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dos Gases II
Caminho Livre Médio
Um
.... parâmetro útil para descrever este movimento
aleatório é o caminho livre médio l das moléculas.
Como o seu nome indica, l é a distância média
percorrida por uma molécula entre colisões.
Se observarmos esta
molécula por um
intervalo de tempo Dt, ela
se desloca por uma
distância vDt, onde v é sua
velocidade.
1
λ= CAMINHO LIVRE MEDIO
2.πd . N/V
2
Exemplos:
Em uma altitude de 100 km, a densidade cai para níveis tão baixos que o
caminho livre médio aumenta para cerca de 16 cm. A 300 km, o caminho livre
médio é cerca de 20 km.
A Distribuição de Velocidades Moleculares
• A velocidade média quadrática Vrms nos
fornece uma idéia geral das velocidades
moleculares em um gás numa dada
temperatura. Mas, freqüentemente,
queremos mais do que isso.
Por exemplo:
Para responder tais questões, precisamos saber como os possíveis valores das
velocidades estão distribuídos entre as moléculas.
A Distribuição de Velocidades Moleculares
3/ 2 DISTRIBUIÇÃO de
M
P (v ) = 4π − Mv 2 / 2 RT
2 MAXWELL ou
v e
2πRT
DISTRIBUIÇÃO de
MAXWELL-Boltzmann
Esta fração é igual à área sob a curva de uma faixa estreita de altura P(v)
e espessura dv.
- A área total sob a curva de distribuição corresponde à fração das
moléculas cujos valores das velocidades estão entre zero e infinito.
- Todas as moléculas se encaixam nesta categoria, de modo que o valor
desta área total é um; ou seja,
∞
∫0
P(v)dv = 1
v2
fr = ∫ P(v)dv
v1
Velocidade Média
3/ 2
M
Na Eq. anterior substituímos P(v) = 4π v e2 − Mv 2 / 2 RT
2πRT
∞ n +1
2 n −1 − ax 2
Depois realizamos a integral utilizando: ∫0
x e dx = n! (2a ) (a >0)
O resultado é: 8RT
v méd =
πM
Velocidade Quadrática Média (vrms)
3RT
v rms =
M
Este resultado esta de acordo com o que tínhamos obtido na aula anterior
usando outro método.
Velocidade mais provável (vmp)
É mais provável que uma molécula tenha uma velocidade Vmp do que qualquer
outra velocidade, mas algumas moléculas terão velocidades muito maiores do
que vmp. Essas moléculas estão na cauda de altas velocidades da curva de
distribuição.
Energia Interna de um Gás Ideal
A partir de Eint podemos deduzir uma expressão para o calor específico molar
de um gás ideal. Vamos deduzir primeiro uma expressão para o caso em que o
volume do gás permanece constante quando ele absorve ou perde calor (cV)
Q = ncV ∆T
cV = R = 12,5.J/mol.K
3
2
Como a Tabela mostra, esta previsão da teoria cinética (para gases ideais)
concorda muito bem com experimentos com gases monoatômicos reais. Os
valores (previstos e) experimentais de Cv para gases diatômicos (que têm
moléculas com dois átomos) e gases poliatômicos (que têm moléculas com mais
de dois átomos) são maiores do que aqueles para gases mono atômicos por
razões que serão indicadas mais adiante.
Mais sobre a Energia Interna de um Gás Ideal
Esta equação se aplica não apenas a um gás ideal monoatômico, mas também a
gases diatômicos e poliatômicos, desde que o valor adequado de cv seja usado.
Vamos deduzir agora uma expressão para o caso em que a pressão do gás
permanece constante quando ele absorve ou perde calor (cP).
DEint = Q – W
Em seguida, substituímos:
DEint = n cV DT
Q = n cP DT
W = P DV = n R DT
c p = cv + R
Esta previsão da teoria cinética concorda bem com o experimento, não apenas
para gases monoatômicos, mas para gases em geral, desde que suas densidades
sejam baixas o suficiente para que possamos tratá-los como ideais.
Graus de liberdade e Calores Específicos Molares
Todo tipo de molécula tem um certo número f de graus de liberdade, que são
maneiras independentes pelas quais uma molécula pode armazenar energia.
Cada grau de liberdade tem a ele associada - na média - uma energia de
½ kT por molécula (ou ½ RT por mol).
DEint = (f/2) n R DT
• Quando a temperatura
aumenta, o valor de cv
aumenta gradualmente
para 2,5R dois graus
de liberdade adicionais
estão envolvidos agora
(associados com o
movimento de rotação
das moléculas).
De modo semelhante, a
teoria quântica mostra que
o movimento oscilatório
das moléculas requer uma
certa quantidade mínima
(maior) de energia.