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Resumo
Este artigo tem como tema: Tipos de temperamentos e a sua relação com a teoria das
inteligências múltiplas no processo de ensino-aprendizagem: Abordagem voltada a Escola
Liceu De Cabinda, 2018. Os estudiosos têm investigado as questões ligadas a um conjunto de
comportamentos humanos que norteiam a determinação de um tipo de temperamento desde a
antiguidade. Não existe outra coisa que influencia tanto a nossa vida quanto o temperamento
ou a combinação deles, nos permitindo ter uma ideia prévia das capacidades psicológicas,
intelectuais e executivas das pessoas, ainda, serve de imponência fundamental dos
comportamentos qualitativos que identificam o ser humano na sua inteligência
independentemente da área de actuação. Independentemente do tipo de temperamento, sempre
que uma pessoa acertar o que aprendeu ou o que ainda não, nos passa uma imagem visível de
um ser inteligente. Ainda, definimos e citamos os tipos de temperamento a seguir: sanguíneo,
melancólico, colérico e fleumático; também, as inteligências múltiplas de Gardner (ano) desde
a linguística, musical, lógico-matemática, espacial, corporal, interpessoal, intra-pessoal,
naturalista e a existencial; e, uma cabeça bem-feita de Morin(ano?), tocamos na organização
de conhecimentos dos alunos e perspectivas de relação entre os tipos de temperamentos e a
teoria das inteligências múltiplas.
Palavras-chave: Temperamentos, inteligências múltiplas.
Abstract
This article has as theme: Types of tempers and your relationship with the theory of the
multiple intelligences in the teaching-learning process: Returned approach the Liceu Of
Cabinda School, 2018. The specialists have been investigating the linked subjects the a group
of human behaviors that you/they orientate the determination of a temper type from the
antiquity. Other thing that influences our life so much doesn't exist as the temper or their
combination, allowing to have us a previous idea of the psychological capacities, intellectuals
and the people's executives, still, it serves as fundamental portliness of the qualitative
behaviors that identify the human being independently in your intelligence of the actution
1
area. Independently of the temper type, whenever a person gets right what learned or the one
that not yet, in the raisin a visible image of a to be intelligent. Still, we defined and we
mentioned the temper types to proceed: sanguine, melancholic, furious and phlegmatic; also,
the multiple intelligences of Gardner from the linguistics, musical, logical-mathematics,
space, corporal-cinestésica, personal intrer, personal intra, naturalistic and the existential; and,
a well-done head of Morin (ano), we played in the organization of the students' knowledge
and relationship perspectives between the types of tempers and the theory of the multiple
intelligences.
Keywords: Temper; multiple intelligences.
1. Introdução
2
existe, isto é, o envolvimento do ser vivo com a natureza, a sua mente com o seu corpo, ter
cuidado de defender “o que sente e o que quer ou em prol os outros”, os sons musicais por
análises de ritmos estruturados por melodias de cada nota tónica, mesmo encontrando as
palavras certas para se expressar oralmente até mesmo observando o mundo em 3D.
De acordo com Gúvulo (2019), “qualquer tipo de temperamento tem o seu impacto
dentro da teoria das inteligências múltiplas, dado que, forma um perfil diferente qualquer
outro porque cada temperamento e inteligência, carrega um modelo divergente desde a sua
definição, estrutura, execuções e características de identificação na integridade humana,
também porque as pessoas (neste aspecto os alunos) são semelhantes e não iguais; factos que
se visualizam dentro do ambiente escolar até mesmo aos alunos que têm o mesmo tipo de
temperamento ao se relacionarem com as inteligências múltiplas alguma coisa estarão à mais
num e a menos noutro” (pp. 1-2).
Este artigo tem como objectivo, analisar a relação entre os tipos de temperamentos
com a teoria das inteligências múltiplas e suas implicações no processo de ensino-
aprendizagem dos alunos da Escola Liceu de Cabinda, ano lectivo 2018.
3
a preocupação no desenvolvimento construtivista mental dos seus alunos, o que realmente
deveria ser a maior prioridade.
Razão pela qual, Pimenta (2015) afirma que o grande desafio para Angola, neste
momento, é a “construção da mente humana” como o investimento nos angolanos, nos donos
da terra, à semelhança do que se investe em construção de infra-estruturas. “Estamos numa
nova guerra”, mas uma que não recorre a armas ou manifestações. Por esta questão, podemos
certificar que de um modo universal a nossa nação Angolana abarca múltiplas indagações
sobre das inteligências e comportamentos subjectivos que não tardam na sua objectividade
aplicativa na atmosfera escolar; porque, todo ser humano é banhado de uma chuva de
comportamentos que envolvem a sua identidade pessoal, dependendo da realidade
circunstancial para que sejam apresentados ao conhecimento de muitos à sua volta, quando
nunca tinham sabido que a tal atitude infiltrava-se dentro da subjectividade psicológica do
sujeito em destaque. De maneira que, a revelação de um determinado comportamento
depende muitas vezes, do estímulo proveniente do ambiente e fundamentalmente da
intensidade do actor em querer revelar o seu egocentrismo (como seu mundo interior
desconhecido pela maioria); e isso, não faz tanta diferença com os sucedidos dentro, fora do
recinto escolar e da sala de aulas no percurso de ensino e aprendizagem dos alunos.
Deixa muito em desejar quando contempla-se quaisquer tipos de pessoas com uma
capacidade cognitiva independentemente das suas atitudes comportamentais manifestadas
conforme os temperamentos que conjuga-os qualitativamente, dado que, neste trabalho de
pesquisa, pretende-se apresentar por uma visão transcendental (como conteúdo de
conhecimento) as inteligências múltiplas que apreciam os processos mentais e o potencial
humano a partir do desempenho das pessoas em diferentes campos do saber.
4
(água) e Fleumático (terra), estão interligados com as variações de humores do corpo: Bílis
preta, Sangue, Bílis Amarela e Fleuma (LaHaye, 2001).
De acordo o mesmo Caron (2001), “o Galeno – 200 a.C. foi o primeiro a nomear os
quatro temperamentos: sanguíneo, colérico, melancólico, fleumático, e a aperfeiçoar o
pensamento de Hipócrates” (p. 57). Galeno apud Caron (2001) determina nove tipos de
pessoas segundo a mistura dos humores e dos estados (o termo mistura, vem do latim
temperare). Uma mistura ideal, composta pelo dueto quente-frio e pelo dueto seco-húmido,
dá origem a um temperamento ideal, muito raro. Quatro tipos de temperamento negativos
ficam a dever-se a um predomínio excessivo do frio, do quente, do seco ou do húmido.
Quatro tipos são positivos, segundo o domínio do humor ligado ao elemento natural: o
sanguíneo (domínio quente e húmido, e domínio do sangue); o colérico (domínio quente e
seco, e domínio da bílis amarelo); o melancólico (domínio frio e seco, e domínio da bílis
negra); o fleumático (domínio frio, húmido, e domínio da linfa).
4. Conceitos do Temperamento
5
emoções, dos sentimentos, dos estados de espírito e suas qualidades, como: o sinal
(positivo/negativo) e a modalidade (alegria, mágoa, medo, tristeza, cólera, etc)”.
Por essa razão, Doron e Parot (2001) afirmam que “a noção do termo “temperamento é
muito antiga e remonta das primeiras tipologias, em particular a de Hipócrates. O sentido da
palavra temperamento escondeu-se depois para domínios muito variados. O temperamento
representa assim a coacção biológica, variável constitucional, constante e imutável, em
conjunto com as influências do meio” (p. 734).
Por isso, Benoit (2004) diz que, “cada ser humano possui uma identidade permanente
e simultaneamente” (p. 68). Desta forma, baseando-se na obra de Hall (2000) e na de Henna
(2011), podemos deduzir que o indivíduo com o tipo de temperamento:
6
SANGUÍNEO MELANCÓLICO COLÉRICO FLEUMÁTICO
Sanguíneo–Melancólico Melancólico–Colérico Colérico–Sanguíneo Fleumáticos–Sanguíneo
Sanguíneo–Colérico Melancólico–Sanguíneo Colérico–Fleumático Fleumático–Melancólico
Sanguíneo–Fleumático Melancólico–Fleumático Colérico–Melancólico Fleumático–Colérico
Fonte: Adaptação de Gúvulo (2019, p. 13).
König (2013) diz que, começamos a entender agora a ordem peculiar dos quatro
temperamentos. É um facto de serem dois deles sempre pólos opostos, e assim excluem-se
mutuamente. Cada temperamento tem, no entanto, dois companheiros, os quais variam em
intensidade e aparência. Desse modo é múltipla a combinação. Como os temperamentos são
influenciados, amalgamados por muitas outras qualidades do indivíduo, dificilmente serão
encontrados dois traçados temperamentais similares. Cada pessoa tem seu temperamento
especial, o qual é como o manto da sua individualidade. Esta vestimenta é tecida na trama da
energia com a urdidura da excitabilidade. Somos nós próprios os tecelões desse pano
temperamental; damos a ele a textura especial, a coloração pessoal e o corte individual” (p. 6).
Howard Gardner (2004a) criou sua teoria das inteligências múltiplas como um desafio
directo para o que ele chamava de visão “clássica” da inteligência como uma capacidade para
raciocínio lógico. Gardner ficou impressionado com a variedade dos papéis de adulto sem
diferentes culturas – papéis que defendem uma variedade de dons e habilidades ainda são
igualmente importantes para o funcionamento bem-sucedido naquelas culturas. Suas
observações o levaram à conclusão de que não existe apenas uma capacidade mental
subjacente ou g, mas uma variedade de inteligências que trabalham em conjunto. Ele define
uma inteligência como a “habilidade de solucionar problemas ou adaptar produtos que são
consequentes em um conjunto ou comunidade cultural”. São essas inteligências múltiplas que
habilitam os seres humanos a desempenharem papéis tão diversos, como médico, fazendeiro,
xamã e dançarino. Gardner é rápido em ressaltar que uma inteligência não é uma “coisa”,
algum tipo de bem dentro da cabeça, mas “um potencial, cuja presença permite a um
indivíduo ter acesso a formas de pensamento apropriadas para tipos específicos de
conteúdos”. De acordo com a teoria das inteligências múltiplas, existem sete tipos de
inteligência (que deram origem a esse estudo sobre a TIM), independentes uns dos outros, e
cada um opera como um sistema (ou módulo) separando do cérebro, de acordo com suas
próprias regras. Elas serão descritas detalhadamente no quadro 2 (por completo, isto é,
referente as nove tipos de inteligências).
7
Então, Pinto (2001) declara que, Gardner reconhece que, no estado presente não está
ainda identificado todos os módulos da inteligência, mas com o desenvolvimento da
investigação cerebral esta tarefa poderá um dia vir a ficar completa. Quando por muito estudo,
descobriu-se mais um (1) tipo fazendo assim oito estruturas da mente, uma vez que, Gardner
(2002) diz que há muitos tipos específicos de inteligência ou estruturas da mente. Alguns
chamam estas inteligências de habilidades e, a oitava é descrita como: “Habilidades
naturalistas: a capacidade de observar padrões na natureza e compreender os sistemas naturais
e criados pelo homem (fazendeiros, botânicos, ecologistas, paisagistas)” (Campbell, Campbell
e Dickinson, 2004; Gardner, 2010). E por fim, Armstrong (2001) revela que, “Gardner
começa também a discutir sobre a possibilidade de uma nona inteligência, que seria a
Existencial ou espiritual” [o qual consiste em pessoas que questionam e tentam responder a
perguntas sobre a natureza e as preocupações humanas (Gardner, 2010)]. Esta candidata à
nona inteligência estaria relacionada à preocupação com questões básicas da vida”. Confirme
no quadro subsequente:
8
parte do mundo, e que morrerá, terá um fim, que está em
constante transição, como um ser integral.
Fonte: Gúvulo (2019, p. 20), baseado no Nolen-Hoeksema (et al., 2012, p.411).
Para Santrock (2009), “Gardner argumenta que cada forma de inteligência pode ser
destruída por um padrão diferente de danos cerebrais, que cada uma envolve habilidades
cognitivas exclusivas e que cada uma se mostra de maneira única em sábios superdotados e
deficientes mentais (indivíduos que têm retardo mental, mas que possuem um talento
excepcional em um domínio particular, tal como desenho, música ou computação numérica)”
(p. 120).
Gardner (2004a) analisa cada tipo de inteligência a partir de vários pontos de vista: as
operações cognitivas envolvidas, o aparecimento de prodígios e outros indivíduos
excepcionais, evidências a partir de casos de dano cerebral, manifestações em diferentes
culturas e o possível curso do desenvolvimento evolutivo. Por exemplo, determinados tipos de
danos cerebrais podem prejudicar um tipo de inteligência e não ter efeito em outros. Ele
percebe que as capacidades de adultos em diferentes culturas representam diferentes
combinações de várias inteligências relativamente mais fortes e mais fracas (o que ajuda a
explicar as diferenças individuais).
9
Vaillant & Campos (2017), “mais vale uma cabeça bem-feita que uma cabeça bem cheia,
capaz de exercitar a dúvida, fermento de toda actividade crítica, a fim de repensar o
pensamento com o bom uso da lógica, da dedução, da indução – a arte da argumentação e da
discussão” (p. 123).
Os princípios que permitem uma construção organizada numa cabeça bem-feita não se
restringem apenas a um tipo de temperamento e em contrapartida este ser classificado a todo
aquele que tiver o tal temperamento, categoricamente a nível de inteligência geral e a das
inteligências múltiplas de Gardner é tido como um indivíduo ou aluno com uma cabeça bem-
feita, sendo que dentre os outros já aprovou-se (“cientificamente”) o tipo dos mais
aproveitados, dedicados, com cabeças bem organizadas pelos sete princípios do saber e lhes
dar os seus sentidos verdadeiros (“quando não está aprovado cientificamente e não passa de
uma falsidade”).
Quando olhamos no ponto de vista escolar é mais fácil perceber que a organização dos
conhecimentos (na cabeça/mente) dos alunos com os temperamentos do tipo Sanguíneo não
se processa igualmente no modelo de aquisição organizativa da cognição dos alunos com o
tipo Melancólico, quer nos Coléricos e muito menos nos Fleumáticos (vice-versa entre eles)
porque em cada um deles estão fixados com reacções divergentes dos outros e o mais incrível
que parece algumas semelhanças pelas combinações temperamentais; razões que, são notáveis
pelos factos reais que na organização da cabeça bem-feita nos temperamentos dos alunos em
alguns casos parecem similares ou até mesmo, chocam-se face aos tipos de temperamentos
relativamente as inteligências múltiplas por suposições.
Relembre sempre que estas relações não são categoricamente definidas e que variam
de indivíduo para indivíduo, e que, simplesmente pela definição de cada tipo de
temperamento e também em cada tipo de inteligência conforme a teoria de Gardner (2010),
nos propusemos em apresentar as possíveis alternativas que podem se enquadrar na pessoa
10
com qualquer tipo de temperamento determinado e as inteligências que hipoteticamente
poderia obter.
8. Metodologias de Pesquisa
A observação é uma das técnicas de pesquisa mais usadas nas ciências humanas, mas
está mais directamente ligada à pesquisa de campo. Embora seja uma técnica relativamente
espontânea, a observação exige uma sistematização de método que à potencializa: “O
observador, munido de uma listagem de comportamento, regista a ocorrência destes
comportamentos em um determinado período de tempo, classificando-os em categorias ou
caracterizando-os de sinais” (Tozoni-Reis, 2009, pp. 38-39). Também, é a prática que se usa
para visualizar o procedimento de qualquer informação de forma cuidadosa, e ele é
considerado como método chave para a aplicação científica. Este método limita o plano de
observação e simplifica excessivamente a realidade. É um método indispensável quando se
trata de investigar o comportamento numa situação natural e ao mesmo tempo sem nenhuma
11
manipulação de toda e qualquer informação dos alunos considerados inteligentes mesmo
quando estiverem defronte os órgãos sensoriais visuais do pesquisador.
Foi a partir deste método que conseguimos dar conta quer os temperamentos quer a
capacidade de inteligência dos alunos da Escolar Liceu de Cabinda, sendo que, surgiu-nos
algumas indagações (apontadas mais adiante), uma vez que a situação em estudo (sobre os
temperamentos e as inteligências múltiplas) era muito visível neles ao ponto de nos
interessarmos com a pesquisa desta temática; porque sempre que se colocava a questão dos
seus comportamentos mesmos sem influência nas suas inteligências, no entanto, apontamos
previamente as questões a seguir: como é que um aluno que é desordeiro, calmo, barulhento,
com emoções rápidas, muito alegre, irado, relaxado ou que só gosta demandar a outrem
aprende, se dedica (apesar das qualidades citadas) e, é inteligente sem nenhum embaraço
entre o seu comportamento e a sua inteligência?
Com a observação detectou-se várias vezes e com devida precaução, alguns alunos
tidos como destacados (mais preciso, “inteligentes”) da turma com muito orgulho e vaidade
humilhavam as suas colegas declarando que eram os mais inteligentes comparativamente;
nesta observação directa, conforme a pesquisa, deixou-se o desenrolar do caso para tirar nota
(implementamos na pesquisa sem eles darem conta) e depois aconselhamos. Usou-se o
método de observação para apreciar os alunos irrequietos e desordeiros a desafiarem e
medirem a capacidade intelectual dos seus professores com questões que muitas vezes já
tinham consentimento das suas réplicas, mas que os docentes tinham-nas como dificuldades.
A observação facilitou-nos vivenciar no acto da prova, alunos analíticos (pensativos) e
tranquilos sentindo um pouco desconfortável com o teste (tanto no momento como depois)
mas que por fim, saíram como os mais felizes da turma com as máximas notas.
12
Ora, por estas questões afirmadas e a pergunta anteriormente feita, sem quaisquer
alternativas e para melhor percebermos a situação temática, achamos por bem recorrer ao
método subsequente:
Gil (2008, pp. 16-17) comenta que o método comparativo procede pela investigação
de indivíduos, classes, fenómenos ou factos, com vistas a ressaltar as diferenças e as
similaridades entre eles. “Sua ampla utilização nas ciências sociais deve-se ao fato de
possibilitar o estudo comparativo de grandes agrupamentos sociais, separados pelo espaço e
pelo tempo.”. Centrado em estudar semelhanças e diferenças, esse método realiza
comparações com o objectivo de verificar semelhanças e explicar divergências. Algumas
vezes, o método comparativo é visto como mais superficial em relação a outros. No entanto,
existem situações em que seus procedimentos são desenvolvidos mediante um rigoroso
controlo e seus resultados proporcionam elevado grau de generalização. A partir deste método
que nos surgiu a ideia de fazer uma relação ou seja, uma comparação entre o tipo de
temperamento e a inteligência tida que oferece uma compatibilidade conforme os seus
conceitos. Sobretudo, efectuar uma comparação dos alunos com os mesmos temperamentos,
se porventura teriam os mesmos tipos de inteligência diante das teorias das inteligências
múltiplas e vice-versa.
13
– Método bibliográfico: é desenvolvido com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos (Gil, 2008). Também pode ser, a
partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em
periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material
cartográfico, internet, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto directo com todo
material já escrito sobre o assunto da pesquisa. Em relação aos dados colectados na internet,
devemos atentar à contabilidade e fidelidade das fontes consultadas electronicamente.
Segundo Tomáel et al. (2001), há pouco tempo atrás uma fonte de informação era vista como
sinónimo de papel e hoje sua definição está relacionada a suportes electrónicos, em sua
maioria, encontrados na internet. Na pesquisa bibliográfica, é importante que o pesquisador
verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou
contradições que as obras possam apresentar. (PRODANOV, 2013, p. 64)
14
expressa no planeamento rigoroso do instrumento; que as questões sejam redigidas de forma a
garantir a compreensão dos entrevistados, levando-se em conta o nível social e escolar dos
sujeitos e suas experiências sócio-históricas; e também, que o pesquisador garanta estrutura
lógica sequencial e progressiva, com precisão, clareza, coerência e simplicidade – que leve a
respostas curtas, rápidas e objectivas. (Tozoni-Reis, 2009, p. 40)
15
na utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tais como o questionário e a
observação sistemática. E neste caso, preferimos aplicar os questionários aos alunos e
professores da Escola Liceu de Cabinda para percebermos melhor o impacto dos tipos de
temperamentos em função a sua relação com a teoria das inteligências múltiplas no ambiente
escolar dos alunos dentro da sala de aula como já explicamos no instrumento e técnica de
pesquisa.
16
temperamentos demonstravam as suas capacidades intelectuais mediante os seus professores
dentro e fora da sala de aula da Escola Liceu de Cabinda.
N° POPULAÇÃO AMOSTRA
Total
MF % M % F % Total %
17
10. Apresentação dos Resultados
18
Tabela 2. Resposta dos Professores em Relação ao Desempenho dos Alunos de Acordo aos
Dois Tipos de Temperamentos Que Mais se Dedicam.
Tabela 3. Resposta dos Alunos Quanto as Três Inteligências Que Formam o Seu Potencial
Fr % Fr %
Interpessoal, Linguística e 19 9,0 20 9,4 39 18,4
Musical (C.F.B)
Interpessoal, Linguística e 32 15,1 22 10,4 54 25,5
Intrapessoal (C.E.J)
Linguística, Intrapessoal e 14 6,6 15 7,1 29 13,7
Espacial (C.H)
Total 65 30,7 57 26,9 122 57,6 89
Fonte: Pesquisa do campo realizada na Escola Liceu de Cabinda, ano 2018 (ELC).
Reforçamos que o número 122 representa o índice elevado de alunos que apontaram as
três inteligências fluentes no potencial destes em função dos cursos existentes na Escola Liceu
de Cabinda e o 89 indica o número de alunos que apontaram outras três inteligências com
pouco sucesso (122+89=211 “resultado da Amostra em estudo”).
Tabela 4. Resposta dos Professores em Função as Quatro Inteligências dos Alunos Mais
Aproveitados.
20
Tabela 5. Resposta dos Professores Acerca dos Dois Métodos Que Mais Usam Para
Desenvolver a Inteligência dos Seus Alunos.
Sendo, o aluno um sujeito activo no PEA, foi indispensável conhecer as réplicas dos
professores da questão 6 do questionário sobre os dois (2) métodos que mais usam nas suas
disciplinas para desenvolver a inteligência dos alunos. Em consonância a tabela 14certifica-se
que, 27,1% de professores dá avaliação contínua todos os dias de aulas, pelo que, 22,5% de
professores aplica tarefas e trabalhos investigativos como referencias das metodologias mais
aplicadas pelos professores para que os seus alcancem um nível de inteligência elevada.
Acerca da questão dos tipos de temperamentos e sua relação com a teoria das
inteligências múltiplas, é uma realidade que certificamos no PEA dos alunos da escola Liceu
de Cabinda como descrevemos abaixo:
Uma volta de 24 alunos com o temperamento Melancólico, têm uma relação com
as inteligências linguística, musical, intrapessoal e lógico-matemática;
21
Desta forma, compreendemos que cada pessoa possui o seu estilo de aprendizagem na
obsorção dos conhecimentos e com suas habilidades inteligíveis independentemente do
temperamento que possui. Nesta conformidade, analisamos a ocorrência temática de um
modo específico exemplarmente:
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