidas a receber - Clientes, e as suas reversões (quando deixarem
de existir as situações que originaram as perdas) são registadas nas contas 76211
Reversões de perdas por imparidade - Em dívidas a receber – Clientes.
Caso se receba uma dívida com perda por imparidade reconhecida, temos:
a 783 Recuperação de dívidas a receber (se valor recebido > valor líquido da
dívida)
P/ recebimento
Se uma dívida a receber com perda por imparidade reconhecida se tornar incobrável,
temos:
Adiantamentos monetários
• A estimativa dos encargos com férias deve ter por base os salários em vigor à
data em que as férias serão gozadas e pagas.
• Tal como os encargos com férias, estas gratificações a pagar deverão ser
reconhecidas, sempre que possível, nos gastos do exercício em que o serviço
foi prestado à entidade.
será debitada por contrapartida da correspondente conta do ativo (conta 2321, por
exemplo).
Ou
A este propósito importa referir que em Portugal, as empresas dos sectores não
financeiros com títulos negociados em bolsa (aquelas que estão apenas sujeitas à
supervisão da CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e que não
apresentem contas consolidadas, têm de apresentar as suas contas individuais de
acordo com as NIC adotadas na UE.
As entidades (dos sectores não financeiros) que não tenham títulos cotados em bolsa
podem optar por elaborar as respetivas contas consolidadas em conformidade com as
NIC adotadas na UE, desde que as suas demonstrações financeiras sejam objeto de
certificação legal das contas.
• 29 IAS
• 11 SIC
• 12 IFRS
• 20 IFRIC
O SNC inclui normas para mico entidades, pequenas entidades, médias entidades e
grandes entidades e ainda para entidades do sector não lucrativo.
Consideram -se mico entidades aquelas que à data do balanço, não ultrapassem dois
dos três limites seguintes:
Consideram-se pequenas entidades aquelas que, não sendo mico entidades, à data
do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes:
Grandes entidades são as entidades que, à data do balanço, ultrapassem dois dos
três limites anteriores.