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TIPOS DE TEMPERAMENTOS E A SUA RELAÇÃO COM A TEORIA DAS


INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM:
Abordagem Voltada a Escola Liceu de Cabinda, 2018

Presentation · May 2020


DOI: 10.13140/RG.2.2.19014.50240

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2 authors:

Manuel Gúvulo Lando Emanuel Pedro


Universidade 11 de Novembro - ISCED-Cabinda University of Lisbon
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TIPOS DE TEMPERAMENTOS E A SUA RELAÇÃO COM A TEORIA
DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM:
Abordagem Voltada a Escola Liceu de Cabinda, 2018.

Manuel Gúvulo, licenciado em Ciências da Educação, opção Ensino de Psicologia, pelo


ISCED – UON – manuelfutimabiala@gmail.com

Lando Pedro, Doutorando em Educação, pelo Instituto de Educação da Universidade de


Lisboa, na área de especialização em Teoria e Desenvolvimento Curricular, pelo Instituto de
Educação – landoemanuel@campus.ul.pt

Resumo

Este artigo tem como tema: Tipos de temperamentos e a sua relação com a teoria das
inteligências múltiplas no processo de ensino-aprendizagem: Abordagem voltada a Escola
Liceu De Cabinda, 2018. Os estudiosos têm investigado as questões ligadas a um conjunto de
comportamentos humanos que norteiam a determinação de um tipo de temperamento desde a
antiguidade. Não existe outra coisa que influencia tanto a nossa vida quanto o temperamento
ou a combinação deles, nos permitindo ter uma ideia prévia das capacidades psicológicas,
intelectuais e executivas das pessoas, ainda, serve de imponência fundamental dos
comportamentos qualitativos que identificam o ser humano na sua inteligência
independentemente da área de actuação. Independentemente do tipo de temperamento, sempre
que uma pessoa acertar o que aprendeu ou o que ainda não, nos passa uma imagem visível de
um ser inteligente. Ainda, definimos e citamos os tipos de temperamento a seguir: sanguíneo,
melancólico, colérico e fleumático; também, as inteligências múltiplas de Gardner (ano) desde
a linguística, musical, lógico-matemática, espacial, corporal, interpessoal, intra-pessoal,
naturalista e a existencial; e, uma cabeça bem-feita de Morin(ano?), tocamos na organização
de conhecimentos dos alunos e perspectivas de relação entre os tipos de temperamentos e a
teoria das inteligências múltiplas.
Palavras-chave: Temperamentos, inteligências múltiplas.

Abstract

This article has as theme: Types of tempers and your relationship with the theory of the
multiple intelligences in the teaching-learning process: Returned approach the Liceu Of
Cabinda School, 2018. The specialists have been investigating the linked subjects the a group
of human behaviors that you/they orientate the determination of a temper type from the
antiquity. Other thing that influences our life so much doesn't exist as the temper or their
combination, allowing to have us a previous idea of the psychological capacities, intellectuals
and the people's executives, still, it serves as fundamental portliness of the qualitative
behaviors that identify the human being independently in your intelligence of the actution

1
area. Independently of the temper type, whenever a person gets right what learned or the one
that not yet, in the raisin a visible image of a to be intelligent. Still, we defined and we
mentioned the temper types to proceed: sanguine, melancholic, furious and phlegmatic; also,
the multiple intelligences of Gardner from the linguistics, musical, logical-mathematics,
space, corporal-cinestésica, personal intrer, personal intra, naturalistic and the existential; and,
a well-done head of Morin (ano), we played in the organization of the students' knowledge
and relationship perspectives between the types of tempers and the theory of the multiple
intelligences.
Keywords: Temper; multiple intelligences.

1. Introdução

Certamente, os estudiosos têm investigado as questões ligadas a um conjunto de


comportamentos humanos que norteiam a determinação de um tipo de temperamento por
longos anos (à milénios), isto é, desde a antiguidade. Portanto, não existe outra coisa que
possa influenciar tanto a nossa vida quanto o temperamento ou a combinação deles, nos
permitindo ter uma ideia prévia das capacidades psicológicas, intelectuais e executivas das
pessoas na qual temos a oportunidade de interagir; e ainda, serve de imponência fundamental
dos comportamentos qualitativos que identificam o ser humano na sua inteligência
independentemente da área de actuação (a inteligência não é determinada para um ou único
modelo temperamental), despertando que cada pessoa está definido com um temperamento,
apesar da existência de quatro (4) tipos que fitam a personalidade do homem quanto a sua
evolução e como na aquisição de atitudes e hábitos extraordinariamente inteligentes que pelas
suas relações favorecem uma identidade preciosa, totalmente dinâmica nos processos
intelectuais, na intensa velocidade das suas actividades sociais e mesmo, no que tange as da
tipologia académica ou escolar.

Independentemente do tipo de temperamento, sempre que uma pessoa face a seu


comportamento acertar o que aprendeu ou o que ainda não, nos passa uma imagem visível de
um ser inteligente; portanto, ainda que esta apresente comportamentos desagraveis diante de
outrem, que na realidade não conjuga com o seu nível de intelectualidade, essa tal, não deixa
de obter desde o seu ponto mais introspectivo uma porção matura psicológica de inteligência
e porque não exprimir que, é um ser inteligente. É relevante reflectir que, a inteligência
humana é um objecto de estudo muito complexo (desde a sua origem, função, evolução e
estrutura) que não precisa de único tipo de temperamento para aplicação da sua relação,
embora, no pretérito, quando se falava da palavra “inteligência” conforme o senso comum,
apenas se englobava no contexto geral sem termos a noção da sua multiplicidade dependendo
da área dominante que cada ser humano é inteligível para executar em função de tudo que

2
existe, isto é, o envolvimento do ser vivo com a natureza, a sua mente com o seu corpo, ter
cuidado de defender “o que sente e o que quer ou em prol os outros”, os sons musicais por
análises de ritmos estruturados por melodias de cada nota tónica, mesmo encontrando as
palavras certas para se expressar oralmente até mesmo observando o mundo em 3D.

De acordo com Gúvulo (2019), “qualquer tipo de temperamento tem o seu impacto
dentro da teoria das inteligências múltiplas, dado que, forma um perfil diferente qualquer
outro porque cada temperamento e inteligência, carrega um modelo divergente desde a sua
definição, estrutura, execuções e características de identificação na integridade humana,
também porque as pessoas (neste aspecto os alunos) são semelhantes e não iguais; factos que
se visualizam dentro do ambiente escolar até mesmo aos alunos que têm o mesmo tipo de
temperamento ao se relacionarem com as inteligências múltiplas alguma coisa estarão à mais
num e a menos noutro” (pp. 1-2).

Este artigo tem como objectivo, analisar a relação entre os tipos de temperamentos
com a teoria das inteligências múltiplas e suas implicações no processo de ensino-
aprendizagem dos alunos da Escola Liceu de Cabinda, ano lectivo 2018.

A temática preencheu-nos bastante curiosidade e múltiplos interesses em fazer uma


simbiose entre os temperamentos dos alunos e como se afunilam no processo da
aprendizagem no âmbito da inteligência de cada um desses, apesar da vergonha desnecessária
que alguns apresentam ou pela ignorância dos conhecimentos e dos conselhos obtidos por via
“processo-docente” da Escola Liceu de Cabinda, mas também, é notável que cada aluno traz
consigo uma novidade estudantil na expressão da sua aprendizagem. E ainda neste artigo
científico, trazemos à tona que cada temperamento pelo seu fluir manifesta uma diversidade
de inteligências dependentemente da capacidade cognitiva ou intelectual de cada aluno.

2. Contextualização do Estudo na Nação Angolana

Parece que passa sempre por despercebido as questões de temperamentos relacionadas


a teoria das inteligências múltiplas, quando os actos científicos mostram pelos alunos marcas
suficientes dentro da sala de aula. Infelizmente, alguns profissionais em Ciências de educação
no nosso país não gastam o seu precioso tempo para investir na questão temática em
referência, deixando subjectivamente um desafio aos outros na construção inteligível dos seus
alunos quando muitas vezes supõe-se estarem cegos. Talvez para maioria, o melhor seria
sacrificar-se mais nas construções de grandes edifícios até colégios e escolas, ficando de parte

3
a preocupação no desenvolvimento construtivista mental dos seus alunos, o que realmente
deveria ser a maior prioridade.

Razão pela qual, Pimenta (2015) afirma que o grande desafio para Angola, neste
momento, é a “construção da mente humana” como o investimento nos angolanos, nos donos
da terra, à semelhança do que se investe em construção de infra-estruturas. “Estamos numa
nova guerra”, mas uma que não recorre a armas ou manifestações. Por esta questão, podemos
certificar que de um modo universal a nossa nação Angolana abarca múltiplas indagações
sobre das inteligências e comportamentos subjectivos que não tardam na sua objectividade
aplicativa na atmosfera escolar; porque, todo ser humano é banhado de uma chuva de
comportamentos que envolvem a sua identidade pessoal, dependendo da realidade
circunstancial para que sejam apresentados ao conhecimento de muitos à sua volta, quando
nunca tinham sabido que a tal atitude infiltrava-se dentro da subjectividade psicológica do
sujeito em destaque. De maneira que, a revelação de um determinado comportamento
depende muitas vezes, do estímulo proveniente do ambiente e fundamentalmente da
intensidade do actor em querer revelar o seu egocentrismo (como seu mundo interior
desconhecido pela maioria); e isso, não faz tanta diferença com os sucedidos dentro, fora do
recinto escolar e da sala de aulas no percurso de ensino e aprendizagem dos alunos.

Deixa muito em desejar quando contempla-se quaisquer tipos de pessoas com uma
capacidade cognitiva independentemente das suas atitudes comportamentais manifestadas
conforme os temperamentos que conjuga-os qualitativamente, dado que, neste trabalho de
pesquisa, pretende-se apresentar por uma visão transcendental (como conteúdo de
conhecimento) as inteligências múltiplas que apreciam os processos mentais e o potencial
humano a partir do desempenho das pessoas em diferentes campos do saber.

3. Historial da Teoria de Temperamentos

Caron (2001) ao abordar a história do surgimento da Teoria de Temperamentos,


começa por “Hipócrates (400 a.C.), que associa os temperamentos baseando-se no estudo do
corpo humano, que representavam os quadros humores (o sangue, a bílis amarelos, a bílis
negros, linfa) e ligou-os a quatros substâncias (fogo, ar, água, terra) que na perspectiva do
Hipócrates deu origem a quatro tipos de estado (temperamento), que são: a) - o estado
calórico (tipo sanguíneo); b) - o estado seco (tipo colérico); c) - o estado frígido (tipo
melancólico) e d) – o estado húmido (tipo fleumático)” (p. 57). Em síntese, podemos
relacionar os temperamentos de seguinte forma: Colérico (fogo), Sanguíneo (ar), Melancólico

4
(água) e Fleumático (terra), estão interligados com as variações de humores do corpo: Bílis
preta, Sangue, Bílis Amarela e Fleuma (LaHaye, 2001).

De acordo o mesmo Caron (2001), “o Galeno – 200 a.C. foi o primeiro a nomear os
quatro temperamentos: sanguíneo, colérico, melancólico, fleumático, e a aperfeiçoar o
pensamento de Hipócrates” (p. 57). Galeno apud Caron (2001) determina nove tipos de
pessoas segundo a mistura dos humores e dos estados (o termo mistura, vem do latim
temperare). Uma mistura ideal, composta pelo dueto quente-frio e pelo dueto seco-húmido,
dá origem a um temperamento ideal, muito raro. Quatro tipos de temperamento negativos
ficam a dever-se a um predomínio excessivo do frio, do quente, do seco ou do húmido.
Quatro tipos são positivos, segundo o domínio do humor ligado ao elemento natural: o
sanguíneo (domínio quente e húmido, e domínio do sangue); o colérico (domínio quente e
seco, e domínio da bílis amarelo); o melancólico (domínio frio e seco, e domínio da bílis
negra); o fleumático (domínio frio, húmido, e domínio da linfa).

A história do surgimento dos diferentes tipos de temperamento e as suas possíveis


associações são simplistas como recalca o Caron (2001) relegando-os aos conhecimentos da
época. Porém, é pertinente fazer saber que ainda que as associações sejam absolutamente
ingénuas, podemos encontrar um prolongamento destas mesmas associações em determinadas
teorias psicobiológicas actuais, baseadas elas próprias num conjunto factos experimentais.

4. Conceitos do Temperamento

Segundo Volpi (2004) a palavra “temperamento tem a sua origem do latim


(temperamentum = medida). Representa a peculiaridade e intensidade individual dos afectos
psíquicos e da estrutura dominante de humor e motivação” (p. 2). Apor outro lado, entende-se
temperamento como sendo a tendência de humor, suas reacções e grau de sensibilidade do
indivíduo. Temperamento vem da palavra tempero, forma pelo qual expressa o jeito peculiar
de cada pessoa (Rodrigues e Correia, 2009).

Neste sentido, o termo temperamento é uma característica da personalidade que


permite identificar as peculiaridades dinâmicas dos processos psíquicos como intensidade,
velocidade, cadência e ritmo. Dois componentes do temperamento, actividade e
emocionalidade, estão presentes na maioria das classificações e teorias do temperamento. A
actividade do comportamento caracteriza o grau de energia, de impetuosidade, de velocidade,
de inércia e de lentidão. A emocionalidade caracteriza as peculiaridades da transcorrência das

5
emoções, dos sentimentos, dos estados de espírito e suas qualidades, como: o sinal
(positivo/negativo) e a modalidade (alegria, mágoa, medo, tristeza, cólera, etc)”.

Por essa razão, Doron e Parot (2001) afirmam que “a noção do termo “temperamento é
muito antiga e remonta das primeiras tipologias, em particular a de Hipócrates. O sentido da
palavra temperamento escondeu-se depois para domínios muito variados. O temperamento
representa assim a coacção biológica, variável constitucional, constante e imutável, em
conjunto com as influências do meio” (p. 734).

5. Os Quatro Tipos de Temperamentos

As pesquisas científicas certificam a existência de quatro tipos de temperamentos a


saber: sanguíneo, melancólico, colérico e fleumático.

Por isso, Benoit (2004) diz que, “cada ser humano possui uma identidade permanente
e simultaneamente” (p. 68). Desta forma, baseando-se na obra de Hall (2000) e na de Henna
(2011), podemos deduzir que o indivíduo com o tipo de temperamento:

a. Sanguíneo: é uma pessoa alegre, social, falador, contador de histórias,


optimista, com reacções rápidas.
b. Melancólico: é uma pessoa triste, analítico, sério, músico ou poeta,
concentrado, nervoso, com reacções lentas.
c. Colérico: é uma pessoa irritável, líder ou chefe, dinâmico, activo, corrige
erros, com reacções rápidas.
d. Fleumático: é uma pessoa relaxado, preguiçoso, calmo, quieto mas engraçado,
observador, com reacções lentas.

As qualidades dos temperamentos acima, muitas vezes causam confusão para


determinarmos o tipo num certo indivíduo, por razão de algumas qualidades comportamentais
chocarem-se (estando num e ao mesmo tempo noutro) e sobretudo quando nos referimos das
combinações entre os temperamentos.

1.5.1. As Combinações Entre os Quatro Temperamentos

Cada pessoa tem um comportamento diferente e isso é directamente relacionado ao


seu jeito de "ser", ou seja, seu temperamento. Nenhuma pessoa é de um único temperamento,
mas uma mistura, combinações e graus que multiplicam as possíveis diferenças de no mínimo
dois dos 04 temperamentos com um deles predominando.

Quadro 1. As 12 Combinações dos temperamentos

6
SANGUÍNEO MELANCÓLICO COLÉRICO FLEUMÁTICO
Sanguíneo–Melancólico Melancólico–Colérico Colérico–Sanguíneo Fleumáticos–Sanguíneo
Sanguíneo–Colérico Melancólico–Sanguíneo Colérico–Fleumático Fleumático–Melancólico
Sanguíneo–Fleumático Melancólico–Fleumático Colérico–Melancólico Fleumático–Colérico
Fonte: Adaptação de Gúvulo (2019, p. 13).

König (2013) diz que, começamos a entender agora a ordem peculiar dos quatro
temperamentos. É um facto de serem dois deles sempre pólos opostos, e assim excluem-se
mutuamente. Cada temperamento tem, no entanto, dois companheiros, os quais variam em
intensidade e aparência. Desse modo é múltipla a combinação. Como os temperamentos são
influenciados, amalgamados por muitas outras qualidades do indivíduo, dificilmente serão
encontrados dois traçados temperamentais similares. Cada pessoa tem seu temperamento
especial, o qual é como o manto da sua individualidade. Esta vestimenta é tecida na trama da
energia com a urdidura da excitabilidade. Somos nós próprios os tecelões desse pano
temperamental; damos a ele a textura especial, a coloração pessoal e o corte individual” (p. 6).

6. Teoria das Inteligências Múltiplas

Howard Gardner (2004a) criou sua teoria das inteligências múltiplas como um desafio
directo para o que ele chamava de visão “clássica” da inteligência como uma capacidade para
raciocínio lógico. Gardner ficou impressionado com a variedade dos papéis de adulto sem
diferentes culturas – papéis que defendem uma variedade de dons e habilidades ainda são
igualmente importantes para o funcionamento bem-sucedido naquelas culturas. Suas
observações o levaram à conclusão de que não existe apenas uma capacidade mental
subjacente ou g, mas uma variedade de inteligências que trabalham em conjunto. Ele define
uma inteligência como a “habilidade de solucionar problemas ou adaptar produtos que são
consequentes em um conjunto ou comunidade cultural”. São essas inteligências múltiplas que
habilitam os seres humanos a desempenharem papéis tão diversos, como médico, fazendeiro,
xamã e dançarino. Gardner é rápido em ressaltar que uma inteligência não é uma “coisa”,
algum tipo de bem dentro da cabeça, mas “um potencial, cuja presença permite a um
indivíduo ter acesso a formas de pensamento apropriadas para tipos específicos de
conteúdos”. De acordo com a teoria das inteligências múltiplas, existem sete tipos de
inteligência (que deram origem a esse estudo sobre a TIM), independentes uns dos outros, e
cada um opera como um sistema (ou módulo) separando do cérebro, de acordo com suas
próprias regras. Elas serão descritas detalhadamente no quadro 2 (por completo, isto é,
referente as nove tipos de inteligências).

7
Então, Pinto (2001) declara que, Gardner reconhece que, no estado presente não está
ainda identificado todos os módulos da inteligência, mas com o desenvolvimento da
investigação cerebral esta tarefa poderá um dia vir a ficar completa. Quando por muito estudo,
descobriu-se mais um (1) tipo fazendo assim oito estruturas da mente, uma vez que, Gardner
(2002) diz que há muitos tipos específicos de inteligência ou estruturas da mente. Alguns
chamam estas inteligências de habilidades e, a oitava é descrita como: “Habilidades
naturalistas: a capacidade de observar padrões na natureza e compreender os sistemas naturais
e criados pelo homem (fazendeiros, botânicos, ecologistas, paisagistas)” (Campbell, Campbell
e Dickinson, 2004; Gardner, 2010). E por fim, Armstrong (2001) revela que, “Gardner
começa também a discutir sobre a possibilidade de uma nona inteligência, que seria a
Existencial ou espiritual” [o qual consiste em pessoas que questionam e tentam responder a
perguntas sobre a natureza e as preocupações humanas (Gardner, 2010)]. Esta candidata à
nona inteligência estaria relacionada à preocupação com questões básicas da vida”. Confirme
no quadro subsequente:

Quadro 2. Descrição de Cada Tipo de Inteligência

Tipo de Inteligência Descrição


1. Inteligência linguística A habilidade de comunicação oral, juntamente com mecanismos
dedicados à fonologia (sons do discurso), sintaxe (gramática),
semântica (significado) e pragmática (implicações e usos da
linguagem em vários cenários).
2. Inteligência musical A habilidade de criar, comunicar e compreender os significados
feitos de sons, justamente com mecanismos dedicados a tom,
ritmo e timbre (qualidade de som).
3. Inteligência lógico-matemática A habilidade de usar e apreciar relações na ausência de acção ou
de objectos concretos – isto é, o apresentar de um pensamento
abstracto.
4. Inteligência espacial A habilidade de perceber informações visuais ou especiais,
modificá-las e recriar imagens visuais sem a referência do
estímulo original. Inclui a capacidade de construir imagens em
três dimensões e mover e girar essas imagens.
5. Inteligência corporal-cinestésica A habilidade de usar todo ou parte do corpo para solucionar
problemas ou adaptar produtos; inclui o controlo total da
coordenação motora geral e fina e a habilidade para manipular
objectos.
6. Inteligência intrapessoal A habilidade de distinguir seus próprios sentimentos, intenções e
motivações.
7. Inteligência interpessoal A habilidade de reconhecer e fazer distinções entre sentimentos,
crenças e intenções de outras pessoas.
8. Inteligência naturalistas A habilidade de observar padrões na natureza e compreender os
sistemas naturais e criados pelo homem
9. Inteligência existencial/espiritual A habilidade de reflectir de forma profunda sobre sua existência,
se perguntando coisas como: Quem somos? De onde viemos?
Para onde vamos? E, por que morremos? Com a noção de que faz

8
parte do mundo, e que morrerá, terá um fim, que está em
constante transição, como um ser integral.
Fonte: Gúvulo (2019, p. 20), baseado no Nolen-Hoeksema (et al., 2012, p.411).

Para Santrock (2009), “Gardner argumenta que cada forma de inteligência pode ser
destruída por um padrão diferente de danos cerebrais, que cada uma envolve habilidades
cognitivas exclusivas e que cada uma se mostra de maneira única em sábios superdotados e
deficientes mentais (indivíduos que têm retardo mental, mas que possuem um talento
excepcional em um domínio particular, tal como desenho, música ou computação numérica)”
(p. 120).

Gardner (2004a) analisa cada tipo de inteligência a partir de vários pontos de vista: as
operações cognitivas envolvidas, o aparecimento de prodígios e outros indivíduos
excepcionais, evidências a partir de casos de dano cerebral, manifestações em diferentes
culturas e o possível curso do desenvolvimento evolutivo. Por exemplo, determinados tipos de
danos cerebrais podem prejudicar um tipo de inteligência e não ter efeito em outros. Ele
percebe que as capacidades de adultos em diferentes culturas representam diferentes
combinações de várias inteligências relativamente mais fortes e mais fracas (o que ajuda a
explicar as diferenças individuais).

7. Uma Cabeça Bem-Feita, Sem Restrição Temperamental e Sem Restrição


inteligível por multiplicidade (Inteligências múltiplas)

Os alunos com mentalidades brilhantes criam uma certa imagem impressionante à


pessoa que os aprecia a desenvolver quaisquer matérias sobretudo em conteúdos que
desconhece, aplicando as regras do saber-conhecer, saber-fazer, saber-viver juntos e saber-ser
nas disciplinas com mais aproveitamento, estes obtêm uma cabeça bem-feita conforme Morin
(2003) que é apta para organizar os conhecimentos, evitando sua acumulação estéril, mas
colocar e tratar os problemas com princípios organizadores que permitam ligar os saberes e
lhes dar sentido, dado que, Vaillant & Campos (2017) afirmam que “essa organização
comporta simultaneamente operações de ligação e de separação, de análise e de síntese onde
as operações de ligação que permitem ultrapassar a fragmentação dos conhecimentos e assim
perceber as relações entre as partes e o todo” (p. 123).

O desenvolvimento das aptidões gerais da mente permite o melhor desenvolvimento


das competências particulares ou especializadas. Quanto mais desenvolvida é a inteligência
geral, é uma responsabilidade do professor pelo seu ensino favorecer ao seu aluno uma
aptidão natural da mente para colocar e resolver os problemas, porque no ponto de vista de

9
Vaillant & Campos (2017), “mais vale uma cabeça bem-feita que uma cabeça bem cheia,
capaz de exercitar a dúvida, fermento de toda actividade crítica, a fim de repensar o
pensamento com o bom uso da lógica, da dedução, da indução – a arte da argumentação e da
discussão” (p. 123).

Os princípios que permitem uma construção organizada numa cabeça bem-feita não se
restringem apenas a um tipo de temperamento e em contrapartida este ser classificado a todo
aquele que tiver o tal temperamento, categoricamente a nível de inteligência geral e a das
inteligências múltiplas de Gardner é tido como um indivíduo ou aluno com uma cabeça bem-
feita, sendo que dentre os outros já aprovou-se (“cientificamente”) o tipo dos mais
aproveitados, dedicados, com cabeças bem organizadas pelos sete princípios do saber e lhes
dar os seus sentidos verdadeiros (“quando não está aprovado cientificamente e não passa de
uma falsidade”).

Quando olhamos no ponto de vista escolar é mais fácil perceber que a organização dos
conhecimentos (na cabeça/mente) dos alunos com os temperamentos do tipo Sanguíneo não
se processa igualmente no modelo de aquisição organizativa da cognição dos alunos com o
tipo Melancólico, quer nos Coléricos e muito menos nos Fleumáticos (vice-versa entre eles)
porque em cada um deles estão fixados com reacções divergentes dos outros e o mais incrível
que parece algumas semelhanças pelas combinações temperamentais; razões que, são notáveis
pelos factos reais que na organização da cabeça bem-feita nos temperamentos dos alunos em
alguns casos parecem similares ou até mesmo, chocam-se face aos tipos de temperamentos
relativamente as inteligências múltiplas por suposições.

Quadro 3. Perspectivas de relação entre os tipos de temperamentos e a teoria das


inteligências múltiplas

Nº Temperamentos Inteligências Múltiplas


01 Sanguíneo Linguística, corporal-cinetésia, musical, interpessoal.
02 Melancólico Lógico-Matemática, musical, espacial, intrapessoal.
03 Colérico Interpessoal, intrapessoal, linguística, Lógico-Matemática.
04 Fleumático Intrapessoal, existencial/espiritual, musical, naturalista, corporal-
cinetésia.
Fonte: Elaborado pelo Gúvulo (2019, p. 34).

Relembre sempre que estas relações não são categoricamente definidas e que variam
de indivíduo para indivíduo, e que, simplesmente pela definição de cada tipo de
temperamento e também em cada tipo de inteligência conforme a teoria de Gardner (2010),
nos propusemos em apresentar as possíveis alternativas que podem se enquadrar na pessoa

10
com qualquer tipo de temperamento determinado e as inteligências que hipoteticamente
poderia obter.

Mesmo sendo semelhante o temperamento de dois ou mais alunos, porém, o


entendimento na sala de aula no contexto de velocidade da assimilação para estes é diferente,
porque os alunos têm uma diferença individual (total a dos outros), logo, a interacção na aula
entre colegas e com os professores de qualquer modo sofrem sempre alteração, mesmo no
âmbito das estratégias de estudo da auto-preparação para multiplicar os seus conhecimentos é
indispensável encontrarmos diferença porque ninguém é tão sábio quanto ao outro (isso é, no
ponto de vista do mesmo nível cognitivo ou de inteligência), portanto, até mesmo na teoria
das inteligências múltiplas, existe sempre uma diferença para cada aluno.

8. Metodologias de Pesquisa

8.1. Métodos Utilizados na Pesquisa

O método se constitui no caminho de construção do discurso científico. O método


enquanto construção, resultante de um processo por meio do qual o homem procura conhecer
a natureza e a sociedade, deve ser compreendido e explicado como resultado de relações entre
homens em contextos históricos particulares e singulares. (DINIZ; DA SILVA, 2008, p. 1)

Esse ponto apresenta-se os principais métodos que servem de fundamentos na procura


e na aquisição dos dados que serão colhidos no campo de pesquisa científica. Sendo assim,
aponto-os a baixo:

– Método de Observação: é a acção de observar, de olhar detidamente. É o método


através do qual o pesquisador capta a realidade observada.

A observação é uma das técnicas de pesquisa mais usadas nas ciências humanas, mas
está mais directamente ligada à pesquisa de campo. Embora seja uma técnica relativamente
espontânea, a observação exige uma sistematização de método que à potencializa: “O
observador, munido de uma listagem de comportamento, regista a ocorrência destes
comportamentos em um determinado período de tempo, classificando-os em categorias ou
caracterizando-os de sinais” (Tozoni-Reis, 2009, pp. 38-39). Também, é a prática que se usa
para visualizar o procedimento de qualquer informação de forma cuidadosa, e ele é
considerado como método chave para a aplicação científica. Este método limita o plano de
observação e simplifica excessivamente a realidade. É um método indispensável quando se
trata de investigar o comportamento numa situação natural e ao mesmo tempo sem nenhuma

11
manipulação de toda e qualquer informação dos alunos considerados inteligentes mesmo
quando estiverem defronte os órgãos sensoriais visuais do pesquisador.

A técnica de observação segundo Tozoni-Reis (2009, p. 39) exige que, “ o pesquisador


deve investigar na aceitação dele pelo grupo, criar vínculos clima de aceitação e confiança
para que a observação tenha bons resultados no processo de investigação”. Para que a
observação possa ser mais bem explorada como técnica de pesquisa, observamos ainda outros
cuidados: delimitar o campo de colecta de dados para observação, planejar detalhadamente a
actividade (recomenda-se a elaboração de um roteiro de observação) e registar
sistematicamente o observado (pode-se usar aqui um caderno de registos, diário de campo ou
filtragem). E podemos afirmar que qualquer investigação em ciências sociais deve se valer,
em mais de um momento, de procedimentos observacionais. (PRODANOV, 2013, p. 37)

Foi a partir deste método que conseguimos dar conta quer os temperamentos quer a
capacidade de inteligência dos alunos da Escolar Liceu de Cabinda, sendo que, surgiu-nos
algumas indagações (apontadas mais adiante), uma vez que a situação em estudo (sobre os
temperamentos e as inteligências múltiplas) era muito visível neles ao ponto de nos
interessarmos com a pesquisa desta temática; porque sempre que se colocava a questão dos
seus comportamentos mesmos sem influência nas suas inteligências, no entanto, apontamos
previamente as questões a seguir: como é que um aluno que é desordeiro, calmo, barulhento,
com emoções rápidas, muito alegre, irado, relaxado ou que só gosta demandar a outrem
aprende, se dedica (apesar das qualidades citadas) e, é inteligente sem nenhum embaraço
entre o seu comportamento e a sua inteligência?

Com a observação detectou-se várias vezes e com devida precaução, alguns alunos
tidos como destacados (mais preciso, “inteligentes”) da turma com muito orgulho e vaidade
humilhavam as suas colegas declarando que eram os mais inteligentes comparativamente;
nesta observação directa, conforme a pesquisa, deixou-se o desenrolar do caso para tirar nota
(implementamos na pesquisa sem eles darem conta) e depois aconselhamos. Usou-se o
método de observação para apreciar os alunos irrequietos e desordeiros a desafiarem e
medirem a capacidade intelectual dos seus professores com questões que muitas vezes já
tinham consentimento das suas réplicas, mas que os docentes tinham-nas como dificuldades.
A observação facilitou-nos vivenciar no acto da prova, alunos analíticos (pensativos) e
tranquilos sentindo um pouco desconfortável com o teste (tanto no momento como depois)
mas que por fim, saíram como os mais felizes da turma com as máximas notas.

12
Ora, por estas questões afirmadas e a pergunta anteriormente feita, sem quaisquer
alternativas e para melhor percebermos a situação temática, achamos por bem recorrer ao
método subsequente:

– Método comparativo: ocupa-se da explicação dos fenómenos e permite analisar o


dado concreto, deduzindo desse “os elementos constantes, abstractos e gerais.” (Lakatos;
Marconi, 2007, p. 107). Neste, compara-se dois casos diferentes para identificar as
semelhanças dentro de um só estudo.

Gil (2008, pp. 16-17) comenta que o método comparativo procede pela investigação
de indivíduos, classes, fenómenos ou factos, com vistas a ressaltar as diferenças e as
similaridades entre eles. “Sua ampla utilização nas ciências sociais deve-se ao fato de
possibilitar o estudo comparativo de grandes agrupamentos sociais, separados pelo espaço e
pelo tempo.”. Centrado em estudar semelhanças e diferenças, esse método realiza
comparações com o objectivo de verificar semelhanças e explicar divergências. Algumas
vezes, o método comparativo é visto como mais superficial em relação a outros. No entanto,
existem situações em que seus procedimentos são desenvolvidos mediante um rigoroso
controlo e seus resultados proporcionam elevado grau de generalização. A partir deste método
que nos surgiu a ideia de fazer uma relação ou seja, uma comparação entre o tipo de
temperamento e a inteligência tida que oferece uma compatibilidade conforme os seus
conceitos. Sobretudo, efectuar uma comparação dos alunos com os mesmos temperamentos,
se porventura teriam os mesmos tipos de inteligência diante das teorias das inteligências
múltiplas e vice-versa.

O método comparativo fez-nos certificar de acordo com os tipos de temperamento a


capacidade intelectual por disciplina (dependendo de cada curso) onde por um senso comum
cada temperamento tem mais domínio e assimilação no âmbito do processo ensino-
aprendizagem dos alunos da Escola Liceu de Cabinda. Daí que, nos despertamos em saber a
combinação das inteligências que mais flui em cada temperamento, apesar de algumas
excepções ou particularidades; tanto que, comparamos o temperamento de um aluno com o do
outro e tivemos a noção universal por cada temperamento com qual faz relação ou
combinação. Um estudo feito com mais rigor e profundidade em função das respostas e os
resultados obtidos nos alunos e os professores da Escola Liceu de Cabinda, a ser visto
(numericamente e por percentagem) no Capítulo III e com ênfase na conclusão.

13
– Método bibliográfico: é desenvolvido com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos (Gil, 2008). Também pode ser, a
partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em
periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material
cartográfico, internet, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto directo com todo
material já escrito sobre o assunto da pesquisa. Em relação aos dados colectados na internet,
devemos atentar à contabilidade e fidelidade das fontes consultadas electronicamente.
Segundo Tomáel et al. (2001), há pouco tempo atrás uma fonte de informação era vista como
sinónimo de papel e hoje sua definição está relacionada a suportes electrónicos, em sua
maioria, encontrados na internet. Na pesquisa bibliográfica, é importante que o pesquisador
verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou
contradições que as obras possam apresentar. (PRODANOV, 2013, p. 64)

A pesquisa bibliográfica serviu de valia na elaboração de revisão de literatura por


intermédio de livros, teses, monografias, artigos e obras científicas de outros autores que
apontaram assuntos relativos a temática desta monografia científica. Ora, principalmente o
ponto que aborda sobre as referências bibliográficas não poderia escapar a intervenção desta
pesquisa conforme o fizemos de acordo com os regulamentos metodológicos que a própria
ciência revela pelos seus sábios autores. Na medida que fomos desenvolvendo o nosso
trabalho de pesquisa científica, sentimo-nos com devida precisão actualizar sempre a
bibliografia de acordo com as etapas e capítulos que a monografia oferece ao pesquisador;
assim, recorremos nas bibliotecas como a do Instituto Superior Politécnico de Cabinda
(ISPCab), a da reitoria da Universidade 11 de Novembro (UON), a do Instituto Superior de
Ciências da Educação de Cabinda (ISCED-Cabinda) e aos correios electrónicos da internet
para ter acesso a mais livros, artigos, manuais, enciclopédias, anais, meios electrónicos, etc.,
para desenvolver o estudo.

8.2. Instrumento e Técnica de Pesquisa

– Questionário: é o método mais frequentemente utilizado para a colecta de dados em


estudo de usuários. O questionário consiste numa lista de questões a serem propostas pelo
pesquisador junto aos informantes para obtenção de dados, escolhidos pelos mais diversos
métodos de amostragem. Esse instrumento de pesquisa consiste num conjunto de questões
predefinidas e sequenciais apresentadas ao entrevistado diferentemente pelo pesquisador ou
indirectamente via correspondência. Além disso, o uso do questionário como instrumento da
entrevista exige cuidados: o que o pesquisador tem clareza sobre as informações pretendidas

14
expressa no planeamento rigoroso do instrumento; que as questões sejam redigidas de forma a
garantir a compreensão dos entrevistados, levando-se em conta o nível social e escolar dos
sujeitos e suas experiências sócio-históricas; e também, que o pesquisador garanta estrutura
lógica sequencial e progressiva, com precisão, clareza, coerência e simplicidade – que leve a
respostas curtas, rápidas e objectivas. (Tozoni-Reis, 2009, p. 40)

Este instrumento foi um tesouro para o enriquecimento na colecta de informações


sobre a relação dos temperamentos com a teoria das inteligências múltiplas, dado que,
previamente elaboramos todas as questões necessárias para pesquisa de campo e abriu-nos a
visão por uma via incandescente dos conhecimentos sólidos para um enquadramento real da
temática. Depois de escrito e impresso, fizemos chegar aos protagonistas (alunos) e os seus
educadores (professores) escolar que duma forma separada cada um destes respondeu as
perguntas contidas no questionário com toda verdade e sinceridade do coração para a melhor
compreensão dos conteúdos expostos no Capítulo I (fundamentação teoria); os questionários
quer dos alunos quer dos professores apresentaram resultados que se assemelham aos dados
postos no capítulo referenciado sobre a questão da relação dos temperamentos com a teoria
das inteligências múltiplas na aprendizagem dos alunos do Liceu. Este instrumento e técnica
de pesquisa (questionário), foi o mais útil e viável para a elaboração do Capítulo III pela
qualidade de mister que nos ofereceu em preencher as respostas nas tabelas de acordo com
cada pergunta feita no questionário dos alunos e dos professores da Escola Liceu de Cabinda,
ano lectivo 2018.

8.3. Tipo de Pesquisa

Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada,


desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência. É
o método de abordagem de um problema em estudo que caracteriza o aspecto científico de
uma pesquisa (Petry, 2013). Ao passo que, para Prodanov (2013, 45), a pesquisa científica é a
realização de um estudo planejado, sendo o método de abordagem do problema o que
caracteriza o aspecto científico da investigação. Sua finalidade é descobrir respostas para
questões mediante a aplicação do método científico.

– Pesquisa descritiva: é a pesquisa que o pesquisador se limita a “descrever o


fenómeno observado, sem inferir relações de causalidade entre as variáveis estudadas”
(Appolinário, 2011, p. 147). Por esta questão, Gil (2002) reforça que esta pesquisa descreve
as características de determinadas populações ou fenómenos. Uma de suas peculiaridades está

15
na utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tais como o questionário e a
observação sistemática. E neste caso, preferimos aplicar os questionários aos alunos e
professores da Escola Liceu de Cabinda para percebermos melhor o impacto dos tipos de
temperamentos em função a sua relação com a teoria das inteligências múltiplas no ambiente
escolar dos alunos dentro da sala de aula como já explicamos no instrumento e técnica de
pesquisa.

8.4. Tipo de Abordagem

– Abordagem qualitativa: tem o ambiente natural com a fonte directa de dados e o


pesquisador como instrumento fundamental; a qualitativa não procura enumerar e/ou medir os
eventos estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados; Envolve a
obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interactivos pelo contacto
directo do pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenómenos
segundo a perspectiva dos participantes da situação em estudo.

Na abordagem qualitativa, para Gime (2018, p. 49), “a preocupação fundamental é


com a caracterização do fenómeno, as formas que se apresentam e com as variações, já que o
principal objectivo é a descrição”. Essas descrições, compreensões, e análises de informações,
factos, ocorrências, evidências que naturalmente não são expressas por dados e números, são
utilizados as técnicas de colecta de dados mais específicos como por exemplo: entrevistas,
observações, análise de conteúdo, observação participante, etc. Estes apresentam
características de uma pesquisa qualitativa (Martins e Theóphilo, 2009, p. 107).

Na abordagem qualitativa preferimos deixar com que os fenómenos da relação dos


temperamentos com a teoria das inteligências múltiplas saíssem a superfície com toda
naturalidade da parte dos alunos da Escola Liceu de Cabinda sem algum acréscimo ou fabrico
da nossa parte como pesquisadores porque de acordo com as regras metodológicas, nós nunca
temos que agir porque seria uma intervenção de manipulação e o fenómeno em estudo
perderia neste caso o seu total peso ou essência. Razão que nos fez se posicionar apenas como
observadores participantes para descrever todos os factos de temperamento e de tipos de
inteligência proveniente em cada aluno, quando ocorriam o desenrolar dos fenómenos nos
alunos de maneira natural, dado que aqui somos proibidos de expressar os dados com códigos
numéricos mas, simplesmente analisar as informações conforme observamos no momento da
colecta directa dos dados num ambiente em que os alunos com os seus divergentes

16
temperamentos demonstravam as suas capacidades intelectuais mediante os seus professores
dentro e fora da sala de aula da Escola Liceu de Cabinda.

9. Caracterização da Área em Estudo

A pesquisa deste artio centraliza-se na Escola Liceu de Cabinda, com um número de


2.364 alunos foram matriculados em 2019 e 111 professores que são efectivos.

A referida instituição funciona em três períodos com os cursos de Ciências


Económico-Jurídicas (C.E.J), Ciências Físicas e Biológicas (C.F.B) e Ciências Humanas
(C.H) e, as classes variam de 10ª a 12ª; O estudo baseou-se em seis (6) turmas da 12ª classe
dos três cursos, sendo elas: A1 (C.H), C1 (C.F.B), C1 (C.E.J) do período matinal e, D1 (C.H),
E1 (C.F.B), F1 (C.E.J) do período nocturno. De uma forma universal, actuam-na as disciplinas
gerais e as específicas para cada determinado curso de formação como se pode observar no
quadro abaixo:

Quadro 4. Distribuição das Disciplinas Por Curso na Escola Liceu de Cabinda


C. Físicas e Biológicas C. Económico-Jurídicas C. Humanas
1 – Língua Portuguesa 1 – Língua Portuguesa 1 – Língua Portuguesa
2 – Matemática 2 – Matemática 2 – Matemática
3 – Física 3 – Introdução à Direito 3 – Literatura
4 – Química 4 – Introdução à Economia 4 – L. Francesa
5 – Biologia 5 – História 5 – História
6 – Informática 6 – Informática 6 – Informática
7 – Psicologia 7 – Psicologia 7 – Psicologia
8 – Geologia 8 – Geografia 8 – Geografia
9 – Filosofia 9 – Filosofia 9 – Filosofia
10 – L. Estrangeira 10 – L. Estrangeira 10 – L. Inglesa
11 – Educação Física 11 – Educação Física 11 – Educação Física
12 – G. Descritiva 12 – D. Ec. Social 12 – Empreendedorismo
13 – Empreendedorismo 13 – Empreendedorismo
Fonte: Efectuação de Gúvulo (2019).

9.1. População e Amostra

Quadro 5. Distribuição da População e Amostra Em Estudo Por Categoria e Género

N° POPULAÇÃO AMOSTRA
Total

MF % M % F % Total %

1 Alunos 277 111 100 211 77


2 Professores 111 100 56 25 81 72,9

Fonte: Pesquisa de Campo Efectuada na Escola Liceu de Cabinda (ELC), 2019.

17
10. Apresentação dos Resultados

Neste item, apresentamos, analisamos os dados e interpretamos os resultados obtidos


nos questionários aplicados aos alunos e professores da ELC nas tabelas abaixo.

Tabela 1. Resposta dos Alunos Tendo em Conta ao Seu Temperamento

Temperamento sua GÉNERO Total geral


da personalidade
Masculino Feminino MF %
Fr % Fr %
Sanguíneo 66 31,2 69 32,7 135 63,9
Melancólico 19 9,4 05 2,3 24 11,7
Colérico 10 4,7 10 4,7 20 9,4
Fleumático 16 7,5 16 7,5 32 15
Total 111 52,8 100 47,2 211 100
Fonte: Pesquisa do campo realizada na Escola Liceu de Cabinda, ano 2018 (ELC).

Em prol a questão 1 do questionário, ante a pesquisa na Escola Liceu de Cabinda,


percebemos que na teoria temperamental, temos 63,9 de alunos que é Sanguíneo, 15% é
Fleumático, 11,7% é Melancólico e 9,4% é Colérico por personalidade. A partir desta tabela
1, nos propusemos em analisar até que ponto a Escola Liceu de Cabinda tem pelo número de
alunos os tipos de temperamentos com mais afectividade desses dentro de divergentes tipos
de comportamentos que por esperança poderiam determinar qualquer temperamento por
especificidade. Na linhagem deste pensamento nos foi possível compreender que entre os
quatro temperamentos existentes, o do tipo Sanguíneo é que mais aparece nos alunos da
Escola Liceu de Cabinda quer por número como em percentagem estando assim em primeiro
lugar da classificação. Logo, a segunda classificação é do temperamento Fleumático que
arrecadou 15% dos alunos da escola, de forma que em terceiro lugar temos o temperamento
Melancólico e por fim o do tipo Colérico com a menor percentagem, definindo então um
número totalmente inferior de alunos dessa classe temperamental na escola em estudo.

18
Tabela 2. Resposta dos Professores em Relação ao Desempenho dos Alunos de Acordo aos
Dois Tipos de Temperamentos Que Mais se Dedicam.

Dois temperamentos que GÉNERO Total geral


mais se dedicam
Masculino Feminino MF %
Fr % Fr %
1º Sanguíneo 23 28,9 10 12,3 33 41,2
Melancólico 08 09,8 04 04,7 12 14,5
2º Colérico 15 18,8 08 09,3 23 28,1
Fleumático 10 12,5 03 03,7 13 16,2
Total 56 70 25 30 81 100
Fonte: Pesquisa do campo realizada na Escola Liceu de Cabinda, ano 2018 (ELC).

Em harmonia as respostas dos professores do Liceu de Cabinda a questão 1 que lhos


obrigou a identificarem os dois temperamentos que mais dedicam, 41,2% diz que em primeiro
lugar está o Sanguíneo e em segundo lugar o Colérico com 28,1%, no âmbito da relação dos
temperamentos com a teoria das inteligências múltiplas no processo de ensino-aprendizagem
dos alunos mais aplicados da escola referenciada.

Tabela 3. Resposta dos Alunos Quanto as Três Inteligências Que Formam o Seu Potencial

Três inteligências que GÉNERO Total geral


forma o potencial dos
alunos Masculino Feminino MF %

Fr % Fr %
Interpessoal, Linguística e 19 9,0 20 9,4 39 18,4
Musical (C.F.B)
Interpessoal, Linguística e 32 15,1 22 10,4 54 25,5
Intrapessoal (C.E.J)
Linguística, Intrapessoal e 14 6,6 15 7,1 29 13,7
Espacial (C.H)
Total 65 30,7 57 26,9 122 57,6 89
Fonte: Pesquisa do campo realizada na Escola Liceu de Cabinda, ano 2018 (ELC).

Em paralelo a resposta da questão 4 do questionário, deduzimos que na Escola Liceu


de Cabinda, 18,4% de alunos tem a inteligência interpessoal, linguística e musical para os do
C.F.B, 25,5% de alunos tem a inteligência interpessoal, linguística e intrapessoal para os do
C.E.J e, 13,7% de alunos tem a inteligência linguística, intrapessoal e espacial para os C.H.
19
Nesta concorrência entre as três inteligências que apresentamos na tabela 8, a variável que
mais sai a tona é a do C.E.J (com inteligências que também estão nos cursos C.F.B e C.H), o
que mostra que no Liceu de Cabinda a maior dos alunos substancia-se nas disciplinas com
maior percentagem na tabela 4.

Reforçamos que o número 122 representa o índice elevado de alunos que apontaram as
três inteligências fluentes no potencial destes em função dos cursos existentes na Escola Liceu
de Cabinda e o 89 indica o número de alunos que apontaram outras três inteligências com
pouco sucesso (122+89=211 “resultado da Amostra em estudo”).

Tabela 4. Resposta dos Professores em Função as Quatro Inteligências dos Alunos Mais
Aproveitados.

Quatro inteligências dos alunos GÉNERO Total geral


mais aproveitados
Masculino Feminino MF %
Fr % Fr %
1ª Linguística 11 13,5 05 6,9 15 20,4
3ª Lógico-Matemática 07 8,6 03 3,7 10 12,3
Espacial 05 6,1 02 2,4 07 8,5
Musical 05 6,1 03 3,7 08 9,8
Corporal-cinestésica 03 3,7 03 3,7 06 7,4
2ª Interpessoal 11 13,5 03 3,7 14 17,2
4ª Intrapessoal 07 8,6 02 2,4 09 11
Naturalista 04 4,9 02 2,4 06 7,3
Existencial ou Espiritual 03 3,7 02 2,4 05 6,1
Total 56 68,7 25 31,3 81 100
Fonte: Pesquisa do campo realizada na Escola Liceu de Cabinda, ano 2018 (ELC).

A tabela 11 revela-nos que dentre os nove (9) tipos de inteligências múltiplas


existentes, na Escola Liceu de Cabinda as quatro (4) inteligências dos alunos mais
aproveitados de acordo a questão 3 do questionário, 20,4% de professores apontou a
linguística, sendo que 17,2% confessou a interpessoal na segunda posição, portanto, 12,3% de
professores deduziu a logo-matemática como a terceira e por fim, 11% de professores
assinalou a inteligência intrapessoal como a quarta inteligência que mais flui do ponto de vista
geral nos alunos da Escola Liceu de Cabinda.

20
Tabela 5. Resposta dos Professores Acerca dos Dois Métodos Que Mais Usam Para
Desenvolver a Inteligência dos Seus Alunos.

Dois métodos que os torna GÉNERO Total geral


inteligentes nas disciplinas
Masculino Feminino MF %
Fr % Fr %
1º Dou avaliação contínua 16 19,7 06 7,4 22 27,1
2º Dou tarefas e trabalhos 13 16,0 05 6,5 18 22,5
Dou incentivos na preparação 11 13,5 06 7,4 17 20,9
Encorajo os alunos amigos 07 8,6 04 4,9 11 13,5
Faço resumo de cada aula 09 11,1 04 4,9 13 16
Total 56 68,9 25 31,1 81 100
Fonte: Pesquisa do campo realizada na Escola Liceu de Cabinda, ano 2018 (ELC).

Sendo, o aluno um sujeito activo no PEA, foi indispensável conhecer as réplicas dos
professores da questão 6 do questionário sobre os dois (2) métodos que mais usam nas suas
disciplinas para desenvolver a inteligência dos alunos. Em consonância a tabela 14certifica-se
que, 27,1% de professores dá avaliação contínua todos os dias de aulas, pelo que, 22,5% de
professores aplica tarefas e trabalhos investigativos como referencias das metodologias mais
aplicadas pelos professores para que os seus alcancem um nível de inteligência elevada.

11. Considerações Finais

Acerca da questão dos tipos de temperamentos e sua relação com a teoria das
inteligências múltiplas, é uma realidade que certificamos no PEA dos alunos da escola Liceu
de Cabinda como descrevemos abaixo:

 Cerca de 135 alunos com o temperamento Sanguíneo tendem a relacionar-se com


as inteligências do tipo interpessoal, linguística, musical e intrapessoal;

 Uma volta de 24 alunos com o temperamento Melancólico, têm uma relação com
as inteligências linguística, musical, intrapessoal e lógico-matemática;

 Pelo menos um número de 20 alunos do temperamento Colérico se inclina mais


nas inteligências lógico-matemática, linguística, espacial e interpessoal;

 Por outro lado, um alcance de 32 alunos que abrangem o temperamento


Fleumático se dedica mais face aos tipos de inteligência musical, interpessoal,
existencial e intrapessoal.

21
Desta forma, compreendemos que cada pessoa possui o seu estilo de aprendizagem na
obsorção dos conhecimentos e com suas habilidades inteligíveis independentemente do
temperamento que possui. Nesta conformidade, analisamos a ocorrência temática de um
modo específico exemplarmente:

 No curso de C.F.B dedicam-se os alunos (63 referentes dos 70) com os


temperamentos do tipo Sanguíneo, colérico e fleumático com a fluência das
inteligências interpessoal, lógico-matemática e musical, sendo então o
empreendedorismo, a matemática e biologia as disciplinas com maior domínio;

 Para as C.E.J, aplicam-se os do tipo sanguíneo, fleumático e colérico que


apresentam as inteligências de tipo interpessoal, musical e linguística, com a
maior exposição dominante nas disciplinas de geografia, direito e informática
(referentes a 72 alunos dentre os 80 entrevistados;

 Diferentemente nas C.H, onde os alunos (dos 61 apenas 55 referentes do caso)


com temperamento sanguíneo, melancólico e fleumático são os mais aproveitados
nas disciplinas de língua portuguesa, estrangeira e história em combinação
intelectual linguística, existencial e intrapessoal.

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Disponível em: http://www.centroreichiano.com.br/artigos-cientificos/

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