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1ºano - História Da Psicologia
1ºano - História Da Psicologia
PENSAMENTO MÍTICO
Capacidade do homem em criar instrumentos a partir de elementos da
natureza.
Caracterizava-se pela crença em seres fantásticos e superiores (ex: deuses).
Existiam rituais para manter a segurança e a ordem, com base nas ideias de
prestar um tributo uma divindade. Estes rituais iriam contribuir para uma vida
com mais qualidade.
Toda a causalidade dos fenómenos era atribuída aos deuses.
PENSAMENTO FILOSÓFICO
Transição do sobrenatural para o natural. O importante passa a ser captar a
essência das coisas, a sua verdadeira essência.
Para isto é necessário adotar uma atitude teórica de contemplação das coisas,
ideia esta desenvolvida pelos gregos (sabedoria é dos homens e não dos
deuses).
PENSAMENTO CIENTÍFICO
É baseado na ideia de que para se criar uma verdade tem que se definir um
método NÃO dogmático, ou seja, tem que se definir um método científico.
Para se desenvolver as técnicas precisas é necessário intervir na natureza.
HIPÓTESES
DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
Leahey – “Conjunto de crenças dos cientistas, todas elas mutantes através dos
tempos, á exceção de duas: Naturalismo e Possibilidade (Leis explicativas).
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SENSO COMUM CIÊNCIA
“Dox” (opinião) Não natural (formada)
Apaixonado Supõe Artificio
Nada é dado, tudo e conseguido
Intuitivo
através do poder de adquirir
O Senso Comum é um pouco de todos os
saberes, e confirma-se a si próprio.
Gaston Bachelard sublinha a rutura entre o senso comum e a ciência
Á humanização dos deuses corresponde também uma divinização dos homens Dá-
se uma enorme aproximação dos deuses aos homens.
Para além disto os gregos compilaram mitos e lendas de outros locais e verificaram
que o padrão é idêntico, o que os levou a ponderar se não seriam criações do homem.
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NATURALISTA: Tales de Mileto; Anaximandro; Anaxímenes; Heráclito; Parménides;
Demócrito
Tales de Mileto
Pai da filosofia grega;
Considerava a água com o elemento principal de tudo, a força geradora da
vida;
Venerava o Rio Nilo e via o mundo como um tronco flutuando num
interminável curso de água;
Anaximandro
Acreditava que não era necessário escolher uma substância, já que por trás
dessas substâncias estaria o APEIRON - substância não necessariamente
física que estaria na origem de tudo.
Anaxímenes
Discordava dos outros;
Para ele, o elemento mais importante seria o PNEUMA (ar);
Tudo seria composto de ar (elemento ilimitado, fonte de vida que rodeia tudo o
que existe, está na base de uma série de fenómenos), a própria Terra esta
sustentada de ar.
Heráclito
Considerava o fogo como o elemento mais importante, pois este estaria na
base da mudança e de permanência, é capaz de destruir e mudar tudo;
Parménides
Os sentidos enganam;
Acreditava na existência de uma substância una (espaço continuo, sem lacunas
nem espaço, repleto de matéria homogénea, onde o nada não teria lugar)
O principio unitário seria a permanência, o carácter inalterável da matéria;
Não existiria espaço para a mudança;
Parménides é o pai do racionalismo porque coloca a razão á frente dos sentidos
Demócrito
Tenta a síntese das teorias de Parménides e Heráclito.
Cria a teoria dos átomos, que seriam elementos palpáveis e indivisíveis, e que
formam todas as coisas consoante o tipo de átomos (Parménides). No entanto
a mudança será possível pois as ligações ou relações entre os átomos variam
(Heráclito).
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BIOLÓGICA: Alcmeon de Crotona; Empédocles; Hipócrates
Devemos procurar no próprio homem as explicações para os seus problemas
Acmeon de crotona
Original pai da medicina;
Descobriu o nervo ótico e a sua ligação ao cérebro;
Distinguiu veias de artérias;
Foi do primeiros a propor o cérebro como o órgão central, a sede das
sensações e da vida intelectual, e não o coração;
Empédocles
Médico/mago;
Atribuía importância aos rituais da magia;
Defendia a teoria dos 4 elementos relacionando-os com os quatro fluidos
corporais (sangue linfa, 2 tipos de bílis);
Hipócrates (o físico)
Tentou avançar com explicações, das doenças, baseadas em causas naturais,
não atribuindo peso ás divindades;
Acreditava que era necessário ajudar a natureza a restabelecer o equilíbrio do
corpo;
Descobriu a necessidade de equilíbrio entre o corpo e a mente;
Desenvolveu a teoria de Empédocles, elaborando dietas especiais para cada
elemento;
Avança co a ideia do importante papel do cérebro, considerando que tudo o
que está relacionado com o psicólogo é colocado no cérebro e não no coração;
Teoria do Humores – a saúde consistia no equilíbrio e a doença no desequilíbrio
dos quatro humores. (ex. – a loucura seria um excesso de humidade e a
melancolia um excesso de bílis)
Pitágoras
Procura a verdade e o acesso a esse mundo transcendente, através das
equações matemáticas, pois estas são universais, sempre iguais, e se estiverem
certas estarão sempre certas;
Hipócrates (o matemático)
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Escreveu o primeiro manual de geometria e sintetizou as ideias de Pitágoras
ECLÉTICA (sofistas: Górgias e Protágoras)
SOFISTAS
Sinónimo de flexibilidade intelectual, os sofistas aperceberam-se que a verdade
não é o mais importante, mas sim a argumentação.
O homem ganha um novo valor, é a medida de todas as coisas.
Não acreditam em princípios universais, sendo estes dependentes da educação
e formação de cada um.
Procuram explicações e orientações práticas.
São céticos (duvidam).
Górgias
Nihilistas: Nada existe
Mesmo que existisse o ser, não poderia ser conhecido
Mesmo que existisse o ser e pudesse ser conhecido, eram impossível transmitir
esse conhecimento aos outros
Protágoras
O homem é a medida de todas as coisas
Anaxágoras
“nous” – noção
No inicio tudo era um caos (desordem), até que o “nous” introduziu ordem,
dotado de racionalismo e intencionalidade separou e ordenou: fogo, água, ar e
terra.
O “nous” está presente em todas as formas de vida, introduzindo ordem e
definindo vida.
Este “nous” permite-nos ter pensamentos comuns.
Sócrates
Não publicou nenhuma obra escrita, só é conhecido devido a Platão.
Método interrogativo (diálogo socrático) – fazia perguntas de forma a que os
indivíduos chegassem ás suas próprias conclusões.
“Só sei que nada sei” – representava que tem noção dos seus próprios limites.
Para ele a Moral era universal
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O conhecimento foi acusado de corrompera juventude e introduziu novos
deuses em Atenas.
PLATÃO
Considerava que os sentidos não eram fiáveis, porque transmitiam ilusões
MORTE DE SÓCRATES FIM DO TEMPO ÁUREO DA GRÉCIA CLÁSSICA
(influencia de Pitágoras e Parménides).
Utilizava o método socrático (diálogo sob a forma de colocação de questões até
os indivíduos chegarem às conclusões).
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( 3 ) NOÇÃO DE ALMA TRIPARTIDA
A alma corresponde à personalidade do homem vivo; é imortal e está tripartida:
Racional – elemento pelo qual a ala racionaliza e aprende (sociedade
deliberativa / homem filosofo);
Concupiscência – a alma ama, tem fome e sede, e esvoaça em torno dos
desejos (sociedade negociante/ homem ambicioso);
Irascível – ira, elemento pelo qual o homem se irrita, que funciona como aliado
da razão (sociedade auxiliar / homem interesseiro);
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Psicologia - estudo das relações alma/corpo. São substancias diferentes que se
influenciam mutuamente.
ARISTÓTELES
Mais influente de todos os filósofos.
Natural de Macedónia.
Aluno de Platão.
Tutor de Alexandre, o Grande.
Fundou a sua própria escola: Lyceum.
O seu sistema entra para a cultura europeia no século XII, tornando-se um
dogma até ao século XVII.
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o Vê a matéria como material básico que compõe os objetos que existem no
mundo: o corpo e a forma como o que dá existência à matéria.
o Para Aristóteles não existe acidentes nem mutações (mudanças), a direção do
movimento é determinada pelo objeto.
A principal diferença entre Platão e Aristóteles é a forma como estes viam a alma:
Platão: alma como substância eterna e imoral que passa de corpo para corpo,
levando consigo o conhecimento. Consequentemente a aprendizagem aparece
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como recordação (teoria da reminiscência). São ainda importantes na sua teoria: o
dualismo Platónico (alma/corpo); e a divisão da alma em racional, concupiscência e
irascível.
Aristóteles – retoma a ideia de dualismo dizendo que tudo aquilo que existe, a
realidade, é constituído por matéria e forma. Considera que a alma precisa de um
corpo mas não é corpo; Existem três almas: a vegetativa, a animal e a racional.
Considera que a razão deve-se apoiar nos sentidos.
COMO?
o O mundo em que vivemos é real, não ilusório.
o É um “mundo natural” de substâncias, sujeito à causalidade.
o A alma é parte da natureza.
ETNOCENTRISMO
Atingir a tranquilidade através do controlo das emoções.
Se a mente controla as emoções, estas anulam-se e não há sofrimento.
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A razão humana está ligada ao universo de matéria, o que conduz à ideia de
determinismo universal as leis do universo controla-nos e nada podemos
fazer contra isso (não podemos interferir no nosso destino, esse já foi traçado).
O individuo é reativo (e não proactivo)
Vive de acordo com a natureza.
Suporta e abstém-se
Viver para a alma, cooperar com causalidade, dizer não as pulsões.
Zenão.
EPICURISMO
Retoma do atomismo de Demócrito (alma feita de átomos, material e moral).
Importância dos sentidos como fonte única de conhecimento.
Homem = senhor do seu destino (recusam a predestinação).
Objetivo único é a felicidade, “procura o prazer foge á dor”.
Busca de prazer antecipação das teorias da aprendizagem.
Terapia epicurista: recordar momentos agradáveis.
Epicuro.
PERÍODO CRISTÃO
A queda do império Russo, após as invasões Bárbaras, (e as consequentes crises
económicas e sociais) teve como efeito o abandono da filosofia e a ascensão do
pensamento religioso. A igreja preencheu o vazio deixado pelo colapso da estrutura
civil.
Ideias cristãs:
-Zelo
- Vida após a morte
- Poderes miraculosos
- Moralidade pura e austera
- Disciplina
SANTO AGOSTINHO
Reabilitou as ideias de Platão:
- O corpo é a prisão da alma;
- A alma partilha a glória de deus e é o caminho para o conhecimento;
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Completou a cristianização da filosofia grega afirmando a relação platónica
entre corpo e alma. Exerceu assim um corte definitivo com a tradição Greco-
Romana.
2 obras:
Confissões
-Esta obra mostra o seu percurso pessoal. Aqui Santo Agostinho conta as suas dúvidas
em relação à opção entre os prazeres da vida e a vida cristã.
- Afirma que o conhecimento proveniente dos sentidos não é digno de confiança
(inspiração Platónica); o conhecimento interior da ama permite um nível de
consciência que transcende a realidade física (é mais importante conhecer deus do
que compreende-lo, a fé é mais importante que a razão e a razão não ajuda a explicar
a fé; o que determina a direção do nosso comportamento é a nossa mente e não os
nossos sentidos)
- Cria os dogmas.
Cidade de Deus
- Nesta obra continua a valorizar a introspeção, afirmando que permite revelar
verdades superiores.
- A mais importante faculdade da mente é a vontade (livre-arbitrium), Deus é bom e a
maldade existe porque o Homem assim o quer;
- Dividiu a humanidade em cidade terrestre, o que era material e cidade de Deus, o
que era espiritual. Com base nesta ideia vai legitimar o seu poder e vai estar sempre
acima do estado.
- É representada quase como uma embaixada do reino de deus.
Considera a alma um meio caminho entre o mundo dos corpos e dos espíritos,
que tem diferentes potências:
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- Vegetativa: assegura as funções físicas;
- Sensitiva: assegura a perceção, o apetite e a locomoção;
- Intelectiva: assegura a memória, a imaginação e a razão;
- Apetitiva: vontade, desejos
- Locomotiva: movimento dirigido;
FRANCIS BACON
Novo método: indutivo-sistemático
3 tábuas:
- Presença (tudo o que acontece quando ocorre o fenómeno e estudo)
- Ausência (tudo o que ocorre quando não se dá o fenómeno)
- Graus (as variações do fenómeno)
Deixa de ser dedutivo, parte do particular para o geral e passa a ser sistemático, quase
obsessivo.
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Bacon embirrava com os escolásticos por serem redutores, dogmáticos, e irem do
geral para o particular.
DESCARTES
Componente metodológica: Método cartesiano
“Nunca aceitar como verdadeira uma coisa sem a conhecer evidentemente como tal”
Componente científica:
Como solução para o dualismo que existe entre mente e corpo, Descartes diz
que a glândula pineal é que se encarrega das suas interações (interação entre
os dois hemisférios).
O corpo e o comportamento humano é visto como uma máquina – responde
aos estímulos através da mecânica da fisiologia;
Realizou dissecações e vivificações (dissecações em animais pois, acreditava
que estes não sofriam, porque não tinham alma, os ruídos que emitiam seriam
apenas ruídos mecânicos)..
Para realizar alguns dos seus estudos, teve que distrair a igreja com estudos da
alma para poder estudar o corpo.
Componente filosófica:
A alma é uma identidade espiritual.
A função da alma é a razão.
As ideias inatas são as ideias espirituais.
Afirma a imortalidade da alma
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Contributos de Descartes para a psicologia:
Deu grande importância à razão (pai do racionalismo);
Avança com explicações sobre temas de futura psicologia e temas diferentes
dos da filosofia;
A mente e o corpo são entidades separadas ;
O corpo humano está sujeito às mesmas leis do que qualquer outro corpo, não
há diferença entre um corpo humano sem alma e uma máquina;
A alma/mente só pode ser atingida através da reflexão;
Só o próprio individuo pode conhecer a sua alma; só podemos conhecer a
nossa alma diretamente;
Forneceu bases da psicologia introspetiva (dando grande importância à
introspeção), da psicologia como ciência comportamental (a observação era
necessária para ser possível controlar), e da psicologia como ciência fisiológica
(a psicofisiologia pode entender os processos mentais).
EMPIRISTAS VS RACIONALISTAS
EMPIRISTAS RACIONALISTAS
Thomas Hobbes; Jonh Locke; David Leibniz; VOn Wolff
Hume; David Hartley; James Mill; John
Stuart Mill; Alexandre Bain;
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JOHN LOCKE
Estudioso de línguas, povos e
costumes;
Apercebeu-se que existia uma
grande diferença entre os povos,
línguas e tradições;
Cruza isto com a informação dada
por Descartes;
“Será possível haver ideias
inatas... com tanta diversidade
ideológica e cultural?” Se
existissem ideias inata, os povos
teriam costumes tão diferentes?
NÃO EXISTEM IDEIAS INATAS
- Antes de estarem no intelecto, as ideias
passam pelo filtro dos sentidos. Quando
nascemos somos uma tábua rasa onde se
vai escrevendo o que adquirimos pelos
sentidos. Assim a palavra alma vai
desaparecendo e vai dar origem à mente.
Tipos de ideias:
- Simples: de sensação ; de reflexão;
- Complexas (por associação)
JAMES MILL
A mente como uma máquina
passiva: “mecânica mental”;
A alma não existe. Tudo é matéria
e movimento.
Teoria mecanicista.
As ideias são resíduos de
sensações e as ideias complexas
são agregadas das ideias simples.
Única lei de associação:
contiguidade (duas ideias
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aprendidas são sempre ligadas)
KANT
Fez a síntese: empirismo + racionalismo
O corpo sem nada e apenas matéria e não é capaz de criar conhecimento
(empirista).
A mente por si só, se matéria que a provoque, não se manifesta nem sequer
aparece (racionalista).
É necessário: mente com noções a priori + dados dos sentidos.
Critica a Wolff:
- A psicologia empírica seria impossível já que os fenómenos psíquicos não podiam ser
medidos no espaço, só no tempo.
- A racional seria também impossível porque a alma nunca poderia ser estudada
sozinha. Kant criticava o racionalismo porque a alma só poderia ser movida graças a
estímulos exteriores.
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Critica à introspeção:
- Duro crítico da psicologia: se um observador se Auto observa, ou as suas paixões
desaparecem ou continuam presentes provocando distração na observação.
PSICOLOGIA CIENTIFICA
Frenologia - Estudo dos altos do crânio
Psicofísica – Ernest Weber e Gustav Theodor Fechner
ERNEST WEBER
Estudou a relação quantitativa entre o mundo físico e o mundo psíquico das
sensações.
Pretendia descobrir qual a estimulação tátil mínima para produzir uma
sensação. Considerou possível que a estimulação tátil fosse algo subjetivo,
relacionado com o grau de sensibilidade do sujeito. Chegou assim á lei de
Weber, válida para qualquer sistema sensorial.
Compasso de Weber – experiencias rigorosas.
Foi a primeira vez que se estabeleceu uma relação quantitativa entre o mundo
material e o psicológico.
WUNDT
Pai da psicologia como ciência. - PORQUÊ?
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- Conhecia e dominava áreas limítrofes (psicofísica, metodologia, psicologia filosófica,
etc.)
- Abriu um laboratório para realizar experiências.
- Publicou livros e artigos científicos – Academia Cientifica.
- Tornou os seus estudos públicos.
- Tinha vontade de criar uma nova disciplina, ao contrário de Weber e Fechner.
Alma: Segundo Wundt o estudo da alma não tem lugar na ciência, a alma não é
problema cientifico. Resolveu estudar os elementos mais básicos – as sensações.
Introspeção: Wundt afirma que a introspeção não encaixa com a ciência. Wundt criou
a INTROSPEÇÃO (filosofia) CONTROLADA (ciência), no laboratório.
Para que?
- Analisar os processos conscientes nos seus elementos mais básicos;
- Descobrir como estes se organizam;
- Determinar leis de conexão;
Métodos:
- INTROSPEÇÃO CONTROLADA – propõem que se criem condições especiais para
desenvolver processos mentais específicos. Limites deste método: artificialidade do
ambiente; subjetividade; não pode ser aplicado a certos grupos e dificulta a criação de
uma amostra significativa da população que permita generalizações.
- COMPARATIVO
- ETNOGRÁFICO
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A IMPORTÂNCIA DE WUNDT ESTÁ NAS CRITICAS QUE RECEBER E NAS NOVAS
TEORIASS E MÉTODOS QUE DAÍ SURGIRAM:
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