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E SOUSA
• O POETA DA ILHA •
O Museu Histórico de Santa Catarina
apresenta a exposição
C957
Florianópolis, 2015
Governador do Estado de Santa Catarina
João Raimundo Colombo
Vice-governador do Estado de Santa Catarina
Eduardo Pinho Moreira
Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
Filipe Freitas Mello
Presidente da Fundação Catarinense de Cultura
Maria Teresinha Debatin
Diretor de Preservação do Patrimônio Cultural
Francisco José da Silva
| Museu Histórico de Santa Catarina - MHSC
Administradora do Museu Histórico de Santa Catarina
Vanessa Borovsky
Coordenação do projeto expositivo
Renilton Roberto da Silva Matos de Assis
Museólogo COREM 5ª Região 0065-I
Concepção e elaboração da exposição e catálogo
FICHA Renilton Roberto da Silva Matos de Assis
TÉCNICA Julia Farias Inácio
Poliana Silva Santana
Conservação
Márcia Regina Escorteganha
Apoio administrativo
Fernanda Nau
Montagem
André Tapajós da Silva Gomes
Itamar Pinho Alves
Design Gráfico
Moysés Lavagnoli
Fotografia
Márcio Henrique Martins
Revisão de textos
Fernanda Peres
Vera Collares
Agradecimento
Programa Santa Afro Catarina
CRUZ
E SOUSA
• O POETA DA ILHA •
A VIDA
18 | O poeta desterrense
21 | O arquivista Cruz e Sousa
22 | Vida familiar
23 | PIEDADE
A OBRA
26 | O Simbolismo no Brasil
28 | Sua produção literária
29 | REGIÃO AZUL
30 | SONHADOR
32 | QUANDO SERÁ?!
33 | O poeta e o abolicionismo
35 | DA SENZALA...
37 | LIVRE
38 | Círculo de Arte Moderna homenageia Cruz e Sousa
O POETA E O PALÁCIO
42 | O retorno do poeta para sua cidade
43 | AOS MORTOS
44 | O poeta e o Palácio
45 | [EMBORA]
47 | [ENQUANTO ESTE SANGUE]
47 | TRÊS PENSAMENTOS
48 | REFERÊNCIAS
Desterrense, negro, filho de alforriados, poeta, redator, arquivista, aman-
te das artes, marido e pai. João da Cruz e Sousa, multifacetado, catarinen-
se, marco do Simbolismo brasileiro.
No ano em que o poeta completa 154 anos, com sua marcada presença
na cultura brasileira e catarinense, o Museu Histórico de Santa Catarina
(MHSC) apresenta a exposição CRUZ E SOUSA: O POETA DA ILHA. Com
esta ação, a instituição procura fazer da agenda do mês de novembro,
anualmente, o momento para a realização de atividades e eventos alusi-
vos ao aniversário do poeta desterrense, refletindo sobre sua vida e obra.
Sabe-se que sua obra não foi reconhecida em vida, por isso vemos como
obrigação compartilhar um pouco de seu legado, buscando compreender
o consagrado poeta catarinense, que também caminhou por essas ruas e
esquinas permeadas de história.
O ilustre desterrense retornou para sua cidade natal em 2007, já não mais
a Desterro de seu tempo, e sim a Florianópolis de hoje, uma capital mar-
cada por símbolos da modernidade. Seus restos mortais encontram-se no
Palácio que leva seu nome, sob a responsabilidade do Museu Histórico de
Santa Catarina.
13
A exposição
RUA TRAJANO
acesso
A exposição comemorativa CRUZ E SOUSA: O POETA DA ILHA, com- P19 P18 P17 P16
P23 P22 P21 P20
posta por 24 banners, ocupou os gradis dos muros do Palácio Cruz e P24
Sousa durante o mês de aniversário do poeta (novembro). A iniciativa P15
é patrocinada pelo Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológi-
ca (IDIT) e elaborada pelo Museu Histórico de Santa Catarina, levando
para a área externa do Museu uma ação que procura dialogar diretamen- P14
te com o entorno e a cidade.
P13
P12
Descritivo da exposição
CRUZ E SOUSA: O POETA DA ILHA
acesso
P01 = ABERTURA
P02 = O POETA DESTERRENSE
P03 = CAMINHOS DO POETA
P04 = SONHADOR P11
P05 = A DESTERRO DO POETA (Tela de BRÜGGEMAN)
P10
P06 = PIEDADE
RUA TENENTE
P07 = Tela de ACARY MARGARIDA
SILVEIRA
P08 = ABERTURA
P09 = [ EMBORA]
P10 = SUA PRODUÇÃO LITERÁRIA
P11 = [PINTO, PINTA] e Tela de EDUARDO DIAS
P12 = O RETORNO DO POETA PARA SUA CIDADE
P13 = INAUGURAÇÃO DO MEMORIAL
Palácio Cruz e Sousa:
P14 = AS ESTRELAS Sede do Museu Histórico
P15 = Tela de WILLY ZUMBLICK de Santa Catarina P09
P16 = O SIMBOLISMO NO BRASIL
P17 = O POETA E O PALÁCIO
P18 = ABERTURA P08
P19 = LIVRE
P20 = Trecho de EMPAREDADO
P07
P21 = O POETA E O ABOLICIONISMO
P22 = O MOLÉQUE
P23 = D A SENZALA... P01 P02 P03 P04 P05 acesso acesso principal P06
P24 = FICHA TÉCNICA
PRAÇA XV
14 15
A VIDA
O poeta desterrense
João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Nossa
Senhora do Desterro, atual Florianópolis; filho de Guilherme e Caroli-
na Eva da Conceição, negros libertos. Ficou sob a proteção dos antigos
proprietários de seus pais, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa e sua
esposa Clarinda Fagundes de Sousa, após receberem alforria. O sobre-
nome Sousa é advindo do ex-patrão de seus pais.
22 23
A OBRA
O Simbolismo
no Brasil
SONHADOR
Broquéis
Mas, que importa tudo isso?! Qual é a cor da minha forma, do meu
sentir? Qual é a cor da tempestade de dilacerações que me abala?
Qual a dos meus sonhos e gritos? Qual a dos meus desejos e febre?
QUANDO SERÁ?!
Últimos Sonetos Trecho de Emparedado, 1898.
32 33
Sua atuação na campanha abolicionista em Desterro deu-se
principalmente nos periódicos, pois essa temática foi pouco
abordada em suas poesias e prosas poéticas. Como resultado, o
aparente desinteresse de Cruz e Sousa em tratar literariamente
algumas das questões sociais mais importantes da sua época
produziria, ao longo do tempo, um crescente mal-estar em tor-
no da sua obra.
DA SENZALA...
“Cambiantes” em O Livro Derradeiro – Primeiros Escritos
De dentro da senzala
Aonde o crime é rei, e a dor – crânios abala
Em ímpeto ferino;
(MIGUEL,1948, p. 1)
Capa da Revista Sul, nº 3 - número de- Poema Mãos, de Cruz e Sousa, ilustrado por
dicado ao poeta Cruz e Sousa. Fonte: Moacir Fernandes, Revista Sul, nº 3. Fonte:
Revista Sul, nº 3, abril de 1948. Acervo: Revista Sul, nº 3, p. 5, abril de 1948. Acer-
38 vo: Biblioteca Pública de Santa Catarina.
Biblioteca Pública de Santa Catarina.
O POETA E O PALÁCIO
O retorno do poeta para sua cidade
O poeta e a sua cidade natal ficaram afastados por décadas, separação
que teve seu término após a consumação de acordo entre a Santa Casa
de Misericórdia do Rio de Janeiro, representante dos descendentes do
poeta, e o Governo do Estado de Santa Catarina.
[EMBORA]
“Dispersas” em O Livro Derradeiro – Primeiros Escritos
TRÊS PENSAMENTOS
“Dispersas” em O Livro Derradeiro – Primeiros Escritos
ALVES, Uelinton Farias. Cruz e JUNKES, Lauro. (org). Cruz e RIGHI, Volnei José. O poeta empa- SITES E VÍDEOS
Sousa: Dante Negro do Brasil. Rio Sousa: Obra Completa. Jaraguá redado: a tragédia social de Cruz e PESQUISADOS
de Janeiro: Pallas, 2008. do Sul: Avenida, 2008. Sousa. Brasília: UNB, 2006. [181 f].
Dissertação (Mestrado em Literatu- Cruz e Sousa: A volta de um
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Poeta do Desterro. Rio de Janeiro: Cruz e Sousa em Sul: Revista do duação do departamento de Teoria retto Schlichting e Cláudia Cárde-
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FONTES, Henrique. Cruz e Sousa “popular” na poesia do jovem Cruz 1888). Florianópolis: UFSC, 2012. Acesso em: 29 set. 2015.
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JUNKES, Lauro. (org). Cruz e comemorativa do centenário de
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Sul: Avenida, 2008. jdigital.bn.br/acervo_digital/div_
iconografia/icon1285853.pdf>.
Acesso em: 8 out. 2015.
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FICHA TÉCNICA DO MUSEU Núcleo de Apoio Operacional
André Tapajós da Silva Gomes
HISTÓRICO DE SANTA CATARINA Itamar Pinho Alves
Ademir da Silva - Policial Militar (3º Sgt.)
Marconvisque Gonçalves - Policial Militar (Cb.)
| GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Francisco José Back - Policial Militar (Cb.)
Rubens José Pereira - Policial Militar (Cb.)
Governador do Estado de Santa Catarina
Silvério Cordeiro - Policial Militar (Cb.)
João Raimundo Colombo
Luiz Carlos de Sousa - Policial Militar (3ª Sgt.)
Rogério Pereira
Vice-governador do Estado de Santa Catarina
Inês Mariano
Eduardo Pinho Moreira
Maria Mauria Alves
Shaiane Mendes
Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
Elcio Finger
Filipe Freitas Mello
Leoldino de Souza Marques
Maria Sueli L. Jesus
Presidente da Fundação Catarinense de Cultura
Castorina Camargo
Maria Teresinha Debatin
Cleidiana da Costa
Adilson N. da Silva
Diretor de Preservação do Patrimônio Cultural
Francisco José da Silva
SETOR MUSEOLÓGICO
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MISSÃO